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LUCIANA DUARTE NOVAIS SILVA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA ⇒ FINAL COMUM DE QUASE TODAS AS VALVOPATIAS ! Atuação da FT ⇒ dependerá do estágio da evolução clínica da doença, ou seja, do grau de disfunção miocárdica, além da presença ou não de pneumonia associada. ! Cuidados a serem tomados com os pacientes submetidos a cirurgias de troca de valvas: cuidados com o tubo endotraqueal e com a VM, com os drenos pleural e mediastinal, com a ocorrência de arritmias, com marcapasso, com drogas vasoativas, com a presença de sangramento aumentado. Quadros agudos ou crônicos descompensados ! Lado esquerdo: aliviar o desconforto respiratório do paciente proporcionando-lhe um decúbito mais elevado ofertando-lhe oxigênio ou instituindo e mantendo uma ventilação não invasiva adequada ou otimizando a VM do paciente; ! Lado direito: pequena atuação fisioterapêutica; ! Pacientes com pneumonia associada: realização de manobras de higiene brônquica, tais como, tapotagem, vibrocompressão e a drenagem postural, dependendo da estabilidade hemodinâmica do paciente. EXERCÍCIO FÍSICO ! Atividade Físicas competitivas ⇒ ☹ ! Orientações a exercícios físicos livres, de grandes grupos musculares; ! Prescrição individualizada de acordo com o grau de insuficiência cardíaca e idade do paciente, em intensidade que não produza sintomas; ! Pacientes submetidos à cirurgia: atenção voltada para o grau de disfunção remanescente ⇒ mudanças estruturais do coração. CRITÉRIOS PARA REABILITAÇÃO CARDÍACA NAS VALVOPATIAS (I CONSENSO NACIONAL DE REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR) ! ESTENOSE MITRAL (EM): ! Ritmo sinusal e EM leve ⇒ sem restrições; ! EM moderada com ritmo sinusal e PAP < 50mmHg ⇒ baixa a moderada intensidade estática e dinâmica; ! EM moderada com fibrilação atrial ou ritmo sinusal e PAP entre 50 – 80mmHg ⇒ baixa a moderada intensidade estática e baixa intensidade dinâmica; ! EM grave ou PAP >80mmHg ⇒ restrição absoluta. ! Insuficiência mitral (IM): ! Ritmo sinusal e VE de tamanho e funções normais ⇒ sem restrições; ! Aumento leve do VE e função ventricular normal ⇒ baixa a moderada intensidade estática e dinâmica; ! Disfunção do VE em repouso ⇒ proibição para exercícios físicos. CRITÉRIOS PARA REABILITAÇÃO CARDÍACA NAS VALVOPATIAS (I CONSENSO NACIONAL DE REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR) ! Estenose aórtica (EA): frequentes reavaliações ! Grau leve e assintomáticos ⇒ sem restrições; ! Leve com síncope ou moderada ⇒ baixa intensidade estática ou dinâmica (sempre orientadas pelo teste ergométrico); ! Grave ou moderada sintomática ⇒ contra-indicadas as atividades físicas. CRITÉRIOS PARA REABILITAÇÃO CARDÍACA NAS VALVOPATIAS (I CONSENSO NACIONAL DE REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR) ! Insuficiência aórtica (IA): ! Leve ou moderada com VE normal ou levemente aumentado ⇒ sem restrições (após avaliações clínicas e exames complementares); ! Aumento moderado do VE ⇒ baixo a moderado estático, com liberação de exercícios predominantemente dinâmicos; ! Aumento progressivo do VE ⇒ restrições; ! Leve a moderada e arritmias ventriculares em repouso ou esforço ⇒ baixa intensidade dinâmico; ! Acentuada dilatação da aorta ascendente ⇒ atividades físicas contra- indicadas CRITÉRIOS PARA REABILITAÇÃO CARDÍACA NAS VALVOPATIAS (I CONSENSO NACIONAL DE REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR) ! Insuficiência tricúspide (IT): ! Pressão no AD < 20mmHg, com tamanho normal ⇒ sem restrições. ! Estenose pulmonar (EP): ! Gradiente sistólico < 50mmHg e sem sintomas ⇒ sem restrições; ! Gradiente sistólico > 50mmHg ⇒ grau leve dinâmico. CRITÉRIOS PARA REABILITAÇÃO CARDÍACA NAS VALVOPATIAS (I CONSENSO NACIONAL DE REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR) INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA ASSOCIADA ! Prescrição individualizada; ! Intensidade: com base no teste ergométrico convencional ou na ergoespirometria: 51 a 60% da FCmax atingida ou 30 a 50% do VO2max; avaliação das arritmias e monitorização dos pacientes de alto risco; ! Frequência de 3 a 5 vezes por semana; ! Isométrico de pequena amplitude em pacientes normotensos; ! Aquecimento e desaquecimento mais prolongados. DOENÇA PULMONAR ASSOCIADA ! Avaliação: ! Avaliação pulmonar com espirometria ou gasometria; ! Avaliação da capacidade funcional; ! Avaliação da hipoxemia nas AVD; ! Exercícios com MMSS: exercícios em diagonais, duração de aproximadamente 20min, suplementação de oxigênio quando houver hipoxemia durante o treinamento; DOENÇA PULMONAR ASSOCIADA ! Drenagem postural, inalação, percussão, vibração torácica e tosse ⇒ quando houver hipersecreção pulmonar; ! Respiração diafragmática. CUIDADOS ESPECIAIS DURANTE A FISIOTERAPIA ! Não se deve realizar mudanças posturais de maneira brusca nos valvopatas, para que o organismo tenha tempo suficiente de se adaptar à nova postura, evitando assim, que o paciente tenha um fator de desconforto durante a atividade física; ! Preferência à exercícios aeróbios livres, mas não deixar de realizar os isométricos quando possível; ! Orientação da respiração para evitar a Manobra de Valsalva.
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