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AULA 5 ODONTOINTEGRAL PROCESSOS CLINICOS E LABORATORIAIS.

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ODONTO INTEGRAL II P1 – Aula 5. 
Próteses Fixas (Processos Clínicos e laboratoriais) 
Princípios mecânicos dos preparos
RETENÇÃO
Divergência adequada das paredes aqueles 3° ideal, na pratica gira em torno de 11 grau° clinicamente funciona.
RESISTENCIA OU ESTABILIDADE
Resistência do preparo e resistência da peça protética de suportar as cargas oclusais.
Dentes com muita restauração é preferível tratar o canal e colocar um pino para suportar as cargas.
RIGIDEZ ESTRUTURAL
INTEGRIDADE MARGINAL
Uniformidade e continuidade nas margens do preparo.
CUIDADO – quando temos vários preparos devemos ter paralelismos entre eles, para verificar em boca pegamos um espelho e colocamos sobre o preparo achamos o eixo e transfere para o segundo dente para conferir o eixo.
Qual dente devo preparar primeiro? Ver onde tem mais estrutura remanescente, no pré-molar tem menos remanescente começamos por ele e qualquer coisa compensaremos o desgaste no molar. Cuidar o dente vizinho para não ter interferência na peça. 
Canaletas em preparos baixos para dar retenção maior a essa peça. 
Quando não temos paralelismo fazemos os encaixes. As vezes preparamos um arco todo, o setor anterior fica muito diferente do posterior então lançamos mão desse artificio que é o encaixe. 
Preparos dos Dentes
Termino (Ombro, Chanfro, Bisel)
Não é preciso ter no mesmo dente todo o preparo no mesmo termino. 
Exemplo: se o dente está com inclinação para mesial podemos deixar um chanferete ou uma lamina de faca naquela face, o cuidado é que o laboratório realize naquela face com o material da infraestrutura (No caso de uma metaloceramica) metal que confere resistência e porque a espessura será pequena, a material também ira aparecer na peça. Do contrário teremos sobrecontorno, que dificultara a higiene do paciente e o acesso ao fio dental naquela região. Se fosse uma cerâmica pura o material que iria ser usado seria a zircônia. 
Paralelismo em ponte fixas
Não sendo paralelo, vamos fazer uso de encaixes: Rígidos ou semi-rigidos.
Moldagem
Sempre em um tempo só. Pois isso dá precisão ao trabalho. Mas isso não significa que não podemos moldar individualmente com copping os dentes e depois unir com uma barra e capturar essa impressão. O troquel só serve para realizar ajustes na cervicais, os materiais (Metal, cerâmica, zircônia) serão aplicados no modelo total. 
Casquete acrílico com poliéter. 
Calhas de acrílico com um único material.
(Monofase – poliéter, silicone de adição, mercaptana)
Moldeiras de estoque com um único material ou base e fluida.
Obs: podemos ter um modelo total e troqueis individuais. 
Modelos
Gesso sempre tipo IV
Aguardar tempo de presa para revelar
Isento de bolhas positivas ou negativas
Troquelar ou limitar o preparo
Para prótese fixa só usamos gesso tipo IV, ou as vezes o V também. A diferença entre eles é a expansão, o V expande mais. Isso alguns laboratórios utilizam como forma de compensação na fundição dos metais, mas não é muito usual. 
Gesso esbranquiçado ou esfarelado significa que isso é falta de tempo de cristalização do gesso, um modelo em poliéter ou silicone de adição o ideal é de 24 horas a 48 horas de secagem do modelo para que tenha a estabilização total e resistência. Sempre remover a saliva dos modelos de gesso.
Alginato – faz geleificação.
Agua gessada quando queremos relevar o modelo, pois se for agua da torneira vamos perder estrutura de gesso para saturar a agua dos íons de gesso. Já a agua do recortador não vai perder volume do modelo para a agua. Essa umidade funciona como lubrificação e para maior facilidade de deslocamento do modelo. 
Montagem dos modelos
Em casos maiores, onde se tem 4 elementos ou mais ou onde temos que devolver a guia canina. 
Tomada de mordida com maior precisão – faz a moldagem dos preparos, em cima desse modelo de gesso confecção de um copping em acrílico (Duralay) não precisa ir até a cervical desde que tenha estabilidade, (são duas sessões – moldei, vazei o modelo e com o modelo na mão vão ser confeccionados sobre o modelo de gesso, não é em boca porque o modelo é sempre um pouco maior, pois expande. Se fazer em boca possivelmente não entrara no modelo depois. Depois de confeccionados esse copping leva na boca e coloca-se uma mínima porção de acrílico dentro (ou seja deve ter esse alivio dentro do copping) faz o paciente ocluir na posição de fechamento ou uma ROC ou na MIH. Com isso teremos a marcação do antagonista. Essa tomada é a mais precisa.
Quando for uma tomada onde toda a boca está com provisórios, se removermos esses provisórios ficamos sem referência, devemos remover 1 ou 2 de um lado faz a montagem de mordida em cima desses dentes sem provisórios, depois vai removendo os outros fazendo essa tomada de mordida. A referência foi obtida através dos provisórios ou de alguns dentes que ainda existam na boca. Sempre faremos com pequenos incrementos de duralay. 
Tomada de registro com silicone - Pode ser realizada onde temos referência dentaria e naqueles casos onde tem espaço suficiente oclusal para infra-estrutura e a cerâmica estética. São marcações pequenas.
Prótese Metal Cerâmica. 
Definição: Consiste em um trabalho protético, indireto que possui uma infra-estrutura metálica, sendo esta recoberta por cerâmica. 
METAL confere uma maior RESISTENCIA e PRECISAO a prótese, em quanto que a presença de cerâmica confere ESTETICA. A adaptação será em metal até o bordo, com isso já teremos uma perda a estética devido a uma linha acinzentada que fica no bordo. 
 Ligas metálicas.
Preciosas (Base de ouro e Paládio) Custo alto. 
Ni-Cr 
Co-Cr – na Europa se utiliza mais do que no brasil. 
Titânio – Não é muito difundido no brasil, devido ao custo. 
O amarelo se aproxima da estrutura dentaria, diferentemente do metal que é cinza. Por isso o limite dos nossos preparos fica subgengival para mascarar essa linha. 
Paciente alérgico a metal – o bordo gengival ficara avermelhado e rugoso. 
Prótese fixa, características levadas em consideração:
Espessura do metal
O material deve apresentar uma espessura de Posicionamento dos contatos proximais 0.3 a 0.5 mm.
A cerâmica apresenta uma espessura mínima de 0.7, mas o ideal e que ela tenha uma espessura de 1mm. O opaco deve fechar o cinza do metal. 
Extensão das áreas que serão recobertas por cerâmicas.
Desenho da margem vestibular que vai interferir na estética. 
Infraestrutura para metaloceramicas. 
Forma e resistência adequadas. 
Conexões devem ter espessura adequada de diâmetro. 
Tem que ter uma estrutura que começa com o enceramento, devem ter uma medida padrão 3 a 4mm de diâmetro. Geralmente nos anteriores mais alturas e nos posteriores mais largura. O que não pode acontecer são estruturas delgadas. 
 RAPHAELA PINZON – PUCRS ODONTOLOGIA

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