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Fraturas de MsSs

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Fraturas dos Membros 
Superiores
Prof.ª Msc.ª Vanessa Cocco
Fraturas de Membros Superiores
Fraturas de Clavícula
Fraturas Proximais do Úmero
Fraturas do Antebraço
Fraturas de Colles
Fraturas do Escafóide
Fraturas de Clavícula
• Primeiro osso a se ossificar na vida intra-uterina
• Posição subcutânea – vulnerável e traumas 
• Comuns na infância (5% de todas as lesões traumáticas da 
infância) 
• Politraumatizados
• Representam de 2,6% a 4% das fraturas dos adultos e 35% 
das fraturas do ombro
Fraturas de Clavícula
Incidência:
• Adultos jovens (< 30 anos)  sexo masculino 
predominantemente no terço médio.
• Idosos  discreta predominância feminina 
extremidades da clavícula.
Fraturas de Clavícula
Aspectos Anatômicos e Biomecânicos:
• Conecta o MS ao tronco, estabilizando o ombro 
• Proteção ao plexo braquial e aos vasos 
subclávios 
• Articula-se com: 
• escápula  articulação acromioclavicular
• esterno  articulação esternoclavicular
Fraturas de Clavícula
Aspectos Anatômicos e Biomecânicos:
Inserções musculares: 
• Superior lateral = trapézio 
• Anterior = deltóide
• Posterior medial = ECM 
• Anterior = peitoral maior 
• Inferior = subclávio 
Fraturas de Clavícula
Classificação:
Tipo I: terço médio (80%)
• Queda ao solo com mão espalmada
• Parte ligamentar intacta
• Pode sofrer desvio superior e 
posterior pela ação do ECOM
Fraturas de Clavícula
Classificação:
Tipo II: terço lateral ou distal (15%)
• Quedo sobre ombro
• Com desvio, há lesão dos ligamentos coracoclaviculares
Tipo III: terço medial (1-2%) 
• Cinto segurança
• Fratura da superfície articular 
Fraturas de Clavícula
Tipo I: terço médio
Tipo II: terço lateral ou distal
Tipo III: terço medial 
Fraturas de Clavícula
Mecanismos de lesão:
• Queda (sobre a mão espalmada).
• Traumatismo direto no ombro.
Lesões associadas:
• Fraturas escapulares e de costelas.
• Avaliar as articulações acromioclavicular e esternoclavicular.
• Lesões neurovasculares: artéria e veia subclávia.
• Lesões de plexo braquial.
Fraturas de Clavícula
Diagnóstico Clínico: 
• Palpação: crepitação e desvio entre os 
fragmentos 
• Ombro caído para a frente e para baixo 
• O paciente segura seu MS contra o 
tórax 
Fraturas de Clavícula
Diagnóstico Clínico: RX:
Fraturas de Clavícula
Tratamento:
“O principal objetivo do tratamento das fraturas é 
restabelecer a integridade anatômica da clavícula, 
permitindo um funcionamento harmônico e 
indolor da cintura escapular após a consolidação” 
Fraturas de Clavícula
Tratamento:
Crianças: 
• Raramente cirurgia (grande poder osteoblástico –
desvios aceitos com mais tolerância) 
• Recém-nascido (traumas no trabalho de parto) –
consolidam-se de 10 a 15 dias 
• Enfaixamento em “8”: paciente deve ser visto a curtos 
intervalos de tempo 
Fraturas de Clavícula
Tratamento:
Adultos: 
• Normalmente, a remodelação não corrige encurtamentos 
e desvios angulares 
• Cirurgia somente em situações específicas 
• Pseudo-artrose no tratamento conservador: 0,8% 
• Pseudo-artrose no tratamento cirúrgico: 3,7% 
Fraturas de Clavícula
Tipos de fixação:
Imobilização por tipóia ou em 8:
◦ Compartilhamento de estresse.
◦ Consolidação óssea secundária (com calo).
◦ Indicado para a maioria das fraturas.
◦ 6-8 semanas
Fraturas de Clavícula
Tipos de fixação:
Redução Aberta e Fixação Interna (RAFI):
◦ Proteção contra estresse (placa e parafuso)
◦ Compartilhamento de estresse (pino)
◦ Consolidação óssea primária (placa e parafuso)
◦ Consolidação óssea secundária (pino)
◦ Indicação: fraturas expostas, polifraturas, 
comprometimento neurovascular.
Fraturas de Clavícula
Complicações:
• Infecções
• Retardo de consolidação
• Consolidação viciosa
• Pseudoartrose (0,9 a 4%) no 
tratamento conservador
• Lesões neurovasculares
• Artrose pós traumática
Fraturas de Clavícula
Tempo esperado para consolidação óssea: 
6 – 12 semanas
Tratamento (1° semana):
• Repouso.
• Ombro em adução e RI (imobilizado).
• Sem sustentação de peso.
Fraturas de Clavícula
Tratamento (2° semana):
• Ombro em adução e RI (imobilizado).
• Exercícios de ADM: pendulares se a dor permitir.
• Força muscular: isométricos para deltóide.
• Sustentação de peso: nenhuma.
Sem 
estabilidade
Início da fase 
de reparação
Linha de 
fratura visível 
(raio-x)
Fraturas de Clavícula
Tratamento (4ª-6ª semana)
• Cuidados com a abdução.
• Exercícios de ADM: pendulares; ativos para ombro (ABD até 80°).
• Força muscular: isométricos para deltóide e manguito rotador.
• Sustentação de peso: nenhuma.
• Atividades funcionais: as mais leves estão liberadas.
Fratura 
estável
Fase de 
reparação
Calo de união 
visível
Linha de 
fratura 
menos visível
Fraturas de Clavícula
Tratamento (6ª-8ª semana)
• Cuidados com esportes de contato.
• Exercícios de ADM: 
• Ativos para ombro em todos os planos de movimento.
• Força muscular: 
• Isométricos para deltóide e manguito rotador.
• Resistidos para músculos da cintura escapular.
• Sustentação de peso: parcial.
• Atividades funcionais: as mais leves estão liberadas.
Fratura 
estável
Fase de 
reparação
Calo de união 
mais 
evidente
Linha de 
fratura 
menos visível
Fraturas de Clavícula
Tratamento (8ª-12ª semanas)
• Exercícios de ADM: 
• ativos para ombro em todos os planos de movimento.
• Força muscular:
• Resistidos para deltóide e manguito rotador.
• Resistidos para músculos da cintura escapular.
• Sustentação de peso: total.
• Atividades funcionais: liberadas.
Fratura 
estável
Fase de 
remodelação
Calo ósseo 
bem visível
Linha de 
fratura ainda 
menos visível
Fraturas Proximais 
do Úmero
Incidência
2-3 % das fraturas dos MsSs.
Mulher (3 M x 1 H)
Idoso (3/4 em > 60 anos)
85% tem apenas deslocamentos mínimos
Fraturas podem ser bilaterais (esp. em casos que 
envolvem atividade muscular incomum – choque elétrico, 
convulsões.)
Mecanismo de Lesão
• Trauma Direto sobre o ombro (lateral)
• Queda se apoiando c/ mão ou cotovelo
• Idosos: baixa energia
• Choque Elétrico; Crise Convulsivas; Fx patológicas 
Fraturas Proximais do Úmero
Lesões associadas:
• Rupturas do manguito rotador
• Lesões neurais (nervo axilar)
• Lesões da artéria axilar
• Luxação
Fraturas Proximais do Úmero
Fraturas que envolvem:
◦ Cabeça umeral.
◦ Colo anatômico.
◦ Colo cirúrgico.
Classificação:
◦ De acordo com o número de partes.
◦ De acordo com o deslocamento das partes.
◦ De acordo com a angulação das partes.
Fraturas Proximais do Úmero
Vascularização da Cabeça 
Umeral
1. Artéria Axilar
2. Artéria Circunflexa Anterior 
e seu ramo ascendente
3. Artéria Circunflexa Posterior 
4. Artérias Supra-escapular
5. Sub-escapular
Fraturas Proximais do Úmero
Quatro Fragmentos Principais
a) Tubérculo Maior 
b) Tubérculos Menor 
c) Epífise 
d) Diáfise 
Fraturas Proximais do Úmero
Desvios 
Fragmentos se desviam devido ação muscular exercida sobre eles.
No Tubérculo Maior , se inserem:
• M. Supra-espinhal
• M. Infra-espinhal
• M. Redondo menor
Desvio 
Póstero-Superior
Fraturas Proximais do Úmero
Desvios 
No Tubérculo Menor se insere o M. Sub-escapular
Desvio 
Medial
Fraturas Proximais do Úmero
Desvios 
Na Diáfise Umeral se insere o M. Peitoral Maior
Desvio
Medial
Fraturas Proximais do Úmero
Classificação 
Classificação de Charles Neer (1970)
• Base nos aspectos anatômicos
• Permite prognóstico correto
• Possibilita o planejamentocirúrgico
• É a mais utilizada
• As fraturas com desvio < 1 cm ou 45°
• Classificadas como minimamente deslocadas
• Classificadas como fraturas em 1 parte, independentemente do 
número e da localização das linhas de fratura.
Classificação de Neer
Fraturas Proximais do Úmero
Classificação 
Classificação Müller AO
• Menos Utilizada
• Base no risco de necrose avascular da cabeça umeral
Classificação Müller AO
A : Extra-articular Unifocais
1 – Tubérculos Maior ou Menor
2 - Metafisária Impactada
3 – Metafisária Não - Impactada
B: Extra-articular Bifocais
1 – Metafisária Impactada
2- Metafisária Não-Impactada
3 – Com Lx glenoumeral
C: Intra-articulares
1 – Pouco desvio
2 – Impactada + Grande desvio
3 – Lx da cabeça
Fraturas Proximais do Úmero
Quadro Clínico
• Dor + Edema + Crepitação + Impotência Funcional em 
ombro.
• Equimose (Início em 24-36 horas)
• Trauma Grave (Ausência de Pulso Radial, Alteração 
Sensitiva área cutânea do deltóide). 
Fraturas Proximais do Úmero
Radiografias
• AP Verdadeiro
• 30° lateralização, vê relação: cabeça umeral x cavidade glenóide x acrômio
• Perfil Escapular
• Luxações Anteriores e Posteriores
• Desvios dos tubérculos
• Perfil Axilar
• Analisa fratura luxações
• Colo da cavidade glenoidal
Radiografias
Radiografias
Fraturas Proximais do Úmero
Tomografia Computadorizada
Deslocamentos dos fragmentos
A : Head Split (cabeça fraturada ao meio) com luxação 
posterior
B: Subluxação Posterior + Lesão Borda posterior da glenóide
Tomografia Computadorizada
Fraturas Proximais do Úmero
Tipos de fixação
Imobilização por tipóia:
◦ Compartilhamento de estresse.
◦ Consolidação óssea secundária (com calo).
◦ Indicação: fraturas sem deslocamento, impactadas, com 
mínimo deslocamento (< 1cm ou 45 °) .
◦ Tipóia, Hemi-jota ou Velpeau por 2-3 sem (até  dor e 
edema e o calo fibroso se formar)
◦ Mobilização precoce (sem movimentos intempestivos)
◦ Rx seriado freqüentemente
Fraturas Proximais do Úmero
Tipos de fixação
Imobilização por tipóia:
Fraturas Proximais do Úmero
Tipos de fixação
Artroplastia:
◦ Compartilhamento de estresse.
◦ Consolidação óssea secundária (com calo).
◦ Indicação: fraturas com risco de necrose avascular e 
osteoporose.
Fixador externo:
◦ Compartilhamento de estresse.
◦ Consolidação óssea secundária (com calo).
◦ Indicação: fraturas expostas e cominutivas.
Fraturas Proximais do Úmero
Vias de Acesso
Deltopeitoral – Peitoral maior, subescapular
Fraturas Proximais do Úmero
Vias de Acesso
Transdeltóidea Lateral – deltoide, exposição do manguito 
rotador
Fraturas Proximais do Úmero
Vias de Acesso
Posterior – deltoide, infraespinhal e redondo menor
Fraturas Proximais do Úmero
Tipos de fixação
Redução Aberta e Fixação Interna (RAFI):
◦ Proteção contra estresse (placa).
◦ Compartilhamento de estresse (pino).
◦ Consolidação óssea primária (se fixação rígida).
◦ Consolidação óssea secundária (sem fixação rígida).
◦ Indicação: fraturas de 2-3 partes e com reparo do manguito rotador.
Redução Aberta e Fixação Interna (RAFI):
Fraturas Proximais do Úmero
Tipos de fixação
Redução Fechada e Fixação
Percutânea:
◦ Compartilhamento de estresse.
◦ Consolidação óssea secundária (com 
calo).
◦ Indicação: fraturas de duas partes sem
ruptura do manguito rotador.
Fraturas Proximais do Úmero
Reabilitação 
Tempo esperado para consolidação óssea: 
6 – 8 semanas
Tratamento (até 1° semana):
• Cuidados: evitar movimentos no ombro.
• Exercícios de ADM:
• Pendulares com eliminação da gravidade.
• Sustentação de peso: nenhuma.
Fraturas Proximais do Úmero
Reabilitação 
Tratamento (2-4 semanas)
• Cuidados: evitar RE e RI de ombro.
• Exercícios de ADM:
• Pacientes tratados conservadoramente:
• Pendulares com eliminação da gravidade.
• Passivos e ativo-assistidos.
• Pacientes tratados cirurgicamente: ex. passivos.
• Força muscular:
• Apenas nos tratados conservadoramente: isométricos
• Sustentação de peso: nenhuma.
Nenhuma ou 
mínima 
estabilidade
Início fase de 
reparação
Linha de 
fratura visível 
(raio-x)
Retirada da 
tipóia 3°
semana
Fraturas Proximais do Úmero
Reabilitação
Tratamento (4-6 semanas)
• Exercícios de ADM:
• Tratados conservadoramente:
◦ Ativos de cotovelo e rádio-ulnar.
◦ Ativos de ombro (flexão/abdução até 100°, RE/RI limitadas)
• Tratados cirurgicamente: Ex. passivos.
• Força muscular:
• Ativos e isométricos para músculos do cotovelo e ombro (isométricos).
• Sustentação de peso: nenhuma.
• Atividades funcionais: somente as leves estão liberadas.
Fratura 
estável.
Fase de 
reparação.
Calo de união 
visível. 
Linha de 
fratura menos 
visível.
Tratamento (6-8 semanas)
• Exercícios de ADM:
• Ativos em todos os planos.
• Força muscular:
• Ativos e isométricos para músculos do cotovelo.
• Isométricos para músculos do ombro.
• Resistidos (somente p/ tratados conservadoramente).
• Sustentação de peso: parcial.
• Atividades funcionais: somente as leves estão liberadas.
Fraturas Proximais do Úmero
Reabilitação
Fratura 
estável
Fase de 
reparação
Calo de união 
mais evidente
Linha de 
fratura menos 
visível
Tratamento (8-12 semanas)
• Exercícios de ADM:
• Ativos em todos os planos.
• Força muscular:
• Resistidos para músculos do ombro.
• Sustentação de peso: total.
• Atividades funcionais: todas liberadas.
Fraturas Proximais do Úmero
Reabilitação
Fratura estável
Fase de 
remodelação
Calo ósseo 
abundante
Linha de 
fratura começa 
a desaparecer
Fraturas do 
Antebraço
Fraturas do Antebraço
Diáfise do rádio, ulna ou ambos.
Fratura de Monteggia
• Fratura da ulna + luxação da cabeça do rádio.
Fratura de Galeazzi
• Fratura do rádio + luxação da radioulnar.
Fraturas do Antebraço
Monteggia
Galeazzi
Monteggia
Fraturas do Antebraço
Fraturas do Antebraço
Fratura de Galeazzi
Fraturas do Antebraço
Fraturas do Antebraço
Mecanismo de lesão:
•Queda sobre a mão espalmada.
•Acidente automobilístico.
Lesões associadas:
•Lesões nervosas.
Fraturas do Antebraço
Tipos de fixação
Aparelho de gesso:
◦ Compartilhamento de estresse.
◦ Consolidação óssea secundária (com calo).
◦ Indicação: fratura dos dois ossos sem deslocamento ou da 
ulna isolada.
Fixação externa:
◦ Compartilhamento de estresse.
◦ Consolidação óssea secundária (com calo).
◦ Indicação: fraturas expostas graves.
Fraturas do Antebraço
Tipos de fixação
Redução Aberta e Fixação
Interna (RAFI):
◦ Proteção contra estresse.
◦ Consolidação óssea primária
(sem calo).
◦ Indicação: a maioria das 
fraturas do antebraço.
Fraturas do Antebraço
Tipos de fixação
Fraturas do 
Antebraço
Tipos de fixação
Fraturas do Antebraço
Reabilitação 
Tempo esperado para consolidação óssea: 
8– 12 semanas
Tratamento (1-2 semanas):
• Exercícios de ADM:
• Ativos de cotovelo, rádio-ulnar e punho (se fixação adequada e
sem gesso) .
• Força muscular:
• Isométricos para músculos do cotovelo, deltóide (se fixação
rígida).
• Sustentação de peso: nenhuma.
Fraturas do Antebraço
Reabilitação 
Tratamento (4-6 semanas)
• Exercícios de ADM:
• Ativos de cotovelo, rádio-ulnar e punho (se fixação adequada e
sem gesso) .
• Força muscular:
• Isométricos para músculos do cotovelo, deltóide.
• Exercícios resistidos leves para músculos do antebraço e punho.
• Sustentação de peso: parcial.
• Atividades funcionais: somente as leves estão liberadas.
Fratura estável se 
tiver calo
Fase de 
reparação
Calo de união 
visível 
(gesso)
Linha de 
fraturamenos visível
Fraturas do Antebraço
Reabilitação 
Tratamento (8-12 semanas)
• Cuidados: não praticar atividades esportivas.
• Exercícios de ADM:
• Ativos de cotovelo, rádio-ulnar e punho.
• Força muscular:
• Exercícios resistidos para músculos do cotovelo, antebraço
e punho.
• Sustentação de peso: completa.
• Atividades funcionais: liberadas.
Fratura estável
Fase de 
remodelação
Calo 
abundante 
(gesso)
Linha de 
fratura menos 
evidente
Fratura de Colles
Fratura de Colles
 Fratura da metáfise distal do rádio.
 Deformidade em “garfo de prata”.
Fratura de Colles
Fratura de Colles
Fratura de Colles
Mecanismo de lesão:
• Queda sobre a mão espalmada.
Lesões associadas:
• Ruptura do extensor longo do polegar.
• Aderências peritendinosas.
• Lesão nervosa (nervo mediano).
Fratura de Colles
Tipos de fixação:
Aparelho de gesso:
◦ Compartilhamento de estresse.
◦ Consolidação óssea secundária (com calo).
◦ Indicação: fratura sem deslocamento.
◦ 3-6 semanas.
Fixação externa:
◦ Compartilhamento de estresse.
◦ Consolidação óssea secundária (com calo).
◦ Indicação: fraturas expostas e cominutivas.
Fratura de Colles
Fratura de Colles
Tipos de fixação:
RAFI:
◦ Proteção contra estresse (placa) - Consolidação óssea primária
◦ Compartilhamento de estresse (pino) - Consolidação óssea
secundária .
◦ Indicação: fraturas articulares com deslocamento.
Fratura de Colles
Reabilitação
Tempo esperado para consolidação óssea: 
6– 8 semanas
Tratamento (até 1° semana):
•Cuidados: sem prono/supinação e movimentos do punho.
•Exercícios de ADM:
• Ativos de dedos e metacarpofalangeanas e cotovelo.
•Força muscular:
• Isométricos para músculos intrínsecos da mão.
•Sustentação de peso: nenhuma.
Fratura de Colles
Reabilitação
Tratamento (2 semanas):
• Cuidados: sem prono/supinação.
• Exercícios de ADM:
• Ativos de dedos e metacarpofalangeanas.
• Ativos de punho (se fixação rígida).
• Força muscular:
• Isométricos para músculos intrínsecos da mão.
• Isométricos para flexores e extensores de punho.
• Sustentação de peso: nenhuma.
Nenhuma ou 
mínima 
estabilidade
Início da 
fase de 
reparação
Nenhum 
calo
Fratura de Colles
Reabilitação
Tratamento (4-6 semanas)
• Exercícios de ADM:
• Ativos de dedos, metacarpofalangeanas e punho.
• Ativos leves para radio-ulnar e desvios radial e ulnar.
• Força muscular:
• Resistidos para músculos intrínsecos da mão.
• Isométricos para todos grupos musculares do punho.
• Resistidos para músculos do punho (se fixação rígida).
• Sustentação de peso: nenhuma.
• Atividades funcionais: somente as leves estão liberadas.
Fratura estável se 
tiver calo
Fase de 
reparação
Calo de 
união visível 
(gesso)
Linha de 
fratura 
menos visível
Fratura de Colles
Reabilitação
Tratamento (6-8 semanas)
• Exercícios de ADM:
• Ativos de dedos, metacarpofalangeanas, punho e radio-ulnar.
• Força muscular:
• Resistidos para músculos intrínsecos da mão e músculos do 
punho.
• Força de preensão.
• Sustentação de peso: parcial.
• Atividades funcionais: liberadas.
Fratura estável
Fase de 
reparação
Calo visível
Linha de 
fratura menos 
evidente
Fratura de Colles
Reabilitação
Tratamento (8-12 semanas):
•Exercícios de ADM:
• Ativos de dedos, metacarpofalangeanas, punho e radio-ulnar.
•Força muscular:
• Resistidos para músculos intrínsecos da mão e músculos do 
punho.
• Força de preensão.
•Sustentação de peso: total.
•Atividades funcionais: liberadas.
Fratura estável
Fase de 
remodelagem
Calo visível
Linha de 
fratura começa 
a desaparecer
Fratura do 
Escafóide
Fratura do Escafóide
Fratura mais comum do carpo.
Queda com o punho em extensão.
Poucos sinais clínicos (difícil diagnóstico).
Classificação (nível anatômico):
Terço proximal (pior prognóstico).
Terço médio.
Terço distal.
Fratura do Escafóide
Localização da fratura x irrigação sanguínea:
Precária irrigação = variabilidade no tempo de consolidação.
Fratura do Escafóide
Fratura do Escafóide
Mecanismo de lesão:
• Queda sobre a mão espalmada com o punho em extensão
e desvio radial.
Lesões associadas:
• Fratura do estilóide do rádio.
• Lesões ligamentares.
• Luxação do semilunar.
Fratura do Escafóide
Tipos de fixação 
Aparelho de gesso:
◦ Compartilhamento de estresse.
◦ Consolidação óssea secundária (com calo).
◦ Indicação: fratura sem deslocamento, com deslocamento
mínimo.
◦ Normalmente 12 semanas.
Fratura do Escafóide
Tipos de fixação 
RAFI:
◦ Proteção contra estresse.
◦ Consolidação óssea primária (sem calo).
◦ Indicação: fraturas com deslocamento recente, retardo de 
consolidação, pseudoartrose.
Fratura do Escafóide
Tipos de fixação 
Fratura do Escafóide
Tipos de fixação 
* O cotovelo pode estar imobilizado também!
Fratura do Escafóide
Reabilitação
Tempo esperado para consolidação óssea: 
4 semanas – 12 meses
Tratamento (1°- 2° semanas):
• Cuidados: evitar prono/supinação.
• Exercícios de ADM:
• Ativos leves de ombro, cotovelo e dedos.
• Força muscular:
• Isométricos para bíceps, tríceps e deltóide.
• Sustentação de peso: nenhuma.
Fratura do Escafóide
Reabilitação
Tratamento (4-6 semanas):
• Cuidados: evitar prono/supinação.
• Exercícios de ADM:
• Ativos para ombro, cotovelo e dedos.
• Ativos leves para punho e polegar (se RAFI e retirada do gesso)
• Força muscular:
• Resistidos para músculos do ombro e cotovelo.
• Sustentação de peso: nenhuma.
Fratura estável se tiver 
calo
Fase de 
reparação
Não se observa 
calo porque é 
osso 
membranoso
Fratura do Escafóide
Reabilitação
Tratamento (8-12 semanas):
• Cuidados: evitar levantar objetos pesados.
• Exercícios de ADM:
• Ativos para ombro, cotovelo e dedos.
• Ativos para punho e polegar.
• Força muscular:
• Resistidos para músculos do ombro e cotovelo.
• Resistidos para músculos do punho e polegar (RAFI).
• Sustentação de peso: permitida após 12 semanas.
• Atividades funcionais: as mais leves estão liberadas.
Fratura estável
Fase de 
remodelagem
Linha de 
fratura começa 
a desaparecer
Fratura do Escafóide
Reabilitação
Tratamento (12-16 semanas):
• Exercícios de ADM:
• Ativos para ombro, cotovelo, punho, polegar e dedos.
• Força muscular:
• Resistidos para músculos do ombro, cotovelo, punho e polegar.
• Sustentação de peso: completa.
• Atividades funcionais: liberadas.
Fratura estável Fase de 
remodelagem
Linha de 
fratura começa 
a desaparecer

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