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Fraturas dos Membros Superiores Prof.ª Msc.ª Vanessa Cocco Fraturas de Membros Superiores Fraturas de Clavícula Fraturas Proximais do Úmero Fraturas do Antebraço Fraturas de Colles Fraturas do Escafóide Fraturas de Clavícula • Primeiro osso a se ossificar na vida intra-uterina • Posição subcutânea – vulnerável e traumas • Comuns na infância (5% de todas as lesões traumáticas da infância) • Politraumatizados • Representam de 2,6% a 4% das fraturas dos adultos e 35% das fraturas do ombro Fraturas de Clavícula Incidência: • Adultos jovens (< 30 anos) sexo masculino predominantemente no terço médio. • Idosos discreta predominância feminina extremidades da clavícula. Fraturas de Clavícula Aspectos Anatômicos e Biomecânicos: • Conecta o MS ao tronco, estabilizando o ombro • Proteção ao plexo braquial e aos vasos subclávios • Articula-se com: • escápula articulação acromioclavicular • esterno articulação esternoclavicular Fraturas de Clavícula Aspectos Anatômicos e Biomecânicos: Inserções musculares: • Superior lateral = trapézio • Anterior = deltóide • Posterior medial = ECM • Anterior = peitoral maior • Inferior = subclávio Fraturas de Clavícula Classificação: Tipo I: terço médio (80%) • Queda ao solo com mão espalmada • Parte ligamentar intacta • Pode sofrer desvio superior e posterior pela ação do ECOM Fraturas de Clavícula Classificação: Tipo II: terço lateral ou distal (15%) • Quedo sobre ombro • Com desvio, há lesão dos ligamentos coracoclaviculares Tipo III: terço medial (1-2%) • Cinto segurança • Fratura da superfície articular Fraturas de Clavícula Tipo I: terço médio Tipo II: terço lateral ou distal Tipo III: terço medial Fraturas de Clavícula Mecanismos de lesão: • Queda (sobre a mão espalmada). • Traumatismo direto no ombro. Lesões associadas: • Fraturas escapulares e de costelas. • Avaliar as articulações acromioclavicular e esternoclavicular. • Lesões neurovasculares: artéria e veia subclávia. • Lesões de plexo braquial. Fraturas de Clavícula Diagnóstico Clínico: • Palpação: crepitação e desvio entre os fragmentos • Ombro caído para a frente e para baixo • O paciente segura seu MS contra o tórax Fraturas de Clavícula Diagnóstico Clínico: RX: Fraturas de Clavícula Tratamento: “O principal objetivo do tratamento das fraturas é restabelecer a integridade anatômica da clavícula, permitindo um funcionamento harmônico e indolor da cintura escapular após a consolidação” Fraturas de Clavícula Tratamento: Crianças: • Raramente cirurgia (grande poder osteoblástico – desvios aceitos com mais tolerância) • Recém-nascido (traumas no trabalho de parto) – consolidam-se de 10 a 15 dias • Enfaixamento em “8”: paciente deve ser visto a curtos intervalos de tempo Fraturas de Clavícula Tratamento: Adultos: • Normalmente, a remodelação não corrige encurtamentos e desvios angulares • Cirurgia somente em situações específicas • Pseudo-artrose no tratamento conservador: 0,8% • Pseudo-artrose no tratamento cirúrgico: 3,7% Fraturas de Clavícula Tipos de fixação: Imobilização por tipóia ou em 8: ◦ Compartilhamento de estresse. ◦ Consolidação óssea secundária (com calo). ◦ Indicado para a maioria das fraturas. ◦ 6-8 semanas Fraturas de Clavícula Tipos de fixação: Redução Aberta e Fixação Interna (RAFI): ◦ Proteção contra estresse (placa e parafuso) ◦ Compartilhamento de estresse (pino) ◦ Consolidação óssea primária (placa e parafuso) ◦ Consolidação óssea secundária (pino) ◦ Indicação: fraturas expostas, polifraturas, comprometimento neurovascular. Fraturas de Clavícula Complicações: • Infecções • Retardo de consolidação • Consolidação viciosa • Pseudoartrose (0,9 a 4%) no tratamento conservador • Lesões neurovasculares • Artrose pós traumática Fraturas de Clavícula Tempo esperado para consolidação óssea: 6 – 12 semanas Tratamento (1° semana): • Repouso. • Ombro em adução e RI (imobilizado). • Sem sustentação de peso. Fraturas de Clavícula Tratamento (2° semana): • Ombro em adução e RI (imobilizado). • Exercícios de ADM: pendulares se a dor permitir. • Força muscular: isométricos para deltóide. • Sustentação de peso: nenhuma. Sem estabilidade Início da fase de reparação Linha de fratura visível (raio-x) Fraturas de Clavícula Tratamento (4ª-6ª semana) • Cuidados com a abdução. • Exercícios de ADM: pendulares; ativos para ombro (ABD até 80°). • Força muscular: isométricos para deltóide e manguito rotador. • Sustentação de peso: nenhuma. • Atividades funcionais: as mais leves estão liberadas. Fratura estável Fase de reparação Calo de união visível Linha de fratura menos visível Fraturas de Clavícula Tratamento (6ª-8ª semana) • Cuidados com esportes de contato. • Exercícios de ADM: • Ativos para ombro em todos os planos de movimento. • Força muscular: • Isométricos para deltóide e manguito rotador. • Resistidos para músculos da cintura escapular. • Sustentação de peso: parcial. • Atividades funcionais: as mais leves estão liberadas. Fratura estável Fase de reparação Calo de união mais evidente Linha de fratura menos visível Fraturas de Clavícula Tratamento (8ª-12ª semanas) • Exercícios de ADM: • ativos para ombro em todos os planos de movimento. • Força muscular: • Resistidos para deltóide e manguito rotador. • Resistidos para músculos da cintura escapular. • Sustentação de peso: total. • Atividades funcionais: liberadas. Fratura estável Fase de remodelação Calo ósseo bem visível Linha de fratura ainda menos visível Fraturas Proximais do Úmero Incidência 2-3 % das fraturas dos MsSs. Mulher (3 M x 1 H) Idoso (3/4 em > 60 anos) 85% tem apenas deslocamentos mínimos Fraturas podem ser bilaterais (esp. em casos que envolvem atividade muscular incomum – choque elétrico, convulsões.) Mecanismo de Lesão • Trauma Direto sobre o ombro (lateral) • Queda se apoiando c/ mão ou cotovelo • Idosos: baixa energia • Choque Elétrico; Crise Convulsivas; Fx patológicas Fraturas Proximais do Úmero Lesões associadas: • Rupturas do manguito rotador • Lesões neurais (nervo axilar) • Lesões da artéria axilar • Luxação Fraturas Proximais do Úmero Fraturas que envolvem: ◦ Cabeça umeral. ◦ Colo anatômico. ◦ Colo cirúrgico. Classificação: ◦ De acordo com o número de partes. ◦ De acordo com o deslocamento das partes. ◦ De acordo com a angulação das partes. Fraturas Proximais do Úmero Vascularização da Cabeça Umeral 1. Artéria Axilar 2. Artéria Circunflexa Anterior e seu ramo ascendente 3. Artéria Circunflexa Posterior 4. Artérias Supra-escapular 5. Sub-escapular Fraturas Proximais do Úmero Quatro Fragmentos Principais a) Tubérculo Maior b) Tubérculos Menor c) Epífise d) Diáfise Fraturas Proximais do Úmero Desvios Fragmentos se desviam devido ação muscular exercida sobre eles. No Tubérculo Maior , se inserem: • M. Supra-espinhal • M. Infra-espinhal • M. Redondo menor Desvio Póstero-Superior Fraturas Proximais do Úmero Desvios No Tubérculo Menor se insere o M. Sub-escapular Desvio Medial Fraturas Proximais do Úmero Desvios Na Diáfise Umeral se insere o M. Peitoral Maior Desvio Medial Fraturas Proximais do Úmero Classificação Classificação de Charles Neer (1970) • Base nos aspectos anatômicos • Permite prognóstico correto • Possibilita o planejamentocirúrgico • É a mais utilizada • As fraturas com desvio < 1 cm ou 45° • Classificadas como minimamente deslocadas • Classificadas como fraturas em 1 parte, independentemente do número e da localização das linhas de fratura. Classificação de Neer Fraturas Proximais do Úmero Classificação Classificação Müller AO • Menos Utilizada • Base no risco de necrose avascular da cabeça umeral Classificação Müller AO A : Extra-articular Unifocais 1 – Tubérculos Maior ou Menor 2 - Metafisária Impactada 3 – Metafisária Não - Impactada B: Extra-articular Bifocais 1 – Metafisária Impactada 2- Metafisária Não-Impactada 3 – Com Lx glenoumeral C: Intra-articulares 1 – Pouco desvio 2 – Impactada + Grande desvio 3 – Lx da cabeça Fraturas Proximais do Úmero Quadro Clínico • Dor + Edema + Crepitação + Impotência Funcional em ombro. • Equimose (Início em 24-36 horas) • Trauma Grave (Ausência de Pulso Radial, Alteração Sensitiva área cutânea do deltóide). Fraturas Proximais do Úmero Radiografias • AP Verdadeiro • 30° lateralização, vê relação: cabeça umeral x cavidade glenóide x acrômio • Perfil Escapular • Luxações Anteriores e Posteriores • Desvios dos tubérculos • Perfil Axilar • Analisa fratura luxações • Colo da cavidade glenoidal Radiografias Radiografias Fraturas Proximais do Úmero Tomografia Computadorizada Deslocamentos dos fragmentos A : Head Split (cabeça fraturada ao meio) com luxação posterior B: Subluxação Posterior + Lesão Borda posterior da glenóide Tomografia Computadorizada Fraturas Proximais do Úmero Tipos de fixação Imobilização por tipóia: ◦ Compartilhamento de estresse. ◦ Consolidação óssea secundária (com calo). ◦ Indicação: fraturas sem deslocamento, impactadas, com mínimo deslocamento (< 1cm ou 45 °) . ◦ Tipóia, Hemi-jota ou Velpeau por 2-3 sem (até dor e edema e o calo fibroso se formar) ◦ Mobilização precoce (sem movimentos intempestivos) ◦ Rx seriado freqüentemente Fraturas Proximais do Úmero Tipos de fixação Imobilização por tipóia: Fraturas Proximais do Úmero Tipos de fixação Artroplastia: ◦ Compartilhamento de estresse. ◦ Consolidação óssea secundária (com calo). ◦ Indicação: fraturas com risco de necrose avascular e osteoporose. Fixador externo: ◦ Compartilhamento de estresse. ◦ Consolidação óssea secundária (com calo). ◦ Indicação: fraturas expostas e cominutivas. Fraturas Proximais do Úmero Vias de Acesso Deltopeitoral – Peitoral maior, subescapular Fraturas Proximais do Úmero Vias de Acesso Transdeltóidea Lateral – deltoide, exposição do manguito rotador Fraturas Proximais do Úmero Vias de Acesso Posterior – deltoide, infraespinhal e redondo menor Fraturas Proximais do Úmero Tipos de fixação Redução Aberta e Fixação Interna (RAFI): ◦ Proteção contra estresse (placa). ◦ Compartilhamento de estresse (pino). ◦ Consolidação óssea primária (se fixação rígida). ◦ Consolidação óssea secundária (sem fixação rígida). ◦ Indicação: fraturas de 2-3 partes e com reparo do manguito rotador. Redução Aberta e Fixação Interna (RAFI): Fraturas Proximais do Úmero Tipos de fixação Redução Fechada e Fixação Percutânea: ◦ Compartilhamento de estresse. ◦ Consolidação óssea secundária (com calo). ◦ Indicação: fraturas de duas partes sem ruptura do manguito rotador. Fraturas Proximais do Úmero Reabilitação Tempo esperado para consolidação óssea: 6 – 8 semanas Tratamento (até 1° semana): • Cuidados: evitar movimentos no ombro. • Exercícios de ADM: • Pendulares com eliminação da gravidade. • Sustentação de peso: nenhuma. Fraturas Proximais do Úmero Reabilitação Tratamento (2-4 semanas) • Cuidados: evitar RE e RI de ombro. • Exercícios de ADM: • Pacientes tratados conservadoramente: • Pendulares com eliminação da gravidade. • Passivos e ativo-assistidos. • Pacientes tratados cirurgicamente: ex. passivos. • Força muscular: • Apenas nos tratados conservadoramente: isométricos • Sustentação de peso: nenhuma. Nenhuma ou mínima estabilidade Início fase de reparação Linha de fratura visível (raio-x) Retirada da tipóia 3° semana Fraturas Proximais do Úmero Reabilitação Tratamento (4-6 semanas) • Exercícios de ADM: • Tratados conservadoramente: ◦ Ativos de cotovelo e rádio-ulnar. ◦ Ativos de ombro (flexão/abdução até 100°, RE/RI limitadas) • Tratados cirurgicamente: Ex. passivos. • Força muscular: • Ativos e isométricos para músculos do cotovelo e ombro (isométricos). • Sustentação de peso: nenhuma. • Atividades funcionais: somente as leves estão liberadas. Fratura estável. Fase de reparação. Calo de união visível. Linha de fratura menos visível. Tratamento (6-8 semanas) • Exercícios de ADM: • Ativos em todos os planos. • Força muscular: • Ativos e isométricos para músculos do cotovelo. • Isométricos para músculos do ombro. • Resistidos (somente p/ tratados conservadoramente). • Sustentação de peso: parcial. • Atividades funcionais: somente as leves estão liberadas. Fraturas Proximais do Úmero Reabilitação Fratura estável Fase de reparação Calo de união mais evidente Linha de fratura menos visível Tratamento (8-12 semanas) • Exercícios de ADM: • Ativos em todos os planos. • Força muscular: • Resistidos para músculos do ombro. • Sustentação de peso: total. • Atividades funcionais: todas liberadas. Fraturas Proximais do Úmero Reabilitação Fratura estável Fase de remodelação Calo ósseo abundante Linha de fratura começa a desaparecer Fraturas do Antebraço Fraturas do Antebraço Diáfise do rádio, ulna ou ambos. Fratura de Monteggia • Fratura da ulna + luxação da cabeça do rádio. Fratura de Galeazzi • Fratura do rádio + luxação da radioulnar. Fraturas do Antebraço Monteggia Galeazzi Monteggia Fraturas do Antebraço Fraturas do Antebraço Fratura de Galeazzi Fraturas do Antebraço Fraturas do Antebraço Mecanismo de lesão: •Queda sobre a mão espalmada. •Acidente automobilístico. Lesões associadas: •Lesões nervosas. Fraturas do Antebraço Tipos de fixação Aparelho de gesso: ◦ Compartilhamento de estresse. ◦ Consolidação óssea secundária (com calo). ◦ Indicação: fratura dos dois ossos sem deslocamento ou da ulna isolada. Fixação externa: ◦ Compartilhamento de estresse. ◦ Consolidação óssea secundária (com calo). ◦ Indicação: fraturas expostas graves. Fraturas do Antebraço Tipos de fixação Redução Aberta e Fixação Interna (RAFI): ◦ Proteção contra estresse. ◦ Consolidação óssea primária (sem calo). ◦ Indicação: a maioria das fraturas do antebraço. Fraturas do Antebraço Tipos de fixação Fraturas do Antebraço Tipos de fixação Fraturas do Antebraço Reabilitação Tempo esperado para consolidação óssea: 8– 12 semanas Tratamento (1-2 semanas): • Exercícios de ADM: • Ativos de cotovelo, rádio-ulnar e punho (se fixação adequada e sem gesso) . • Força muscular: • Isométricos para músculos do cotovelo, deltóide (se fixação rígida). • Sustentação de peso: nenhuma. Fraturas do Antebraço Reabilitação Tratamento (4-6 semanas) • Exercícios de ADM: • Ativos de cotovelo, rádio-ulnar e punho (se fixação adequada e sem gesso) . • Força muscular: • Isométricos para músculos do cotovelo, deltóide. • Exercícios resistidos leves para músculos do antebraço e punho. • Sustentação de peso: parcial. • Atividades funcionais: somente as leves estão liberadas. Fratura estável se tiver calo Fase de reparação Calo de união visível (gesso) Linha de fraturamenos visível Fraturas do Antebraço Reabilitação Tratamento (8-12 semanas) • Cuidados: não praticar atividades esportivas. • Exercícios de ADM: • Ativos de cotovelo, rádio-ulnar e punho. • Força muscular: • Exercícios resistidos para músculos do cotovelo, antebraço e punho. • Sustentação de peso: completa. • Atividades funcionais: liberadas. Fratura estável Fase de remodelação Calo abundante (gesso) Linha de fratura menos evidente Fratura de Colles Fratura de Colles Fratura da metáfise distal do rádio. Deformidade em “garfo de prata”. Fratura de Colles Fratura de Colles Fratura de Colles Mecanismo de lesão: • Queda sobre a mão espalmada. Lesões associadas: • Ruptura do extensor longo do polegar. • Aderências peritendinosas. • Lesão nervosa (nervo mediano). Fratura de Colles Tipos de fixação: Aparelho de gesso: ◦ Compartilhamento de estresse. ◦ Consolidação óssea secundária (com calo). ◦ Indicação: fratura sem deslocamento. ◦ 3-6 semanas. Fixação externa: ◦ Compartilhamento de estresse. ◦ Consolidação óssea secundária (com calo). ◦ Indicação: fraturas expostas e cominutivas. Fratura de Colles Fratura de Colles Tipos de fixação: RAFI: ◦ Proteção contra estresse (placa) - Consolidação óssea primária ◦ Compartilhamento de estresse (pino) - Consolidação óssea secundária . ◦ Indicação: fraturas articulares com deslocamento. Fratura de Colles Reabilitação Tempo esperado para consolidação óssea: 6– 8 semanas Tratamento (até 1° semana): •Cuidados: sem prono/supinação e movimentos do punho. •Exercícios de ADM: • Ativos de dedos e metacarpofalangeanas e cotovelo. •Força muscular: • Isométricos para músculos intrínsecos da mão. •Sustentação de peso: nenhuma. Fratura de Colles Reabilitação Tratamento (2 semanas): • Cuidados: sem prono/supinação. • Exercícios de ADM: • Ativos de dedos e metacarpofalangeanas. • Ativos de punho (se fixação rígida). • Força muscular: • Isométricos para músculos intrínsecos da mão. • Isométricos para flexores e extensores de punho. • Sustentação de peso: nenhuma. Nenhuma ou mínima estabilidade Início da fase de reparação Nenhum calo Fratura de Colles Reabilitação Tratamento (4-6 semanas) • Exercícios de ADM: • Ativos de dedos, metacarpofalangeanas e punho. • Ativos leves para radio-ulnar e desvios radial e ulnar. • Força muscular: • Resistidos para músculos intrínsecos da mão. • Isométricos para todos grupos musculares do punho. • Resistidos para músculos do punho (se fixação rígida). • Sustentação de peso: nenhuma. • Atividades funcionais: somente as leves estão liberadas. Fratura estável se tiver calo Fase de reparação Calo de união visível (gesso) Linha de fratura menos visível Fratura de Colles Reabilitação Tratamento (6-8 semanas) • Exercícios de ADM: • Ativos de dedos, metacarpofalangeanas, punho e radio-ulnar. • Força muscular: • Resistidos para músculos intrínsecos da mão e músculos do punho. • Força de preensão. • Sustentação de peso: parcial. • Atividades funcionais: liberadas. Fratura estável Fase de reparação Calo visível Linha de fratura menos evidente Fratura de Colles Reabilitação Tratamento (8-12 semanas): •Exercícios de ADM: • Ativos de dedos, metacarpofalangeanas, punho e radio-ulnar. •Força muscular: • Resistidos para músculos intrínsecos da mão e músculos do punho. • Força de preensão. •Sustentação de peso: total. •Atividades funcionais: liberadas. Fratura estável Fase de remodelagem Calo visível Linha de fratura começa a desaparecer Fratura do Escafóide Fratura do Escafóide Fratura mais comum do carpo. Queda com o punho em extensão. Poucos sinais clínicos (difícil diagnóstico). Classificação (nível anatômico): Terço proximal (pior prognóstico). Terço médio. Terço distal. Fratura do Escafóide Localização da fratura x irrigação sanguínea: Precária irrigação = variabilidade no tempo de consolidação. Fratura do Escafóide Fratura do Escafóide Mecanismo de lesão: • Queda sobre a mão espalmada com o punho em extensão e desvio radial. Lesões associadas: • Fratura do estilóide do rádio. • Lesões ligamentares. • Luxação do semilunar. Fratura do Escafóide Tipos de fixação Aparelho de gesso: ◦ Compartilhamento de estresse. ◦ Consolidação óssea secundária (com calo). ◦ Indicação: fratura sem deslocamento, com deslocamento mínimo. ◦ Normalmente 12 semanas. Fratura do Escafóide Tipos de fixação RAFI: ◦ Proteção contra estresse. ◦ Consolidação óssea primária (sem calo). ◦ Indicação: fraturas com deslocamento recente, retardo de consolidação, pseudoartrose. Fratura do Escafóide Tipos de fixação Fratura do Escafóide Tipos de fixação * O cotovelo pode estar imobilizado também! Fratura do Escafóide Reabilitação Tempo esperado para consolidação óssea: 4 semanas – 12 meses Tratamento (1°- 2° semanas): • Cuidados: evitar prono/supinação. • Exercícios de ADM: • Ativos leves de ombro, cotovelo e dedos. • Força muscular: • Isométricos para bíceps, tríceps e deltóide. • Sustentação de peso: nenhuma. Fratura do Escafóide Reabilitação Tratamento (4-6 semanas): • Cuidados: evitar prono/supinação. • Exercícios de ADM: • Ativos para ombro, cotovelo e dedos. • Ativos leves para punho e polegar (se RAFI e retirada do gesso) • Força muscular: • Resistidos para músculos do ombro e cotovelo. • Sustentação de peso: nenhuma. Fratura estável se tiver calo Fase de reparação Não se observa calo porque é osso membranoso Fratura do Escafóide Reabilitação Tratamento (8-12 semanas): • Cuidados: evitar levantar objetos pesados. • Exercícios de ADM: • Ativos para ombro, cotovelo e dedos. • Ativos para punho e polegar. • Força muscular: • Resistidos para músculos do ombro e cotovelo. • Resistidos para músculos do punho e polegar (RAFI). • Sustentação de peso: permitida após 12 semanas. • Atividades funcionais: as mais leves estão liberadas. Fratura estável Fase de remodelagem Linha de fratura começa a desaparecer Fratura do Escafóide Reabilitação Tratamento (12-16 semanas): • Exercícios de ADM: • Ativos para ombro, cotovelo, punho, polegar e dedos. • Força muscular: • Resistidos para músculos do ombro, cotovelo, punho e polegar. • Sustentação de peso: completa. • Atividades funcionais: liberadas. Fratura estável Fase de remodelagem Linha de fratura começa a desaparecer
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