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TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA Profa: Msc Cynthia Oliveira Vias de administração de medicamentos Via• de administração é o caminho pelo qual uma substância entra no organismo do ser humano. • A via de administração de um medicamento depende diretamente das propriedades do fármaco, sua apresentação, dos efeitos desejados e das condições físicas e mentais do paciente. VIA: Oral / – Sonda Sublingual – – Tópica, Nasal, – Oftálmica– , Otológica– , Retal– , Vaginal– Pele– PARENTERAL: Intramuscular (IM), – Subcutânea– (SC), Intradérmica– (ID) e Endovenosa– (EV) ou Intravenosa (IV). Epidural, intra– -óssea, intrapleural, intra-arterial, intra-articular. Vias de administração de medicamentos Via Oral: Deglutição Por sonda: Diluir e administrar com seringa Via sublingual: Dissolução do medicamento e Absorção para os vasos locais por via tópica Via Oral É considerada a mais fácil e a mais utilizada. Os medicamentos são administrados pela boca e deglutidos com auxilio de líquidos. Possuem inicio de ação lenta e efeito prolongado. Medicação oral Lavar as mãos Oferecer água, pois aumenta a absorção e favorece a diluição do medicamento Não tocar o medicamento com os dedos, utilizar a tampa do frasco ou romper o envólucro e transferir o medicamento diretamente para o copo. Caso necessário fracionamento, utilizar luva não estéril GARANTIR QUE O PACIENTE ENGOLIU ou QUE ABSORVEU!!!! Entre as contraindicações da VO: Náuseas Vômitos Diarreias Pacientes que possuem dificuldades para deglutição - Disfagia Via Sondas Pode ser por SNE, SNG ou GTT Diluir o medicamento com água, triturar caso necessário e administrar com seringa Atenção quando dieta por via Sonda Via Retal É a introdução de medicamento no reto, em forma de supositórios ou líquido (Enema ou Soluções glicerinadas). Empregada para administração local ou sistêmica, possui absorção rápida. Uma das vias menos utilizadas, divido aos problemas de acesso e constrangimento do paciente, porém, em casos de efeitos sistêmicos apresenta boa e rápida absorção. Posicionar o paciente em posição de Sims Uso de Epi’s e privacidade do paciente Manter as nádegas pressionadas ao final do procedimento. Via Retal Entre as contraindicações: Diarreias HDB HDA - Melena Fístulas anais Via Vaginal É a introdução de medicamentos no canal vaginal de rápida absorção pela circulação sanguínea. Os medicamentos podem ser em cremes, tabletes, géis, anéis. Encontramos medicamentos contraceptivos, para indução do trabalho de parto, para tratamentos de infecções e outros. Exemplos de medicamentos: Fluconazol, Miconazol, Ocitocina Usar Epi’s e Biombos Realizar higienização das mãos e da genilália Se for pomada ou creme, preencher o aplicador por completo, seguindo as instruções do fabricante, com a mão não dominante, afastar os grandes e pequenos lábios, e inserir o aplicador de 5 a 7cm e empurrar o êmbolo e retirá-lo com cuidado. Caso seja óvulo, com a mão não dominante, afastar os grandes e pequenos lábios, e introduzi- lo, empurrando-o com o dedo, até que este seja introduzido por completo. Via tópica Epiderme / Pele Aplicação de substâncias ativas diretamente na pele ou mucosa. Os princípios ativos penetram somente no local onde foi aplicado. Medicações tópicas incluem cremes, géis, óleos, pomadas, loções. Exemplos: Miconazol, Ligaduras hidrocolóides, Hidrocortisona, anestésicos Via Otológica É a introdução de medicamentos no canal auditivo externo com a finalidade de prevenir ou tratar processos inflamatórios, infecciosos, facilitar a saída de cerúmen e corpos estranhos. Exemplos de medicamentos com uso otológicos: Ciloxan, Cerumin, Lidosporin, Otospan Manter o paciente na posição de decúbito lateral para adminstração e 30 minutos após Higienizar as mãos e aéra a ser utilizada Uso de Epi’s Via Nasal É a introdução do medicamento pela cavidade nasal. Os medicamentos nasais administrados com maior frequência são vasoconstritores, ou corticoides ou apenas soluções fisiológicas. São encontrados em forma de sprays nasais, exemplos de medicações: Sorine, Conidrin Manter o paciente com hiperextensão cervical Via Oftálmica Ação local. Uso de cremes, colírios. Indicação: Infecções, reações alérgicas, hidratação. Via Inalatória Algumas substancias, como gases utilizados em anestesia e os medicamentos contra a asma em recipientes aerossóis. Essas substancias transitam através das vias respiratórias diretamente até os pulmões, onde são absorvidas pela circulação sanguínea local. Exemplos de fármacos: Halotano (anestésico), Fluticasona (corticosteróides), Aerolin, Berotec/Atrovent (broncodilatador) Vias Parenterais Administração Epidural: consiste na aplicação de medicamento no espaço epidural, através de um cateter, normalmente posicionado por um anestesista. Esta via é utilizada na administração em bolus de medicamentos para analgesia de pacientes cirúrgicos. Vias Parenterais Administração Intratecal: consiste na aplicação de medicamentos no espaço subaracnoide ou dentro de um dos ventrículos cerebrais, através de um cateter implantado cirurgicamente. Vias Parenterais Administraç ão intraóssea: é a infusão de medicamento diretamente na medula óssea através de uma punção com agulha específica. Normalmente é utilizado em casos emergenciais, onde o acesso intravenoso é impossível. Vias Parenterais Administra ção intraperitoneal: O medicamento é infundido diretamente na cavidade intraperitoneal, onde é absorvido pela corrente sanguínea. Normalmente é utilizada para a realização da diálise peritoneal, de onde são retirados fluidos, eletrólitos e produtos residuais. Via Parenteral Intramuscular Consiste na introdução de liquido dentro da massa muscular em um ângulo de 60º ou 90º. Indicação : Quando necessita-se de medicações de ação rápida porem não imediata; administração de substâncias irritantes; Distância em relação a vasos e nervos importantes Evitar tecido cicatricial ou endurecido Via Parenteral Intramuscular Em pacientes desnutridos, Idosos e obesos, observar a numeração da agulha e a angulação para aplicação Em pacientes paraplégicos, evitar local de plegia (preferencialmente deltoide). Para pacientes menores de 1 ano de idade, a aplicação intramuscular na área dorsoglútea pode ser arriscada devido a ̀ possibilidade de dano ao nervo ciático, aplicar preferencial- mente no vasto lateral da coxa Material Necessário Caneta e fita adesiva para identificação Luvas de procedimento Bandeja Algodão ou Gaze Álcool 70% Seringas Agulhas 25x8mm, 30x8mm ou 40x12mm (para aspirar) e agulha 25x7mm ou 30x7mm para aplicar, Recipiente próprio para descarte de resíduos perfurocortantes. Locais e Volume TÉCNICA EM Z A sua utilização permitirá, após a retirada da agulha, criar um caminho em ziguezague, promovendo um tampão que ocluirá o ponto de introdução da mesma no músculo, de modo que a solução não refluirá no tecido subcutâneo, o que poderia provocar irritação. Também deverá ser utilizada ao se fazer aplicação IM, em pacientes hemofílicos, quando esse tipo de aplicação é absolutamente necessário( ex: aplicação da vacina DT). O local de escolha, para utilização dessa técnica é a região dorsoglútea. Via Subcutânea Consiste na administração de medicamento na hipoderme, conhecido também como tecido subcutâneo É indicada para administração de hormônios (insulina, adrenalina), vacinas, anticoagulantes (Clexane) Absorç ão lenta Agulhas : 25x7 / 13x4,5Volume : 2ml Contraindicada apiração prévia - Formação de Hematomas com heparina Não realizar limpeza com álcool a 70% em teste e vacinas Fazer Rodízio dos locais de administração Cuidado com idosos e Crianças menores de I ano evitar a região glútea LOCAIS PARA ADMINISTRAÇÃO SUBCUTÂNEA Via Intradérmica O medicamento é aplicado entre a derme e a epiderme e sofre pouca absorção sistêmica, pouca vascularização Pequenos volumes até 0,5 ml, Usado para processos que envolvem reações imunológicas (exemplo: testes de sensibilidade ou alergia e tuberculose), aplicação de vacinas e anestésico local. Locais de aplicação: Parte ventral do antebraço e ventral superior do tórax; Parte superior das costas; Parte superior dorsal dos braços. Ângulo de 10 a 15º. Agulha : 13x4,5 PPD Via Endovenosa É a via onde se tem a mais rápida ação do fármaco administrado, em que há a introdução da medicação diretamente na corrente sanguínea. As indicações são: - Necessidade de ação imediata do medicamento; - Necessidade de injetar grandes volumes (hidratação); - Introdução de substâncias irritantes aos tecidos. Ângulo de 15º a 30º ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA A punção periférica pode ser realizada apenas para infusão de um medicamento e ser retirada em seguida; Pode se puncionar um acesso periférico e mantê-lo sempre a disposição, chamado de venóclise. Pode usar plugs, three way (torneirinha, discofix), polifix. Deve ser realizada a hidrolização ou heparinização do cateter. Pode se puncionar um acesso periférico e mantê-lo pérvio com soro para hidratação. ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA Material para punção de acessos periféricos: Scalp◦ / Jelco / Seringa com agulha apropriada. EX.: jelco 14 mais calibroso que o jelco 24 Torneirinha◦ Cuba ◦ Algodão contendo álcool a 70%◦ Luvas de procedimento◦ Garrote◦ Esparadrapo◦ PUNÇÃO DE VEIA CENTRAL As principais vias: Jugular interna E e D / Subclávia E e D / Femoral ou Inguinal E e D Punção de longa permanência Possibilidade de infusão de múltiplas soluções ao mesmo tempo Pode ter: 1 lúmen / 2 lúmens / 3 lúmens / múltiplos lúmens / com via para HD MATERIAL Capotes e campos cirúrgicos Luvas de estéreis, gazes, gorros e máscara cirúrgica Material básico de ferro Clorexidina alcoólica e Degermante SF e equipo Seringas de 5, 10 e 20 cc Agulhas 25x07 e 40x12 Xilocaína líquida sem vaso Fio com agulha nylon 3 -0 Punção arterial Punção de uma artéria. Principais artérias. Material: Luva / Gaze / Álcool 70% / Seringa / Agulha / Cateter arterial / Fio nylon Obrigada! BIBLIOGRAFIA Procedimentos de enfermagem. Semiotécnica para o cuidado. Lolita Dopico da Silva, Sandra Regina Maciqueira Pereira, Ayla Maria Farias de Mesquita, 2004, Guanabara Koogan, RJ. Potter e Perry. Fundamentos de Enfermagem, 2004, Guanabara Koogan, RJ.
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