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AULA 05 Filmes e processamento radiográfico

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Segunda-feira 19/03/2018 
 
1. CONSTITUIÇÃO: 
• Constituído de uma base de poliéster coberta em um ou ambos os lados por 
gelatina impregnada se sais de halogenados de prata (emulsão) – PARTE 
SENSÍVEL. 
 
• Capas protetora: 
• Protege do contato com forças mecânicas. 
 
• Emulsão: 
• Geralmente em ambos os lados do filme 
• Maior sensibilidade 
• Impregnada de cristais de saia halogenados de prata (brometo ou iodeto). 
 
• Base: 
• Deve ser constituída de material rígido 
• Plástico 
• Fina 
• Transparente 
• Azulada ou esverdeado. 
 
• Embalagem: 
• Papel preto envolve o filme 
• Lâmina de chumbo na parte posterior do filme 
• Conjunto envolvido por um envelope branco à prova de luz e de água. 
 
▪ A parte sensível do filme é feita de poliéster e coberta por uma substância 
gelatinosa de sair halogenados de prata. Quando os filmes são arranhados, essa 
gelatina foi retirada. No momento em que os filmes foram sensibilizados, a gelatina 
ainda não secou o que a torna fácil de ser retirada. 
▪ A emulsão pode ser encontrada de um ou de ambos os lados do filme. Toda essa 
gelatina (emulsão) é empregnada de sais de prata. Esses cristais estão relacionados 
com a formação da imagem final. 
▪ A base é o filme radiográfico, a porção de poliéster do filme. 
▪ A embalagem tem uma parte preta interna, uma pequena lâmina de chumbo. 
 
2. CLASSIFICAÇÃO: 
• Quanto a utilização: 
• Intrabucais, extrabucais e dosimétricos. 
 
• Quanto ao tamanho 
• Periapical (3x4), infantil e oclusal. 
 
• Quanto a quantidade: 
• Simples e duplo (Vantagens – O paciente pode ficar com uma e o dentista com 
outra, deixar o filme com diferença de contraste) 
 
• Quanto a sensibilidade: 
• Eficácia com que o filme responde à radiação. 
• Velocidade: 
• A B C D E F (Ordem decrescente) 
 
▪ Intrabucais são aqueles que participam da periapical e da oclusal. Os 
extrabucais são maiores e utilizados na panorâmica. Os filmes dosimétricos são 
aqueles usados pelos profissionais de radiografia e serve para dosar a 
quantidade e radiação recebida pelo manipulador do raio x, espera-se que 
esse filme marque ZERO no final do mês. 
▪ Sensibilidade diz respeito a velocidade na qual um filme responde a radiação. 
Se ele for um filme mais rápido, ele necessitará de uma quantidade de radiação 
menor, diferente do que acontece nos filmes mais rápidos. 
▪ Os cristais de prata podem ser grandes ou pequenos. Nos filmes com cristais 
grandes a sensibilização acontece de forma mais rápida, diferente do que 
acontece nos filmes com cristais de prata menores. Quanto maiores forem os 
cristais de prata menos nítida será a minha imagem, logo, o filme A é o mais 
lento, porém apresenta a imagem mais nítida. 
▪ O F é o mais rápido. 
 
3. DETALHE E/OU DEFINIÇÃO: 
• Capacidade de um filme registrar detalhes muitos finos e pequenos chama-se 
definição. 
 
• Fatores que influenciam: 
• Granulação (Sais de prata) e soluções de processamento 
• Tempo de exposição. 
 
4. ARMAZENAMENTO DOS FILMES: 
• 40 a 60% da umidade relativa do ar 
• 10 a 20ºC 
• Evitar colocar outros objetos sobre as caixas dos filmes, pois podem marcar os 
filmes. 
 
5. ECRANS: 
• Placas intensificadoras 
• Constituídas de pequenos cristais fluorescentes de platinocianeto de bário ou 
tungstênio de cálcio 
• Diminuem o tempo de exposição. 
• Somente para filmes extra-orais. 
• Quanto maior o cristal – menor o tempo de exposição – menor o detalhe. 
 
 
▪ Os filmes digitais não usam écrans. 
▪ Os filmes maiores, usados em radiografias extraorais, não são embalados da 
forma como os usados nas radiografias periapicais. Esses filmes são encontrados 
no interior de caixas chamadas de chassi, constituídas de ecran. 
▪ As placas intensificadoras são chamadas de écrans e são feitas de 
platinocianeto de bário. 
▪ Quando o raio x entra em contato com esse material, é criado uma espécie de 
luz, semelhante a um flash fotográfico, causando uma sensibilização no filme. 
Esse acontecimento reduz o tempo de exposição do paciente a radiação. O 
tempo de exposição nas radiografias extraorais é maior que nas radiografias 
intraorais. 
▪ Esses filmes só podem ser desembalados dentro da câmara escura e quanto a 
luz estiver apagada. No escuro, os filmes passam da caixa para os ecrans. Após 
a passagem os filmes podem ser manuseados e carregados. 
▪ Os ecrans são folhas (placas intensificadoras) localizadas no interior dos chassis. 
 
• Classificação segundo a sensibilidade: 
• Rápidas, médias e lentas 
• Necessitam de porta-filme metálico – chassi. 
 
6. IMAGEM LATENTE: 
• Nem toda radiação que chega ao objeto, penetra o objeto. 
 
• Grau de absorção depende: 
• Comprimento de onda 
• Composição (número atômico). 
• Espessura 
• Densidade do objeto 
• Objetos resistentes a passagem da radiação – radiopacos. 
• Objetos não resistentes a passagem da radiação – radiolúcidos. 
• Imagem podem ter maior ou menor grau de radiopacidade. 
 
7. FORMAÇÃO DA IMAGEM LATENTE: 
• A emulsão contem principalmente cristais de brometo de prata 
• Os cristais contêm alguns íons livres 
• Os cristais possuem locais sensíveis 
 
▪ Existem cristais de brometo de prata e ainda cristais de prata livre na emulsão. 
O feixe de raio x atinge o filme e remove um elétron da estrutura do brometo 
de prata. Esse elétron retirado é atraído para a parte sensível de cada filme, 
deixando essa região negativa. A prata positiva livre é atraída para a região 
negativa formada. Ao chegar na região sensível, forma-se um cristal de prata 
neutro. 
▪ Só onde o raio x atinge no filme é que acontece a formação da prata neutra. 
 
8. PROCESSAMENTO DO FILME RADIOGRÁFICO: 
• Procedimento fácil de ser executado. 
• Exige tempo: 
• Soluções aquecidas: Diminuição da vida útil da solução e desprendimento da 
gelatina. 
• Agite suavemente por 5 seg. para remover bolhas de ar. 
 
▪ Chamamos de processamento todas as etapas que resultam na formação da 
imagem real. 
 
9. REVELADOR: 
• Converte a imagem invisível em imagem visível 
• Atuam nos sais de prata sensibilizados – converte átomos de prata neutro em 
cristais sólidos de prata metálica 
• 1 minuto. 
 
▪ O revelador age na parte do filme que foi exposta, transformando os cristais de 
prata neutro em cristais de prata sólidos. 
▪ Colocando a radiografia contra a luz vermelha é possível ver a imagem latente 
formada. 
 
10. LAVAGEM INTERMEDIÁRIA: 
• Remove o restante de revelador 
• Falta da lavagem intermediária 
• 30s. 
 
▪ Nós retiramos o resíduo de revelador, para evitar que essa substancia tenha 
contato com o fixador, pois isso pode diminuir a vida útil da substância. 
 
11. FIXADOR: 
• Dissolve os cristais de brometo 
• 10 minutos 
 
▪ O revelador tem por finalidade remover os cristais que não foram expostos, 
formando então a imagem final. 
▪ ATENÇÃO: Caso o tempo no qual a radiografia precisa ficar no fixador seja 
ultrapassado, pode acontecer uma perda da imagem. 
▪ Deixar pouco tempo no fixador, faz com que a imagem fique amarelada. 
 
 
12. LAVAGEM FINAL: 
• Tem por função remover compostos químicos do fixador. 
• Lavagem inadequada – coloração amarelada. 
• Tempo: 10 minutos em água parada ou 5 minutos em água corrente. 
 
▪ A radiografia pode manchar por falta de fixador, por falta de lavagem final 
ou ainda se a guardamos molhada no interior das cartelas. 
▪ A principal causa de amarelamento é a falta de lavagem final. 
 
13. ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA: 
• Baixa intensidade e de longo comprimento de onda (vermelha) o que não afeta 
rapidamente o filme aberto. 
• Deve ter
uma lâmpada de 15 watts montada a pelo menos 1,22 metros da 
superfície onde os filmes serão manuseados. 
 
▪ O comprimento de onda longo da luz vermelha não interfere na imagem.

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