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Aula 7 - Defesa e interações sociais

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Defesa e Interações 
Sociais 
Aula Angela Zanata, adaptada por Daniela Coelho 
danipcoelho@hotmail.com 
Universidade Federal da Bahia 
Instituto de Biologia 
Departamento de Zoologia 
Disciplina: Ictiologia 
1) Mecanismos primários: 
 Construção de tocas; 
Estratégias de defesa 
Evitar a detecção pelo predador: 
Sazima et al, 2006 
Opistognathus aurifrons 
 Construção de 
tocas; 
1) Mecanismos primários: 
 Se esconder na vegetação; 
Estratégias de defesa 
Evitar a detecção pelo predador: 
Sazima et al, 2006 
Helogenes marmoratus 
1) Mecanismos primários: 
Estratégias de defesa 
Evitar a detecção pelo predador: 
 Camuflagem: se assemelhar com o ambiente; 
Aulostomus maculatus 
peixe-trombeta 
& gorgônia. 
Monocirrhus polyacanthus 
peixe-folha, 
Amazônia. 
1) Mecanismos primários: 
Estratégias de defesa 
Evitar a detecção pelo predador: 
Espécies psamófilas 
 Camuflagem: se assemelhar com o ambiente; 
1) Mecanismos primários: 
Estratégias de defesa 
Evitar a detecção pelo predador: 
 Camuflagem: cromatóforos; 
bolsa pigmentar 
fibras musculares 
Contração e distensão muscular; 
Mudança de cor com a 
profundidade 
Garoupa 
Raso 
Fundo 
Mudança de cor 
com a atividade 
para se alimentar 
normal 
Mudança de cor com a luminosidade 
Noite = vermelhos 
Dia = claros 
Priacanthus 
Pouca luz = cores escuras 
Luminosidade versus coloração 
A luz é absorvida rapidamente pela água do mar; 
1) Mecanismos primários: 
Estratégias de defesa 
Evitar a detecção pelo predador: 
 Coloração disruptiva; 
Eques lanceolatus 
(Scianeidae) 
peixe-borboleta jovem 
Disfarça a posição do 
olho e a direção do 
peixe. 
Chaetodon 
1) Mecanismos primários: 
Estratégias de defesa 
Evitar a detecção pelo predador/presa: 
 Forma de ficar invisível: “countershading”; 
Escuro no dorso a claro no ventre 
O disfarce depende: 
• Quantidade de luz 
refletida pelo peixe; 
• Quantidade de luz de 
fundo; 
• Ângulo de observação 
do predador/presa; 
1) Mecanismos primários: 
Estratégias de defesa 
Evitar a detecção pelo predador: 
 Forma de ficar “invisível”: prateados; 
Sardinhas, anchovas, atuns... São predominantemente 
pelágicos; 
Hyporhamphus affinis Atum 
1) Mecanismos primários: 
Estratégias de defesa 
Evitar a detecção pelo predador: 
 Forma de ficar “invisível”: translúcidos; 
Kryptopterus bicirrhis; 
“glass-catfish”; Asia - 10 cm; 
Eigenmannia 
Forma de detectar o predador antes que ele perceba a presa; 
Tática comumente usada por peixes em repouso; 
1) Mecanismos primários: 
Estratégias de defesa 
Evitar a detecção pelo predador: 
 Ficar na sombra; 
1) Mecanismos primários: 
Estratégias de defesa 
Evitar a predação: 
 Formação de cardumes (interações sociais não reprodutivas); 
• Vigilantes detectam o predador 
antecipadamente; 
• Movimento sincronizado e 
polarizado - confunde o predador! 
• Estratégia amplamente difundida 
(~50% das espécies formam 
cardumes quando juvenis); 
• Cerca de 25% das espécies 
formam cardumes quando adultos; 
VÍDEO 
Estratégias de defesa 
Estratégias de defesa 
2) Mecanismos secundários: 
Evitar a captura após a detecção: 
 Impalatabilidade (desencorajar o predador); 
Defesas químicas: 
- Secretam muco impalatável 
para proteção durante o 
sono; 
- Não se sabe ao certo onde é 
secretado (boca?) nem a 
função precisa (disfarça 
odor? Proteção contra 
moreias?); 
Peixe-papagaio Scarus sp (Família Scaridae) 
Estratégias de defesa 
2) Mecanismos secundários: 
Evitar a captura após a detecção: 
 Impalatabilidade (desencorajar o predador); 
Defesas químicas: 
- Secretam muco impalatável para proteção durante o ataque 
do predador; 
Estratégias de defesa 
2) Mecanismos secundários: 
Evitar a captura após 
a detecção: 
 Mimetismo; 
Gymnothorax meleagris - moréia 
Calloplesiops 
Calloplesiops altivelis 
Estratégias de defesa 
2) Mecanismos secundários: 
Evitar a captura após a detecção: 
 Uso de espinhos; 
• Os espinhos ficam eriçados 
com a presença do predador. 
Centromochlus 
 Garoupa tentando predar um cângulo. 
Potamotrygonidae 
20 espécies água-doce 
(América do Sul). 
Potamotrygon leopoldi 
esporão 
Esporão = escamas placóides modificadas. 
Estratégias de defesa 
2) Mecanismos secundários: 
Evitar a captura após a detecção: 
 Uso de peçonha (peixes peçonhentos); 
Pterois “peixe-leão” 
Austrália 
Scorpaena “ escorpião” 
Mediterrâneo 
Beatriz ou peixe escorpião ou peixe pedra 
Ação proteolítica, neurotóxica e 
miotóxica: dor intensa, edema, 
eritema, irrijecimento, necrose. 
Sudorese, taquicardia. 
Espinhos nas cristas ósseas 
(12 dorsais, 3 anais e 2 
pélvicos). 
Niquim ou peixe sapo 
Ação proteolítica: 
dor, edema e 
eritema: 
Rajiformes: 
Raias peçonhentas; 
Famílias Dasyatidae 
Famílias Myliobatidae 
Apêndice caudal com 
espinho retroserrado com 
uma bainha de tegumento e 
glândulas de veneno 
associadas. Todo conjunto é 
denominado “esporão”. 
Acidentes com raias peçonhentas 
 Envenenamento proteolítico: 
• Dor, edema, eritema, necrose, ulceras e 
infecção secundária ; 
 
• Mais de 50.000 acidentes por ano; 
Estratégias de defesa 
2) Mecanismos secundários: 
Evitar a captura após a detecção: 
 Coloração aposemática; 
2) Mecanismos secundários: 
Evitar a captura após a detecção: 
 Peixes venenosos; 
Estratégias de defesa 
Fugu (Tetraodontiformes): 
tetradotoxina:, armazenada 
na pele, fígado e gônadas. 
2) Mecanismos secundários: 
Evitar a captura após a detecção: 
 Peixes venenosos; 
Estratégias de defesa 
Baiacu (Tetraodontiformes): tetradotoxina (TTX):, armazenada 
na pele, fígado e gônadas (Ação neurotóxica: mal estar, palidez, 
vertigem, parestesia, hipersalivação, dor de cabeça, vômito, 
diarréia, perda de reflexo ocular e da capacidade respiratória. 
Descordenação motora, tremores, convulções). 
Amphiprion occelaris 
Pomacentridae 
2) Mecanismos secundários: 
Evitar a captura após a detecção: 
 Outras táticas; 
Estratégias de defesa 
“Sarcastic fringehead” 
Neoclinus blanchardi 
Comportamento territorial 
2) Mecanismos secundários: 
Evitar a captura após a detecção: 
 Outras táticas; 
Estratégias de defesa 
• Dobro da velocidade no ar; 
 
• 36km/h na água / 72km/h 
no ar 
 
• Distância: 400 m; 
 
• Altura: 8 m; 
Beloniformes peixes voadores 
Exocoetus volitans 
VÍDEO 
Estratégias de defesa 
Defesa eletrogênica 
Poraquê (Electrophorus electricus) 
Descarga elétrica forte: paralisar presa e deter predadores 
• Até 600 volts 
• Campo: 1 a 2 vezes o tamanho do animal; 
INTERAÇÕES 
SOCIAIS 
Interações sociais não reprodutivas: 
• Agressão (interação 
agonística); 
 
• Agregação; 
 
• Cooperação; 
 
Objetivos: auxiliar ou retardar uns aos outros 
Relações intra ou 
interespecíficas; 
Interações agonísticas 
Hierarquias de comportamento: um animal alfa domina e há 
sucessores (idade, sexo, tamanho, quem chegou primeiro); 
Competição por recursos: alimento, áreas de alimentação, locais 
de refúgio e repouso, parceiros sexuais e áreas de cópula; 
Labroides dimidiatus 
Haréns – 1 machos para 6 fêmeas 
♂ dominante 
Territorialidade: defesa de um espaço ao redor indivíduo 
ou de um recurso. 
Barracuda 
Donzela- Locais de desova; 
- Locais de alimentação; 
- Fêmeas; 
- Abrigos; 
A. Ciclídeos – display lateral; 
 
B. Display lateral em peixe-palhaço; batidas com peitoral; 
 
C. Cabeça-a-cabeça – peixe-borboleta; 
Formas de combate 
Formação de cardume: comportamento social + comum; 
Agregações – atraídos por alimento; 
• Atração e coordenação realizada por 3 ou mais peixes; 
• Reduzir predação, aumentar sucesso de forrageamento, 
sincronizar comportamento reprodutivo e aumentar eficiência 
hidrodinâmica; 
Relações interespecificas: simbiose 
- Mutualismo 
 
- Comensalismo 
 
- Parasitismo 
Simbiose ocorre quando dois organismos não relacionados 
vivem juntos. 
Um membro do par 
beneficia-se 
e o outro sofre perda. 
- Parasitismo 
 
Branchioica bertoni 
 nos filamentos branquiais de um 
pintado 
Poucos peixes são 
parasitas de outros 
peixes. 
Isistius brasiliensis 
Dalatiidae 
Squaliformes 
• Único cartilaginoso ectoparasita 
Lampréias 
(Petromyzontiformes) 
 
 
• Maioria só parasita, não 
matam. 
Funil bucal 
secreta 
anticoagulante; 
Peixe & isopoda 
Carvalho et al., 2004 
Interação hospedeiro-parasita 
tumor 
Carvalho et al., 2004 - 32% de 252 indivíduos amostrados 
estavam parasitados; 
Peixe & isopoda 
Isopodas maiores que não matam e nem causam injúrias – se 
fixam na cabeça ou brânquias para obter alimento mais 
facilmente; 
Comensalismo: bom apenas para um. 
Peixes que moram em esponjas, anêmonas; 
Comensalismo: bom apenas para um. 
Mutualismo: ambos se beneficiam. Mais 
comum em recifes de coral: 
Tipos: 
1) Limpadores e hospedeiros; 
 
2) Compartilhar territórios de alimentação; 
 
3) Proteção; 
 
Simbiose de limpeza 
(removem ectoparasitas e tecidos mortos); 
limpadores de tartaruga-verde 
Rêmoras: restos alimentares e também limpadoras; 
Mais de 50 espécies de peixes marinhos são 
conhecidos como limpadores de outros peixes, em 
algum estágio de seu ciclo de vida; 
Raramente nos estômagos; 
Estruturas especiais para limpeza, tais como focinhos 
pontudos e dentes em forma de pinça; 
Atividade diurna; 
Especificidade pelo hábito alimentar do animal 
associado; 
Simbiose de limpeza 
Fim

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