Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ICIA14 – Tipologia Documental OBJETIVOS DA 8ª AULA Docente: Francisco Pedroza 1) Compreender a identificação dos tipos documentais para o fazer arquivístico; 2) Identificar modelos para realizar uma análise tipológica; 3) Conhecer as vantagens do emprego da tipologia documental no que fazer arquivístico. QUESTÕES / FIXAÇÃO (7ª Aula) 2 1) Quais são as etapas de elaboração de um documento? 2) Quais são os itens necessários para a identificação diplomática e tipológica do documento? 3) Quais são os elementos constituintes dos documentos arquivísticos? Descreva-os. 4) Qual é a finalidade de decodificar as partes de um documento por meio da análise diplomática? 5) Quais são as partes do documento a identificar na análise diplomática? Descreva-as. 6) Qual é o seu entendimento por espécies documentais? 7) Exemplifique espécies documentais associando-as às suas respectivas categorias documentais. PRESSUPOSTO (5º , 6º , 7º e 8º encontro) 3 “As metodologias de tratamento documental num e noutro campo são distintas, porém, ao mesmo tempo, imbricadas. O campo de aplicação da diplomática gira em torno do verídico quanto à estrutura e à finalidade do ato jurídico. Já o da tipologia gira em torno da relação dos documentos com as atividades institucionais/pessoais” (BELLOTO, 2008, p. 15). Logo, é recomendável estabelecer ou reconhecer parâmetros /itens para identificar a estrutura, a finalidade e a relação dos documentos com as atividades do organismo produtor. QUESTÕES / FIXAÇÃO (8ª Aula) 4 1) Conceitue tipo documental. 2) Qual é a diferença entre espécie e tipo documental? 3) Qual é o procedimento inicial para identificar / levantar tipos documentais? 4) É possível realizar um glossário universal de tipos documentais? Justifique a sua resposta. 5) Quais são os pontos de partida para realizar uma análise tipológica? Descreva- os. 6) Discorra sobre os modelos de análise tipológica apresentados pela prof.ª Heloisa Bellotto. 7) Quais são as vantagens na adoção da análise tipológica para o fazer arquivístico? TIPO DOCUMENTAL 5 É a configuração que assume a espécie documental de acordo com a atividade que ela representa (CAMARGO; BELLOTTO, 1996, apud BELLOTO, 2008, p. 72) Fonte: BELLOTTO, 2008, p. 72. ACTIO fato, ato, ação CONSCRIPTIO ESPÉCIE + Corresponde a uma atividade administrativa COLETIVIDADE Gênese Atividade/Função/Razão funcional ATIVIDADE TIPO DOCUMENTAL 6 [...] atributo de um documento que, originado na atividade administrativa a que serve, manifesta-se em uma diagramação, formato e conteúdo distintivo e serve de elemento para classificá-lo, descrevê-lo e determinar-lhe a categoria diplomática (VÁZQUEZ, 1987, apud BELLOTTO, 2008, p. 72) Fonte: BELLOTTO, 2008, p. 73. É uma configuração que assume a espécie documental de acordo com a atividade que a gerou, sua fixação é complexa e pontual. Só é viável a construção de glossários e de tipos documentais específicos. CATEGORIA DOCUMENTAL DIPLOMÁTICA DISPOSITIVOS Normativos De ajustes De Correspondência TESTEMUNHAIS De assentamento De comprovação INFORMATIVOS Enunciativos / Opinativo 7 CONSTITUTIVOS DE REUNIÃO DE DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E RELAÇÕES DE TRABALHO DE COMUNICAÇÃO CONTÁBEIS E FINANCEIROS JURÍDICOS P Ú B L I C O P R I V A D O Finalidade ATO 8 ESPÉCIE TIPO O levantamento dos tipos depende do conhecimento das atividades desenvolvidas pela entidade produtora/acumuladora do arquivo e das relações orgânicas entre aquelas atividades entre si, entre elas e os documentos por ela produzidos/acumulados e entre os documentos entre si (BELLOTTO, 2008, p. 73). TIPO DOCUMENTAL 9 [...] é o elemento decisivo para a identificação e para a descrição de unidades documentais e, como consequência, das séries documentais; é um modelo que permite reconhecer outros documentos de iguais características que testemunham uma ação ou ato determinado categoria diplomática ou categoria documental finalidade do ato. [...] dá nome de batismo à unidade documental, sem prejuízo de que para seu reconhecimento e representação completa seja preciso recorrer a outros. A sua fixação permite a agrupação e hierarquização dos documentos, quer dizer, a classificação. [...] é indispensável no momento da descrição, colaborando na representação adequada das unidades documentais, das séries, das subséries e das frações de série (HEREDIA HERRERA, 2006, apud BELLOTTO, 2008, p. 73). Classificação dos documentos quanto a: SUPORTE: Papel Disco magnético Disco óptico (CD) Película fotográfica Filme Fita magnética ESPÉCIE: Relatório Edital Contrato Ata Prontuário TIPO: Relatório de auditoria Edital de licitação Contrato de trabalho Ata de reunião Prontuário do Paciente FORMA TRADIÇÃO: Original Rascunho Minuta FORMATO: Livro Caderno Códice (livro de registro) Microficha GÊNERO: Textual Iconográfico Sonoro Filmográfico Audiovisual Informático Cartográfico Micrográfico ENTIDADE: Público Privado NATUREZA: Especial Especializado VALORES: Primário Secundário 10 Fonte: REIS; SANTOS, 2011, p. 92. SISTEMAS DE ARQUIVOS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (SAUSP) 11 ESPÉCIES/TIPOS ARQUIVO USUÁRIO Quadro comparativo entre espécies/formatos e tipos documentais. Exemplifica a diferenciação entre a espécie documental e o tipo documental. http://www.usp.br/sausp/gestao/pdf/temp.php?codtabela=2&pg=0 ANÁLISE TIPOLÓGICA 12 Espécie documental é a configuração que o documento assume de acordo com a disposição e a natureza de sua informação Objeto da DIPLOMÁTICA. Tipo documental é a espécie documental, não mais como ‘fórmula’ e sim já imbuído da atividade que o gerou Objeto da TIPOLOGIA. Fonte: BELLOTO, 2008, P. 75. Análise Tipológica Diplomática Arquivística 13 ANÁLISE DIPLOMÁTICA ANÁLISE TIPOLÓGICA Aplicação:estabelecer/reconhecer o verídico da estrutura e da finalidade do ato jurídico. Aplicação estabelecer/reconhecer a relação dos elementos com as atividades institucionais/pessoais. 1. Autenticidade relativamente à espécie/conteúdo/finalidade. 2. Datação (Tópica e Cronológica). 3. Origem/proveniência. 4. Transmissão/tradição documental. 5. Fixação do texto. 1. Origem/proveniência. 2. Vinculação à competência, funções, atividades da entidade acumuladora. 3. Associação entre espécie e o tipo documental. 4. Conteúdo. 5. Datação (Tópica e Cronológica). Fonte: BELLOTTO, 2004, p.53 e 2008, p. 15-16. ANÁLISE DIPLOMÁTICA 14 Fonte: BELLOTO, 2008, P. 26. FINALIDADE PARTIÇÃO ou PARTES Decodificar as partes do documento PARTIÇÃO/CRÍTICA 1) Protocolo Inicial 2) Texto 3) Protocolo Final I) Coordenadas fórmulas diplomáticas obrigatórias, próprias da espécie documental determinada pelo ato jurídico [ e/ou administrativo] e seu objetivo. II) Variantes teor pontual e circunstancial relativo às especificidades do ato aplicado a um fato, pessoa, assunto. UNIÃO 15 ANÁLISE TIPOLÓGICA I Diplomática Arquivística Elemento inicial é a decodificação do própriodocumento e suas etapas: 1) Da anatomia do texto ao discurso; 2) Do discurso à espécie; 3) Da espécie ao tipo; do tipo à atividade; 4) Da atividade ao produtor. Elemento inicial tem de ser necessariamente a entidade produtora e o percurso será: 1) Da sua competência à sua estrutura; 2) Da sua estrutura ao seu funcionamento; 3) Do seu funcionamento à atividade refletida no documento; 4) Da atividade ao tipo; 5) Do tipo à espécie; 6) Da espécie ao documento. Fonte: BELLOTTO, 2008, p. 75. 16 ANÁLISE TIPOLÓGICA II Diplomática espécie Verificar Arquivística proveniência Verificar 1) A expressão diplomática (espécie) corresponde realmente ao ato jurídico-administrativo para o qual ela está servindo de meio; 2) A tramitação (procedimento de gestão) corresponde/correspondeu à expressão diplomática, já que o ato implícito na espécie tem trâmites obrigatórios; 3) Vai abster-se do levantamento das relações internas dentro do conjunto documental ao qual a unidade estudada pertence, porque a verificação diplomática independe das características do conjunto. 1) O conjunto homogêneo de atos está expresso em um conjunto homogêneo de documentos; 2) Os procedimentos de gestão são sempre os mesmos, quando se dá a tramitação isolada dos documentos isolados; 3) Os conjunto (séries) formados pelas mesmas espécies recebem na avaliação uniformidade de vigência e de prazos de guarda ou eliminação; 4) Na constituição do fundo e de suas subdivisões, os conjuntos não estão sendo dispersos; 5) Os documentos da série possuem a devida frequência de eliminação. Fonte: BELLOTTO, 2008, p. 77-78 17 ANÁLISE TIPOLÓGICA III Arquivística exige conhecimento sobre: 1) Da estrutura orgânico-funcional da entidade acumuladora; 2) Das sucessivas reorganizações que tenham causado supressões ou acréscimos de novas atividades e, portanto, de tipologias/séries; 3) Das funções definidas por leis/regulamentos; 4) Das funções atípicas circunstanciais; 5) Das transformações decorrentes de intervenções; 6) Dos processos, pois eles têm uma tramitação regulamentada. Fonte: BELLOTTO, 2008, p. 78 18 ANÁLISE TIPOLÓGICA Modelo I Espanhol Documentos Públicos 1) Tipo [Espécie documental + atividade concernente]; 2) Código; 3) Entidade produtora acumuladora [atribuições]; 4) [Atividade/s que gera/m o tipo documental em foco]; 5) Destinatário, se for o caso; 6) Legislação que cria a entidade e a função/atividade que origina a série; 7) Tramitação; 8) Documentos básicos que compõem o processo, se for o caso; 9) Ordenação. Posição dos documentos dentro da série; 10) Conteúdo; 11) Vigência; 12) [Prazos] Fonte: BELLOTTO, 2008, p. 79 19 ANÁLISE TIPOLÓGICA Modelo II Canadense Documentos Privados ou Organizacionais. 1) Denominação do tipo documental e sua categoria; 2) Contexto de criação para estabelecer as circunstâncias que conduzem à criação do documento; 3) Definição, a ser buscada na legislação, nos dicionários especializados ou na própria realidade; 4) Conteúdo ou a sequência dos dados que ocorrem sistematicamente nos documentos do mesmo tipo; 5) Condições de validade do sentido do que, obrigatoriamente, do ponto de vista jurídico- administrativo, determinados tipos de documentos devem conter; 6) Funções a que se referem, as razões mesmas de sua criação, não do ponto de vista pontual e sim do administrativo-organizacional; 7) Conservação, referindo-se aos porquês dos prazos sucessivos, nos arquivos correntes e intermediário, e as razões de sua permanência se for o caso; 8) Autoria responsável, no sentido da atribuição da função ou cargo de quem o detém e que é o ‘autor’ do documento; 9) Documentos conexos com o tipo estudado e que, juntamente com este, formam uma cadeia necessária e indispensável de informação. Podem-lhe ser anteriores, paralelos ou posteriores; 10) Informações complementares sobre outros tipos com as mesmas funções ou sobre outras denominações com que aquele tipo é conhecido, e; 11) Lei que normalizam a existência e/ou conservação daquele tipo de documento, lembrando, quando for o caso, que há modificações legais relativamente ao documento, no decurso do tempo, as quais serão assinaladas. Fonte: BELLOTTO, 2008, p. 83 SISTEMAS DE ARQUIVOS DO ESTADO DE SÃO PAULO (SAESP) 20 ESPÉCIES/TIPOS ARQUIVO USUÁRIO Na elaboração da TTD relação função/documento a vinculação entre atividade e o registro documental. http://www.arquivoestado.sp.gov.br/saesp/texto_pdf_B_Tabela%20Temporalidade.pdf Modelos de Análise Tipológica subsidiam às necessidades de produção, avaliação, classificação e descrição. QUESTÕES / FIXAÇÃO (8ª Aula) 21 1) Conceitue tipo documental. 2) Qual é a diferença entre espécie e tipo documental? 3) Qual é o procedimento inicial para identificar / levantar tipos documentais? 4) É possível realizar um glossário universal de tipos documentais? Justifique a sua resposta. 5) Quais são os pontos de partida para realizar uma análise tipológica? Descreva- os. 6) Discorra sobre os modelos de análise tipológica apresentados pela prof.ª Heloisa Bellotto. 7) Quais são as vantagens na adoção da análise tipológica para o fazer arquivístico? 22 9 ª AULA 16/10 Palestra Arquivistas Adriana Silva e Louise Oliveira. Diagnóstico e a Função de Identificação A confirmar. Leitura Recomendada: Manuais do CONARQ. 23 10ª AULA 23/10 • Prazo máximo para as equipes postarem as apresentações das dinâmicas no Moodle; • Preparar a Dinâmica sobre : • a) Análises Diplomáticas Contemporâneas de documentos Tradicionais APRESENTAR dia ( a decidir); • b) Análises Diplomáticas Contemporâneas de documentos Digitais APRESENTAR dia (a decidir); 24 11ª AULA 30/10 • Texto1: BELLOTTO, H. L. Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documento de Arquivo. São Paulo : Arquivo do Estado, 2002. (Como fazer, 8). Capítulos 1, 2, 3, 4 e 5. Como fazer análise tipológica e Tradição documental. • Texto 2: BELLOTTO, H. L. Diplomática e tipologia documental em arquivos. 2 ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 2008. Capítulos 9, 10, 11 e Referências comentadas. DINÂMICAS GRUPOS Apresentar Análises Diplomáticas Contemporâneas de Documentos Tradicionais 25 12 ª AULA 06/11 DINÂMICAS INDIVIDUAL Apresentar ESPÉCIES DOCUMENTAIS e a natureza do actio e exemplificar associar a um TIPO DOCUMENTAL 26 13 ª AULA 13/11 DINÂMICAS GRUPOS Apresentar Análises Diplomáticas Contemporâneas de Documentos Digitais 27 14 ª AULA 20/11 AVALIAÇÃO ESCRITA 28 15 ª AULA 27/11 16 ª AULA 04/112 17 ª AULA 11/12 18/12 29 Leiam as referências indicadas & Contextualizem as ideias dialogadas Bom VERÃO a Tod@s!
Compartilhar