Buscar

Testes e protocolos de avaliação física

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

�PAGE �
uNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA- BACHARELADO 
 Dener Junqueira
Fábio Moreira de Castilho
Francisco Eduardo Da Silva Melo
Júlio Cesar Pimenta Costa
Mariana Ingrid Ribeiro Vieira
Pablo Aleksandro Guedes de Almeida
Rodolfo Rodrigo Bispo dos Santos
Silvania Severo Alves do Carmo
TESTES E PROTOCOLOS DE AVALIÇÃO FÍSICA 
São Paulo
2018
Dener Junqueira
Fábio Moreira de Castilho
Francisco Eduardo Da Silva Melo
Júlio Cesar Pimenta Costa
Mariana Ingrid Ribeiro Vieira
Pablo Aleksandro Guedes de Almeida
Rodolfo Rodrigo Bispo dos Santos
Silvania Severo Alves do Carmo
TESTES E PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO FÍSICA 
Trabalho apresentado à Universidade Cidade de São Paulo, como avaliação parcial da disciplina de Avaliação Motora em Atividade Física e Treinamento Desportivo.
Prof.ª Me. Rosangela Marin
São Paulo
2018
INTRODUÇÃO
A avaliação da capacidade funcional e da aptidão física servem para orientar as possíveis intervenções específicas e para cada resultado seu acompanhamento é fundamental no combate das dependências, prevenções e na promoção de uma vida mais ativa possível. A detecção do grau de dependência de cada indivíduo nos diferentes componentes da aptidão física possibilita selecionar intervenções adequadas, aplicadas tanto individualmente quanto em grupo, com vistas à melhoria da capacidade funcional principalmente no desempenho das atividades da vida diária. (GERALDO Et Al, 2008)
Com essas avaliações é possível identificar limitações, descobrir alguma doença pré-existente, mensurar a aptidão física, verificar o estágio de suas capacidades físicas, conhecer a anatomia/fisiologia do indivíduo, ou seja, o profissional terá parâmetros para identificar a melhor atividade, frequência e intensidade (ROMÁN, 2004).
A importância da avaliação física é incontestável, para Guedes e Guedes (2006), é necessário decidir o que e como avaliar e para isso o avaliador deve ter alguns conhecimentos e habilidades. Esses conhecimentos e habilidades estão se tornando cada vez mais complexos, já que os procedimentos e recursos utilizados evoluem surpreendentemente. As informações obtidas devem ter qualidade e para os autores é essencial analisar alguns conceitos básicos. Sendo assim é importante ressaltar a diferença entre avaliar e medir;
Medir: aspecto quantitativo, que “determina o grau, a quantidade ou a extensão de determinado atributo” (GUEDES e GUEDES, 2006) processo descritivo. 
Avaliar: Processo que Julga, observa o que se foi medido, ou seja, avaliação é mais amplo do que medir, a medida é uma parte do processo de avaliação (GUEDES e GUEDES, 2006).
Segundo Guedes e Guedes (2006) dentro do universo de conhecimento da educação física acredita-se que os atributos que mais interessam aos profissionais, possam ser reunidas em 10 itens.
�
Crescimento fisiológico
Maturação biológica
Desempenho motor
Proporcionalidade corporal
Somatótipo
Composição corporal
Estado nutricional
Atividade física habitual
Aspectos funcionais: sistemas energéticos
Aspectos funcionais: sistemas musculo articular.
�
No presente trabalho está sendo abordado os atributos (desempenho motor) e do (composição corporal).
A composição corporal pode ser definida como o estudo da quantidade e da proporção dos principais componentes estruturais do organismo, através do fracionamento de peso corporal. Esses componentes estruturais são basicamente quatro: gordura, músculos, ossos e resíduos (GUEDES e GUEDES, 1993). Estudos com os objetivos de predizer e fracionar o peso corporal de uma população já existem há muito tempo. Rose et al (1984 apud ROMÁN, 2004).
Matsudo (1992) apud ROMÁN, (2004) diz que desempenho motor é a capacidade de realizar trabalho físico diário sem prejudicar sua saúde biológica, psicológica e social. O termo desempenho motor, é o estado de disponibilidade de desempenho tanto na área psíquica como física, seja para atividades ativas como para as consideradas passivas. 
 Contudo, o termo desempenho motor torna-se mais abrangente dependendo dos valores ou situações com as quais são mensuradas, sejam nos aspectos de rendimento, saúde, lazer, etc. Alguns componentes do desempenho motor estão relacionados com a performance nos esportes e outros são considerados componentes de aptidão relacionados à saúde. Os componentes de aptidão física relacionados à saúde são a resistência cardiorrespiratória, resistência muscular, força muscular, composição muscular e flexibilidade. Esses componentes de aptidão também contribuem para a performance e capacidade nos esportes e para tarefas ocupacionais (ROMÁN, 2004).
	Desta forma, pesquisamos na literatura os seguintes testes e seus respectivos protocolos de avaliação física. 
TESTE AERÓBIO: COOPER 12 MINUTOS, (COOPER, 1970)
Avaliação da potência aeróbia (VO2max) é o famoso teste de Cooper (COOPER, 1970). Nesse protocolo, são necessários apenas um cronômetro e uma pista de atletismo, ou mesmo um espaço plano de distância conhecida, como, por exemplo, uma quadra, um campo, um bosque etc.
 O avaliado deve percorrer a maior distância possível em 12 minutos de corrida, preferencialmente, e/ou de caminhada. O avaliador deverá quantificar a distância total (em metros) percorrida pelo avaliado e substituir o valor na seguinte fórmula matemática: 
Assim, um indivíduo que correu 2.900 metros em 12 minutos, considerando-se a fórmula apresentada, teria como VO2 máximo = (2.900 – 504,9) / 44,73 = 53,5 ml/kg/min. podem ainda ser encontradas algumas variações para essa fórmula (considera-se que D é a distância), como: 
A classificação do nível de capacidade aeróbia encontrada no teste de Cooper em relação à idade e sexo pode ser verificada na Tabela a seguir. 
O resultado do teste de Cooper possibilita uma estimação aproximada do condicionamento físico da pessoa. As classificações (muito fraca, fraca, média, boa, excelente e superior) indicadas na tabela, que é encontrada na bibliografia, foram baseadas na distância que a pessoa correu, em sua idade e em seu sexo. O teste de Cooper, de forma geral, é fácil e barato de se realizar, especialmente para grupos grandes. Por outro lado, os resultados dependem da motivação da pessoa que está sendo testada.
 
Figura 01: Ilustração do teste Anaeróbio 40 segundos. Fonte: Rreino em foco (2016)
TESTE ANAÉROBIO: 40 SEGUNDO (MATSUDO, 1987)
Nesse teste, o indivíduo avaliado deverá percorrer a maior distância possível no tempo de 40 segundos, podendo ser utilizado o espaço linear de uma pista de atletismo ou de um campo de futebol para sua execução. Ao completar o tempo de 40 segundos correndo na velocidade máxima, o avaliador deverá observar o avaliado com relação ao exato local onde ele estava, para poder marcar a distância total percorrida em metros.
 A pista pode ser demarcada de 50 em 50 metros, tanto para facilitar a mensuração final da distância percorrida, quanto para calcular a redução de desempenho do avaliado durante o próprio teste. Para o propósito de cálculo da redução de desempenho ao longo dos tiros de corrida, basta utilizar a função lap (voltas) de um cronômetro digital, (Figura 02) de forma que as parciais possam ser investigadas.
 
Figura 02: Ilustração do teste Anaeróbio 40 segundos. Fonte: Amarildo Cesar (2012)
TESTE DE AGILIDADE: SHUTTLE-RUN (JOHNSON E NELSON,1979).
No teste de shuttle-run o aluno coloca-se o mais próximo possível da linha de partida. Após o sinal de saída, inicia-se o teste; com o acionamento simultâneo do cronômetro ou da célula fotoelétrica, ele se desloca correndo à máxima velocidade até 2 blocos dispostos equidistantes a 9,14 metros da linha de saída. (Figura 03)
Ao chegar, o avaliado deve pegar um dos blocos e retornar ao ponto de partida, depositando esse bloco atrás da linha demarcatória; o bloco não deve ser jogado, mas sim colocado nosolo. 
Em seguida, sem interromper a corrida, ele parte novamente, em busca do segundo bloco, procedendo da mesma forma. Ao pegar ou deixar o bloco, o avaliado terá de transpor pelo menos com um dos pés as linhas que limitam o espaço de teste. 
O cronômetro é parado quando o avaliado coloca o último bloco no solo e transpõe com pelo menos um dos pés a linha final. O bloco não deve ser jogado, mas colocado no chão. Sempre que houver erros na execução o teste deve ser repetido.
� 
Figura 03: Ilustração do teste Shuttle Run. Fonte: Amarildo Cesar (2012)
TESTE COODENAÇÃO MOTORA: BURPEE (TUBINO, 1979).
Objetiva medir a coordenação entre os movimentos de tronco e membros inferiores e superiores. Pode ser utilizado em ambos os sexos, acima de 10 anos. 
Material: cronômetro
Número de avaliadores: No mínimo 1 avaliador
O teste é dividido em 4 partes (Figura 4) partindo da posição em pé, flexionar os joelhos e tronco, apoiando as mãos no solo em frente aos pés; 2) lançar as pernas estendidas para trás, assumindo a posição de apoio facial, estando os brações também estendidos; 3) retornar com as pernas assumindo novamente a posição 1; 4) voltar a posição em pé. 
A cada vez que realizado esse conjunto de movimentos (iniciando em pé e retornando a essa posição), um ciclo é completado. O resultado é obtido a partir da contagem de ciclos alcançados em 10 segundos. O avaliador comandará o início “vai” e o fim “pare”.
 
Figura 04: Ilustração do teste de Coordenação Burpee. Fonte: Amarildo Cesar (2012)
TESTE EQUILÍBRIO: FLAMINGO (VASCONCELOS, 1991). 
Tem como objetivo avaliar a capacidade de equilíbrio estático, através da lateralidade dos membros inferiores. O participante efetua o teste com ambos os pés. Protocolo: o sujeito coloca um dos pés sobre o eixo longitudinal da trave e, flectindo a perna livre, agarra no peito do pé com a mão do mesmo lado, imitando a posição de flamingo. Tenta então manter o equilíbrio nesta posição durante 1 minuto, podendo previamente apoiar-se no antebraço do observador para se colocar na posição correta. 
O teste começa logo que este apoio cessa. Para cada perna de equilíbrio, se o teste é interrompido, uma penalidade é atribuída (por exemplo, se o pé livre se solta da mão ou se qualquer parte do corpo entra em contato com o solo). Após cada interrupção, dá-se uma nova partida até que o minuto se esgote. Depois de executar com um pé, o sujeito realiza o teste com o outro. Material: uma trave de aço ou madeira de 50 cm de comprimento, 3 cm de largura e 4 cm de altura; um cronómetro sem retorno, com o fim de poder ser parado e funcionar novamente para contagens consecutivas. 
Registo dos resultados: durante 60 segundos, o sujeito realiza o número de tentativas necessário, de modo a manter o equilíbrio sobre a trave. Atenção: Se o aluno testado interrompe 15 vezes durante os primeiros 30 segundos, o teste considera-se terminado e o aluno obtém 0, o que significa ser incapaz de o realizar. Exemplo: Um aluno faz 5 tentativas obtém 5.
Teste de sentar-e-alcançar (banco de Wells) 
Esse teste consiste na execução de 3 repetições – separadas por 10 segundos de descanso entre elas – de movimento de flexão do tronco, com o avaliado sentado no chão, com os joelhos completamente estendidos, os braços (o esquerdo sobre o direito) também estendidos, buscando alcançar a maior distância possível na régua que demarca a medida, sem executar movimento de contrabalanço com o tronco (também conhecido como “tomada de impulso”); o avaliado também deve manter o queixo próximo ao peito. 
O melhor valor, dentro das 3 tentativas, é considerado válido. É importante observar que o avaliado deve estar “frio” para a execução desse teste, ou seja, não deve ter executado nenhum tipo de atividade física prévia, nem aquecimento nem alongamento muscular. 
 Figura 05: Ilustração do teste de Equilíbrio Flamingo. Fonte: Amarildo Cesar (2012)
TESTE DE FLEXIBILIDADE: SENTAR E ALCANÇAR (WELLS; DILLON, 1952).
O teste de sentar e alcançar é um método linear proposto originalmente por Wells e Dillon, em 1952 (WELLS; DILLON, 1952). Neste método, o sujeito senta-se com as pernas completamente estendidas, com os pés ligeiramente afastados e completamente apoiados contra um anteparo de madeira de, aproximadamente, 25 cm de altura. Sobre o anteparo, em ângulo reto, põe-se uma régua graduada em centímetros. 
O teste deve ser feito descalço para que haja nenhuma adição ao tamanho dos membros inferiores. É solicitado ao indivíduo a realização de quatro flexões do tronco, mantendo os joelhos, cotovelos e punhos em extensão. Na quarta tentativa, o indivíduo deverá manter, por alguns instantes, a posição máxima alcançada com a ponta dos seus quirodáctilos, a fim de se realizar a leitura da régua. 
Para tanto, deve-se considerar como zero o ponto de contato dos pés com o anteparo, sendo possível obter valores negativos e positivos, quando as pontas dos dedos não chegam a alcançar ou ultrapassam o anteparo, respectivamente.
 
Figura 06: Ilustração do teste de flexibilidade Sentar e Alcançar. Fonte: Eliane Ferreira (2015)
TESTE DE FORÇA DE MMSS: FLEXÃO E EXTENÇÃO DO COTOVELO (POLLOCK E WILMORE, 1993).
Este teste avalia a resistência do indivíduo de membros superiores executando a chamada "Flexão de Braços".  
O teste inicia-se com os cotovelos estendidos e relaxados, apoiar a ponta dos pés atrás, sendo pernas, quadris e costas devem estar totalmente alinhados. As mãos devem estar na linha e largura dos ombros. O indivíduo avaliado deve flexionar os cotovelos e estendê-los até que fiquem ao nível dos ombros voltando à posição inicial. Por vez as mulheres na maioria das vezes usam a versão modificada, com apoio dos joelhos. (Figura 07)
 Figura 07: Ilustração do teste força de membros superiores Flexão e Extensão de Cotovelo. Fonte: Fabrício Boscolo Del Vecchio (2011)
TESTE DE FORÇA DE MMII: SALTO HORIZONTAL (WEINECK, 1999); 
O avaliado executará o salto no plano horizontal, sendo que uma fita métrica deve ser disposta no solo para facilitar a marcação da distância atingida. A referência é a colocação dos pés – na verdade, a ponta dos pés – imediatamente antes do início da marcação da fita presa no solo, com as pernas afastadas na mesma proporção dos quadris, joelhos semiflexionados e tronco ligeiramente projetado para a frente; a distância de salto é medida tomando como referência o calcanhar do indivíduo quando este toca o solo após a execução do salto. 
Para isso, deve-se considerar o calcanhar que estiver mais próximo do ponto de origem do salto, ou seja, o pé que estiver posicionado mais para trás após a execução do salto. O avaliado pode executar o salto horizontal em quaisquer das dinâmicas citadas acima para o salto vertical, ou seja, no formato squat jump, contra movimento sem auxílio dos braços e contra movimento com auxílio dos braços.
 
Figura 08: Ilustração do teste força de MMII Salto Horizontal. Fonte: Wallison Gomes (2016)
TESTE FORÇA ABDOMINAL EM 1 MINUTO (POLLOCK E WILMORE, 1993).
É um teste de flexão de tronco sobre os membros inferiores flexionados.
Equipamento: Um colchão de ginástica e um cronômetro. (Figura 09)
Deitado de costas, sobre o colchão colocado numa superfície plana, com os dedos das mãos entrelaçados na nuca, joelhos flexionados, pés em contato com o solo (30.5 cm das nádegas) e abertos na largura dos ombros. 
O avaliador deve manter os pés do avaliado em contato com o solo e presos para não escorregarem; o aluno, retirando as costas do chão, flexiona o tronco e o quadril até os cotovelos tocarem nos joelhos, voltando à posição inicial com os cotovelos tocando o solo, repete o movimento tão depressa e tantas vezes quantas forem possíveis; marca-se o número de repetições durante 1 minuto.
 
Figura 09: Ilustração do teste força do Core Abdominal 1 Minuto. Fonte: Aline Silveira (2018)
TESTE DE VELOCIDADE: 50 METROS (JOHNSON e NELSON, 1979) apud MATSUDO (1987).
Este é um teste máximo, ou seja, deve ser realizadona máxima velocidade e passar a faixa de chegada também na máxima velocidade; A posição de saída em afastamento anteroposterior das pernas e com o pé da frente o mais próximo possível da faixa. 
A voz de comando será pelas palavras "Atenção! Já!", sendo acionado o cronômetro no momento que for pronunciado "Já!" E parado no momento em que o avaliado cruzar a faixa de chegada. Caso ocorra qualquer problema no teste e tenha que ser repetido, haverá um intervalo mínimo de 5 (cinco) minutos. 
Será permitida apenas uma tentativa, e o resultado do teste será o tempo de percurso dos 50 metros com precisão de centésimo de segundo. Algumas precauções devem ser tomadas na realização deste teste, segundo Antonialli (2009):
1. Explicar com calma o teste quando se tratar de crianças ou pessoas que não estão acostumadas a correr. Reforçar a ideia de que o teste deve ser realizado na máxima velocidade, devendo o avaliado passar pela faixa de chegada na maior velocidade possível;
2. O cronômetro deve ser acionado no momento em que se estiver pronunciando a palavra "Já" e não quando a criança iniciar o movimento;
3. Desaconselham-se sinais de comando com o braço ou bandeira, pois não permitem uma boa precisão de início do teste;
4. Observar para que nada atrapalhe o avaliado a correr com pessoas passando no percurso do teste, aglomerado perto dele na saída ou chegada, local escorregadio, etc.;
5. Quanto ao aquecimento, consideramos sem necessidade, principalmente tratando-se de crianças. No entanto quando se tratar de atletas acostumados a se aquecerem, o mesmo poderá ser realizado normalmente. Nesse caso devemos dar um pequeno intervalo de 2 minutos entre o final do aquecimento e o início do teste permitindo assim a reposição dos estoques de ATP-CP.
 	
 Figura 10: Ilustração do teste força de MMII Salto Horizontal. Fonte: Aline Silveira (2018)
TESTE TEMPO DE REAÇÃO: RÉGUA (THOMAS E NELSON, 1974). 
Para realizar o teste, basta pegar uma régua de 30 cm e pedir para que alguém a segure na posição vertical. Você deve posicionar seus dedos em formato de pinça, como indicado na (Figura 11) e tomar nota do valor da régua no qual seus dedos estão posicionados. Sem aviso prévio a pessoa deve soltar a régua e você deve fechar seus dedos para pegá-la.
Ao conseguir pegar a régua, tome nota do local que seus dedos estão. Essa distância percorrida pela régua durante a queda será o dado utilizado para o cálculo do seu tempo de reação. Lembrando que é importante não mudar sua mão de posição para pegar a régua. 
Exemplificando: Se seus dedos estavam posicionados inicialmente na direção do número 0 e você ao pegar a régua tem os dedos posicionados na direção do número 4, quer dizer que a régua percorreu 4 cm (40 mm) em queda livre.
A conversão desta distância em tempo (para saber o tempo de reação), será feita partindo-se da equação horária da posição de um movimento uniformemente variado (que é o que ocorre com o objeto durante a queda sob ação da aceleração da gravidade):
A parcela “S-So” refere-se ao deslocamento medido durante a queda. Como o objeto parte do repouso, a parcela “Vo.T” é nula, uma vez que não há velocidade inicial. Desta forma simplificamos a equação (1) e passaremos a ter:
T é o tempo de reação, D é espaço percorrido na vertical e g a aceleração local da gravidade (9086,65 mm/s2).
É importante repetir este experimento diversas vezes com a mesma pessoa para ter uma ideia da imprecisão dos valores medidos, uma vez que fatores como a atenção influenciam no tempo de reação. Para se obter um valor médio é importante realizar diversas medições e então calcular a média.
 
Figura 11: Ilustração do teste tempo de reação Régua. Fonte: Curiosidades (2010)
REFERÊNCIAS: 
EUROFIT. Flamingo Balance Test. 2015. Disponível em:. Acesso em: 21 abr. 2018
COOPER, K. The new aerobics. New York: Evans and Company, 1970.
GERALDES, AAR, Albuquerque RB, Soares RM, Carvalho J, Farinatti PTV. Correlação entre flexibilidade das articulações glenoumerais e coxofemorais e o desempenho funcional de idosas fisicamente ativas. Rev Bras Fisioter 2008; 12:274-82.
GUEDES, Dartagnan Pinto, JOANA E. P.Guedes. Crescimento e Desempenho Motor em Escolares do Município de Londrina, Paraná, Brasil - Cad. Saúde Públ., Rio de Janeiro - 1993. 
GUEDES, Dartagnan Pinto, JOANA E. P.Guedes. Manual Prático para Avaliação em Educação Física – 2006.
JOHNSON, B.L.; NELSON, J.K. Measurement of Physical Performance. Resource Guide with Laboratory Experiments, Minneapolis, Minnesota, Burgess Publishing Company, 1979.
MATSUDO, V. K. R. Testes em ciências do esporte. 4.ed. São Caetano do Sul: CELAFISCS, 1987.
POLLOCK, M.L., WILMORE, J.H. Exercícios na Saúde e na Doença : Avaliação e Prescrição para Prevenção e Reabilitação. MEDSI Editora Médica e Científica Ltda., 233-362, 1993.
ROMÁN, Evandro Rogério. CRESCIMENTO, COMPOSIÇÃO CORPORAL E DESEMPENHO MOTOR DE ESCOLARES DE 7 A 10 ANOS DE IDADE DO MUNICÍPIO DE CASCAVEL – PR-2004.
THOMAS, Jerry R. e NELSON, Jack K. (1996) Research methods in physical activity. 3.ed. Champaign : Human Kinetics.
TUBINO, M.J.G. Metodologia cientifica do treinamento desportivo. São Paulo: Editora Ibrasa, 1979.
VASCONCELOS, 
WELLS, K.F.; DILLON, E.K. The sit and reach: a test of back and leg flexibility. Research Quarterly for Exercise and Sport, Washington, v. 23, p. 115-118, 1952.
WEINECK, J. Treinamento Ideal: Instruções sobre o desempenho fisiológico: incluindo considerações especificas de Treinamento juvenil. São Paulo: Manole, 1999.
�
�PAGE �

Continue navegando