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18/03/2015 1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL - PUCRS FACULDADE DE ENGENHARIA – ENGENHARIA CIVIL Geotecnia aplica à Engenharia Rodoviária Prof. Lélio Brito, PhD Disciplina: ESTRADAS II Introdução2 18/03/2015 2 Introdução2 1. Importância da Investigação de Subsolo 2. Alguns tipos de Investigação – Métodos Diretos, semi-diretos e Indiretos 3. Detalhamento do SPT – Standard Penentration Test “No Brasil, o custo envolvido na exceção de sondagem de reconhecimento varia normalmente entre 0,2% e 0,5% do custo total da obra, sendo as informações geotécnicas obtidas indispensáveis à previsão dos custos fixos associados ao projeto e sua solução.” (Schnaid, 2000) “Efeitos ligados à investigação do subsolo são a causa mais freqüente de problemas de fundações.” (Schnaid, 2010) Introdução2 Tipos de Obras – Fundações 18/03/2015 3 Introdução2 Tipos de Obras – Barragens Introdução2 Tipos de Obras – Ruas e Estradas 18/03/2015 4 Introdução2 Tipos de Obras – Taludes e Encostas Introdução2 18/03/2015 5 Introdução2 Problema Geotécnico Conhecimento do Subsolo (Prospecção Geotécnica) Solução Programa de Investigação Geotécnica Escolher do método e amplitude da prospecção Introdução2 Anteprojeto 18/03/2015 6 Introdução2 Projeto Introdução2 18/03/2015 7 Introdução2 Introdução2 18/03/2015 8 Introdução2 Escavação de Poços Trado Manual Escavação de Trincheiras Introdução2 18/03/2015 9 Introdução2 Introdução2 18/03/2015 10 Programa de Investigação Geotécnica2 I. Determinação da extensão, profundidade e espessura das camadas do Subsolo até uma determinada profundidade. II. Descrição do solo de cada camada, compacidade ou consistência, cor e outras características perceptíveis. III. Determinação da profundidade do nível do lençol freático, lençóis artesianos ou suspensos. IV. Informação sobre a profundidade da superfície rochosa e sua classificação. V. Dados sobre as propriedades mecânicas e hidráulicas dos solos e rochas. VI. Maioria dos casos os problemas de engenharia são resolvidos com base nas informações I e II – Sondagem de Simples Reconhecimento. Programa de Investigação Geotécnica Programa de Investigação Geotécnica2 Super ou subdimensionamento do programa Relação custo x benfício Fator de segurança Superdimensionamento de projeto 18/03/2015 11 Importância da Investigação de Subsolo2 Super ou subdimensionamento do programa Relação custo x benfício Fator de segurança Superdimensionamento de projeto NBR 8036/83 EDIFICAÇÕES Importância da Investigação de Subsolo2 DNIT ISF-207 ESTRADAS DE FERRO 18/03/2015 12 Importância da Investigação de Subsolo2 Métodos Diretos Métodos Semi-diretos Métodos Indiretos Com perfuração e com retirada de amostra. Análise local + laboratório Não há perfuração nem coleta de amostras. Permitem determinar a distribuição de parâmetros físicos dos terrenos Há perfuração, porém sem coleta de amostras. Em geral, destinam-se a medir propriedades específicas. Importância da Investigação de Subsolo2 Trincheira Sondagem a trado SPT – Standard Penetration Test Sondagens rotativas Obtenção de amostras indeformadas ou amolgadas CPT – Cone Penetration Test Cone Ambiental Ensaio de Palheta (Vane Test) Ensaio Pressiométrico Ensaio Dilatométrico Métodos Geofísicos Sísmicos Geoelétricos Método Direto Método Semi-direto Método Indireto 18/03/2015 13 Importância da Investigação de Subsolo2 I. Determinação da extensão, profundidade e espessura das camadas do Subsolo até uma determinada profundidade. II. Descrição do solo de cada camada, compacidade ou consistência, cor e outras características perceptíveis. III. Determinação da profundidade do nível do lençol freático, lençóis artesianos ou suspensos. IV. Informação sobre a profundidade da superfície rochosa e sua classificação. V. Dados sobre as propriedades mecânicas e hidráulicas dos solos e rochas. VI. Maioria dos casos os problemas de engenharia são resolvidos com base nas informações I e II – Sondagem de Simples Reconhecimento. Programa de Investigação Geotécnica Importância da Investigação de Subsolo2 I. Reconhecidamente a mais popular, rotineira e econômica ferramenta de investigação no mundo. II. Constitui uma medida de resistência dinâmica conjugada a uma sondagem de simples reconhecimento. III. Amostras representativas são coletadas a cada metro de profundidade por meio de um amostrador padrão (φ=50cm) IV. NBR 6484:2001; ASTM D1586-08ª V. Barato; popular; fácil mão-de-obra 18/03/2015 14 SPT2 Perfuração por tradagem e circulação de água com trépano de lavagem para escavação. Cravação de um amostrador (barrilete) no fundo da escavação, usando um peso de 65kg, caindo de uma altura de 750mm. Amostrador tipo Raymond (50mm diâmetro externo) SPT2 I. Faz-se a cravação de um amostrador padrão tipo Raymond de diâmetro externo de 50mm (interno 35mm) a cada metro de profundidade. II. Crava-se 450mm do amostrador com um martelo de 65kg caindo de 750mm de altura. III. Anota-se a penetração do amostrar a zero golpes – caso haja. IV. Não tendo ocorrido penetração maior do que 450mm em III, inicia-se a cravação e anota-se o número necessário de golpes para penetração dos primeiros 150mm, dos próximos 150mm e dos finais 150mm. V. O Nspt – Índice de resistência a penetração – consiste do número de golpes necessários para cravação dos 300mm finais. PROCEDIMENTO 18/03/2015 15 SPT2 I. Acima do nível do lençol freático (NA), utiliza-se trado ou trépano. II. Abaixo do NA, realizada a perfuração com circulação de água ou lavagem. III. Quando se chega ao NA, parar a cravação, anotar a cota e observar se a água sobe ou não. Aguardar estabilizar o NA e registrar a cota. PROCEDIMENTO - Generalidades SPT2 Classificação de solos segundo NBR 7250/82 Nspt 18/03/2015 16 SPT2 SPT2 18/03/2015 17 SPT2 LIMITAÇÕES DO USO DO SPT I. Amolgagem da amostra II. Em solos moles o resultado é difícil (Resultado não representativo para materiais com Nspt <5). III. Não há determinação de parâmetros mecânicos do solo IV. Ensaios são pontuais e demorados. Métodos Indiretos2 Método Sísmico - Rochas 18/03/2015 18 Métodos Indiretos2 Método Eletroresistivo Métodos Indiretos2 GEO-RADAR – Identificação de Elementos 18/03/2015 19 Solos Moles2 Solos Moles2 18/03/2015 20 Solos Moles2 Solos Moles2 18/03/2015 21 Solos Moles2 Solos Moles2 Ensaios de dissipação, e Ensaios sísmicos 18/03/2015 22 Solos Moles2 Solos Moles2 18/03/2015 23 Solos Moles2 Adensamento de laboratório ou CPTU Solos Moles2 18/03/2015 24 Solos Moles2 Solos Moles2 Os valores médios da resistência não drenada (Cu ou Su) ficaram entre 6 a 14 kPa, com a resistência decrescendo com a profundidade até 2,0 m. A partir desta profundidade os valores médios foram de 6 até 13 kPa, crescendo com a profundidade até 10m. 18/03/2015 25 Solos Moles2 Solos Moles2 18/03/2015 26 Solos Moles2 Solos Moles2 18/03/2015 27 Solos Moles2 Exemplo de investigação geotécnica2 18/03/2015 28 Exemplo de investigação geotécnica2 Exemplo de investigação geotécnica2 PROJETO ALTIMÉTRICO 18/03/2015 29 Exemplo de investigação geotécnica2 Características do Solos2 18/03/2015 30 Apresentação dos estudos2 Apresentação dos estudos2 18/03/2015 31Apresentação dos estudos2 FACULDAD E DE ENGENHARIA · Campus Central · Av. Ipiranga, 6681 Prédio 30 Partenon · Porto Alegre/RS CEP: 90619-900 Fone: (51) 3320.3525 · www.pucrs.br/feng/ Obrigado pela atenção!