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Sujeito da relação de emprego

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Colaboração Profª Rosangela Junqueira 
 Só com estudo, disciplina, leitura e esforço se chega a carteirinha rosa.
Semana 3 - Sujeito da relação de emprego - O empregado -Diferenciar os sujeitos da relação de emprego.- Identificar as diferenças entre o trabalho desenvolvido pelos trabalhadores urbanos e pelos rurais.- Reconhecer as peculiaridaes do trabalho do empregado doméstico. 
Sujeito do contrato de emprego:▪ Empregado. ▪Conceito e definição legal. ▪Empregado em domicílio▪ Empregados rurais ▪Empregados domésticos
Sujeito da relação de emprego → o empregado x empregador 
Relação de emprego→ é o vínculo formado entre empregado e empregador, contudo, trata-se de um vínculo especial, que será verificado apenas se presentes os requisitos, do art. 3º da CLT. 
art. 442 c/c art 3º CLT dispõe: Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso,correspondente à relação de emprego”. 
Características do Contrato de Trabalho É: 
Sinalagmático – Essa palavrava vem do grego significa relação de obrigação recíproca, então é um contrato bilateral - Empregado e empregador tem obrigações e deveres. 
Consensual –Ato de vontade entre as partes - a manifestação de vontade pode ser expressa ou tácita, não exige formalidade ou solenidade para manifestação da vontade. 
 Oneroso - Pela prestação do empregado, corresponde uma remuneração paga pelo Empregador. 
 Comutativo - As prestações são conhecidas desde o início da contratação. 
Trato sucessivo - É a continuidade no tempo, de forma que não é instantâneo, ainda que por prazo determinado. 
 Intuitu personae - pessoalidade 
 Diferença entre relação de emprego x relação de trabalho:
 relação de emprego : uma relação jurídica qualificada quando estão presentes os requisitos do art 3º da CLT (configura a relação de emprego) , faltando um dos requisitos desqualifica a relação de emprego e será identificada como relação de trabalho.É prestada por pessoa física – Aplicação do art 9º CLT em Caso de fraudar direito do empregado
 relação de trabalho: É uma relação civil , é uma relação mais ampla que a relação de emprego é um gênero , sendo uma de suas espécies a relação de emprego. É prestada por pessoa física ou jurídica 
 Empregador (urbano): art. 2º, CLT - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
§ 1º Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
Art. 2º, §2º, da CLT – grupo econômico - quando empresas que possuem personalidade jurídica própria estão sob o controle de outra (direção, controle ou administração). A consequência da existência de um grupoeconômico é que haverá solidariedade passiva entre as empresas integrantes do grupo pelos créditos trabalhistas. 
Súmula 129 do TST - A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário. 
Empregado urbano: Conceito está no art. 3º, CLT - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob dependência deste e mediante salário.
O empregado é aquele que preenche os requisitos do art 3º da CLT quais sejam, pessoalidade, não eventualidade , habitualidade, subordinação e onerosidade alguns doutrinadores, inserem o requisito chamado alteridade (significa trabalhar por conta alheia que é trabalhar para outra pessoa) 
Identificando os requisitos:
Pessoalidade –O Contrato de trabalho é intuitu personae O empregado exerce sua atividade pessoalmente .0 Empregado não pode fazer-se substituir por outra pessoa, sob pena do vínculo se formar com a última.
Subordinação – O empregado exerce a sua função com dependência do empregador é o empregador que o dirige. Essa subordinação pode ser econômica, técnica, hierárquica, . 0 empregado é subordinado economicamente ao empregador por depender do salário que recebe. 
Onerosidade- é o pagamento - 0 empregado recebe salário pelos serviços prestados ao empregador. 
Sucessão de empregadores ou sucessão trabalhista ↔ art 10 e 448 CLT Não afeta o empregado
Trabalho em domicílio 
 art. 6º da CLT dispõe:
Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego.
A Lei 12.551/2011, Lei do teletrabalho – Como pode ser observado, a nova redação do artigo 6º da CLT reconhece os “meios telemáticos” e informatizados para a realização de atividades, funções e supervisão, equiparando-se aos meios pessoais, exercido na modalidade tradicional de trabalho, a presencial no domicílio do empregador. Logo, são aplicáveis ao Teletrabalho, preenchendo os requisitos da relação de emprego, as mesmas disposições do trabalho tradicional, no que tange a subordinação jurídica e os direitos trabalhistas já reconhecidos.A Regulamentação do Teletrabalho (Home Office) pela Reforma Trabalhista A Reforma utiliza a nomenclatura teletrabalho para se referir ao home office, e define o modelo de trabalho da seguinte forma:
“a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo” (art. 75-B CLT )
Obs teletrabalho e trabalho externo não se confundem, este é aquele também realizado fora das dependências do empregador porque sua própria natureza o obriga, por exemplo: instaladores de antenas de TV, leitores de relógios de energia, etc. Já o teletrabalho, embora pudesse ser realizado na empresa, por opção de empregado e empregador, passa a ser realizado de fora das suas dependências. Pela reforma o empregado em home office tem jornada liberada, não está sujeito ao controle de ponto não tem direito a HE , isso é uma exploração já que os meios informatizados permitem esse controle mesmo que a distancia. O MPT tem defendido que deve valer a regulamentação geral da jornada, ou seja, 12 horas por dias (em escala 12 x 36) ou 220 horas por mês. 
Lei 5889/73 – Dispõe sobre o trabalho rural - Empregado rural: 
art. 2º-  Empregado rural - é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário. A jornada de trabalho é de 44 horas semanais e 220 horas mensais é o qu diz a lei. Entre duas jornadas deve-se estabelecer um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso. 
 
Reforma trabalhista no campo destacam-se: predominância do negociado sobre o legislado, ou seja, acordos entre as partes sem o devido respaldo das garantias legais; pagamento do trabalhador com moradia ou alimentação como parte do salário, incluindo também a possibilidade de pagamento com parte da produção ou concessão de terras; autorização do trabalho aos domingos e feriados sem necessidade de laudos; fim das horas in itinere (tempo de deslocamento em veículos da empresa, onde não há transporte público); extensão da jornada de trabalho por até 12 horas; substituição do RSR por contínuo, com até 18 dias de trabalho seguidos; possibilidade de venda integral das férias; revogação da NR-31, norma que regulamenta os procedimentos de segurança e saúde no campo e instituição da jornada intermitente no campo (em que o empregado pode trabalhar em horários específicos do dia, quando houver demanda, sem uma jornada contínua).
Entre as justificativas dos ruralistas para essa reforma está a necessidade de modernizaçãodas relações no campo, o aumento dos lucros, redução dos custos e geração de novos postos de trabalho, além das especificidades do campo, como alterações climáticas e outras intempéries, que afetam o calendário da colheita e demanda flexibilidade dos fatores de produção.
De fato, a agricultura não possui um ciclo estável que responda totalmente ao planejado, demandando algum tipo de flexibilidade do produtor. Entretanto, o que os ruralistas estão propondo é a transferência do risco da produção para os empregados, como se o agronegócio brasileiro não fosse forte e lucrativo o suficiente para sustentar as oscilações e quedas bruscas de produção.
Direito do trabalhador rural : Os direitos do empregado rural estão previstos na Lei nº 5.889/73 (regulamentada pelo Decreto nº 73.626/74), com as alterações previstas no artigo 7º da CF/88 que equiparou o trabalho rural ao urbano, ampliando, assim, os direitos deste empregado – o que significa dizer que ambos possuem direitos iguais, incluindo o FGTS.
Contudo, muito embora a CfF/88 assegure ao trabalhador rural os mesmos direitos assegurados ao trabalhador urbano, aplica-se ao rural os preceitos traçados na Lei 5.889/73 e o Decreto nº 73.626/74, no que se refere às peculiaridades de sua atividade, ou seja:
Aviso prévio- No período respectivo de 30 dias, é assegurado o direito de folga de 1 dia por semana, para encontrar outra colocação
Salário utilidade (ou in natura): nos termos da legislação aplicável aos rurais, as utilidades alimentação e habitação não são consideradas como salário in natura (Lei nº 5.889/73, artigo 9º, parágrafo 5º).
Horário noturno: trabalhador rural da pecuária, considera-se noturno o trabalho realizado no período das 20 às 4 horas, e para os agrícolas, das 21 às 5 horas. O adicional noturno é de 25% e a duração da hora noturna é de 60 minutos (Lei nº 5.889/73, artigo 7º).
Empregador rural: art. 3º- Considera-se empregador rural, a pessoa física ou jurídica, proprietário ou não, que explore atividade agro econômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados.
Inclui-se também neste caso a exploração industrial em estabelecimento agrário.
 
Obs - Considera-se como exploração industrial em estabelecimento agrário as atividades que compreendem o primeiro tratamento dos produtos agrários "in natura" sem transformá-los em sua natureza como, grupo econômicos (empresas) 
empregado doméstico: Conceito está na lei 5859/72 – O trabalho doméstico tem uma definição própria - O doméstico é o empregado que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa física ou à família, no âmbito residencial destas.Com a aprovação da Lei Complementar nº 150, de 2015, que regulamentou a Emenda Constitucional n° 72, os empregados domésticos passaram a gozar de novos direitos. Alguns desses novos direitos como por exemplo, o adicional noturno, intervalos para descanso e alimentação etc. Outros direitos só passaram a ser usufruídos pelos empregados domésticos a partir de outubro de 2015- FGTS, seguro-desemprego, salário família. 
Obs caseiro de fazenda, síto ou chácara é ruralsita ou doméstico?
 O enquadramento do empregado como doméstico ou rural depende das atividades que o empregador exerce de forma preponderante, sendo, contudo, perfeitamente possível que haja trabalho doméstico em área rural. É que, além de se tratar de categoria diferenciada, admite-se que uma fazenda, por exemplo, contrate empregados que não exerçam tarefas ligadas à finalidade econômica do empreendimento. Porém, não basta que o empregado seja registrado como caseiro para que se possa enquadrá-lo como doméstico. Isso porque a atividade desempenhada por ele pode ou não estar ligada aos fins do negócio. Se o empregado desenvolve atividades tipicamente domésticas e auxilia também no sítio nas atividades lucrativas de comercialização de produtos, será considerado empregado rural.
A prestação de serviços em sítios ou chácaras, que não explore atividade ligada à agricultura e/ou pecuária ou outra finalidade lucrativa (sem a prática de quaisquer atos de comercialização) é considerada doméstica

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