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TRABALHO DE RELIGIÃO

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INTRODUÇÃO
O que se pretende abordar no presente trabalho é o ensino religioso no ambiente escolar, a sua importância como disciplina, como meio de discussão de importantes temas sobre a própria criação da vida, a importância da família, a concepção de um importante fenômeno que move o ser humano, a fé.
Como forma de contextualizar o assunto, e entendermos um pouco de religião, faz-se necessário uma abordagem histórica, mesmo que de maneira breve, um pouco sobre a separação Estado-Igreja, as religiões como um todo no Brasil, e, por fim, o ensino religioso nas escolas, sua introdução como disciplina, e os novos rumos para o futuro.
A separação Estado-Igreja e a moderna secularização do Estado propiciaram a efetivação de profundas mudanças no campo religioso. Instaurada pelos Estados Liberais – cujo ideário político preconiza a neutralidade religiosa do Estado e a restrição da religião à vida privada ou a particularidade das consciências individuais -, a separação desmantelou o monopólio religioso, erodindo ao menos parcialmente as prerrogativas que a religião oficial usufruía de sua aliança política com o Estado, e resultou na garantia legal de liberdade religiosa. Com sua secularização, o Estado, portanto, passou a garantir legalmente a liberdade dos indivíduos para escolherem voluntariamente que fé professar e o livro exercícios dos grupos religiosos (MARIANO, 2003).
Ainda que desde o descobrimento do Brasil, o catolicismo teve sua predominância, e, até hoje, a religião católica é uma das que possui mais adeptos, fiéis, o Brasil como é um país com pluralismo cultural de povos, através de diversas culturas vindas de povos africanos, alemães, italianos, entre outros, carrega consigo uma imensidão de religiões advindas dos nossos colonizadores, como a Umbanda, Luterana, Espírita, Evangélica, etc., uma diversidade de religiões que enriquecem nosso país, e que tem uma coisa em comum em todas elas, e que move o ser humano, a fé, um estado de espírito, uma luz, um fenômeno inexplicável, jamais visto, apenas sentido.
Em nosso país, o ensino religioso, legalmente aceito como parte dos currículos das escolas oficiais do ensino fundamental, na medida em que envolve a questão da laicidade do Estado, a secularização da cultura, a realidade socioantropológica dos múltiplos credos e a face existencial de cada indivíduo, tornando-se uma questão de alta complexidade e de profundo teor polêmico (CURY, 1993).
No caso do Brasil, a Constituição Federal de 1988, seguindo praticamente todas as outras constituições federais desde 1934 e atendendo a pressão de grupos religiosos, inclui o ensino religioso dentro de um dispositivo constitucional como disciplina em seu art. 210, § 1º. “O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental” (CURY, 2004).
Na escola há outro motivo para se tratar de Religião: ela é um dado cultural profundamente presente na civilização em que vivemos. Ignorar a pregação e o significado da pessoa de Jesus, a vida das grandes figuras bíblicas e a história da Igreja não é mera falta de fé; é deficiência de cultura geral. Não se compreende o mundo em que vivemos sem uma apreensão da história e do sentido do cristianismo (CRUZ, 1987).

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