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aula de educação e interdisciplinaridade

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Pedagogia Interdisciplinar 
Mestrando Filipe Antonio
UNIP - PEDAGOGIA
1
Para iniciarmos:
E o que seria interdisciplinaridade?
Uma concepção de integração entre disciplinas, que, no final, enriquecerá todos os envolvidos. Nesse envolvimento interdisciplinar, nascerá uma nova visão sobre o objeto pesquisado ou estudado, pois houve uma junção, uma organização entre duas ou mais disciplinas a fim de compreender melhor o objeto a ser estudado. (PIAJET, 1972).
A interdisciplinaridade requer uma postura de escuta, do olhar, do tocar, do perceber e da paciência, por isso este livro-texto traz diferentes maneiras de se chegar ao aluno e facilitar a aprendizagem, tornando-a mais significativa e envolvente. (FAZENDA, 2002).
Ementa da Disciplina:
A disciplina Pedagogia Interdisciplinar estuda a relação entre os diferentes saberes e o conhecimento. É a integração dos saberes disciplinares que implica a colaboração de, no mínimo, duas disciplinas que objetiva acabar com as supostas divisões existentes entre elas. A interdisciplinaridade é de fundamental importância, pois possibilita a troca de informação e de discussão, ampliando a formação, compreensão e enfoque do que se está estudando, pois este conteúdo é visto dentro de um universo maior.
Ser interdisciplinar é admitir uma postura de trabalho em equipe que ultrapassa as paredes da disciplinaridade e da fragmentação científica. Ela provoca trocas de informações e saberes.
Objetivos da Disciplina
Desenvolver a sensibilidade e a compreensão do todo, entendendo que o conhecimento ultrapassa barreiras, entra na sensibilidade, no olhar, na leitura criteriosa e nas possíveis relações que podemos fazer entre os conceitos e os fatos;
Articular ensino e pesquisa na produção do conhecimento e na prática pedagógica, conscientizando-os da necessidade de compromisso com uma ética profissional e com a organização da vida em sociedade
Conteúdo Programático: Unidade I
O pedagogo interdisciplinar;
Interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e multidisciplinaridade;
Projetos e interdisciplinaridade;
Modelo de projeto;
Conteúdo Programático:
 Da noção de qualificação à noção de competência
Competência à docência;
 A afetividade na relação professor/aluno;
Reflexão e ação: um processo a favor da prática docente;
Conteúdo Programático:
Trabalho em grupo: uma necessidade a ser conquistada
Habilidades Sociais
Habilidades sociais de comunicação;
 Habilidades sociais de civilidade;
Habilidades sociais de defesa dos direitos e da cidadania;
 Habilidades sociais empáticas;
Habilidades sociais de trabalho;
 Habilidades sociais educativas;
Habilidades sociais de expressão de sentimento positivo;
Conteúdo Programático:
O uso de vivências em programas de treinamento de habilidades sociais
 A estrutura das vivências;
 O facilitador de grupo: questões técnicas e éticas;
 breve histórico: dinâmicas de grupo favorecendo o aprendizado;
Conteúdo Programático:
Objetivos das dinâmicas
Técnica quebra-gelo;
Técnica de apresentação;
Técnica de integração;
Técnicas de animação e relaxamento;
Técnica de capacitação;
Liturgias;
Conteúdo Programático:
Trabalhando textos com a moral
Conteúdo Programático: Unidade II
 Literatura infantil
Literatura infantojuvenil e escola;
 A importância da Literatura infantojuvenil para o pedagogo;
Literatura infantojuvenil — arte literária ou recurso pedagógico?
Conteúdo Programático: Unidade II
 Estágios psicológicos da criança e a literatura
Primeira infância: movimento e emotividade (dos 15/18 meses aos 3 anos);
Segunda infância: fantasia e imaginação (dos 3 aos 6 anos);
Terceira infância: pensamento racional e socialização (dos 7 ) aos 11 anos);
Pré-adolescência: pensamento reflexivo e idealismo (dos 11 aos 16 anos);
Adolescência: ânsia de viver — aventura — busca e revolta (a partir dos 17/18 anos).
Conteúdo Programático: Unidade II
 Como avaliar o texto literário — critérios de análise
Literatura infantil — aspectos a serem desenvolvidos;
como avaliar o texto literário?
como avaliar a imagem da obra literária infantojuvenil?
Conteúdo Programático: Unidade II
 A ilustração e o pequeno leitor — aspectos importantes
 Paginação e diagramação
Como e por que desenvolver a criação de um livro infantojuvenil?
como envolver o aluno no processo criador?
O teatro na escola — uma atividade completa;
O folclore e sua importância na escola;
Poesia e parlendas na escola;
A literatura na educação especial;
Histórias em quadrinhos.
Metodologia das aulas
Em conformidade aos objetivos propostos, pretende-se assumir uma perspectiva crítica e dialógica que contemplará, entre outros:
Aulas expositivas com debate;
Organização de debates;
Discussões dos temas propostos;
Leitura orientada;
Exercícios de sistematização dos conteúdos.
Avaliação:
Prova Escrita: exercício individual e sem consulta, a ser desenvolvido em sala de aula em data prevista no calendário. 
O PEDAGOGO INTERDISCIPLINAR 
 O que é ser pedagogo? 
 E qual é o significado da palavra pedagogia?
O pedagogo é o profissional formado em Pedagogia. A palavra pedagogia teve sua origem na Grécia Antiga: paidós (criança) e agogé (condução), conduzir a criança. Portanto, o pedagogo é aquele que conduz a criança, ou seja, faz que o aluno alcance o conhecimento.
 O termo pedagogo é utilizado para se referir aos estudiosos da educação e do processo de ensino-aprendizagem, entendendo que um pedagogo é o profissional capacitado para discutir o caminho que a aprendizagem percorre em todas as fases e espaços, já que se sabe que ela não se limita à escola, pois o ser humano aprende em todo e qualquer espaço. 
A aprendizagem acontece em casa, na comunidade, na rua, na igreja, na internet, no convívio diário com as pessoas nas empresas, nos parques etc. Portanto, o pedagogo pode ter sua formação em: lato sensu — os profissionais que transitam na educação e lecionam nas mais variadas instituições educativas; e o strictu sensu — o profissional que trabalha na área da pesquisa, documentação, tem uma formação específica.
O PEDAGOGO INTERDISCIPLINAR 
A sociedade contemporânea é conhecida como sociedade do conhecimento, ou seja, a sociedade pedagógica, em que o aprender é eminente. Este perpassa os espaços intra e extraescolares, formal e informal
Você já parou para pensar sobre esse assunto? O fazer pedagógico vai além da sala de aula, requer um olhar e preparo diferentes do professor!!
Se o conhecimento está em todos os espaços e não pertence mais unicamente à escola, a prática pedagógica deve ser repensada e modificada, adaptando-se à situação atual;
O PEDAGOGO INTERDISCIPLINAR 
Pensar que a pedagogia apenas forma professores é pensar de forma muito simples. Ela deve preparar o profissional da educação para a pesquisa, para a reflexão e para a transformação. Pensar sistematicamente na educação e em seu processo requer uma reflexão sobre a prática educativa dos professores como parte do processo social. 
Essa prática exige um olhar amplo, que percorra as várias áreas do conhecimento — filosófica, científica e técnica, a fim de investigar o fenômeno educativo em pormenores. Ao desenvolver essa habilidade, o professor não só conseguirá discutir com mais.
O pedagogo pode atuar como professor na Educação Infantil; nas séries iniciais do Ensino Fundamental — do primeiro ao quinto ano; na Educação de Jovens e Adultos; na orientação pedagógica; na coordenação educacional; na área administrativa da escola — como diretor.
O PEDAGOGO INTERDISCIPLINAR 
O docente também pode trabalhar em outras esferas que não sejam educacionais: pedagogia empresarial, hospitalar, clínica; pode analisar softwares educativos em empresas; analisar livros didáticos em editoras etc. há diversos setores que se abrem para o professor trabalhar com a diversidade cultural, étnica, social e econômica. Para tal, é preciso queo mestre seja capaz de trabalhar em equipe, de lidar com conflitos, buscar soluções para problemas presentes e desenvolver projetos que mobilizem as pessoas;
A Pedagogia, por abranger disciplinas como Filosofia, Sociologia, Antropologia, Psicologia, entre outras, tem, por excelência, a interdisciplinaridade.
O PEDAGOGO INTERDISCIPLINAR 
Quanto ao seu objeto de estudo, o pedagogo não possui um conteúdo próprio, mas sim um domínio próprio (a educação), e um enfoque próprio (o educacional), é isso que lhe assegura seu caráter científico. Como todo cientista da área sócio-humana, o profissional se apoia na reflexão e na prática para conhecer o seu objeto de estudo e, assim, produzir algo novo na sistemática pedagógica. O docente é investido de uma função reflexiva, investigativa, e, portanto, científica do processo educativo;
Outro fator muito importante no ensino-aprendizagem é a interdisciplinaridade; esta surge da necessidade de uma reconstrução epistemológica, porque há uma fragmentação do conhecimento, quando, na verdade, o correto é que haja a associação de conhecimentos e a articulação de diferentes saberes, visando a um desenvolvimento global do aluno.
O PEDAGOGO INTERDISCIPLINAR 
A articulação de diferentes saberes é um dos fatores que exigem do pedagogo uma precisa constante atualização e um aprimoramento de sua formação, uma vez que, para dinamizar a aprendizagem, este profissional deve buscar novas descobertas e aprofundar-se em diferentes abordagens no universo do ensino-aprendizagem nas dimensões do ser, do conhecer e do saber fazer.
E a escola que queremos enquanto futuros pedagogos/as? É possível uma interdisciplinaridade? 
Como trabalhar com projetos interdisciplinares?
Delimitação da área: para que seja fácil a escolha da bibliografia a ser lida, deve-se saber a qual área o trabalho se refere; 
Justificativa: é ter a noção do que está acontecendo, ou seja, saber o que precisa ser pesquisado. Os argumentos devem ser convincentes e claros; 
Delimitação do tema: um tema amplo inviabiliza a realização do trabalho. Deve-se selecionar um aspecto a ser abordado de acordo com as características de cada série e idade; 
Problema: um questionamento surge de uma curiosidade, de uma pergunta a ser respondida durante o trabalho; 
Hipóteses: são as possíveis respostas à pergunta feita; 
Objetivos: aonde se pretende chegar com esse trabalho? Qual a finalidade de sua realização? Nos objetivos, encontraremos o objetivo geral e mais amplo, que se insere nas competências a serem desenvolvidas no aluno e o objetivo específico: saber as habilidades que devem ser desenvolvidas; 
Revisão bibliográfica: são os livros lidos e que servirão como embasamento teórico para o seu trabalho; 
Procedimentos metodológicos: são instrumentos utilizados na pesquisa; • recursos financeiros: quanto vai custar e quem vai pagar ou patrocinar o projeto; • divulgação: como vai ser divulgada a pesquisa; 
Avaliação: toda atividade deve ser avaliada no processo da pesquisa e após o seu término. A avaliação deve compreender os conceitos procedimentais e atitudinais.
Modelo de projeto
Exemplo de projeto com o rio Tietê:
Justificativa
O rio Tietê é um dos rios mais importantes economicamente para o estado de São Paulo e para o país. Ficou mais conhecido pelos seus problemas ambientais crescentes na história, especialmente no trecho em que banha a cidade de São Paulo, esquecendo-se da sua importância na história do país. No século xxVIII, ele serviu de rota para os bandeirantes, que ampliaram o território brasileiro. Esse rio divide o estado ao meio, cruzando-o de leste a oeste. É considerado o símbolo de São Paulo
Objetivo
O foco é compreender a história e a problemática do rio Tietê, que cruza a região metropolitana de São Paulo e percorre 1.136 quilômetros ao longo de todo o interior do estado.
 Planejamento das atividades
Pesquisas teóricas realizadas pelos alunos sobre o processo histórico de ocupação da Grande São Paulo, sobre a urbanização, a industrialização e a progressiva degradação ambiental do rio. Análise de mapas antigos e atuais. Visita à nascente do rio Tietê, em Salesópolis.
Elaboração de um caderno de campo orientado pelo professor
Indicações de observações a serem feitas no trajeto para a nascente por meio de fotos, desenhos e outros registros. Nesse caderno, poderá haver o mapa da área percorrida.
Trabalho de campo
Este trabalho compreende: observações, fotos e uma entrevista com o monitor que organiza a visita à nascente. É preciso que haja o entendimento da degradação do rio por poluição industrial e esgotos domésticos no trecho da Grande São Paulo, que teve origem principalmente no processo de industrialização e de expansão urbana desordenada ocorrido nas décadas de 1940 a 1970.
Após a realização do trabalho de campo
Depois do trabalho em campo, deve-se apresentar as fotos, os desenhos e as produções de textos sobre a história do rio Tiete e o processo histórico da poluição e as perspectivas para uma despoluição em um mural ou numa revista.
Avaliação
Na avaliação, será discutido todo o caminho percorrido pelo grupo e se os objetivos foram alcançados. Os alunos, ao se depararem com a importância do rio, localizando-o geograficamente e entendendo sua história, ampliarão seu olhar sobre o Tietê, encarando a situação atual de forma diferente e buscando possíveis discussões e soluções.
Trazer para discussão temas e/ou situações-problema é a melhor forma de aguçar a curiosidade do aluno. Piaget definia a inteligência como a capacidade de estabelecer relações. Quando um projeto interdisciplinar consegue ligar conceitos, encoraja os estudantes a encontrar respostas a partir de suas próprias perguntas e inquietações.
Trabalho em grupo: uma necessidade a ser conquistada
São as pessoas que fazem a diferença;
Qualquer resultado de uma empresa, organização ou instituição é resultado do trabalho de um grupo de indivíduos. E esse resultado será melhor se investirmos no que cada um tem de melhor. O trabalho em equipe exige perseverança, superação, comprometimento, motivação, cumplicidade, disciplina, ética e hábitos positivos no trabalho. 
Interpessoais: inclusão, controle e afeição.
Trabalho em grupo: uma necessidade a ser conquistada
Na escola, o trabalho em grupo desempenha um papel importante, porque faz que os alunos possam interagir de diversas maneiras.
Segundo HAID, 2003, p. 183):
[...] na escola, em geral, e, particularmente na sala de aula, o trabalho de equipe desempenha um papel importante, criando oportunidade para o diálogo, a troca de ideias e informações. Ao participar dessa troca de experiências possibilitada pelo trabalho em equipe, o indivíduo precisa organizar seu pensamento, a fim de exprimir suas ideias e que todos possam compreendê-las. Na dinâmica do trabalho em grupo, o aluno fala, ouve os companheiros, analisa, sintetiza e expõe ideias e opiniões, questiona, argumenta, justifica, avalia. Portanto, o trabalho de grupo contribui para o desenvolvimento das estruturas mentais do indivíduo, mobilizando seus esquemas operatórios de pensamento. Além de contribuir para o desenvolvimento dos esquemas cognitivos, o trabalho em equipe também favorece a formação de certos hábitos e atitudes de convívio social. 
Aprendendo a aprender: a automonitoria
Devemos aproveitar os momentos de interação para treinar o controle sobre a impulsividade, para observar o outro, para refletir sobre a situação, e, assim, aprendermos a aprender em todas as situações que experimentamos e vivenciamos.
A automonitoria refere-se a aprender a ser, a ser capaz de direcionar seus estudos, sua vida, bem como enxergar as lacunas existentes a fim de superá-las
habilidades Sociais
 Habilidades sociais de comunicação
As habilidades sociais de comunicação podem ser classificadas como verbais e não verbais;
Formular perguntas;
Elogiar;
Manter uma conversação;
Escutar o OUTRO.
habilidades Sociais
 Habilidades sociais de comunicação
É o 1º dia de aula de Caio na Escola Santa Clara,na 3º série do ensino fundamental. Muito apreensivo, Caio chega na sala com a cabeça cabisbaixo, muito tímido. Ele veio de outra Escola, então terá que fazer novos amigos durante o restante do ano letivo. 
Como podemos estimular a habilidade de comunicação verbal nesse caso?
habilidades Sociais
 Habilidades sociais de comunicação
Não verbal (expressões faciais e no corpo)
Caso 1
Caso 2
Caso 3
habilidades Sociais
 Habilidades sociais de comunicação
As culturas estabelecem o que são bons e maus hábitos. Os que não seguem essas regras são, na grande maioria, marginalizados pelas pessoas e/ou grupos. As habilidades de apresentar-se, cumprimentar, despedir-se e agradecer são próprias de cada cultura. Se forem utilizadas em exagero, criando um clima muito formal, podem ser identificadas pela falta de flexibilidade e de autenticidade, enquanto sua ausência pode ser encarada como falta de educação.
habilidades Sociais
 Habilidades sociais de civilidade
Toda vez que a professora Josefa do 5ª ano propõe uma atividade em grupo, os alunos Carlos e Cássio ignoram e não querem participar. Se isolam do restante da turma e não conseguem interagir. 
Como a professora e a turma pode trabalhar habilidades de civilidade com Carlos e João?
habilidades Sociais
 Habilidades sociais de defesa dos direitos e da cidadania
A habilidade que possuímos para a defesa dos próprios direitos e também dos direitos dos outros pode ser traduzida em direitos interpessoais. São exemplos desses direitos: o reconhecimento como pessoa diante da lei, a liberdade de pensamento, de consciência e de religião, de expressão e de opinião, liberdade para mudar de opinião, ser tratado com respeito e dignidade, pedir informações, ser ouvido e levado a sério, defender aquele que teve o próprio direito violado, respeitar e defender a vida e a natureza. 
habilidades Sociais
 Habilidades sociais de defesa dos direitos e da cidadania
Gabriel chegou em sua casa chorando. Seus pais perguntaram ao mesmo o que aconteceu. Gabriel disse que seus colegas Fernando e Paulo riram da cor da pele dele, o chamando de “carvão preto”. Ao relatar a professora o ocorrido, a mesma, muito atarefada, não prestou solidariedade na queixa de Gabriel.
Como podemos trabalhar habilidades de direito e cidadania nesse caso?
habilidades Sociais
 Habilidades sociais empáticas
A empatia é a capacidade de compreender e sentir, o colocar-se no lugar do outro em uma determinada situação e saber transmitir ao indivíduo o que ele sente. Ela acontece em uma relação mediada pelo afeto.
A definição de empatia agrupa três componentes:
o cognitivo (compreender e interpretar os sentimentos e pensamentos do outro); 
o afetivo (reconhecer a emoção do outro); 
o comportamental (expressar sentimento e compreensão relacionados às dificuldades ou êxitos do outro).
habilidades Sociais
 Habilidades sociais empáticas
Marília tem dificuldades na fala. Seus colegas, em sua maioria, riem quando a professora pede que a mesma verbalize um texto em sala. Deprimida e desmotivada, Marília pensa em desistir da escola. 
Como podemos trabalhar habilidades de empatia na escola?
habilidades Sociais
 Habilidades sociais de trabalho
As habilidades sociais profissionais são aquelas que permitem e que facilitam o cumprimento de metas, a preservação do bem-estar da equipe e o respeito aos direitos de cada um. Exemplo disso é: coordenar grupos, falar em público, resolver problemas, tomar decisões e mediar conflitos.
habilidades Sociais
 Habilidades sociais de trabalho
O professor João tem o costume de falar mal dos seus alunos e alunas pobres com seu colega de trabalho, Paulo, constrangida com a falta de ética dos dois colegas, a professora Inês pede para que os mesmo mudem suas atitudes. 
Como podemos trabalhar habilidades de trabalho nesse caso?
habilidades Sociais
 Habilidades sociais educativas
Podemos destacar como habilidades sociais educativas: a criatividade, a flexibilidade, a observação, a análise dos progressos obtidos, a apresentação de novos desafios, a clareza na exposição das ideias ou dos conteúdos. O trabalho em pequenos grupos constitui uma das condições para a promoção de habilidades sociais entre os alunos, para o desenvolvimento de atitudes e valores de respeito, tolerância, cooperação, e, principalmente, de solidariedade.
habilidades Sociais
 Habilidades sociais educativas
Nina tem muita dificuldade de aprendizagem, principalmente com números, o professor pede que a turma ajude Nina com as questões de calculo de soma e subtração. Mas Nina, muito tímida, acaba não aproveitando a ajuda dos seus colegas.
Como podemos trabalhar habilidades educativas?
habilidades Sociais
 Habilidades sociais de expressão de sentimento positivo
fazer e manter amizades: essa habilidade tem sido considerada uma das mais importantes na vida social. Pessoas sem amigos encontram mais dificuldades para enfrentar as “surpresas” da vida, sejam elas relacionadas ao estudo, ao trabalho ou às relações amorosas
expressar a solidariedade: considerando-se os novos modelos de sociedade e de culturas, hoje, a solidariedade é considerada um elemento importante para relações saudáveis, que compreende desde a identificação com o outro até a disposição para oferecer ajuda. A dimensão da solidariedade entre as pessoas alcança a atenção com os seres vivos e também as necessidades do nosso planeta. 
cultivar o amor: o sentimento de amor é um dos mais esperados no dia a dia das pessoas. Embora pareça ser algo natural ao ser humano, algumas pessoas têm dificuldade para expressar seu amor com carinho e cuidado. Essa expressão não diz respeito somente à comunicação verbal, mas também aos gestos e carinhos físicos (toque).
habilidades Sociais
 Habilidades sociais de expressão de sentimento positivo
Patrícia sempre fica sozinha na hora do recreio. Ao observar esse comportamento, a professora Joana começa a observar com mais detalhes a hora do recreio. A professora descobre que Patrícia não se diverte na hora do recreio porque seus colegas de turma não a chamam para brincar. A professora então, pergunta para duas colegas de Patrícia o por quê de não convidarem ela para brincar, as mesmas dizem que Patrícia tem um cheiro esquisito. 
Quais habilidades de expressão de sentimento positivo podemos trabalhar para ajudar Patrícia?
 O USO DE VIVÊNCIAS EM PROGRAMAS DE TREINAMENTO DE HABILIDADES SOCIAIS
Os programas em grupo se caracterizam por um ambiente de apoio mútuo entre seus integrantes, e é nesse contexto que se coloca a importância do uso das vivências como um fator educativo no desenvolvimento das habilidades sociais.
A vivência pode ser entendida como uma atividade estruturada de modo parecido com situações do cotidiano, ela mobiliza sentimentos, pensamentos e ações com o objetivo de suprir ou constituir habilidades sociais em programas de treinamento em grupo. Portanto, as vivências devem propiciar momentos significativos que articulem aspectos cognitivos, emocionais e comportamentais, oferecendo aos participantes oportunidades de observação, de avaliação e de reformulação, quando for o caso, dos comportamentos sociais adequados a uma situação
Técnica quebra-gelo
Se apresentar usando a primeira letra do seu nome com alguma qualidade ou característica sua.
Exemplo:
Filipe: F - Focado
Técnica de apresentação:
Nome:
Profissão:
Onde mora:
O que espera do curso de Pedagogia?
A aula do professor Filipe é legal? Rsrs 
Técnica de integração
Valorização das diferenças;
Meu cabelo é diferente do seu, mas ambos são legais;
Minha cor de pele é diferente da sua, mas ambas são lindas;
Meu sotaque é diferente do seu, mas ambos são canais de comunicação entre as pessoas.
Técnica de animação e relaxamento
As técnicas de animação e relaxamento eliminam tensões, o cansaço, a ansiedade etc
Teatro do Oprimido (exemplo)
Técnica de capacitação
Essa técnica pretende ampliar a capacidade de observação e esclarecer as atitudes dos participantes. Quando é propostoo tema/conteúdo principal da atividade, devem ser utilizadas dinâmicas que facilitem a reflexão e o aprofundamento; estas, geralmente são mais demoradas.
Liturgias
As liturgias oferecem aos participantes uma experiência da mística, do sagrado (Deus).
Trabalhando textos com moral
As pedras grandes e o vaso
Numa aula de filosofia, o professor queria demonstrar um conceito aos seus alunos. Para tanto, ele pegou um vaso de boca larga e dentro colocou, primeiramente, algumas pedras grandes. Então perguntou à classe: – Está cheio?
Pelo que viam, o vaso estava repleto; então os alunos, unanimemente, responderam: – Sim !
Trabalhando textos com moral
O professor então pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso. Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre as pedras grandes. Então ele perguntou aos alunos: – E agora, está cheio ?
Desta vez, alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu: – Sim !
Trabalhando textos com moral
Continuando, o professor levantou uma lata de areia e começou a derramar a areia dentro do vaso. A areia preencheu os espaços entre as pedras e os pedregulhos. E, pela terceira vez, o professor perguntou: – Então, está cheio ?
Agora, a maioria dos alunos estava receosa, mas novamente muitos responderam: – Sim !
Trabalhando textos com moral
Finalmente, o professor pegou um jarro com água e despejou o líquido dentro do vaso. A água encharcou e saturou a areia. Neste ponto, o professor perguntou para a classe: – Qual o objetivo desta demonstração ?
Um jovem e “brilhante” aluno levantou a mão e respondeu: – Não importa o quanto a “agenda” da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguirá “espremer” dentro mais coisas !
Trabalhando textos com moral
– Não exatamente, respondeu o professor. O ponto é o seguinte: a menos que você, em primeiro lugar, coloque as pedras grandes dentro do vaso, nunca mais conseguirá colocá-las lá dentro. Vamos, experimente, disse o professor ao aluno, entregando-lhe outro vaso igual ao primeiro, com a mesma quantidade de pedras grandes, pedregulhos, areia e água. O aluno começou a experiência, colocando a água, depois a areia, depois os pedregulhos e, por último, tentou colocar as pedras grandes. Verificou, surpreso, que elas não couberam no vaso. Ele já estava repleto com as coisas menores. Então, o professor explicou para o rapaz:
Trabalhando textos com moral
– As pedras grandes são as coisas realmente importantes de sua vida: seu crescimento pessoal e espiritual. Quando você dá prioridade a isso e mantém-se aberto para o novo, as demais coisas se ajustarão por si só: seus relacionamentos, suas obrigações, profissão, seus bens e direitos materiais e todas as demais coisas menores que completam a vida. Mas, se você preencher sua vida somente com as coisas pequenas, então aquelas que são realmente importantes nunca terão espaço em sua vida.
Trabalhando textos com moral
Recomece. É uma boa sugestão. Esvazie seus vasos (mental, emocional) e comece a preenchê-los com as pedras grandes. Ainda há tempo. Ainda é tempo. Sempre é tempo…
Psicodrama
O psicodrama nada mais é que uma dramatização, um termo usado por Jacob Levy Moreno (1984) para especificar formas de produção dramática, com atores e espectadores, pois as sessões eram elaboradas pelo grupo participante. Suas origens encontram-se no teatro, na psicologia e na sociologia, onde há a dramatização de situações-problema, em que as pessoas desempenham papéis para a investigação pessoal.
Psicodrama
Narrar situações de opressão (familiar, amorosa, pessoal, interpessoal, escolar, profissional, etc.);
Turma envolvida;
Problematizar a opressão e descontruir a mesma.
Pedagogia Interdisciplinar 
Literatura Infantil
No século XVII, surge a Literatura Infantil, período em que houve a Revolução Industrial, e a burguesia se firmou como classe social urbana.
Se até o início do século XVII a criança era vista como um adulto em miniatura, no final deste século e no início do século XVIII ela adquire um novo status , é considerada como um ser frágil, desprotegido, dependente, que necessita de valorização e proteção. 
Torna-se necessário, portanto, o surgimento de instituições que preservem o lugar da criança e do jovem na sociedade; nesses locais, deve ocorrer a mediação entre a criança e o mundo. Isso é feito por meio da alfabetização, o que exige o consumo de obras impressas. Muitas tipografias são abertas e estas determinam o início dos laços entre literatura e a escola.
Pedagogia Interdisciplinar 
Literatura Infantil
Jean La Fontaine (1621-1692) deu forma às fábulas. Estas foram difundidas em Roma, na Grécia e depois retomadas pela corrente humanista. Também foram cultivadas nas literaturas orientais.
La Fontaine nasceu em Paris, foi um poeta e fabulista e seu grande interesse, sempre recaiu na literatura. Em 1668, publicou suas primeiras fábulas, intituladas Fábulas escolhidas , as quais continham histórias de animais com características humanas e terminavam com o trabalho da moral.
Conquistou os leitores facilmente por sua forma delicada, divertida, simples e atraente de expressão. Durante sua vida, foi reescrevendo suas fábulas e acrescentando novas narrativas em suas obras. A última edição de suas fábulas foi publicada em 1693. Algumas fábulas escritas e reescritas por ele são: A lebre e a tartaruga; O leão e o rato; e O carvalho e o caniço .
Pedagogia Interdisciplinar 
Literatura Infantil
Charles Perrault, considerado o precursor da Literatura Infantil.
Perrault foi um escritor preocupado com a situação da mulher, a temática de seus contos era a injustiça com o público feminino.
Pedagogia Interdisciplinar 
Literatura Infantil
Após sua terceira adaptação do livro “A pele de asno” , história que mostrava a luta psicológica de uma jovem após ter sido assediada por seu pai, é que ele direciona sua escrita para a Literatura Infantil. 
Encanta-se ao perceber que tais narrativas poderiam não só maravilhar as crianças, como também orientá-las em sua formação moral, uma vez que, os contos, quando direcionados, podem trabalhar as virtudes e os bons sentimentos na infância.
Pedagogia Interdisciplinar 
Literatura Infantil
A Literatura Infantil nasce com a publicação dos oito contos da Mamãe Gansa: A bela adormecida no bosque; O barba azul; O gato de botas; As fadas; Chapeuzinho vermelho; A gata borralheira; Henrique do topete; e O pequeno polegar . 
Estes textos têm origem em antigos romances céltico-bretões e de antigas narrativas indianas. 
Pedagogia Interdisciplinar 
Literatura Infantil
Quem foi a Mamãe Gansa?
Segundo Coelho (1991), a Mãe Gansa contava diferentes histórias aos seus filhotes todos os dias, eles sempre estavam prontos para ouvi-las fascinados. Na verdade, ela representava as mães, que, durante os longos dias de inverno, contavam histórias para passar o tempo enquanto teciam. Assim, o nome Mãe Gansa passou a se referir a uma velha contadora de histórias.
Pedagogia Interdisciplinar 
Literatura Infantil
José Bento Marcondes Monteiro Lobato (1882-1948). Ele foi o homem que desencadeou as mudanças na Literatura Infantil. Rompeu com o racionalismo tradicional e liberou toda a criatividade que a literatura precisava. Sua maior preocupação era com a renovação da Literatura Brasileira e principalmente com a linguagem brasileira na literatura. Lobato buscava uma dimensão verdadeiramente “brasileira” em sua obra.
O sucesso das obras de Lobato com as crianças teve um fator decisivo: apontar a realidade comum e familiar à criança em seu cotidiano. Apresentava o maravilhoso e o mágico de uma forma natural e verossímil, o real e o maravilhoso se misturam em uma só realidade. 
Pedagogia Interdisciplinar 
Literatura Infantil
Monteiro Lobato mostrou como a função lúdica é importante na formação da criança e no seu desenvolvimento moral. Nós, como adultos, professores ou pais, podemos e devemos, por meio dessas obras, inserir as crianças no mundo literário infantil, a fim de estimulá-las a refletir sobre os livros, bem como desenvolversua criatividade.
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Literatura Infantil
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5.1 Literatura infantojuvenil e escola
Somente com a ascensão da burguesia, quando surge a necessidade de se estabelecer novos laços familiares, é que a infância passa a ser respeitada. Nessa época, há grande preocupação com os laços afetivos que unem a família, a fim de impedir que terceiros entrem nos negócios internos, evitando, assim, a divisão de bens.
A criança é analisada de acordo com sua faixa etária, para que a classe dominante possa exercer influência em sua formação e manipular suas emoções. Para essa nova estruturação social, a Literatura Infantil e a escola serão de fundamental importância
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5.1 Literatura infantojuvenil e escola
Foi estimulada ideologicamente pelo estado absolutista e, depois, pelo liberalismo burguês, que encontraram neste núcleo o suporte necessário para centralizar o poder político e contrabalançar a rivalidade da nobreza feudal, ela recebeu o aval político para irradiar seus principais valores: a primazia da vida doméstica, fundada no casamento e na educação dos herdeiros; a importância do afeto e da solidariedade de seus membros; a privacidade e o intimismo enquanto condições de uma identidade familiar (ZILBERMAN, 1985, p. 14).
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5.1 Literatura infantojuvenil e escola
A Literatura Infantil nasce com a missão de educar e de transmitir valores, portanto, não é vista como arte, e sim como um instrumento didático para servir à multiplicação da norma em vigor. Assim, é dever da escola participar do processo de manipulação da criança, para conduzi-la a acatar a norma vigente, a da classe dominante, a burguesia.
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5.1 Literatura infantojuvenil e escola
 A nova valorização da infância permitiu maior união familiar, bem como o controle do seu desenvolvimento emocional e intelectual; 
 Foram as modificações sociais e políticas acontecidas na Idade Moderna que propiciaram o surgimento da escola, e, assim, a Literatura Infantil passa a ser utilizada como um instrumento de manipulação;
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5.1 Literatura infantojuvenil e escola
O professor, ao trabalhar a Literatura Infantojuvenil em sala de aula, deverá escolher a literatura ideal para cada faixa etária. Assim, o educador deverá propiciar formas de motivação, despertar na criança ou jovem o interesse e a compreensão do assunto em foco. Quando o professor conta histórias, ele transforma coisas sérias em brincadeiras, e essas narrativas estimulam a análise das crianças, por isso é preciso o docente teatralizar sua voz, mudando seu tom e sua entonação durante sua exposição.
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5.1 Literatura infantojuvenil e escola
5.2 a importância da Literatura infantojuvenil para o pedagogo
Para muitos professores, a Literatura Infantojuvenil não precisa ser trabalhada em sala de aula. Basta listar os livros que deverão ser lidos no semestre, e, posteriormente, cobrá-los na avaliação. A magia dessa leitura, a viagem para dentro do livro e a compreensão dos símbolos contidos ficam para outro momento ou outro professor.
O hábito da leitura é desenvolvido nos primeiros 12 anos de vida, e se faz necessário que professores e pais se conscientizem do importante papel que terão: incentivar esses jovens a se concentrar nessa jornada!!
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5.1 Literatura infantojuvenil e escola
5.2 a importância da Literatura infantojuvenil para o pedagogo
Sem dúvida, o meio social terá grande influência também, mas, por outro lado, hoje as escolas recebem inúmeros livros didáticos e paradidáticos. Mesmo as classes menos privilegiadas podem ter acesso à Literatura Infantojuvenil, porém é necessário que a escola disponibilize espaço e tempo para que os alunos tenham oportunidade de tocar, cheirar, ler e viajar nas histórias que encontrarão. 
Sendo assim, cabe ao professor desenvolver um trabalho criativo e sedutor, que desperte o interesse do educando para a leitura, porque é por meio deste veículo que poderá desenvolver suas habilidades na escrita e na leitura.
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5.1 Literatura infantojuvenil e escola
5.2.1 A Literatura Infantojuvenil na sala de aula
Literatura é uma arte que desperta as emoções. Sensibilizar é fundamental para estimular o gosto estético. Assim, precisamos descobrir esse caminho, aprendendo a apreciar, a sentir, a interpretar, a criar etc. A Literatura Infantojuvenil é a chave para a construção desse processo.
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5.1 Literatura infantojuvenil e escola
5.2.1 A Literatura Infantojuvenil na sala de aula
A Literatura Infantojuvenil se justifica no curso de graduação de Pedagogia pela necessidade do futuro docente estar preparado e dotado de instrumentos adequados ao cumprimento de sua função didática. Assim, essa disciplina tem o intuito de despertar no futuro professor o gosto literário, para que ele possa pôr em prática suas experiências. Com isso, o professor estará mais consciente frente ao essencial e precioso universo da literatura.
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5.1 Literatura infantojuvenil e escola
5.2.1 A Literatura Infantojuvenil na sala de aula
[...] o fazer literário pode ser muito bem explorado desde cedo, despertando a criança, inclusive, para o caráter socializante da literatura: autor-leitor. Então, por que não oferecer ao aluno a possibilidade de se posicionar como autor – desenvolver seu livro, nele criar a sua realidade, seus anseios, e, por meio de sua linguagem, descobrir seu gosto estético? Assim, teremos uma literatura criada pelos próprios alunos [...] (ANGELINI, 1991, p. 13).
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5.1 Literatura infantojuvenil e escola
5.2.1 A Literatura Infantojuvenil na sala de aula
Usando o fazer literário com intencionalidade, podemos, então, propiciar à criança e ao jovem o seu desenvolvimento de forma harmoniosa, intervindo em seu aspecto físico, psíquico e espiritual. Ainda, por meio do trabalho com a Literatura Infantojuvenil, outros objetivos podem ser alcançados como o desenvolvimento de sua capacidade de comunicação verbal e não verbal, pois, o educando, à medida que pensa e escreve, desenvolve a linguagem oral e escrita, além de adquirir conhecimentos culturais e artísticos.
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5.1 Literatura infantojuvenil e escola
5.2.1 A Literatura Infantojuvenil na sala de aula
 A leitura estimula a observação, o pensamento reflexivo, o senso crítico e também aprimora seu gosto estético.
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5.2.1 A Literatura Infantojuvenil na sala de aula
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5.2.1 A Literatura Infantojuvenil na sala de aula
5.3 Literatura infantojuvenil — arte literária ou recurso pedagógico?
Ainda hoje uma questão tem sido levantada acerca da Literatura Infantil: ela pertence à arte literária ou à área pedagógica?
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5.2.1 A Literatura Infantojuvenil na sala de aula
5.3 Literatura infantojuvenil — arte literária ou recurso pedagógico?
[...] se analisarmos as grandes obras que através dos tempos se impuseram como “Literatura Infantil”, veremos que pertencem simultaneamente a essas duas áreas distintas: a da Arte e da Pedagogia. Sob esse aspecto, podemos dizer que, como “objeto” que provoca emoções, dá prazer ou diverte, e, acima de tudo, “modifica” a consciência de mundo de seu leitor, a Literatura Infantil é arte. Por outro lado, como “instrumento” manipulado por uma intenção “educativa”, ela se inscreve na área de Pedagogia (COELHO, 1982, p. 24, grifo do autor)
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5.2.1 A Literatura Infantojuvenil na sala de aula
5.3 Literatura infantojuvenil — arte literária ou recurso pedagógico?
[...] Felizmente, para equilibrar a balança, há já uma produção infantil e juvenil de alto ou muito bom nível, que conseguiu, com rara felicidade, equacionaros dois termos do problema: literatura para divertir, dar prazer, emocionar [...] e que, ao mesmo tempo, ensina modos novos de ver o mundo, de viver, de pensar, de reagir, de criar [...] E, principalmente, mostra-se consciente de que é pela invenção da linguagem que essa intencionalidade básica é atingida [...] (COELHO, 1982, p. 25-26).
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5.2.1 A Literatura Infantojuvenil na sala de aula
5.3 Literatura infantojuvenil — arte literária ou recurso pedagógico?
Para que os futuros professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental possam utilizar em suas aulas os recursos estéticos, lúdicos e pedagógicos da Literatura Infantojuvenil, é preciso que eles tenham subsídios necessários. O docente deve ter em mente que, ao trabalhar a leitura de histórias com frequência, o prazer da leitura se consolidará. 
Ressalta-se que, para a escolha das leituras para crianças, jovens e adolescentes, o professor deverá obedecer aos estágios de desenvolvimento psicológico dos estudantes.
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5.2.1 A Literatura Infantojuvenil na sala de aula
5.3 Literatura infantojuvenil — arte literária ou recurso pedagógico?
O caminho para a compreensão da criança será realizado por meio dos estudos de Piaget — os estágios de desenvolvimento psicológico da criança. Assim, o mestre deve sintetizar as diferentes interpretações de cada etapa no desenvolvimento da criança e o tipo de literatura mais adequada.
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6 ESTÁGIOS PSICOLÓGICOS da criança e a Literatura;
6.1 primeira infância: movimento e emotividade (dos 15/18 meses aos 3 anos)
Neste momento, a criança interage com o meio por meio do tato, e é interessante o professor trabalhar com livrinhos que possuam figuras com diferentes texturas; deve-se incentivar a criança a manuseá-los, a fim de perceber as lisuras ou asperezas do material. A criança necessita da expansão da motricidade, e esta descoberta dar-se-á não só pela descoberta de si mesma, mas também pelo incentivo e participação de outras pessoas com as quais convive (COELHO, 1982).
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6 ESTÁGIOS PSICOLÓGICOS da criança e a Literatura;
6.1 primeira infância: movimento e emotividade (dos 15/18 meses aos 3 anos)
A literatura mais adequada é a que se identifica com o jogo. Livros de imagens (álbuns de figuras) que estimulam a percepção visual e motriz, livros de pano etc. são desejáveis. A música e o canto fazem parte da iniciação literária ou cultural dessa fase.
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6 ESTÁGIOS PSICOLÓGICOS da criança e a Literatura;
6.2 Segunda infância: fantasia e imaginação (dos 3 aos 6 anos)
Esta fase é marcada pelo uso do faz de conta, é a fase lúdica; o pensamento mágico se torna realidade. As coisas são dotadas de vida, vontade e de intencionalidade, é a “fase do animismo” (COELHO, 1982).
Os livros devem apresentar elementos familiares ao mundo da criança. Recomendam-se textos que tratem de situações cotidianas, os contos de animais, as fábulas simples os contos maravilhosos e alguns vídeos.
 
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6 ESTÁGIOS PSICOLÓGICOS da criança e a Literatura;
6.2 Segunda infância: fantasia e imaginação (dos 3 aos 6 anos)
 
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6 ESTÁGIOS PSICOLÓGICOS da criança e a Literatura;
6.3 terceira infância: pensamento racional e socialização (dos 7 aos 11 anos
Neste estágio, o faz de conta aos poucos vai sendo substituído pelo pensamento racional. É apenas o início da racionalidade, porque a criança ainda não abandonou de vez suas características infantis. Gradativamente, ela toma consciência do ego, e, então, surge a capacidade de estabelecer novas relações entre si e com os outros (COELHO, 1982).
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6 ESTÁGIOS PSICOLÓGICOS da criança e a Literatura;
6.3 terceira infância: pensamento racional e socialização (dos 7 aos 11 anos
O aparecimento do raciocínio lógico irá permitir o desenvolvimento das operações mentais, o que favorecerá o aprendizado da leitura e da escrita. A imaginação e a realidade se fundem. Sendo assim, os livros mais adequados são aqueles que realçam as situações de aventura ou mistério (a presença do heroico é essencial); histórias alegres; narrativas populares; novelas policiais e narrativas do cotidiano.
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6 ESTÁGIOS PSICOLÓGICOS da criança e a Literatura
6.4 pré-adolescência: pensamento reflexivo e idealismo (dos 11 aos 16 anos)
Neste período, a capacidade de abstração e o pensamento hipotético-dedutivo da criança estarão prontos para assimilar o mundo que a rodeia. Por esse motivo, aprofunda-se o conhecimento do mundo com as noções abstratas: de tempo; de espaço; de causalidade; de número; e de semelhanças ou diferenças entre os elementos que compõem o seu universo concreto (COELHO, 1982).
A literatura adequada é a que realça a ação dos heróis ou heroínas — personagens que lutam por um ideal humanitário. Recomendam-se também os romances com grandes aventuras, os mitos, as lendas, as novelas de ficção científica, os contos realistas etc.
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6 ESTÁGIOS PSICOLÓGICOS da criança e a Literatura
6.5 adolescência: ânsia de viver — aventura — busca e revolta (a partir dos 17/18 anos)
As mudanças psicossociais farão que os jovens busquem a compreensão da essência das coisas, o porquê dos fenômenos. Surgirá também a necessidade de ajustamento social do mundo “adulto”. Haverá mudanças no corpo do adolescente bem como oscilações hormonais, o que favorecerá o despertar da sexualidade e o surgimento dos conflitos existenciais entre a ânsia de viver com a ânsia de saber.
É difícil delimitar a literatura mais adequada a essa fase. Diferentes gêneros literários podem atrair o jovem nessa fase, como: poesia, aventuras que envolvam a realização do ser; histórias humorísticas; livro de mistério; romances policiais; ficção científica; livros que tratem das relações sexuais; teatro etc. (COELHO, 1982)

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