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XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
Coordenação Pedagógica OAB 
 
EXAME DE ORDEM 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
 
 
 
 
RETA FINAL - XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
 
Disciplina Direito Consumidor 
Aula Única 
 
1. Aspectos constitucionais do direito do consumidor 
• Proteção do consumidor como direito e garantia fundamental (art. 5o. da CF) 
• Proteção do consumidor como princípio da ordem econômica (art. 170 da CF) 
 
2. Caracterização da relação de consumo 
• Conceito: O direito do consumidor disciplina uma relação de consumo 
especifica que depende da presença de diversos elementos. O Direito do 
consumidor disciplina apenas o consumo final e não o intermediário. 
 
3. Elementos que compõem a relação de consumo específica 
• Sujeitos: a) consumidor, b) fornecedor, 
• Objeto: a) Produtos, b) serviços, 
• Elementos finalístico: "destinação final". 
 
4. Conceito de fornecedor – art. 3º do CDC 
• O fornecedor desenvolve atividade econômica de circulação de produtos e 
serviços no mercado de consumo, 
• A atividade econômica sempre se traduz num conjunto de atos realizados de 
forma habitual e profissional, 
• O CDC não disciplina os atos econômicos os quais continuam regulados no 
direito civil, 
• O conceito de fornecedor não se confunde com o conceito de empresário, art. 
966 do CC, 
• O conceito de empresário é mais restrito do que fornecedor. 
 
XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
Coordenação Pedagógica OAB 
 
EXAME DE ORDEM 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
 
 
 
5. Conceito consumidor – art. 2º do CDC 
• Consumidor negocial, pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produtos e 
serviços; 
• Destinatário final – é o sujeito que retira de circulação econômica o produto ou 
serviço e que não transforma e não comercializa o produto e o serviço 
adquirido. 
 
6. Teorias que surgem com a finalidade de explicar o destinatário final 
• Teoria Maximalista: (teoria mais antiga): Basta à condição econômica de 
destinatário final para a caracterização de consumidor, 
• Teoria finalista: O consumidor é o destinatário final não econômico, ou seja, 
não empresarial e não profissional. Atualmente a Segunda Seção do STJ adota a 
posição finalista de forma majoritária, esta interpretação também é 
acompanhada pelos tribunais Estaduais. 
• Teoria do finalismo aprofundado ou teoria mista/teoria hibrida: Esta teoria 
afirma que o consumidor é o destinatário final vulnerável independentemente 
da finalidade da aquisição ou do uso. 
 
7. Consumidores por equiparação – art. 17 e 29 do CDC 
• Os consumidores por equiparação não são propriamente destinatários finais de 
produtos e serviços, porém encontra-se numa determinada situação jurídica 
que permite a aplicação do CDC; 
• O art. 17 do CDC – trata da vitima do evento. Vitima do evento é a pessoa que 
sofre um acidente de consumo. Basta se acidentar para aplicar o CDC; 
• O art. 29 do CDC – trata das pessoas expostas a práticas comerciais. Essas 
pessoas são determináveis. O art. 29 do CDC garante uma proteção coletiva e 
difusa dos interesses dos consumidores. 
 
 
 
 
XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
Coordenação Pedagógica OAB 
 
EXAME DE ORDEM 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
 
 
 
8. Definição de Produto – art. 3º,§1º do CDC 
• Produto é qualquer bem móvel, imóvel, material ou imaterial; 
• Observações doutrinárias: a) a forma de aquisição do produto é irrelevante 
para sua caracterização (amostras grátis); b) o estado do produto é irrelevante, 
o produto pode ser novo ou usado se aplica o CDC. 
 
9. Definição de Serviços – art. 3º, §2º do CDC 
• O serviço é uma atividade remunerada inserida no mercado de consumo; 
• O CDC não disciplina os serviços gratuitos; 
• A remuneração pode se feita de forma direta ou indireta pelo consumidor; 
• A remuneração indireta decorre do fenômeno da coligação negocial. 
• Art. 22 do CDC – trata dos serviços públicos. O Estado somente será 
enquadrado como fornecedor quando exercer atividade econômica 
remunerada por tarifa ou preço público. 
• O art. 22 do CDC – afirma que os serviços públicos essenciais devem ser 
prestados de forma continua. Porém o STJ firmou entendimento que a 
inadimplência do consumidor autoriza a interrupção do serviço. 
 
10. Política Nacional das relações de Consumo 
����É composta pelo: 
• Objetivos – art. 4º, caput, 
• Princípios – art. 4º, incisos, 
• Instrumentos (formas de proteção) – art. 5º 
 
����Objetivos do CDC: Proteger os interesses dos consumidores garantindo a harmonia 
e a sustentabilidade do mercado. 
����Princípios: 
• Vulnerabilidade – art. 4º, I do CDC, reconhece a fragilidade o consumidor no 
mercado de consumo, trata-se de uma presunção absoluta. Vulnerabilidade é 
diferente de hipossuficiência. A vulnerabilidade é uma presunção, tem efeitos 
XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
Coordenação Pedagógica OAB 
 
EXAME DE ORDEM 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
 
 
 
materiais e processuais. A hipossuficiência depende de decisão judicial, só tem 
efeitos processuais. 
• Segurança - impede a circulação de produtos e serviços que possam lesar a 
vida, saúde ou a integridade física do consumidor. A segurança decorre de um 
padrão fixado pelo Estado. Produto e serviço inseguro são diferente de produto 
e serviços perigosos e nocivos, art. 8º a 10 do CDC, permite a circulação no 
mercado, desde que o consumidor seja ostensivamente informado. 
• Da informação – é uma derivação da boa-fé objetiva. Possui duas projeções: a) 
Acesso a informação e a compreensão (art. 31 do CDC); b) A informação tem 
que ser vista como base negocial. 
 
11. Responsabilidade Civil nas relações de consumo 
����Sistemas Jurídicos 
• Responsabilidade pelo fato do produto/serviços – arts. 12, 13 e 14, 
• Responsabilidade pelo vício do produto/ serviços – arts. 18, 19 e 20. 
 
����Principais características 
• Responsabilidade pelo fato – vislumbramos uma violação do dever de 
segurança, causando ao consumidor um acidente de consumo. 
• Se não há acidente não se aplica a responsabilidade pelo fato, 
• O dano pode ser material e moral, 
• Os responsáveis pelo fato do produto encontram-se no art. 12 do CDC e todos 
respondem solidariamente; 
• O comerciante se enquadra no art. 13 do CDC, respondendo de forma 
subsidiaria (responsabilidade indireta), 
• Responsáveis pelo fato do serviço – art. 14 do CDC, quem responde são os 
fornecedores; 
• Art.14, §4º -trata do profissional liberal, responde de forma subjetiva, neste 
caso apura-se a culpa do profissional liberal, 
• Prazo de prescrição: ações indenizatórias pela relação de consumo são de 05 
anos contados do fato; 
XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
Coordenação Pedagógica OAB 
 
EXAME DE ORDEM 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
 
 
 
• Responsabilidade pelo vício – o vício se traduz numa falha do dever de 
adequação (relaciona-se com a idéia de qualidade e quantidade), 
• Havendo uma falha na adequação há a quebra de expectativa; 
• Ocorrendo uma dessas situações, o consumidor possui duas alternativas: a) 
tutela indenizatória; b) direito de reclamação – permite ao consumidor 
observado um procedimento exigir o saneamento do vício ou uma obrigação 
equivalente. 
 
12. Procedimento do direito de reclamação 
• Prazos para o exercício do direito de reclamação: Prazo de Garantia legal – 
art. 26 do CDC, prazo obrigatório porque é norma de ordem pública (90 dias 
para os produtos duráveis e 30 dias para os produtos não duráveis), 
• Ao lado do prazo da garantia legal existe o prazoda garantia contratual 
(impede a fluência da garantia legal), 
 
13. Contagem do prazo 
• Vícios aparentes ou de fácil constatação – da entrega do produto ou término 
do serviço; 
• Vícios ocultos – são contados a partir da constatação pelo consumidor; 
• Para o STJ os vícios ocultos só podem ser alegados durante a vida útil do 
produto ou serviço. 
 
14. Prazo de saneamento (prazo de correção) 
• Prazo do fornecedor para sanar o vício, regra: 30 dias, mas pode sofrer 
alteração, redução para 07 dias ou ampliação para 180 dias; 
 
15. Opções do Consumidor 
• Substituição do produto, por outro da mesma espécie, 
• Abatimento proporcional, cuja a proporção depende do caso, 
• Restituição mais perdas e danos. 
 
XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
Coordenação Pedagógica OAB 
 
EXAME DE ORDEM 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
 
 
 
16. Práticas Comerciais 
• Oferta – art. 30 do CDC; 
• Publicidade – art. 37 do CDC; 
• Práticas comerciais abusivas – art. 39 do CDC; 
• Cobrança de divida – art. 42 do CDC; 
• Bancos de dados e cadastros de consumo – art. 43 do CDC. 
����Oferta – conjunto de informações inseridas no mercado sobre produtos e serviços, 
para o CDC oferta é igual a marketing. A oferta tem como efeito a força vinculante, o 
consumidor pode exigir o cumprimento forçado – art. 35 do CDC; 
����Publicidade - CDC não proíbe a técnica publicitária, porém veda algumas condutas, a 
saber: a) Publicidade clandestina – art. 36 do CDC é aquela que o consumidor não nota 
com facilidade, ou seja, não identifica); b) Publicidade enganosa – art. 37,§1º do CDC, a 
publicidade é falsa levando o consumidor a erro; c) Publicidade abusiva é aquela que 
viola valores de proteção do CDC. 
����Práticas Comerciais abusivas – art. 39 do CDC – Rol exemplificativo, prática desleais: 
• Venda casada; 
• Venda com limitação quantitativa; 
• Venda de produtos não solicitados. 
����Cobrança de divida – O CDC proíbe cobrança abusiva, pode caracterizar dano moral; 
����Cadastro e os bancos de dados conhecidos como arquivo de consumo - Principais 
regras do cadastro: 
• Prazo de permanência máximo da informação, 05 anos contados do 
vencimento da divida; 
• Direito de comunicação por escrito; 
• Direito de retificação das informações. 
 
17. Proteção Contratual 
• Art. 49 do CDC – Direito de arrependimento; 
• Art. 51 do CDC – clausulas abusivas, nulas de pleno direito; 
• Art. 52 do CDC – concessão de crédito 2% é o valor da multa.

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