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Assistência de Enfermagem á criança com Disturbios Genitourinários

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Assistência de Enfermagem à 
criança com distúrbios 
genitourinários 
 
Profa. Sâmya Lôbo 
 
Infecções do Trato 
Urinário 
• Infecção do Trato Urinário (ITU): 
 Uma das condições mais comuns da infância 
 Pode acometer a uretra, a bexiga (vias urinárias inferiores) 
e/ou ureteres, a pelve renal, os cálices e o parênquima 
renal (vias urinárias superiores) 
 Incidência máxima, não provocada por anomalias 
estruturais, é observada entre 2 e 6 anos de idade 
 As meninas têm um risco 10 a 30 vezes maior do que os 
meninos de contrair ITU 
 
Infecções do Trato Urinário 
• Envolve uretra, bexiga (trato urinário inferior) ou os ureteres, 
pelve, cálices e parênquima renal (trato urinário superior) 
• Pode ser sintomática ou assintomática 
• Classificada em: 
Bacteriúria – Presença de bactéria na urina 
ITU recorrente – Episódio repetido de bacteriúria 
ITU persistente – Persistência de bacteriúria, apesar da 
antibioticoterapia 
ITU febril – Bacteriúria acompanhada de febre (pielonefrite) 
Cistite – Inflamação da bexiga 
Uretrite – Inflamação da uretra 
Pielonefrite – Infecção das vias urinárias superiores e rins 
 
Infecções do Trato 
Urinário 
• Fatores que contribuem para o desenvolvimento de 
ITU na infância: 
 Fatores anatômicos e físico – uretra curta, que mede 
cerca de 2 cm em meninas jovens e 4 cm em mulheres 
maduras e o fechamento da uretra no final da micção 
 Estase urinária (esvaziamento incompleto da bexiga) 
 Alteração da química urinária e vesical (patógenos prefere 
meio alcalino, em condições normais a urina é 
ligeiramente ácida, pH urinário = 5) 
 
Etiologia 
Escherichia coli 
80% 
Outros microrganismos gram- negativo: 
- Pseudomonas 
-Klebsiella 
-Staphylococcus aureus 
-Haemophilus 
-Staphylococcus coagulase-negativo 
Manifestações Clínicas das ITU 
Neonatais 
Hipertermia 
Alimentação 
deficiente 
Vômitos 
Ganho Ponderal 
Insuficiente 
Micções freqüentes 
Choro à micção 
Jato urinário escasso 
Manifestações Clínicas das ITU 
LACTENTES 
Palidez Dermatite 
Fraldas 
Persistente 
Urina de 
Odor 
Fétido 
Micções 
Freqüentes 
Sede 
Excessiva 
Ganho 
Ponderal 
Insuficiente 
Vômitos 
Alimentaçã
o 
Deficiente 
Choro ou 
Esforço à 
Micção 
Irritabilidade 
Rins / 
 Bexiga 
Desidratação 
Convulsões 
Hipertermia 
Manifestações Clínicas das ITU 
INFÂNCIA 
Apetite Deficiente 
Vômitos Sede Excessiva 
Enurese 
Micções Freqüentes 
e Dolorosas 
Inflamação da genitália 
externa 
Inchaço Facial 
Convulsões 
Palidez 
Fadiga Hematúria 
Dor Abdominal ou 
dorsal 
Edema 
Hipertensão Hipertermia 
Tratamento ITU 
Objetivos: 
 
1) Eliminar a infecção atual 
• Antibioticoterapia: penicilina, sulfonamida, 
cefalosporinas 
2) Identificar fatores de risco para recidiva 
3) Prevenir a disseminação sistêmica da infecção 
• Urinocultura 
4) Preservar a função renal 
 
Condutas de Enfermagem à criança com ITU 
 Orientar os pais a observar regularmente indícios 
sugestivos de ITU 
 Obter história cuidadosa sobre os hábitos de micção, 
padrão de evacuação e episódios de irritabilidade 
inexplicável 
 Proceder a uma coleta adequada da amostra 
 Orientar medidas de prevenção da ITU 
 
 
 
 
 
MEDIDAS DE PREVENÇÃO 
 
• Higiene Perineal 
• Evitar roupas e fraldas apertadas 
• Usar calcinhas de algodão 
• Observar presença de vaginite/ oxiúrus 
• Evitar prender a urina 
• Incentivar a urinar frequentemente 
• Esvaziar completamente a bexiga a cada micção 
• Evitar esforço ao defecar e constipação 
• Ingerir líquidos 
• Acidificar através de sucos (Ex: suco de laranja) e 
dieta rica em proteína animal 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍNDROME NEFRÓTICA 
 
 
• Etiologia: doença primária (nefrose idiopática); distúrbio secundário 
após em associação à lesão glomerular ou pela forma congênita 
herdada. 
 Caracterizado pelo aumento da permeabilidade glomerular a proteínas 
plasmáticas que resulta na perda urinária de proteínas. Maior ocorrência 
em crianças entre 2 a 7 anos. 
 Manifestações Clínicas: 
- Edema (MMII e generalizado posteriormente) e edema da mucosa 
intestinal (diarréia, anorexia, absorção def.) 
- Proteinúria 
- Intumescimento da face, labial ou escrotal 
- Súbito aumento de peso 
- Palidez extrema da pele 
- Irritabilidade, fadiga, letargia 
- Suscetibilidade a infecções e a alterações urinárias (retenção) 
 
 
 
 
SÍNDROME NEFRÓTICA 
 
 
• Avaliação Diagnóstica: 
 Baseia-se nas manifestações clínicas 
 Sumário de urina (albuminúria e densidade) 
 Hemograma (Hg e Ht estão normais ou elevados e a 
contagem de plaquetas está aumentada 
 Concentração de proteína sérica total encontra-se reduzida 
 Concentração sérica de sódio costuma estar baixa 
 Biopsia renal para distinguir entre os tipos de síndrome 
nefrótica 
 
 
 
 
SÍNDROME NEFRÓTICA 
 
Tratamento: 
Objetiva excreção urinária de proteínas 
 retenção de líquidos nos tecidos 
 prevenir a infecção 
 minimizar as complicações do tratamento 
 
- Dieta hipossódica; antibioticoterapia; corticosteróides 
 
SÍNDROME NEFRÓTICA 
 Considerações de Enfermagem: 
• Monitorizar a retenção/excreção de líquidos com 
controle rigoroso da ingesta e excreta; 
• Avaliar o edema pelo grau de depressão, coloração e 
textura da pele; 
• Monitorizar os SSVV; 
• Pesar diariamente a criança; 
• Medir a circunferência abdominal; 
• Medir Débito Urinário; 
• Administrar medicação conforme prescrição; 
• Restringir a oferta de líquidos durante edema; 
• Oferecer dieta nutritiva com restrição de sódio; 
 
 
 
 
 GLOMERULONEFRITE AGUDA 
 
-Evento primário ou manifestação de um distúrbio sistêmico 
que pode variar de mínimo a grave. 
- Crianças em idade escolar 
 -A fisiopatologia ainda é incerta, em conseqüência de infecção 
estreptocócica anterior por certas cepas do estreptococo 
beta-hemolítico grupo A, imunocomplexos são depositados 
na membrana basal glomerular e os glomérulos tornam-se 
edematosos e infiltrados por leucócitos que ocluem a luz 
capilar e reduzem a filtração do plasma. Ocorrendo acúmulo 
de líquidos e retenção de sódio, pode haver um aumento de 
produção da renina, por isso o aumento da pressão arterial. 
 
 GLOMERULONEFRITE AGUDA 
 
Manifestações Clínicas: 
Oligúria 
Edema 
Hipertensão 
Hematúria 
Proteinúria 
Anorexia 
Palidez 
Letargia 
Cefaleia, desconforto abdominal e disúria (crianças maiores) 
• Avaliação Diagnóstica: 
 Exame de urina durante a fase aguda revela a presença 
de hematúria, proteinúria e aumento da densidade 
 Cultura de urina negativa 
 Níveis sanguíneos elevados de uréia e creatinina em 50% 
dos casos 
 Culturas de amostra da faringe são positivas para 
estreptococos em alguns casos 
 Testes sorológicos – título de antiestreptolisina O (ASO), 
utilizado para detectar a presença de anticorpo 
 
GLOMERULONEFRITE AGUDA 
 
 GLOMERULONEFRITE AGUDA 
 
Tratamento: 
- Repouso no leito durante a fase aguda; 
- Restrições alimentares durante o edema; 
- Restrição ao potássio durante a oligúria; 
- Medicação anti-hipertensiva, diuréticos, 
antibioticoterapia 
 
 
 GLOMERULONEFRITE AGUDA 
 
Considerações de enfermagem: 
• Controle rigoroso dos SSVV; 
• Balanço Hídrico e peso diário; 
• Restrição à ingesta hídrica; 
• Providenciar repouso necessário e ingesta nutricionaladequada (restrição de Na e K+ na fase aguda) 
• Orientar sobre dieta, prevenção de infecção, cuidados 
domiciliares, educação com relação ao tratamento 
domiciliar e a necessidade de acompanhamento e 
supervisão 
 
 
Coleta de urina rotineira 
21 
Finalidade 
• Examinar coloração 
 
• Densidade urinária (DU) 
 
• pH 
 
• Presença de proteína, glicose, 
acetona, bilirrubina ou sangue 
 
• Sumário de urina 
 
22 
Preparo criança e família 
• Perguntar aos pais (as 
criança pequenas) a 
palavra que ela usa para 
dizer urina (“pipi, xixi”) 
 
• Explicar o procedimento 
 
• Proporcionar privacidade 
23 
Procedimento (lactente, criança) 
• Lavar as mãos e calçar luvas 
 
• Posicionar em decúbito dorsal com pernas em posição de rã 
 
• Higienização: MENINOS retrair prepúcio e lavar glande com 
sabão (clorexidina). MENINAS limpar cada prega labial e 
depois períneo. 
 
 
 
 
 
 
 
24 
• Fixar o saco coletor removendo a proteção do adesivo 
 
 
 
- Meninos: introduzir o pênis e escroto na abertura do saco; fixar no 
períneo e sínfise. 
 
- Meninas: fixar metade inferior no períneo, depois pressionar a metade 
superior em direção a sínfise 
 
- Material coletado é colocado em frasco e identificado (nome, 
prontuário, data, hora, que fez coleta) 
 
PROCEDIMENTO (LACTENTE, CRIANÇA) 
25 
26 
Registrar 
• Quantidade, a cor, o odor e a 
presença de qualquer sedimento 
 
• Sinais/sintomas de ITU ( febre, 
ardência à micção, incapacidade de 
urinar choro sem consolo, irritação 
ou eritema na abertura uretral. 
 
• Sinais/sintomas de distensão vesical 
ou urina residual 
27 
Sondagem vesical de alívio 
• Indicação 
Retirar urina residual 
Aliviar distensão vesical 
Preparo cirúrgico 
Exame (urinocultura) 
 
• Escolha do tamanho da sonda 
Idade Nº da sonda 
RN e lactente até 1 ano 4 a 6 
13 m a 12 anos 6 a 10 
12 a 18 anos 8 a 12 
28 
Avaliar e preparar criança e 
família 
• Esclarecer riscos e benefícios do cateterismo de 
alívio, assegurando que não causará danos ou 
lesão da uretra ou hímen 
• Avaliar sinais e sintomas ITU 
• Avaliar sinais/sintomas de distensão vesical ou 
urina residual (esvaziamento vesical) 
29 
Material 
• Pacote de cateterismo vesical estéril (a cuba 
redonda, campo fenestrado, pinças) 
• Sonda uretral de calibre adequado 
• Xylocaína gel, 
• pacote de gaze estéril; 
• Um par de luvas estéreis e procedimento; 
• Solução anti-séptica (clorexedine); 
• Biombo s/n, material para higiene íntima. 
• Recipiente para coleta 
30 
procedimento 
• luvas procedimento 
 
• Posicionar: MENINAS decúbito dorsal, com pernas 
afastadas e os pés tocando um ao outro. 
MENINOS com pernas juntas, pênis e saco 
escrotal apoiados sobre coxas. 
 
• Lavar a área genitália 
 
• Luvas estéril 
31 
procedimento 
• Utilizando técnica estéril (organiza material estéril) 
 
• Calça luva estéril 
 
• Mão não dominante apoia-se no abdome expõe uretra feminina ou 
segura pênis 
 
• Mão dominante higieniza com clorexidina uretra (na menina 
laterais e linha média/ meninos uretra a base) 
 
 
32 
procedimento 
• Lubrificação da sonda 
 
• Coletor estéril aproximado 
 
• Introdução da sonda até que a urina comece a fluir 
 
• Identificar frasco coletor 
 
• REGISTRAR (nº sonda, característica da diurese, realização 
do procedimento data/hora) 
33 
CASO CLÍNICO 
 
P.T, 4 anos, internando na unidade F, 
com HD: nefropatia a/e. Médica iniciou 
balanço hídrico rigoroso para ele. Que 
procedimento é, no momento, indicado 
para tornar efetivo o BH? Qual material 
necessário? Com realiza esse 
procedimento? 
34

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