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Célula Vegetal

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Célula Vegetal
Elas constituem o organismo das plantas. Células vegetais têm uma parede celular que recobre sua superfície, proporcionando proteção e resistência. No citoplasma, abrigam orgânulos exclusivos delas, os cloroplastos, responsáveis pela fotossíntese.
Vacúolo de Suco Celular: Estrutura derivada do retículo endoplasmático que pode conter líquidos e pigmentos, além de diversas outras substâncias. Está relacionado com armazenamento e equilíbrio osmótico, sendo que sua membrana é denominada de Tonoplasto. 
Peroxissomos: Acredita-se que eles têm como função proteger a célula contra altas concentrações de oxigênio, que poderiam destruir moléculas importantes da célula. Os peroxissomos do fígado e dos rins atuam na desintoxicação da célula, ao oxidar, por exemplo, o álcool. Outro papel que os peroxissomos exercem é converter gorduras em glicose, para ser usada na produção de energia.
Ribossomos: são pequenas granulações presentes no citoplasma da célula e também na parte superficial do retículo endoplasmático, formando o retículo endoplasmático rugoso (granular). 
Os ribossomos são formados a partir das células procarióticas e eucarióticas do núcleo celular. É composto por diversas proteínas e também pelo flagelo ribossomático. Os ribossomos são ricos em ácido ribonucleico.
Quando atuam no processo de síntese celular, os ribossomos ficam juntos ao filamento de RNA, formando os polissomos.
Uma das principais funções dos ribossomos é atuar na síntese das proteínas. Como a célula necessita de muita proteína para se desenvolver, ela possui milhares de ribossomos em seu citoplasma. 
Nucléolo: é um organoide presente em células eucarióticas, ligado principalmente à coordenação do processo reprodutivo das células (embora desapareça logo no início da divisão celular) e ao controle dos processos celulares básicos, pelo fato de conter trechos de DNA específicos, além de inúmeras proteínas associadas ou não a RNAr.
São corpúsculos arredondados de aspecto esponjoso, mergulhados diretamente no nucleoplasma, uma vez que não possuem membrana envolvente.
O nucléolo tem por função a organização dos ribossomos. Quanto maior o seu número e tamanho, maior é a síntese proteica da célula. A porção fibrilar densa é mais central e é formada por RNAr (RNA ribossômico) e proteínas ribossomais. A porção granular é mais periférica e é formada por subunidades ribossômicas em formação. 
Cromatina é uma proteína composta por grande número de aminoácidos ligados a um radical de ácido nucléico representado por uma molécula de DNA (ácido desoxirribonucléico). Os ácidos nucléicos encontram-se, geralmente, na forma de dupla-hélice. As principais proteínas que compõem a cromatina são as histonas.
O retículo nuclear é uma rede de cromatinas. Esses filamentos são denominados cromonemas. Às vezes, os cromonemas se enroscam, formando um novelo bem corável pelos corantes básicos. Esse corpo globoso rico em cromatina (e, portanto, em DNA) é um falso nucléolo ou cariossomo.
Sabe-se que os filamentos de cromatina intercalam pontos de eucromatina com pontos de heterocromatina. Essas duas variedades de cromatina procedem diferentemente, de acordo com o momento da vida da célula. Na intérfase, os segmentos de heterocromatina se mostram espiralizados (semelhante ao fio de um telefone), enquanto os segmentos de eurocromatina se mostram distendidos. Assim, os cromonemas se apresentam mais grossos e mais coráveis nos pontos de heterocromatina e são tão finos que ficam quase imperceptíveis ao nível dos pontos de eurocromatina.
Envelope Nuclear: Separação temporal e espacial dos processos de transcrição e tradução
O núcleo é delimitado pelo envelope nuclear, formado por duas membranas concêntricas. Estas membranas são atravessadas por complexos protéicos formadores de poros, os poros nucleares. O envelope esta diretamente conectado com as membranas do retículo endoplasmático e apresenta íntima relação com filamentos intermediários. Os filamentos intermediários estão ao redor da membrana externa do envelope e intimamente ligados a membrana interna estabelecendo a interface entre o envelope e o DNA e proteínas nucleares. Alem dos filamentos intermediários outro componente do citoesqueleto exerce importante papel: os microtúbulos. 
O DNA no núcleo está dividido em heterocromatina e eucromatina e apresenta uma região mais condensada chamada nucléolo.
O envelope consiste nas membranas nucleares externa e interna. A membrana externa apresenta continuidade com as membranas do reticulo endoplasmático e o espaço entre esta e a interna é uma continuidade do lúmen do retículo.
A relação do retículo e do envelope nuclear é um indicativo do processo evolutivo da formação do núcleo celular.
Núcleo: O núcleo é a região das células eucariontes, delimitada pela membrana nuclear ou carioteca (karyon = núcleo; théke = invólucro), armazenando em seu interior os cromossomos, contendo também um ou mais nucléolos mergulhados em seu nucleoplasma (cariolinfa).
Normalmente apresentam forma ovoide ou esférica, com diâmetro médio igual a 5μm, porém também manifestando morfologia lobular: bilobulados ou multilobulados, observados em células de defesa (alguns tipos de leucócitos).
Entretanto, existem células anucleadas, por exemplo, as hemácias dos seres humanos. Desta forma, de acordo com a diferenciação entre os tecidos, células diferentes em um mesmo organismo podem variar quanto ao número de núcleos, sendo: mononucleadas, possuindo somente um núcleo (células epiteliais); binucleadas, com dois núcleos (células hepáticas), e multinucleadas, contendo vários núcleos (células musculares).
Características e função da membrana nuclear da célula:
- Formada por duas camadas lipoproteicas;
- Apresenta numerosos poros comunicantes com o hialoplasma, por onde saem e entram substâncias moleculares;
- Proteção do material genético;
- E barreira física que limita a região reguladora do metabolismo, através do processo de transcrição.
Parece celular: a parede das células vegetais é uma parte essencial delas, além de ser um elemento diferenciador em relação às células animais. Tem funções de proteção e sustentação. Embora seja formada por celulose, há casos em que se apresenta impregnada com uma substância mais rígida, a lignina. Isso ocorre em muitas células componentes da madeira do tronco das árvores. Em razão de sua presença na parede das células vegetais, a celulose é, sem dúvida, o polissacarídio mais abundante na Terra.
Além da parede celular, as células vegetais caracterizam-se pela presença de orgânulos chamados plastos (ou plastídios) e pela existência de grandes vacúolos.
O retículo endoplasmático ou ergastoplasma: formado a partir da invaginação da membrana plasmática, constitui uma rede membranosa que pode ter morfologia tubular ou de pilhas achatadas.
Existem dois tipos de retículos, classificados pela conjugação ou ausência de ribossomos em sua superfície: o retículo endoplasmático granular, associado aos ribossomos, e o retículo endoplasmático agranular (liso) sem ribossomos, cada uma com suas específicas funções.
O retículo endoplasmático granulosos desempenha, essencialmente, a síntese de proteínas. A mensagem genética traduzida pelos ribossomos é lançada nos canais do retículo para serem processadas e armazenadas na luz do retículo (cavidade interior), posteriormente exportada para o citoplasma da célula.
O retículo endoplasmático não granuloso sintetiza, principalmente, lipídeos, os que constituem a bicamada lipídica da membrana (fosfolipídios), e os esteroides, base molecular para a formação dos hormônios sexuais produzidos nas gônadas (estrógeno, progesterona e testosterona).
Conforme a demanda de alguns órgãos, essa estrutura pode ser mais ou menos desenvolvida. As células que formam o fígado possuem grande concentração de retículo liso, secretando substâncias que realizam a desintoxicação do organismo.
Mitocôndrias. Como ocorre em células animais, esses orgânulos encarregam-se da respiração celular.
A diferença é que, nas células vegetais, os glicídios que participam das reações da respiração celular provêm do metabolismo autótrofo e não da matéria orgânica conseguida no ambiente.
Microfilamentos: são polímeros fibrosos que fazem parte do citosqueleto e são compostos por subunidades proteicas designadas por actina. Estas fibras flexíveis medem cerca de 7 nm de diâmetro. Os microfilamentos estão ligados a outros microfilamentos e outras proteínas, formando feixes fibrosos que fornecem o apoio mecânico a várias estruturas celulares.
Em muitas células, uma rede de microfilamentos é visível na zona adjacente do interior da membrana plasmática chamada córtex celular. Os microfilamentos dão ao córtex celular uma consistência mais gelatinosa comparativamente ao estado mais fluido do citosol mais adentro da célula. Os microfilamentos no córtex celular ajudam na determinação da forma da célula e são também importantes nos movimentos celulares.
Os microfilamentos não conseguem contrair-se por si mesmos, mas podem gerar movimento pela rápida polimerização e despolimerização dos monómeros de actina. Nas células musculares, os microfilamentos estão associados com filamentos compostos por outra proteína, a miosina. O ATP ligado à miosina fornece energia para a contracção muscular. Quando o ATP é hidrolisado a ADP, a miosina liga-se à actina e produz um deslizamento do microfilamento. Quando milhares de filamentos de actina se deslizam desta maneira, a célula muscular se contrai.
Microtúbulos: são estruturas (filamentos) presentes nas células dos seres eucariontes. São formados pelo processo de polimerização de duas proteínas globulares (alfa e beta tubulina) e um dímero. São importantes, pois estão envolvidos em diversos processos realizados pelas células.
 
- Formam o citoesqueleto em conjunto com os filamentos intermediários e microfilamentos de actina;
 
- Fazem parte da estrutura interna dos cílios e flagelos;
 
- Atuam na movimentação de organelas celulares;
 
- Participam no processo de transporte intracelular de substâncias, formando espécies de plataformas;
 
- Participam do processo de manutenção da estrutura celular;
 
- Atuam no deslocamento de cromossomos no processo de divisão celular (mitose).
Cloroplastos. São orgânulos com uma membrana que os separa do citoplasma e em cujo interior há acúmulos de sáculos formados também por membranas; nesses sáculos encontra-se a clorofila. Os cloroplastos estão presentes em células de partes verdes das plantas – folhas e caules jovens – e não são encontrados em outras regiões da planta. Em órgãos destinados a armazenar reservas (como os tubérculos das batatas), os plastos presentes são chamados amiloplastos, orgânulos especializados em acumular glicídios na forma de amido.
Membrana plasmática: se trata de uma estrutura presente em todas as células, tanto eucariontes quanto procariontes, e é ela que separa o interior das células do meio externo. Não é à toa que esse envoltório está presente em todos os tipos celulares conhecidos. Ele possui uma característica de extrema importância para a manutenção da vida: a permeabilidade seletiva. Isso, basicamente, quer dizer que tudo o que entra e sai das células depende diretamente da membrana plasmática.
As membranas biológicas, inclusive as que delimitam organelas membranosas, possuem estruturas constituídas, basicamente, por lipídeos, proteínas e hidratos de carbono ligados a essas estruturas. A quantidade de cada um desses componentes varia bastante em função da função ou do tipo de célula ou estrutura que a membrana está envolvendo. As membranas são compostas de uma porção fluida e uma porção sólida, respectivamente lipídeos e proteínas. A estrutura se trata de duas camadas contínuas de lipídeos e, imersas ou associadas à bicamada, proteínas que conformarão a aparência de um mosaico, o que, muito provavelmente, deu origem ao nome do modelo: mosaico fluido.
Os principais lipídeos das membranas se tratam de moléculas relativamente complexas e longas denominadas fosfolipídeos. Eles nada mais são do que um tipo de lipídeo – os esfingolipídeos ou os fosfoglicerídeos – associado à molécula de fosfato. Esses fosfolipídeos possuem uma dupla afinidade com a água denominada anfipatia, ou seja, uma região da molécula é hidrofílica (com muita afinidade com água) polar e outra é hidrofóbica (“foge” da água, sem afinidade) apolar. Para facilitar a assimilação, pense num alfinete com não uma haste, mas duas. A cabeça do alfinete seria a região polar e as duas cadeias de ácidos graxos – as duas hastes – a região apolar. Nesse sentido, teríamos duas camadas dessas estruturas em que as cabeças ficariam nos limites externo e interno e uma região intermediária formada pelas cadeias apolares de ambas as camadas.
Célula Animal
O núcleo é uma estrutura mais ou menos esférica que se encontra no interior da célula, delimitado por uma estrutura membranosa (o envoltório nuclear). Assim como a membrana celular, o envoltório nuclear permite o intercâmbio de determinadas substâncias entre o núcleo e o citoplasma. Delimitado por um envoltório nuclear, no interior do núcleo há o nucléolo e os filamentos de material genético.
Nucléolo: é uma estrutura que está presente em todas as células eucariontes, existindo, em regra, um nucléolo por núcleo. Essa estrutura se trata de uma organela que não é delimitada por membrana e se localiza, justamente, no núcleo das células, se tornando parte dele.
Os nucléolos possuem tamanho variável sendo, em regra, de tamanho diminuto. Entretanto, seu tamanho se mostra consideravelmente maior em células com elevada atividade de síntese de proteínas. Já com relação à sua forma, é possível afirmar que essas estruturas se tratam de massas esféricas que podem ser identificadas ao microscópio e a sua composição, basicamente, se limita à DNA, RNA e algumas proteínas.
Essa correlação positiva entre a síntese protéica e o tamanho do nucléolo, ou seja, quanto mais a célula produz proteínas, maior será o nucléolo, é facilmente entendida quando se observa a função da estrutura. Assim, sua função está intimamente relacionada com a produção de ribossomos que, por sua vez, produzirão as proteínas.
Cromatina: é um conjunto de fios que é formado de DNA e proteínas (histonas) que se encontra no núcleo das células eucarióticas. A Cromatina é os cromossomos. Já a sua função é armazenar todo DNA, fazendo com que a célula tenha controle dos genes, também por ter proteínas presentes na cromatina pode ter função estrutural.
Envelope nuclear: invólucro nuclear ou, ainda, cariomemebrana. Trata-se de uma complexa estrutura, constituída por duas membranas lipoproteicas justapostas e revestidas internamente por uma lâmina de filamentos proteicos.
A membrana mais externa da carioteca tem continuidade com as membranas do retículo endoplasmático e apresenta ribossomos aderidos à superfície em contato com o citoplasma. A membrana mais interna da carioteca apresenta uma constituição química ligeiramente diferente da membrana externa. Em determinados pontos da carioteca, as duas membranas encontram-se fundidas originando poros, através dos quais ocorre troca de substâncias entre o núcleo e o citoplasma. Entre as duas membranas, existe um espaço curto denominado cavidade perinuclear.
Na parte interna, encontra-se aderida à carioteca a lâmina nuclear, formada por uma rede de filamentos de proteinas de aproximadamente 10nm de espessura, cuja função é conferir sustentação e manter a forma do envoltório nuclear. Durante a divisão celular, a carioteca é desintegrada e as proteínas que compõem a lâmina nuclear são fosforiladas; no final do processo (telófase), ela é novamente formada nos núcleos resultantes.
A carioteca permite que o conteúdo nuclear seja quimicamente diferenciado do meio citoplasmático, assim, somente as moléculas apolares menores têm livre passagem, por difusão, pelas membranas lipoproteicas da carioteca. Substâncias maiores, como proteínas, RNA e moléculas polares, só podem entrar ou sair do núcleo
por meio dos poros nucleares.
Microtúbulos: são estruturas (filamentos) presentes nas células dos seres eucariontes. São formados pelo processo de polimerização de duas proteínas globulares (alfa e beta tubulina) e um dímero. São importantes, pois estão envolvidos em diversos processos realizados pelas células.
 
Funções dos Microtúbulos
- Formam o citoesqueleto em conjunto com os filamentos intermediários e microfilamentos de actina;
 
- Fazem parte da estrutura interna dos cílios e flagelos;
 
- Atuam na movimentação de organelas celulares;
 
- Participam no processo de transporte intracelular de substâncias, formando espécies de plataformas;
 
- Participam do processo de manutenção da estrutura celular;
 
- Atuam no deslocamento de cromossomos no processo de divisão celular (mitose).
 
Principais características:
- Possuem cerca de 25 nm (nanômetro) de diâmetro.
 
- O diâmetro interno é de cerca de 12 nm.
 
- Possuem o formato cilíndrico.
 
- São estruturas rígidas. 
 
Tipos de microtúbulos
- Microtúbulos polares
- Microtúbulo radial
- Microtúbulos cinetócoros
Ribossomos. são pequenas granulações presentes no citoplasma da célula e também na parte superficial do retículo endoplasmático, formando o retículo endoplasmático rugoso (granular). 
 
Origem e composição
 
Os ribossomos são formados a partir das células procarióticas e eucarióticas do núcleo celular. É composto por diversas proteínas e também pelo flagelo ribossomático. Os ribossomos são ricos em ácido ribonucleico.
 
Quando atuam no processo de síntese celular, os ribossomos ficam juntos ao filamento de RNA, formando os polissomos.
 
Funções
 
Uma das principais funções dos ribossomos é atuar na síntese das proteínas. Como a célula necessita de muita proteína para se desenvolver, ela possui milhares de ribossomos em seu citoplasma. 
Mitocôndrias: Encarregadas de realizar respiração celular, um conjunto de reações químicas mediante as quais a célula obtém energia.
Algumas células animais também possuem estruturas relacionadas com movimento (cílios ou flagelos), que não existem em plantas mais complexas.
As mitocôndrias são organelas presentes no interior das células animais, mais especificamente no citoplasma.
Função das mitocôndrias: a respiração celula
As mitocôndrias exercem uma importante função nas células: são elas que realizam o importante processo de respiração celular.
Na respiração celular, ocorre um processo de reações químicas, através das quais a célula obtém energia para suprir suas necessidades vitais.
As reações químicas que ocorrem no processo de respiração celular são dinamizadas por enzimas do ciclo de Krebs (encontradas no centro do fluido mitocondrial). Atuam também neste processo as enzimas da cadeia de transporte do elétron (localizadas no forro interior da membrana).
As mitocôndrias usam o oxigênio e a glicose oferecidos pela célula, transformando-os em energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) que é devolvida para célula.
Retículo endoplasmático Granulosos 
O retículo endoplasmático ou ergastoplasma, formado a partir da invaginação da membrana plasmática, constitui uma rede membranosa que pode ter morfologia tubular ou de pilhas achatadas.
Existem dois tipos de retículos, classificados pela conjugação ou ausência de ribossomos em sua superfície: o retículo endoplasmático granular, associado aos ribossomos, e o retículo endoplasmático agranular (liso) sem ribossomos, cada uma com suas específicas funções.
O retículo endoplasmático granulosos desempenha, essencialmente, a síntese de proteínas. A mensagem genética traduzida pelos ribossomos é lançada nos canais do retículo para serem processadas e armazenadas na luz do retículo (cavidade interior), posteriormente exportada para o citoplasma da célula.
O retículo endoplasmático não granuloso sintetiza, principalmente, lipídeos, os que constituem a bicamada lipídica da membrana (fosfolipídios), e os esteroides, base molecular para a formação dos hormônios sexuais produzidos nas gônadas (estrógeno, progesterona e testosterona).
Conforme a demanda de alguns órgãos, essa estrutura pode ser mais ou menos desenvolvida. As células que formam o fígado possuem grande concentração de retículo liso, secretando substâncias que realizam a desintoxicação do organismo.
Já o retículo granuloso é mais encontrado, por exemplo, nas células do pâncreas, sintetizando e secretando a insulina e o glucagon para regulação do teor de glicose na corrente sanguínea
Microfilamentos: são finíssimos fios de proteína queratina e das proteínas actina e miosina, principais componentes das células musculares. Sendo assim, são estruturas responsáveis pela contração e distensão das células musculares, além de promover diversos movimentos celulares como a ciclose – corrente citoplasmática característica de células vegetais – e o movimento amebóide – peculiar das amebas, que dependem da contração da actina e de pseudópodos para locomoção e captura de alimentos.
Os microfilamentos, juntamente com os microtúbulos, também são responsáveis por manter a forma das células.
Vacúolos digestivos
As bolsas originadas pela fusão de lisossomos com fagossomos ou pinossomos são denominadas vacúolos digestivos; em seu interior, as substâncias originalmente presentes nos fagossomos ou pinossomos são digeridas pelas enzimas lisossômicas.
À medida que a digestão intracelular vai ocorrendo, as partículas capturadas pelas células são quebradas em pequenas moléculas que atravessam a membrana do vacúolo digestivo, passando para o citosol. Essas moléculas serão utilizadas na fabricação de novas substâncias e no fornecimento de energia à célula.
Eventuais restos do processo digestivo, constituídos por material que não foi digerido, permanecem dentro do vacúolo, que passa a ser chamado vacúolo residual. 
Muitas célula eliminam o conteúdo do vacúolo residual para o meio exterior. Nesse processo, denominado clasmocitose, o vacúolo residual encosta na membrana plasmática e fundem-se com ela, lançando seu conteúdo para o meio externo.
 Centríolos. Presentes em células animais e ausentes em plantas mais complexas, são formados por tubos de proteínas; estão relacionados à organização do citoesqueleto e aos movimentos (cílios e flagelos).
Os centríolos são organelas NÃO envolvidas por membrana e que participam do progresso de divisão celular. Nas células de fungos complexos, plantas superiores (gimnospermas e angiospermas) e nematóides não existem centríolos. Eles estão presentes na maioria das células de animais, algas e vegetais inferiores como as briófitas (musgos) e pteridófitas (samambaias). 
Estruturalmente, são constituídos por um total de nove trios de microtúbulos protéicos, que se organizam em cilindro. 
Complexo de Golgiene
O Complexo de Golgi é a parte diferenciada do sistema de membranas no interior celular, que se encontra tanto nas células animais quanto nas células vegetais. Esta organela celular se localiza entre o retículo endoplasmático (RE) e a membrana plasmática.
 O complexo de Golgi situa-se próximo do núcleo celular e é formado por unidades, os dictiossomas, que estão ligados entre si. Cada dictiossoma é composto por um conjunto de sacos ou cisternas discóides e aplanadas, cercadas de vesículas secretoras de diversos tamanhos. Cada dictiossoma agrupa, em média, seis cisternas, entretanto, em alguns casos, esta quantidade pode atingir cinco vezes mais. O número de dictiossomas pode variar desde  poucas unidades até algumas centenas, isto ocorrerá de acordo com a função realizada pelas células eucariotas.A função mais importante do Complexo de Golgi é a secreção das proteínas produzidas no retículo endoplasmático rugoso. Durante este processo, as membranas das vesículas se juntam com a membrana plasmática de tal maneira, que esta se regenera.
Membrana plasmática 
A estrutura de uma célula é composta por núcleo, citoplasma e membrana plasmática. A membrana plasmática tem três funções principais: revestimento, proteção
e permeabilidade…
A estrutura de uma célula é composta por núcleo, citoplasma e membrana plasmática. A membrana plasmática tem três funções principais: revestimento, proteção e permeabilidade seletiva, sendo esta última sua função mais comum. Ela seleciona quais são as substâncias que vão entrar e sair da célula.
Maior parte da membrana plasmática é feita de lipídios e proteínas, composição chamada de lipoproteica e seu modelo mais aceito é o promovido por Singer e Nicholson. Ela tem uma bicamada de fosfolipídios, uma voltada para o meio externo e outra para o meio interno. Parte desses fosfolipídios é hidrófila ou hidrofílica, ou seja, tem afinidade por água. Já a parte mais interna da membrana não interage com água, pois não possui afinidade por ela, e é chamada hidrofóbica. Na bicamada encontram-se proteínas que estão inseridas, estas são as proteínas de membrana integrais; quando estão localizadas na periferia da membrana plasmática, são chamadas proteínas periféricas. Porém, não é só composta disso, a membrana também se compõe de açúcares (carboidratos), e outro tipo de lipídio também esta presente na sua formação, o colesterol.
A membrana plasmática é extremamente fina, e só é capaz de ser enxergada através de microscópio eletrônico. Por ser tão fina assim, outras estruturas a recobrem, atribuindo-lhe uma proteção extra, que são parede celular e glicocálix, o qual possui função primordial de proteção. Nos animais, o glicocálix também terá função de reconhecimento celular, sendo, por exemplo, de grande importância em transplantes. Assim, quanto mais parecido o glicocalix de uma pessoa for com o de outra, mais fácil a compatibilidade da doação.
Lisossomos: são organelas membranosas, geralmente pequenas e presentes, se não em todas, na grande maior parte das células eucariontes. Essas organelas se tratam de estruturas que surgem a partir do complexo de Golgi, ou seja, algumas vesículas que se destacam do aparelho Golgiense acabam se tornando lisossomos. Eles estão presentes por todo o citoplasma da célula e se relacionam com a degradação de diversos compostos.
Estrutura
Os lisossomos são vesículas delimitadas por uma membrana celular que, assim como as demais membranas das células, é composta pela bicamada lipídica associada a proteínas que acaba por exercer o controle do que entra e sai dessa organela.
O interior dessas vesículas é composto por diversas enzimas, como as que degradam proteínas, lipídeos, entre outras, que realizam a quebra ou a digestão dos compostos que ali entrarem. Essas enzimas, assim como diversas outras, possuem atividade regulada por algumas características do meio, como temperatura, pressão, pH, etc. Isso quer dizer que elas atuam mais efetivamente em uma condição específica. Sabendo dessa característica das enzimas, essas que estão presentes no interior dos lisossomos possuem atividade mais eficaz quando estão em um meio com características ácidas. Assim, é bastante razoável afirmar que o interior dessas organelas possui um caráter ácido, ou seja, com um pH abaixo de 7, que é o pH neutro.

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