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FRATURAS DE MEMBROS INFERIORES PROF.ª MSC. VANESSA COCCO Fraturas de Membros Inferiores 1.Fratura da cabeça do Fêmur 2.Fratura do Colo do Fêmur 3.Fratura da Diáfise do Fêmur 4.Fratura do Platô Tibial 5.Fratura da Diáfise da Tíbia 6.Fraturas Maleolares 7.Fratura do Calcâneo Fraturas do Fêmur Fraturas Fêmur Proximal • Mais frequente idosos • Sexo feminino (exceto cabeça) • 3% ♀> 70 anos • 12% ♀> 85 anos • Osteoporose • Quedas (baixa energia) Fraturas Fêmur Proximal • Alto índice de complicações devido a patologias associadas (diabetes, HAS, cardiopatia, demência). • Alto índice de morbidade (20-30%) • Podem ser intracapsulares e extracapsulares Fraturas Fêmur Proximal Intracapsulares Compromete suprimento vascular para cabeça do fêmur Aumenta o risco de atraso na consolidação Pseudo-artrose ou osteonecrose da cabeça do fêmur • Local de fratura: proximal a inserção da cápsula articular do quadril (fraturas do colo e da cabeça do fêmur). Fraturas Fêmur Proximal • Quanto mais proximal pior Fraturas Fêmur Proximal Extracapsulares: ◦ São fraturas que ocorrem abaixo do colo do fêmur. ◦ Não interrompe o suprimento sanguíneo. ◦ Local de fratura: distal a cápsula até uma linha 5 cm distal ao trocanter menor. Fraturas Fêmur Proximal Fraturas Fêmur Proximal Quadro clínico Dor Incapacidade funcional Encurtamento MI + RL Fraturas Fêmur Proximal RX : AP/perfil Tratamento • Cirúrgico grande maioria • Atendimento 24-48hs: após leva complicações e morbidade 1. Fratura Cabeça Fêmur Pouco frequente Alta energia (acidente automobilístico) Associada politraumatismo (frat. Acetábulo) 1. Fratura Cabeça Fêmur Classificação PIPKIN 1. Fratura Cabeça Fêmur tratamento Redução Osteossíntese Conservador: redução e articulação livre. 2. Fraturas do Colo do Fêmur • Proximalmente à linha intertrocantérica. • Fratura intracapsular. • Anatomia vascular ligada com evolução. • Maior risco de necrose avascular. 2. Fraturas do Colo do Fêmur localização 2. Fraturas do Colo do Fêmur mecanismo de lesão Pacientes idosos traumatismos de baixa energia (quedas, etc.). Pacientes jovens traumatismos de alta energia = mais lesões associadas. 1º: queda produzindo um golpe direto sobre o trocanter maior 2º: rotação externa da extremidade. Enquanto o colo roda posteriormente, a cortical posterior colide contra o acetábulo, e o colo dobra-se. 2. Fraturas do Colo do Fêmur classificação GARDEN (desvio) G1- Incompletas ou impactados com leve valgo G2- Completas não desviadas G3- Completas com desvio parcial G4- Completas com desvio total ESTÁVEIS INSTÁVEIS 2. Fraturas do Colo do Fêmur classificação PAUWEL: Tipo I - é uma fratura a 30º com a horizontal; Tipo II - a 50º Tipo III - a 70º ** As fraturas tipo I são mais horizontais que tipo III, que são quase verticais. 2. Fraturas do Colo do Fêmur tratamento RAFI – Redução Aberta e Fixação Interna Parafusos canulados ou pinos • Fraturas sem deslocamento. • Geralmente pacientes < 65 anos. Placa de compressão e parafuso deslizante • Fraturas com deslocamento. • Pacientes > idade Artroplastias (ATQ): acima de 65 anos 2. Fraturas do Colo do Fêmur tratamento GARDEN G1-G2: • Osteossíntese com parafusos canulados (qualquer idade) G3-G4 – depende da idade ↓ 65 anos – osteossíntese parafusos canulados e deslizantes ↑ 65 anos – ATQ Complicações • Necrose • Pseudoartrose 2. Fraturas do Colo do Fêmur Questões gerais •Avaliar dor, parestesia e edema (comprometimento nervoso e vascular). •Avaliar ADM e F.M. (quadril, joelho, tornozelo). •Músculos mais comprometidos: glúteo médio, iliopsoas, glúteo máximo, adutores, quadríceps, isquiotibiais. 2. Fraturas do Colo do Fêmur Questões gerais • Pode haver lesão secundária a traumatismo cirúrgico em VL e TFL. • Pode haver inibição muscular. • Importante: atingir 90o flexão quadril. Tempo esperado para consolidação óssea: 12 – 16 semanas 2. Fraturas do Colo do Fêmur tratamento 1ª - 4a SEMANAS Sem estabilidade decorrente de consolidação óssea Linha fratura visível Sem calo ósseo Remoção do dreno (1ª semana) Exercícios respiratórios se necessário Movimentos ativos - evitar enrijecimento cápsula 2. Fraturas do Colo do Fêmur tratamento 1ª - 4a SEMANAS Sustentação peso: • Fixação com sustentação rígida (parafusos): • Geralmente parcial • Muletas ou andador •Outros tipos de fixação/fraturas instáveis e com cominução: • Não sustentação • Sustentação pelo contato dos dedos do pé. 2. Fraturas do Colo do Fêmur tratamento 4ª- 8ª SEMANAS Sem calo ósseo visível. Calo endosteal (resistência menor do que osso normal). Estabilidade moderada. Dar seguimento à fase anterior. Exercícios ativos. Exercícios isométricos leves para quadril e joelho. 2. Fraturas do Colo do Fêmur tratamento 4ª - 8a SEMANAS Sustentação peso • Fraturas estáveis: Conforme tolerância • Fraturas instáveis: Sem sustentação ou sustentação pelo contato dos dedos do pé. 2. Fraturas do Colo do Fêmur tratamento 8ª- 12ª SEMANAS Estabilidade moderada. Início da união da fratura pelo calo endosteal. Não é visível calo externo. Dar seguimento à fase anterior. Enfatizar alongamentos. Final do período resistidos. Sustentação de peso conforme tolerância 2. Fraturas do Colo do Fêmur tratamento 12ª- 16ª SEMANAS Estabilidade significativa. Calo endosteal une a fratura Dar seguimento à fase anterior. Enfatizar exercícios resistidos, proprioceptivos, de equilíbrio... Flexão de quadril > 90o 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur • Mecanismos lesão geralmente por força em flexão. • Acidentes automobilísticos. • Traumatismos de baixa energia/quedas em idosos. • Quedas de grandes alturas. • Lesão por arma de fogo. • Lesões associadas: • outras fraturas • lesões ligamentares joelho 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur Classificações 1. Lesão partes moles 2. Localização fratura (1/3 proximal, médio, distal) 3. Geometria da linha principal da fratura (transversa, olblíqua, espiral). 4. Grau de cominução. 5. Lesões associadas (isolada, com lesões associadas). 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur Classificação do grupo Grupo A: são as simples, cujo traço é único; Grupo B: estão as fraturas com cunha; Grupo C: estão as fraturas complexas. • São usualmente o resultado de grande trauma, como os acidentes de automóveis, motocicletas ou ferimentos a tiro. 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur tratamento Conservador Tração esquelética Gesso pelvipodálico Fixação interna com placa Haste intramedular Fixação externa 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur tratamento Tipos fixação: 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur tratamento Fixação interna com placa oConsolidação óssea primária. o Pode haver uso de enxerto ósseo. o Compressão do local da fratura. o Permite mobilização precoce. o Retarda a sustentação de peso (lesão de muitos tecidos moles = muitos parafusos). 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur tratamento Haste intramedular Estaticamente travada • Com parafusos de travamento distal e proximal. • Mobilização precoce. • Sustentação de peso mais tardia. Dinamicamente travada • Apenas com parafuso de travamento em um local. • Sustentação de peso mais precoce (consolidação estimulada pelo “movimento” da fratura). Haste intramedular 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur tratamento Fixação externa oConsolidação óssea secundária. o Perda intensa tecidos moles. o Feridas > 10cm. 3. Fraturas daDiáfise do Fêmur Questões gerais oAvaliar dor, parestesia e edema. oAvaliar ADM e F.M. (quadril, joelho, tornozelo). oQuadríceps e TFL - aderência no local da fratura. oPossível encurtamento isquiotibiais ( comprimento fêmur, cuidar posição repouso joelho com edema). 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur Questões gerais oPode haver inibição reflexa do quadríceps (dor, traumatismo muscular). oTreino de marcha sem muletas após liberação da sustentação total peso. Tempo esperado para consolidação óssea: 12–16 semanas 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur Tratamento 1ª SEMANA: oNenhuma estabilidade do local da fratura oTraço da fratura visível oSem calo ósseo 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur Tratamento 1 SEMANA: a. Fixação por haste intramedular: •Exercícios ativos de joelho (evitar aderências e fibrose). •Fortalecimento muscular (isométricos - ênfase quadríceps). •Sair do leito, marcha com muletas. 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur Tratamento 1 SEMANA: a. Fixação por haste intramedular: HASTE ESTATICAMENTE TRAVADA - Sustentação parcial peso (contato dedos pé). HASTE DINAMICAMENTE TRAVADA - Sustentação peso proporciona compressão no local fraturado (estimula a consolidação). - Sustentação peso conforme tolerância. 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur Tratamento 1 SEMANA: b. Fixação interna com placa •Exercícios ativos de joelho. •Sem sustentação de peso (marcha muletas/ andador). c. Fixação externa •Exercícios ativos de quadril e joelho. •Sem sustentação de peso (marcha com muletas/ andador). •OBS: pinos através quadríceps = ADM flexão joelho. 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur Tratamento 2 a 4 SEMANAS: oMínima estabilidade local fratura. oLinha fratura visível. oSem calo ósseo ou calo incipiente (haste e fix ext). 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur Tratamento 2 a 4 SEMANAS: Fixação por haste intramedular - Exercícios ativos, fortalecimento muscular. - Progressão da liberação da sustentação do peso. Fixação por placa interna - Exercícios ativos. - Sem sustentação de peso (marcha com muletas/andador). Fixação Externa - Exercícios ativos, fortalecimento muscular. - Sem sustentação de peso (marcha com muletas/andador). 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur Tratamento 4 a 8 SEMANAS: oNormalmente com calo ósseo o(haste e fix ext) = estável. oNão deve haver mais limitação de ADM 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur Tratamento 4 a 8 SEMANAS: Fixação por haste intramedular - Exercícios ativos, fortalecimento muscular. - Sustentação do peso total (se tolerável). Fixação por placa interna - Exercícios ativos. - Sustentação de peso parcial (marcha com muletas/andador). 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur Tratamento 4 a 8 SEMANAS: Fixação Externa - Fixadores removidos geralmente 4-6 semanas. - Sustentação de peso parcial (marcha com muletas/andador). - Se pcte com fixador = não sustentar peso. - Fortalecimento (ênfase quadríceps e isquiotibiais). 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur Tratamento 8 a 12 SEMANAS: o Calo ósseo abundante (haste e fix ext) = estável. o Linha fratura começa desaparecer. 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur Tratamento 8 a 12 SEMANAS: Fixação por haste intramedular - Progressão da liberação da sustentação do peso. Fixação por placa interna - Progressão sustentação de peso parcial total (se fratura estável e pcte sem dor). Fixação Externa - Sustentação de peso parcial (marcha muletas/andador). - Se pcte com fixador = não sustentar peso. 3. Fraturas da Diáfise do Fêmur Tratamento 12 A 16 SEMANAS: oCom calo ósseo abundante (haste e fix ext) = estável. oLinha fratura desaparece Sustentação peso total Progressão final sustentação de peso parcial total Fraturas da Tíbia 1. Fraturas do Platô Tibial o Envolvem o aspecto proximal da tíbia. o A partir da década 50: demonstrado que fraturas articulares reação fibrosa rigidez articular! Mecanismos lesão: o Forças em valgo ou em varo + forças axiais compressivas. o 20% acompanhadas de lesão ligamentar. 1. Fraturas do Platô Tibial Lesões associadas: - Nervo fibular. - Vasos sanguíneos. - Meniscos. - Ligamentos. Complicações: - Necrose avascular. - Fragmentos. - Infecção. - Rigidez articular. Tipo I ÷ vertical platô lateral Tipo II ÷ vertical platô lateral + depressão Tipo III depressão Tipo IV ÷ vertical platô medial c/ ou s/ depressão Tipo V bicondilar em “Y” invertido Tipo VI platô lateral ou medial junção diáfise-metáfise Classificação segundo Schatzker (1988): 1. Fraturas do Platô Tibial Tipos de fixação Órtese articulada: ◦ Compartilhamento de estresse. ◦ Consolidação secundária. ◦ Fraturas sem deslocamento ou mínimo. ◦ Fraturas com depressão < 3mm. ◦ Fraturas com angulação vara ou valga < 10° ◦ Pacientes “ruins” para tto. cirúrgico. 1. Fraturas do Platô Tibial Tipos de fixação RAFI: ◦ Proteção contra o estresse. ◦ Consolidação primária (secundária se não conseguir fixação). ◦ Fraturas com deslocamento significativo. ◦ Fraturas com depressão > 3mm. ◦ Fraturas associadas com lesão meniscal. ◦ Utilização de enxerto ósseo. 1. Fraturas do Platô Tibial Tipos de fixação Fixação externa: ◦Compartilhamento de estresse. ◦Consolidação secundária. ◦Fraturas expostas. ◦Maior risco de rigidez articular. 1. Fraturas do Platô Tibial Tratamento 1ª SEMANA Nenhuma estabilidade no local da fratura. Sem calo ósseo, linha de fratura visível TEMPO CONSOLIDAÇÃO: 10-12 semanas (8 sem p/tipo I) o Ativos e ativo-assistidos de flex. (40°-60°) e ext. de joelho. o Ativos de tornozelo, isométricos para glúteos e demais articulações. o SEM sustentação de peso (marcha com muletas/andador). 1. Fraturas do Platô Tibial Tratamento De 2 a 4 SEMANAS Nenhuma ou mínima estabilidade no local da fratura. Sem calo ósseo ou calo incipiente, linha de fratura visível. o Progressão exerc. ativos e ativo-assist. (mínimo 90o flexão = ideal). oManter ativos de tornozelo, isométricos de glúteos. o SEM sustentação de peso (marcha com muletas/andador). 1. Fraturas do Platô Tibial Tratamento De 4 a 8 SEMANAS Normalmente com calo ósseo = estável. Calo pouco resistente a forças de torção. Linha de fratura menos visível. o Progressão exerc. ativos e ativo-assist. (acima de 90o flexão). oManter ativos tornozelo, isométricos glúteos o SEM sustentação de peso (marcha com muletas/andador) 1. Fraturas do Platô Tibial Tratamento De 8 a 12 SEMANAS Local da fratura = estável Linha de fratura começa a desaparecer o Se ADM <90 de flex. e ext. incompleta = enfatizar ↑ ADM + “agressivo”. o Resistidos leves - quadríceps e isquiotibiais. o Sustentação parcial do peso (bom calo ósseo). 1. Fraturas do Platô Tibial Tratamento De 12 a 16 SEMANAS Local da fratura = estável Desaparecimento da linha de fratura o ADM completa. o↑ sobrecarga exercícios resistidos. oSustentação peso total conforme tolerância. 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Fratura do corpo da tíbia que não envolve superfícies articulares. Mecanismos de Lesão: • Impacto direto. • Traumatismo indireto e de baixo impacto: torção com o pé apoiado. Lesões Associadas: • Síndrome Compartimental. • Embolia. • Lesão de pele. 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Síndrome Compartimental ◦ Aumento na pressão tecidual dentro de um espaço anatômico fechado (compartimento muscular que é cercado por fáscia) ◦ Resulta: Aumento pressão venosa local < gradiente arteriovenoso < influxo arterial (isquemia). ◦ Causa mais comum: fraturas (69%). 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia SíndromeCompartimental Oclusão capilar: principal mecanismo de < fluxo sanguíneo. o Pressão normal intramuscular em repouso = 10 mmHg o Pressão acima de 40 mmHg = síndrome compartimental o Pressão entre 30-40 mmHg = síndrome compartimental em andamento. 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Síndrome Compartimental o Efeitos do aumento da pressão nos tecidos: • Redução do fluxo sanguíneo para o músculo isquemia necrose tecidual perda de função neuromuscular pode ser irreversível! • Lesão nervosa. • Diminuição da neovascularização óssea pseudoartrose de fraturas. 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Síndrome Compartimental oDiagnóstico precoce é essencial! oDemora no diagnóstico causas de falha no tratamento. oDemora no diagnóstico pode levar à: • Perdas sensoriais • Perdas motoras (necrose muscular após 4 hs de isquemia) • Contraturas • Infecções • Amputação 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Síndrome Compartimental Tratamento: o Descompressão cirúrgica imediata se pressão> 40 mmHg (SCA). o Fasciotomia. o Feridas devem ficar abertas de 5-7 dias. o Se pressão entre 30 e 40 mmHg o paciente deve ser monitorado: • Curativos rígidos retirados. • Perna posicionada no nível do coração. 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Síndrome Compartimental Tratamento: oTratamento conservador dirigido aos fatores extrínsecos: • Diminuição da intensidade do treinamento. • Calçado apropriado. • Nivelamento da superfície de treinamento. • Trabalho leve de flexibilidade e força. • Avaliação do alinhamento dos MsIs. 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Tratamento CONSERVADOR: Gesso Fraturas com mínima cominução, estáveis e alinhadas. Compartilhamento de estresse - consolidação secundária. Tempo para consolidação: 10-12 semanas 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Tratamento CIRÚRGICO: Haste intramedular: Fraturas instáveis e segmentadas. Compartilhamento de estresse – consolidação secundária – haste travada dinamicamente. Proteção contra estresse - consolidação primária – haste travada estaticamente. Haste intramedular sem travamento Haste intramedular dinamicamente travada Haste intramedular dinamicamente travada Haste intramedular estaticamente travada 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Tratamento CIRÚRGICO: Fixador externo: Fraturas expostas. Compartilhamento de estresse – consolidação secundária. Tratamento inicial e depois utilizam haste intramedular. 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Reabilitação Até 1 SEMANA Fase inflamatória. Sem estabilidade local fratura. Linha fratura visível; sem calo ósseo. 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Reabilitação Até 1 SEMANA Sustentação peso: Gesso: parcial, conforme tolerância. Haste intramedular: Haste estaticamente travada (fratura instável) = parcial (dedos do pé). Haste estaticamente ou dinamicamente travada (fratura estável) = total, conforme tolerância. Fixador externo: sem sustentação. 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Reabilitação Até 1 SEMANA Cinesioterapia: - Exercícios ativos para quadril, joelho, tornozelo e pé. - Exercícios isométricos para quadríceps. - Transferências com auxílio de dispositivos. 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Reabilitação Até 2ª SEMANA Início da fase de reparação. Mínima estabilidade local fratura. Linha fratura visível. Sem calo ósseo. 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Reabilitação Até 2ª SEMANA Sustentação peso: Gesso: parcial, conforme tolerância. Haste intramedular: Haste estaticamente travada (fratura instável) = parcial (dedos do pé). Haste estaticamente ou dinamicamente travada (fratura estável) = total, conforme tolerância. Fixador externo: sem sustentação. IGUAL A 1ª SEMANA! 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Reabilitação Até 2ª SEMANA Cinesioterapia: - Exercícios ativos para quadril, joelho, tornozelo e pé. - Exercícios isométricos para quadríceps, tibial anterior e tríceps sural. - Transferências com auxílio de dispositivos. 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Reabilitação 4 A 6 SEMANAS Fase de reparação. Estabilidade para cargas axiais e não torcionais. Linha fratura visível. Calo ósseo mínimo 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Reabilitação 4 A 6 SEMANAS Sustentação peso: Gesso: total, conforme tolerância. Haste intramedular: Haste estaticamente travada (fratura instável) = parcial (dedos do pé). Haste estaticamente ou dinamicamente travada (fratura estável) = total, conforme tolerância. Fixador externo: sem sustentação. 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Reabilitação 4 A 6 SEMANAS Cinesioterapia: - Exercícios ativos para quadril, joelho, tornozelo e pé. - Exercícios isométricos para quadríceps, tibial anterior e tríceps sural. - Transferências com auxílio de dispositivos. 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Reabilitação 8 A 12 SEMANAS Fase de remodelamento. Linha de fratura começa a desaparecer. Com calo ósseo. Fratura estável. 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Reabilitação 8 A 12 SEMANAS Sustentação peso: Gesso: total. Haste intramedular: Haste estaticamente travada (fratura instável) = total. Haste estaticamente ou dinamicamente travada (fratura estável) = total. Fixador externo: sustentação parcial após remoção do fixador. 2. Fraturas da Diáfise da Tíbia Reabilitação 8 A 12 SEMANAS Cinesioterapia: - Exercícios ativos para quadril, joelho, tornozelo e pé. - Exercícios resistidos para quadril, joelho, tornozelo e pé. - Transferências sem auxílio de dispositivos (ideal!).
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