Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP UNIP INTERATIVA PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM I GUILHERME BEZERRA FREIRE FILHO OS 10 MANDAMENTOS DA BOA ADMINISTRAÇÃO OLINDA – PE 2016 GUILHERME BEZERRA FREIRE FILHO OS 10 MANDAMENTOS DA BOA ADMINISTRAÇÃO Nome: Guilherme Bezerra Freire Filho RA: 1623799 Curso: Logística Semestre: 1 Polo: Olinda-PE OLINDA – PE 2016 RESUMO Este presente estudo objetivou explanar os requisitos necessários para a sobrevivência das empresas mais especificamente no mercado brasileiro através da revisão bibliográfica das disciplinas, Fundamentos da Administração, Comunicação Empresarial e Tecnologia da Informação e o texto os 10 mandamentos da boa administração. Foram analisados itens do plano de negócios voltado para a importância da comunicação e do investimento em tecnologia no ambiente de trabalho. Palavras-chaves: Administração, Sobrevivência, Comunicação Empresarial, Tecnologia da Informação. ABSTRACT This present study aimed to explain the requirements for the survival of businesses specifically in the Brazilian market through the literature review of disciplines Administration, Corporate Communication and Information Technology and the text the 10 commandments of good administration. Business plan items were analyzed focused on the importance of communication and technology investment in the workplace. Keywords: Administration, Survival, Business Communication, Information Technology . LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – As cinco forças competitivas do mercado ...................................................12 Figura 2 – Imagem do processo de comunicação..........................................................17 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS F.O.F.A Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças SI Sistema de Informação TI Tecnologia da Informação TIC Tecnologia da Informação e Comunicação SUMÁRIO 1. RESUMO (Os 10 mandamentos da boa administração).................................. 8 2. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 10 3. DESENVOLVIMENTO .................................................................................... 11 3.1 Fundamentos da Administração .................................................................11 3.1.1 Plano de Negócios .......................................................................................11 3.1.2 Clima Organizacional ..................................................................................14 3.1.3 Motivação ....................................................................................................15 3.1.4 Satisfação .....................................................................................................15 3.1.5 Rotina de Trabalho .......................................................................................16 3.1.6 Contabilidade ...............................................................................................16 3.1.7 Controle Administrativo Financeiro ............................................................16 3.2 Comunicação Empresarial ...........................................................................17 3.2.1 Comunicação interna e externa ....................................................................18 3.2.2 Marketing .................................................................................................... 19 3.2.3 Pós-venda .....................................................................................................20 3.3 Tecnologia ..................................................................................................... 20 3.3.1 Informática .................................................................................................. 20 3.3.2 Tecnologia da Informação ............................................................................20 3.3.3 Sistema de Informação .................................................................................21 3.3.4 Tecnologia de Informação Verde ................................................................. 22 4. CONCLUSÃO .....................................................................................................23 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 24 8 1.RESUMO Para um bom funcionamento empresarial é necessário ter uma boa administração, porém muitos empresários têm dificuldade em gerenciar bem seu negócio devido à falta de um planejamento. Para o consultor do Sebrae-SP, Fabiano Nagamatsu, é importante um questionamento sobre todas as áreas da empresa a fim de poder conhecer melhor itens como mercado e investimento. O mesmo salienta a importância da realização de um plano de negócios antes da abertura da empresa, a fim de poder evitar a sua mortalidade antes do segundo ano de vida. O empresário Sergio Rodrigues Jr, comerciante de sucos naturais, com a intenção de evitar a mortalidade, procurou o Sebrae, no qual foi orientado pelo consultor a realizar controles de sua empresa, como: organizar as entradas e saídas financeiras, fluxo de caixa, monitoramento da cadeia de suprimentos, etc. assim o mesmo conseguiu verificar melhor o seu lucro. Seguem as dicas dos consultores do Sebrae- SP para organizar sua empresa e ter sucesso nos negócios Os dez mandamentos: 1. Elabore um plano de negócio: Planejar a viabilidade mercadológica e financeira da empresa. 2. Divulgue sua empresa: De acordo com o público alvo, faça divulgação da sua empresa. 3. Crie um clima organizacional favorável: O clima deverá ser baseado no perfil dos funcionários e no público a ser atendido a fim de que o primeiro se sinta bem para exercer as suas tarefas. 4. Treine e motive os funcionários: É importante a capacitação e motivação dos funcionários. 5. Conecte-se à internet: A internet deverá ser utilizada para atualização das tendências do segmento. 6. Realize uma avaliação de satisfação do cliente: Um contato pós-venda poderá identificar possíveis falhas a fim de retificar os erros e melhorar a qualidade. 9 7. Acompanhe e adapte-se às mudanças do mercado: É importante o acompanhamento das novidades do mercado em que se atua. 8. Crie uma rotina de trabalho: Criação de um plano contendo as atividades dos departamentos. 9. Acompanhe a contabilidade: Acompanhar os relatórios do escritório de contabilidade quanto aos impostos, balanços e os demonstrativos. 10. Tenha controles administrativos/financeiros: Controle toda a movimentação de dinheiro, mercadoria, bem como de clientes. 10 2.INTRODUÇÃO E inquestionável as constantes mudanças no mercado (nacional e internacional) no qual asempresas estão inseridas, que por consequente, faz muitos empresários terem dificuldades em gerir o negócio de forma eficiente chegando muitas vezes levar a falência nos dois primeiros anos. Este cenário passa a exigir que as empresas realizem um plano de negócios mesmo antes de sua abertura. As organizações sofrem constantes influencias principalmente do desenvolvimento tecnológico dos concorrentes, sem contar com um importante fator interpessoal, a comunicação, assim faz-se necessário realizar um plano de negócios focado nos princípios da boa administração. 11 3. DESENVOLVIMENTO 3.1 Fundamentos da Administração De acordo com Cezar e Maximiano (2015, p.5) “Administração é o processo de tomar decisões sobre recursos e objetivos. [...] É a mesma coisa dizer que o trabalho dos administradores consiste em planejar, organizar, liderar, fazer executar e controlar”, porém a fim de que os mesmos realizem estas atividades de forma a atingir os objetivos da organização de forma mais eficaz e eficiente faz-se necessário que os gestores possuam conhecimentos e habilidades fundamentais, como o plano de negócios e clima organizacional, além de motivar e verificar a satisfação dos clientes internos e externos. 3.1.1 Plano de Negócios De acordo com Yukio (2014) “Um plano de negócio nada mais é do que um “grande roteiro” das variáveis financeiras, de marketing, de produto etc, que vai guiar e dimensionar a nova empresa” o mesmo ainda cita que o plano de negócios ‘Possibilita ao aspirante a empreendedor ter uma visão de ponta a ponta do que o negócio é e do que pode se tornar’. Assim pode-se observar que só através da implantação do mesmo é possível analisar todas as vertentes a serem implantadas e obter uma visão geral do negócio a fim de verificar sua viabilidade, entretanto conforme Bernardi (2013, p.4) “o plano de negócios em si não garante o sucesso da empresa ou sua lucratividade, no entanto, quando desenvolvido com boa qualidade, aumenta as chances do empreendimento”. As principais características a serem pesquisadas, analisadas e inseridas em um plano de negócios seguem abaixo: - O que é um negócio; - Quais os principais produtos ou serviços; - Qual o público-alvo (clientes); - Onde será localizada a empresa; - Capital a ser investido; - Faturamento mensal; - Tempo de retorno do capital investido; (AFRÂNIO, 2013) 12 Após a pesquisa destes itens do negócio, faz-se necessário a definição da missão, visão e valores da empresa a fim de melhor analisar todas as informações e verificar a viabilidade empresarial, visto que, por essa análise, detectam-se as possíveis vulnerabilidades e ameaças do negócio, bem como as oportunidades e as forças a fim de realizar uma estratégia de acordo com o negócio (BERNARDI, 2013). “Essa estratégia é a forma como a organização enxerga o mercado em que atua, como vê as ameaças e como se defende delas, como prospecta e aproveita as oportunidades que aparecem, como gere seu orçamento, entre outros” (SANTOS, 2015 p.118). Para verificar de forma mais eficaz estes pontos é necessário realizar um estudo mais detalhado do mercado no qual o negócio será inserido, este pode ser analisado através do modelo das cinco forças onde o mesmo “considera a interação entre o poder dos fornecedores, a ameaça de novos entrantes, a ameaça de substitutos, o poderio dos compradores/consumidores e a rivalidade entre os concorrentes” (GETULIO, 2012 p. 21), conforme a figura a seguir. Figura1 – As cinco forças competitivas do mercado FONTE: (SANTOS; SOL, 2015 p.121) 13 a) Ameaça de Entrada Novos entrantes são empresas que iniciaram recentemente em um setor ou que ameaçam começar operações em um setor em breve, os novos entrantes são motivados a ingressar com o objetivo de lucros superiores que algumas empresas do setor podem estar auferindo (BARNEY E HESTERLY, 2007). b) Ameaça de Rivalidade A rivalidade ameaça as empresas, reduzindo seus lucros econômicos. Altos níveis de rivalidade em um setor são indicados por ações como cortes frequentes de preços, introdução frequentes de novo produtos, campanhas de publicidade acirradas e ações e reações competitivas rápidas (BARNEY E HESTERLY, 2007). c) Ameaça de Substitutos São produtos ou serviços oferecidos por rivais das empresas que atendem as necessidades dos clientes, da mesma forma como os produtos ou serviços oferecidos pela própria empresa, os substitutos atendem praticamente as mesmas necessidades do cliente, porém de maneiras diferentes (BARNEY E HESTERLY, 2007). d) Ameaça de Fornecedores Os fornecedores tornam-se também uma ameaça, pois disponibilizam para as empresas uma variedade de matéria-prima, mão-de-obra e outros bens críticos, esses influenciam no desempenho das empresas aumentando os preços ou reduzindo a qualidade de seus suprimentos, então os fornecedores são uma ameaça para as empresas quando estas não são parte importante do negócio deles (BARNEY E HESTERLY, 2007). e) Ameaças de Compradores Os compradores tornam-se uma ameaça, já que são os responsáveis por adquirirem os produtos ou serviços de uma empresa. Se uma empresa tem apenas um comprador ou um número pequeno de compradores esses podem se tornar uma grande ameaça (BARNEY E HESTERLY, 2007). No plano de negócios também poderá ser realizada a análise de SWOT, sendo este termo resultante da conjugação das iniciais das palavras forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, também sendo chamado no português como F.O.F.A, onde ocorre a identificação 14 por parte de uma organização e de forma integrada dos principais aspectos que caracterizam a sua posição estratégica num determinado momento, tanto a nível interno como externo, onde, segundo Carvalho e Laurinho (2007) a análise de SWOT permite visualizar de forma estruturada o impacto dos grupos estratégicos na estratégia. Pela análise externa, temos como objetivo a identificação das oportunidades e ameaças que se colocam perante a organização. Quando a mesma percebe no ambiente externo mudanças e possui agilidade para se adaptar a essas mudanças, aproveitará melhor as oportunidades e sofrerá menos consequências das ameaças, porém a empresa não pode controlar estes fatores, pois estes emergem da dinâmica competitiva do mercado em questão, ou de fatores demográficos, econômicos, políticos, tecnológicos, sociais ou legais. 3.1.2 Clima Organizacional Conforme Chiavenato (2000, apud Matos J., Matos R. e Almeida, p. 267): O clima organizacional é a qualidade do ambiente psicológico de uma organização, em decorrência do estado motivacional das pessoas. O clima organizacional pode ser positivo e favorável, quando é receptivo e agradável, ou negativo e desfavorável, quando é frio e desagradável. [...] Cada organização tem cultura, valores, normas e crenças. [...] E essas culturas, por sua vez, são afetadas pelos fatos ocorridos no passado, pelo clima do presente, pela tecnologia adotada. Como se pode observar o clima organizacional nada mais é do que a percepção do ambiente de uma organização por seus colaboradores, onde este é o resultado de diversos fatores ligados à organização como: objetivos e metas, estilo de liderança, pessoas envolvidas, crenças, etc. O mesmo pode ter aspecto positivo ou negativo, assim influenciando diretamente seus colaboradores no dia-a-dia, visto que, se o funcionário tiver uma percepção negativa ele passara a ficar desmotivado o que poderá causar problemas para a equipe no geral.15 3.1.3 Motivação Cabe ao administrador motivar sua equipe com o objetivo de atingir as metas empresariais, onde motivação segundo Santos (2015, p. 75) “pode ser entendida pela vontade e o desejo de imprimir esforços, voltados para a conquista de objetivos e resultados. Estes objetivos e metas podem ser individuais ou organizacionais”. Cada pessoa por possuir características próprias assim deve ser tratada, bem como o seu estimulo, cabendo ao superior hierárquico melhor discernir como motivar cada funcionário. A motivação pode estar relacionada a fatores internos ou externos de recompensas, assim enquanto uns preferem um bom superior outros optam por melhor remuneração (SANTOS, 2015). Vale ressaltar que o fator motivador está diretamente relacionado com a capacidade de liderar pessoas, sendo liderança caracterizada conforme Chiavenato (2012, p. 130) [...] por um tipo de influenciac ̧ão entre pessoas. Uma pessoa influencia a outra em função dos relacionamentos existentes entre elas. A influência é uma transação interpessoal na qual uma pessoa age no sentido de modificar ou provocar o comportamento de outra, de maneira intencional. A influência está ligada ao conceito de poder e autoridade, abrangendo todas as maneiras pelas quais se introduzem as mudanças no comportamento de pessoas ou grupos de pessoas. 3.1.4 Satisfação A satisfação de uma organização pode ser externa (clientes) ou interna (funcionários), onde bem como na motivação, cada indivíduo se satisfaz/contenta de forma diferente, assim faz-se necessário as empresas investirem em pesquisas de satisfação, porém conforme Brandão (2014, p.194) “nas empresas de menor porte este hábito ainda não é comum. Muitos pequenos e médios empresários ainda enxergam a medição de satisfação como algo difícil de ser implementado, ou mesmo como um simples item de custo”. Vale ressaltar que a satisfação interna pode ser avaliada com uma boa comunicação e um posterior feedback aos funcionários, além de campanhas como plano de cargos e salários. 16 3.1.5 Rotina de Trabalho A fim de otimizar o tempo durante o experiente de trabalho faz-se necessário a criação de uma rotina com as atividades do cargo em que se atua, a mesma é de suma importância, pois ajuda na organização, no foco das atividades, além de reduzir o retrabalho. 3.1.6 Contabilidade A contabilidade possui uma grande importância na empresa independente do seu porte, visto que, só através dela é possível saber com detalhes a rentabilidade do negócio, bem como o valor do ativo e passivo, custos, despesas e lucro, além dos relatórios gerenciais o que ajuda na tomada de decisão do gestor levando a ter um melhor controle financeiro. Sabendo-se que na contabilidade há dois relatórios (balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício) com o objetivo de demonstrar a situação econômica – financeira da empresa, bem como através deles obter informações, fazer analises, tirar conclusões de cunho patrimonial e financeiro e traçar novos rumos para futuras transações na empresa, entretanto para isto é necessário aplicar uma boa técnica de analise e interpretação fornecida pelo contador (IUDÍCIBUS et al, 2006). 3.1.7 Controle Administrativo/Financeiro A Gestão financeira é a área da administração responsável por cuidar do capital financeiro de uma empresa, onde enfrenta três tipos básicos de decisões tomadas continuamente. Orçamento de Capital – Envolve todo planejamento e a gestão dos investimentos de longo prazo da empresa. Estrutura de Capital – Envolve a adequada combinação de capital próprio existente na empresa com capital de terceiros. 17 Gestão de Capital de Giro – Os ativos e passivos circulantes da empresa. A gestão financeira trata do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de recursos entre pessoas, empresas e governos. Ela é designada como a ciência e a arte de administrar fundos, envolvendo a aplicação de princípios econômicos e financeiro no sentido de maximizar a riqueza da empresa e do valor das suas ações, a mesma tem como objetivo básico a maximização do lucro da empresa (CHIAVENATO, 2004). Um Controle administrativo e financeiro quando bem feito permite que se possa ter um acompanhamento da situação atual da empresa, ou seja, registros adequados permitem análises e colaboram com o planejamento para otimizar resultados, enquanto a falta de uma boa gestão do controle administrativo e financeiro pode causar vários problemas como: não possuir as informações corretas sobre o saldo da empresa, valor dos estoques das mercadorias, valor das contas a receber e das contas a pagar, volume das despesas fixas e financeiras, não possuir informações se a empresa está tendo lucro ou prejuízo, não calcular corretamente o preço de venda, não conhecer corretamente o volume e a origem dos recebimentos, não saber o valor patrimonial da empresa, não saber os valores retirados pelos sócios através do pró- labore, não saber administrar corretamente o capital de giro da empresa; não fazer análise e planejamento financeiro da empresa. 3.2 Comunicação Empresarial Sendo comunicação significa segundo França (2014, p. 124) “tornar comum, trocar informação. A Comunicação implica participação, ser ágil e transparente, saber ouvir, fazer com que todo entendam e pratiquem”, o que a faz ser um fator primordial nas organizações para que a relação entre empresas e clientes possa fluir melhor, a mesma é composta pelos elementos conforme a figura abaixo: Figura 2 - Imagem do processo de comunicação FONTE: (SANTOS; SOL, 2015 p.121) 18 Através da imagem pode-se observar que o emissor (agente da mensagem), ao enviar um código (escrito ou não) através da mensagem, a mesma de decodificada pelo receptor (quem recebe a informação), salientando que a mensagem enviada pode conter ruído (sinal indesejado) o que leva a dificultar o entendimento do que foi enviado. Caso o ruído seja resolvido, o receptor gera um feedback (resposta) ao emissor. Este processo acontece através de canal (meio de comunicação) e deve possuir um contexto (GARCIA, 2011). Existem dois tipos de comunicação (verbais e não verbais) onde Chiavenato (2005 apud FRANÇA, 2014, p. 216-217) Afirma que a comunicação pode ser feita por meios verbais, orais ou escritos, através de palavras escritas ou faladas e não verbais, expressão corporal e facial (através de gestos e atitudes, ou mesmo através do silêncio, e só́ é realmente efetivada quando a informação é transmitida de uma pessoa para outra e existe a compreensão da mensagem pelo receptor). 3.2.1 Comunicação interna e externa A comunicação interna refere-se ao transmitir e receber informações entre o público interno da empresa, ou seja, os colaboradores (funcionários, fornecedores e parceiros). A mesma é mais do que fundamental, visto que, pode vir a trazer benefícios ou malefícios à organização. De acordo com França (2014, p. 128) “A comunicação interna visa a toda e qualquer possível interação e a troca de informações entre a organização e seus colaboradores internos”, essas informações visam deixar o colaborador informado sobre os acontecimentos da empresa e que consequentemente os fara se sentirem mais valorizados, além de contribuir para um clima positivo. Vale ressaltar que essas informações podem ser transmitidas por redes formais e informais, onde conforme caracteriza Pimenta (2006 apud GARCIA, 2011, p. 54) “na primeira, circulam as mensagens oficiais e legitimadas pela estrutura da empresa, utilizando os canais (veículos) formais. Na segunda, forma-se a rádio peão ou rádio corredor; circulam todasas mensagens consideradas inadequadas para circulação na primeira”. A utilização de uma boa tecnologia para a disseminação da comunicação interna contribui para atingir as metas organizacionais, além de que gerará uma boa comunicação com o público externo, levando a satisfação e a fidelização dos serviços ou produtos de uma empresa (FRANÇA, 2014). A comunicação externa é voltada para o público externo a organização, como: consumidores, sociedade, acionistas, fornecedores, governos e concorrentes onde o mesmo é mantido através da internet, rádio, televisão entre outros (GARCIA, 2014), o mesmo é de suma importância, visto que, é através dela que é gerida a imagem da empresa além de atrair novos clientes. 19 Conforme Chinen (2010 apud GARCIA, 2014, p. 64), É por meio de ações estratégicas de comunicação que as empresas e os empresários têm buscado mostrar uma imagem comprometida com a cidadania, e os temas principais dessa pauta são a responsabilidade social, em que a ética e a transparência norteiam o negócio, a governança corporativa, em um relacionamento também transparente com acionistas, auditores e executivos, e marketing cultural, patrocinando campanhas educacionais e culturais que viabilizam a realização de eventos artísticos, dando acesso à população mais carente a eles também. Assim como se pode observar através do texto acima a comunicação externa tem a finalidade de divulgar e manter a boa imagem da empresa através de campanhas, bem como através dos stakeholders para que assim ela possa conquistar a todos, além de manter e captar novos consumidores, o que a faz ser uma aliada ao negócio. É importante lembrar que para uma comunicação efetiva faz-se necessário investir no treinamento e desenvolvimento dos funcionários, visto que, eles que na maioria das vezes entram em contato direto com os consumidores, como é o caso dos vendedores Kotler e Armstrong ressalta (2007, p. 414) “o treinamento pode ser caro, [mas] também pode render extraordinários retornos sobre o investimento”, assim deve-se ter alguns cuidados nas apresentações como falta de motivação, falta de clareza, voz baixa, postura rígida, falta de formalidade, uso de clichês etc. 3.2.2 Marketing Marketing é definido segundo Kotler e Armstrong (2007, p. 4) “como o processo pelo qual as empresas criam valor para os clientes e constroem fortes relacionamentos com eles para capturar seu valor em troca” o mesmo ainda cita que o marketing tem o objetivo de “satisfazer as necessidades dos clientes”. Todas as pessoas possuem necessidades e desejos que precisam ser satisfeitas por uma oferta do mercado (produtos ou serviços), porém os consumidores possuem uma grande quantidade de opções para escolher, cabendo ao profissional de marketing elaborar uma estratégia especifica para captar esse consumidor de acordo com o seu público-alvo, ou seja, determinar quais clientes a empresa vai servir e como criará valor para esses clientes. Essa estratégia poderá ser posta em pratica através no mix de marketing ou 4 Ps (produto, preço, praça e promoção (KOTLER; ARMSTRONG, 2007). A comunicação utilizada geralmente para divulgar a empresa são os comerciais, a mala direta, telemarketing, e-mail, outdoors entre outras, em todos esses são utilizados diversos sinais com a finalidade de chamar a atenção do consumidor. 20 3.2.3 Pós-venda O pós-venda se caracteriza pela comunicação ou relacionamento com o cliente realizada após a venda, a mesma pode ser realizada através de uma pesquisa de satisfação com a intenção de obter o feedback do cliente sobre os produtos ou serviços a fim de utilizar esta informação para investir em melhorias, esta comunicação também pode ocorrer através do SAC (serviço de atendimento ao cliente) nos casos de solicitações de garantias e reparos ou até mesmo para retirar duvidas, deixar um elogio ou registrar um insatisfação (GARCIA, 2011). 3.3 Tecnologia A tecnologia está presente no mundo desde o homem da caverna, quando o homem pré-histórico começou a desenvolver ferramentas para sua sobrevivência. Sempre houve alguma forma de tecnologia emtoda organização social. "As grandes invenções tecnológicas tiveram grande influência tecnológica para a humanidade a partir da Revolução Industrial." Chiavenato, 2011, p. 387) Com a Revolução, o ritmo de inovação tecnológica acelerou-se impressionantemente. 3.3.1 Informática A Informática e um termo que tem a finalidade de descrever o conjunto das ciências da informação, onde segundo Chiavenato (2004, p. 426), “as principais consequências da Informática na Administração são: a automação, a TI, sistemas de informação, integração do negócio e o e-business”. 3.3.2 Tecnologia da Informação (TI) A comunicação é um fator primordial na vida humana desde os tempos antigos, onde o registro de fatos e a troca das informações influenciaram na evolução da mesma, assim com o passar dos anos, o homem utilizou sua capacidade racional para desenvolver novas 21 tecnologias e meios de comunicação, assim surgiu-se a tecnologia da informação na qual inclui todos os aspectos relacionados a computadores (hardware e software), sistemas de informação e automação, de acordo com Rezende e Abreu (2000), que conceituam TI como um recurso tecnológico e computacional para geração e uso da informação, entretanto para outros autores, a TI é compreendida em quatro componentes: (i) hardware (parte física) e seus periféricos; (ii) software (parte lógica) e seus recursos; (iii) gestão de dados e informações e (iv) sistemas de telecomunicações. Valendo salientar que o ultimo componente é responsável pela comunicação entre o emissor e o receptor. Dentro desta linha, a Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) ocorre quando os recursos tecnológicos que estão integrados entre si, através do hardware, software e comunicação conseguem obter a automação e a comunicação dos processos do negócio de forma muito mais rápida do que quando utilizava apenas dados, coleta, armazenamento, transmissão, apresentação, ou seja, do que quando utilizava apenas a tecnologia para gerar informação, tudo isto ocorreu através do advento da comunicação, como afirma Catelli e Santos (2001, p.26): A então nascente tecnologia da informação evoluiu rapidamente e na atualidade vemos que os novos recursos tecnológicos e as mudanças de hábitos que eles provocaram nas empresas e na sociedade oferecem à contabilidade a oportunidade da velocidade e da interatividade, possibilitando um grau de flexibilidade e precisão da informação, em tempo real, até poucos anos impensável para o sistema de informações. 3.3.3 Sistema de Informação (SI) Como descrito por Laudon e Laudon (2010, p.12): Um sistema de informação (SI) pode ser definido tecnicamente como um conjunto de componentes inter-relacionados que coletam (ou recuperam), processam, armazenam e distribuem informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma organização. Além de dar apoio a tomada de decisões, a coordenação e ao controle, esses sistemas também auxiliam os gerentes e trabalhadores a analisar problemas, visualizar assuntos complexos e criar novos produtos. Os SI ainda pode ser conceituado por ser um conjunto de diversos recursos (tecnológicos, financeiros etc), agregados para o processamento de dados a fim de gerar informações e permitir o cumprimento de seus objetivos, em síntese nota-se que o SI tem um papel fundamental nas empresas, pois é através dele que são organizadas as informações sobre todos os itens significantes para o controle do ambiente que elas estão inseridas e assim dar apoio a tomada de decisão aos gestores. 22 3.3.4 Tecnologia de Informação Verde (TI Verde)Assim como outras atividades humanas, a tecnologia da informação provoca impactos no meio ambiente, tanto pelo consumo de energia elétrica, como pela fabricação do hardware, porém o mundo corporativo começa a criar ações de sustentabilidade empresarial com base na eficiência econômica o que faz impulsionar as ações de marketing das empresas melhorando a imagem empresarial perante a sociedade criando uma vantagem para as empresas que o adotam (SEBRAE, 2016). A TI verde tem o intuito de fazer com que as empresas se tornem sustentáveis a partir da adoção de práticas que colaborem com a saúde do planeta. Essas práticas podem ser: incrementarão tática (redução de gastos elétricos), estratégica (meios de produção e serviço sustentáveis) e a fundo (maiores gastos com implementação verde) (CONTRERAS, 2014), entre linhas significa respectivamente pouco, médio e alto investimento, valendo salientar que algumas medidas simples como a utilização de equipamentos com selo verde já acarretam um benefício valioso, como o menor consumo de energia. 23 4.CONCLUSÃO Esse Projeto Integrado Multidisciplinar permitiu aplicar o conhecimento teórico das disciplinas Fundamentos da Administração, Comunicação Empresarial e Técnicas de Informática em uma rotina empresarial baseado nos “10 Mandamentos da boa Administração segundo o SEBRAE”. Fundamentos da Administração mostrou como é importante o planejamento de um plano de negócios, ou seja, descrever os objetivos e os meios para que eles sejam alcançados, maximizando da melhor forma possível o sucesso do empreendimento, foi explanada a importância do planejamento, do marketing, do clima organizacional, do treinamento e motivação dos colaboradores, da satisfação interna e externa, do controle administrativo, contábil e financeiro, e a necessidade de estarmos sempre abertos as novas mudanças do mercado. Comunicação Empresarial destacou a grande importância da comunicação dentro das empresas, no entanto os gestores precisam reconhecer a comunicação como algo estratégico na gestão coorporativa, onde agrega valores à produtos e serviços. Através da comunicação podemos formar uma verdadeira equipe harmoniosa e motivada, promovendo interação e o relacionamento entre as pessoas e os departamentos. Embora ainda não seja considerada por algumas empresas como essencial, a Comunicação Empresarial vem ganhando espaço dentro das organizações com divulgação de estudos relacionado ao impacto da comunicação nos públicos interno e externo. Tecnologia da Informação garante a inseparável presença da tecnologia em todos os setores da sociedade e das empresas, hoje existe uma grande preocupação em criar tecnologias comprometidas com a sustentabilidade do mundo moderno. Mostramos o quanto a administração está dependente do sistema de Informação. Por fim, pode-se concluir através da literatura apresentada que, para uma empresa possuir maiores chances de sobrevivência no seu mercado, faz-se necessário a realização de um plano de negócios juntamente com a aplicabilidade dos 10 mandamentos da boa administração, salientando a importância da boa comunicação empresarial juntamente com o investimento em tecnologia sustentável e um bom planejamento administrativo para conseguir o sucesso empresarial e o consequente lucro. 24 REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS AKABANE, Getúlio. Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação: conceitos, metodologias, planejamento e avaliações. SÃO PAULO: Atlas, 2012. BARNEY, J.B.; HESTERLY, W.S. Administração Estratégica e Vantagem Competitiva. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007 BERNARDI, Luiz. Manual de Plano de Negócios: fundamentos, processos e estruturação. SÃO PAULO: Atlas, 2013. BRANDÃO, Edmundo. Gestão da Informação Sobre a Satisfação de Consumidores e Clientes: condição primordial na orientação para o mercado. SÃO PAULO: Atlas, 2014. CARVALHO, Marly; LAURINDO, Fernando. Estratégia Competitiva: dos conceitos a implementação. Atlas, 2007 CATELLI, Armando; SANTOS, Edilene. Internet: desafio para uma contabilidade interativa. Revista contabilidade e finanças. São Paulo: FIPECAFI/FEA/USP, Ano XII, vol. 14, n.25, jan-abr 2001. Diponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rcf/v12n25/v12n25a02>. Acesso em: 12 abr. 2016. CESÁR, Antônio; MAXIMIANO, Amaru. Introdução à Teoria Geral da Administração. SÃO PAULO: Atlas, 2015 CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública: provas e concursos. SÃO PAULO: Manole, 2012. ______________________. Gestão Financeira: Uma abordagem introdutória. 3 Ed. SÃO PAULO: Manole, 2014 _______________________. Introdução à Teoria Geral da Administração. 8. ed. RIO DE JANEIRO: Elsevier, 2011. CONTRERAS, Luis. Tecnologia da Informação e Comunicação. RIO DE JANEIRO. Campus, 2014. FRANÇA, Ana. Comunicação Empresarial. SÃO PAULO: Atlas, 2014. GARCIA, Solimar. Comunicação Empresarial. SÃO PAULO: SOL, 2011 25 IUDÍCIBUS, Sérgio. Et al. Contabilidade Introdutória. São Paulo: Atlas, 2006. KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Principios de Marketing. 12 ed. SÃO PAULO: Pearson Prentice Hall, 2007 LAUDON, kenneth; LAUNDON, Jane. Sistemas de Informação Gerencial. São Paulo: Pearson, 2010. MATOS, José; MATOS, Rosa; ALMEIDA, Josimar. Análise do Ambiente Corporativo: do caos organizado ao planejamento estratégico das organizações. RIO DE JANEIRO: E-papers, 2007. PALMEIRA, Antônio. Técnicas de Informática. SÃO PAULO: SOL, 2015 REZENDE, Denis; ABREU, Aline. Tecnologia da Informação Aplicada a Sistemas de Informação Empresariais. São Paulo: Atlas, 2000 ROSA, Cláudio. Como elaborar um Plano de Negócios. BRASILIA: Sebrae, 2013. Disponível em: http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/5f6dba1 9baaf17a98b4763d4327bfb6c/$File/2021.pdf. Acesso em 29 de março de 2016. SANTOS, Livaldo dos. Fundamentos da Administração. SÃO PAULO: SOL, 2015 SEBRAE. A importância para os negócios, sociedade e futuro do planeta faz com que a TI Verde ganhe cada vez mais espaço e destaque para a comunidade técnica. Disponível em: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/ti-verde-conceitos-e- praticas,296bd9e532d44410VgnVCM1000003b74010aRCRD. Acesso em: 16 abr 2016. YUKIO, Flávio. A Importância de um Plano de Negócio para as MPMES. 2014 disponível em: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/a-importancia-de-um- plano-de-negocio-para-as-mpmes/83875/>. Acesso em: 29 de março de 2016.
Compartilhar