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Resumo AV1 e AV2 Direito Civil IV

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Civil 4
Aula 1
Direitos Reais: É a relação jurídica entre pessoas e coisas SUSCETÍVEIS de 
apropriação econômica (caráter patrimonial).
Participam: Suj. Ativo – Suj. Passivo – Objeto.
⦁ Características:
⦁ Oponibilidade Erga Omines: Direitos Absolutos admitem relativização? 
Dever geral 
⦁ Sequela: Princípio da Aderência e Prerrogativa atribuída ao titular do 
direito.
⦁ Publicidade: Constituição dos direitos reais Móveis Tradição; ImóveisRGI
⦁ Exclusividade: Incidência de direito sobre a coisa com exclusividade. 
É possível identificar mais de um proprietário em relação a um mesmo 
bem? Ex: João é proprietário de um imóvel e, ardilosamente, vende o 
referido bem para Ana e Joana, que não possuem relação, Ana efetua o 
registro. Dois meses depois Joana procura o RGI para o mesmo fim. 
OBS: RGI é a sigla de Registro Geral de Imóveis, um documento que 
apresenta todas as informações sobre um determinado imóvel
 5)Taxatividades dos direitos reais: Numeus Clausus? 
Liberdade Negocial é lícito às artes a criação de direitos reais? Art 1225, 
CC São direitos reais:
I - a propriedade;
II - a superfície;
III - as servidões;
IV - o usufruto;
V - o uso;
VI - a habitação;
VII - o direito do promitente comprador do imóvel;
VIII - o penhor;
IX - a hipoteca;
X - a anticrese.
XI - a concessão de uso especial para fins de moradia
1
XII - a concessão de direito real de uso. 
XIII - a laje. 
Direitos Obrigacionais / Direitos Reais
Relativos (Eficácia inter partes credor / Absolutos (eficácia Erga Omines)
Credor (viculação) Devedor. Sujeito(titular) (vinculação) à coisa.
Sujeito passivo DETERMINADO / Sujeito passivo INDETERMINADO.
Atipicidade / Tipicidade
⦁ Obrigações Propter Rem: São obrigações de natureza ambulatória A 
titularidade acompanha o direito real.
QUESTÕES: Sobre direitos reais e obrigacionais é correto afirmar que... 
1) Tanto os direitos reais quanto os direitos obrigacionais são direitos subjetivos não 
patrimoniais. 
2) Os direitos obrigacionais são absolutos, enquanto os direitos reais são relativos.
3) Os direitos reais são NUMERUS CLAUSUS 
(Número fixo que determina a quantidade de pessoas que podem ser 
aceites em determinado grupo), sendo vedada a criação de tipos inominados. 
4) Os direitos obrigacionais NUNCA SE EXTINGUEM mesmo com o perecimento da 
coisa.
Jarbas adquiriu de Jerônimo em Agosto de 2012, um apartamento localizado em 
Balneário Camboriu, após 5 meses morando no imóvel Jarbas foi notificado pelo 
condomínio para que pagasse as taxas condominiais atrasadas referentes ao 
período de Janeiro de 2012, como deve proceder Jarbas?
Aula 2
Posse: Situação de fato protegido pelo direito , trata-se de exercício de fato de 
poder inerente ao domínio – dir. propriedade. 
Elementos: corpus elemento material animus
elemento psicológico, é a intenção de possuir, de ter, ser proprietário.
Teorias: Objetiva: IMERING é a exteriorização da propriedade, basta o exercício em 
nome próprio do poder de fato sobre a coisa, é necessário somente CORPUS.
2
Adotada pelo Código civil.
Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno 
ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
Subjetiva: Saugny Possui os 2 elem. Corpus e Animus.
OBS: Posse é DIFERENTE de Detenção, as 2 possuem uma rel. de fato.
⦁ Posse: exercendo de fato em nome próprio.
⦁ Detenção: exercendo de fato em nome alheio (subordinado), uma relação de 
dependência com o possuidor. (ex: motorista particular, Caseiro -> impede a 
aquisição de propriedade pelo uso capião, mas há um salvo). 
Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de 
dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento 
de ordens ou instruções suas.
P único. Aquele que começou a comportar-se do modo como prescreve este artigo, 
em relação ao bem e à outra pessoa, presume-se detentor, até que prove o 
contrário.
Detentor: Aquele que em virtude de situação jurídica de dependência 
econômica ou de um vínculo de subordinação em relação a uma outra pessoa, 
exerce sobre o bem não uma posse própria mas a posse desta última e em nome 
desta deve obediência a uma ordem.
Posse: existe direta e indireta, e são para bens móveis e imóveis.
⦁ Direta: exercício direto. Obs: O possuidor direto pode defender a sua posse 
contra o possuidor indireto.
*O proprietário quando locador, a sua posse será indireta. Já o locatário tem 
posse direta.
⦁ Indireta: A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, 
temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a 
indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a 
sua posse contra o indireto.
⦁ Justa: É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária. (Pacífica).
3
⦁ Injusta: exs: Violenta Homens armados invadindo fazenda. Clandestina Não 
devolução de um bem depois do fim do prazo de um comodato. Precária...
Obs: A diferença da clandestina/ precária, para apropriação indébita é a presença da 
má-fé.
⦁ Posse de boa-fé e com má-fé:
Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo 
que impede a aquisição da coisa. (uma situação legitíma).
P único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé 
(Documento hábio), salvo prova em contrário, ou quando a lei 
expressamente não admite esta presunção. 
EX: boa-fé: Diligência normal exigida na situação. Má-fé: culpa, negligência ou 
falta de diligência excluem a boa-fé.
Obs Justo título: ato formalmente adequado para transferir o domínio.
⦁ Posse Originária: é primitiva, não há transferência de posse.
⦁ Posse Derivada: transferência de posse, no caso um possuidor anterior.
Obs: Uso capião é originária pois,não há transferência.
⦁ Posse Ad Usucapiem: prolonga-se pelo tempo definido em lei e que dá ao 
seu titular a aquisição do domínio, ou seja, a que enseja o direito de 
propriedade. Precisa preencher requisitos estabelecidos, como o de ter 
o animus de dono, por exemplo, para que se configure.
⦁ Posse Ad interdicta: obstáculo, é injusta possui má- fé. Não pode uso capir. 
Aquela que pode ser defendida pelos interditos através das ações 
possessórias bastando a posse ser justa.
Aula 3
Composse: Situação na qual 2 ou mais pessoas exercem simultaneamente, 
poderes possessórios sobre a coisa. 
Art. 1.199. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa (aquela que não 
pode ser fracionada sem a degradação do bem), poderá cada uma exercer sobre 
4
ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores. 
Lembretes:
A Posse Justa é aquela: Não inguinada pelos vícios da violência, precariedade ou 
clandestinidade.
Posse Injusta = Precária, Clandestina ou Violenta.
*********Efeitos da Posse ***(Prova)****
Percepção dos Frutos: 
 Fruto: Tudo aquilo que é gerado pela coisa principal (ex: solo), sem que a 
coisa principal perca sua: substância, sua qualidade e quantidade (sem 
deterioração). São bens acessórios, sendo assim, seguem a sorte do principal, 
nunca geram comprometimento ao principal. 
⦁ Fruto Natural: Aquele que vem da natureza
⦁ Fruto Industrial: Aquele que passa pela mão do homem, e sofre interferência 
(ex: posto em pacote).
⦁ Fruto Civil: É a relação entre as pessoas, todo aquele gerado pelas relações 
jurídicas entre as pessoas. (ex: Apartamento alugado, a renda do 
apartamento é o frutocivil No caso o apartamento é a coisa (bem/ 
propriedade), o aluguel é o fruto, é a renda para o possuidor. 
Obrigações Propter Rem: São obrigações de natureza ambulatória, o que 
significa afirmar que a titularidade acompanha sempre o direito real, como é o 
caso do IPTU e da taxa de condomínio. 
Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, 
aquele cuja existência supõe a do principal.
Art. 1.212. O possuidor pode intentar a ação de esbulho, ou a de indenização, 
contra o terceiro, que recebeu a coisa esbulhada sabendo que o era.
Art. 1.213. O disposto nos artigos antecedentes não se aplica às servidões não 
aparentes, salvo quando os respectivos títulos provierem do possuidor do prédio 
serviente, ou daqueles de quem este o houve.
Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos 
percebidos. 
Par único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser 
5
restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser 
também restituídos os frutos colhidos com antecipação.
Art. 1.215. Os frutos naturais e industriais reputam-se colhidos e percebidos, logo 
que são separados; os civis reputam-se percebidos dia por dia. 
Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e 
percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o 
momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e 
custeio.
Fruto Pendente Ainda adere (conectado) a coisa principal. (ex: Maçã ainda na 
arvore).
Fruto Percebido Aquele que não mais está conectado (adere) a coisa principal, que 
foi expulso pela natureza ou retirado (ex: Maçã que cai da arvore/ Qualquer pessoa 
pode perceber e pode pegar o fruto do chão).
Fruto Consumido/Colhido Aquele que não adere mais a coisa, pois foi colhido 
pela mão humana.
Fruto Percipiendos Deveria ter sido colhido do seu tempo, não foi colhido e 
estragou (ex: Maçã que a arvore não expulsou, e que não foi colhida, por isso 
estragou).
Posse de Boa-fé. 
⦁ Colhidos Direito do Possuidor. (é de quem pegou)
⦁ Pendentes Restituir o bem, mas possui direito a dedução das despesas que 
teve. (Tem que devolver mas, recebe o que gastou para manter ela fresca.)
⦁ Percipiendos ----
Posse de Má-fé. 
⦁ Colhidos Indenização ao legítimo possuidor, mas possui o direito a dedução 
das despesas que teve. (Devolve mas, recebe o que gastou para manter ela 
fresca.)
⦁ Pendentes Direito as despesas. 
⦁ Percipiendos Indenização ao possuídos legítimo. 
6
Ex: Maça na arvore.
Percipiendos: Deveriam ser colhidos, mas não foram.
⦁ O pagamento feito ao possuidor ilegítimo em decorrência das despesas de 
produção ou costeio = é necessário o ressarcimento tendo como base o 
Princípio do Enriquecimento sem causa.
Benfeitorias: Tudo aquilo que é introduzido na coisa, que originalmente não fazia 
parte da mesma, com 3 objetivos (Melhorar a conservação = Necessária/ Melhorar a 
utilização da coisa = Úteis/ Aformoseamento (lazer/prazer) = Voluptuária). 
Tanto o proprietário, tanto o possuidor podem fazer melhorias, mas as feitas pelo 
possuidor, devem ser prestadas ao proprietário. 
Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias.
§ 1o São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso 
habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.
§ 2o São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.
§ 3o São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore.
Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias 
necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a 
levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de 
retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis. (Possuidor de boa-fé tem 
direito a indenização pelas benfeitorias necessárias e úteis, sendo benfeitorias 
voluptuárias pode-se levanta-las, se não causar a degradação do bem, ou ser 
indenizado pela mesma).
Art. 1.220. Ao possuidor de má-fé (violenta, clandestina ou precária) serão 
ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de 
retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias. (Possuidor de 
má-fé, só terá direito ao ressarcimento nas benfeitorias necessárias, as úteis e 
voluptuárias serão deixadas).
Art.1.221. As benfeitorias compensam-se com os danos, e só obrigam ao 
ressarcimento se ao tempo da evicção ainda existirem.
Art. 1222. O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de 
má-fé, tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo; ao possuidor de 
boa-fé indenizará pelo valor atual.
7
Benfeitorias de Boa- fé: 
⦁ Necessárias: Receber indenização + Direito de Retenção (pois não pode tirar)
⦁ Úteis: Receber Indenização + Direito de Retenção.
⦁ Voluptuárias: Se não for pago a eles, os valores que ele gastou, possuirá o 
direito de levanta-las, não causando degradação do bem. / Sem direito de 
retenção.
Benfeitorias de Má-fé:
⦁ Necessárias: Restituição do valor gasto. Sem retenção.
⦁ Úteis: -------
⦁ Voluptuárias: ------
Ex: Necessárias Telhado (Indispensável) / ÚtilPorta/ Voluptuária Piscina/ Ar.Cd
Desforço Possessórios (Autotutela da posse)
 Imediatismo e Proporcionalidade
⦁ Deve ser feita de maneira IMEDIATA e PROPORCIONAL, caso ao contrário 
não será reconhecida. Pode ser conhecida como legítima defesa do bem, 
sendo assim são utilizados meios para reave-los.
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído 
no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.
§ 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria 
força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do 
indispensável à manutenção, ou restituição da posse.
§ 2o Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de 
outro direito sobre a coisa.
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover 
perigo iminente.
Par único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o 
tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a 
8
remoção do perigo.
Aula 4
Interditos Possessórios: Art. 1.210/ CC O possuidor tem direito a ser mantido 
na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência
iminente, se tiver justo receio de ser molestado.
Legitimado ativo????
⦁ Turbação: Embaraço no direito de posse, sem atitudes agressivas ou violenta, 
mas perturba o exercício normal da posse. ex: Cerca invadindo a 
propriedade/ gado pastando no terro/ vizinho que coloca carro em vaga 
privativa. 
⦁ Resolução: Deve-se entrar com uma ação de Manutenção da Posse, para 
normalizar a situação. (Efeito Normalizador).
⦁ Esbulho: Agressão + Perda da Posse, com a agressão culmina na perda da 
posse da parte do proprietário. 
⦁ Resolução: Deve-se entrar com uma ação de Reintegração de posse, para que 
haja uma reparação do dano. (Efeito Reparador- pretensão de reintegra-lá). 
⦁ Ameaça: Risco de esbulho ou de turbação Ação Interdito Proibitório, 
utilizadaquando ainda se encontra no campo da ameaça. ex: vizinho 
começou a comprar tijolos para por o muro mais a frente.
§ 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua 
própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não 
podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.
§ 2o Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, 
ou de outro direito sobre a coisa.
Art. 560. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e 
reintegrado em caso de esbulho.
Art. 567. Elemento intimidador - O possuidor direto ou indireto que tenha justo 
receio de ser molestado na posse poderá requerer ao juiz que o segure da turbação
ou esbulho iminente, mediante mandado proibitório em que se comine ao réu 
determinada pena pecuniária caso transgrida o preceito. (Caso o réu venha a 
cometer, pagará).
Fungibilidade das Ações Possessórias (Aproveita as ações)
Art. 554. CPC A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a 
9
que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela 
cujos pressupostos estejam provados. 
EX: Usar uma ação como se fosse a outra, advogado abriu uma ação e deveria ser 
outra. (Reintegração no lugar de Manutenção)
§ 1º No caso de ação possessória em que figure no polo passivo grande número de 
pessoas, serão feitas a citação pessoal dos ocupantes que forem encontrados no 
local e a citação por edital dos demais, determinando-se, ainda, a intimação do 
Ministério Público e, se envolver pessoas em situação de hipossuficiência 
econômica, da Defensoria Pública.
§ 2º Para fim da citação pessoal prevista no § 1º, o oficial de justiça procurará os 
ocupantes no local por uma vez, citando-se por edital os que não forem 
encontrados.
§ 3º O juiz deverá determinar que se dê ampla publicidade da existência da ação 
prevista no § 1º e dos respectivos prazos processuais, podendo, para tanto, valer-se 
de anúncios em jornal ou rádio locais, da publicação de cartazes na região do 
conflito e de outros meios.
Art. 558. CPC Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as 
normas da Seção II deste Capítulo quando a ação for proposta dentro de ano e dia 
da turbação ou do esbulho afirmado na petição inicial. 
⦁ A ação proposta dentro de 1 ano e 1 dia da turbação ou do esbulho afirmado 
na inicial, situação que a doutrina chamada de “posse noval” – o 
procedimento a ser adotado será especial Caberá Liminar, quando for 
proposto dentro do prazo de 1 ano e 1 dia.
Parágrafo único. Passado o prazo referido no caput, será comum o procedimento, 
não perdendo, contudo, o caráter possessório.
⦁ Se a ação for proposta após o referido prazo posse velha Procedimento será 
comum – demonstrado perigo de dano ou risco de resultado Tutela de 
Urgência, que irá substituir a liminar. (ex: Fazendeiro portador de lavoura, 
perde o prazo, terá que demonstrar que ele terá prejuízo caso não utilize o 
determinado produto.
Aula 5
 Aquisição da Posse 
10
Art. 1204 CC Adquirir-se a posse desde o momento em que se torna possível 
o exercício em nome próprio de qualquer dos poderes inerentes à 
propriedade. 
⦁ Aquisição Originária: Não há relação jurídica com o antecessor da posse, ato 
unilateral. (originariamente proprietário).
⦁ Aquisição Derivada: Posse decorrer de um negócio jurídico. (gera tradições).
 Tradição da Posse
⦁ Tradição Real: Envolve a entrega efetiva e material da coisa. (Entrega 
material/ fixa tangível).
⦁ Tradição Simbólica: Atitudes, Gestos, Intenção de Transferir a posse. ex: 
entrega das chaves imóvel (cheque – atitude gesto materializa a intenção).
⦁ Tradição Ficta (Consensual): Não ocorre exteriorização da tradição existe 
inversão do animus do sujeito. (acordo de vontades).
Tipos Tradição FICTA
⦁ Constituto Possessório Vender transferindo a outrem o domínio das coisas, 
conservando em seu poder. (ex: Locatário – Obs A clausula não se presume, 
tem que estar expressa no contrato). 
Deixa de ter o domínio do bem (proprietário), mas permanece com o bem. 
Ex: Pai que passa a coisa para filho, mas deixa expresso usofruto.
⦁ Tradito Brevi Manu Quando o Possuidor da coisa alheia passa a ser 
11
proprietário.
Acessão da Posse: 
A posse pode ser adquirida em virtude de sucessão INTER VIVOS ou MORTIS 
CAUSA.
Art. 1206 CC A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor 
com os mesmos caracteres.
Extinção da Posse (prova)
Hipóteses
⦁ Perda: Ocorre através de um lapso/ distração, não gera transmissão da 
posse para quem adquiriu.
Art. 1.233. Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono ou 
legítimo possuidor.
Par único. Não o conhecendo, o descobridor fará por encontrá-lo, e, se não o 
encontrar, entregará a coisa achada à autoridade competente.
Art. 1.234. Aquele que restituir a coisa achada, nos termos do artigo antecedente, 
terá direito a uma recompensa não inferior a cinco por cento do seu valor, e à 
indenização pelas despesas que houver feito com a conservação e transporte da 
coisa, se o dono não preferir abandoná-la.
Par único. Na determinação do montante da recompensa, considerar-se-á o esforço 
desenvolvido pelo descobridor para encontrar o dono, ou o legítimo possuidor, as 
possibilidades que teria este de encontrar a coisa e a situação econômica de ambos.
⦁ Abandono: Quem abandona tem a intenção, no caso quem adquiri possui 
uma Aquisição Originária, uma vez que não tem transferência. 
Não há como se falar em arrependimento: Não há previsão legal, nem prazo, 
a única hipótese para tentar reaver é através de um diálogo amigável com o 
12
atual possuidor.
⦁ Perecimento: Bem que não consegue mais exercer as funções na qual foi 
destinado, pois encontra-se comprometido, deixando de cumprir sua 
finalidade.
⦁ Transmissão da Posse: Negocio jurídico.
⦁ Tomada da Posse: ex: Furto/ Roubo/ Invasão, a posse é perdida através do 
Esbulho, Turbação, Ameaça...
Exercícios
Incorreto falar: Se uma pessoa intenta o interdito proibitório e, logo após ao 
ajuizamento da ação, a situação possessória se agrava para um esbulho, deverá a 
pessoa desistir do interdito e ajuizar a medida possessório protetiva contra o 
esbulho. --Pois pelo Principio da Fungibilidade, as ações podem ser reaproveitadas 
otimizando o processo.
Genoveva encontra um micro-ondas jogado, em bom estado no ano novo, e o leva 
para casa este funciona normalmente, no mesmo dia Naor seu marido, lhe relata 
que em um dia de chuvas torrenciais, passando pelo arredores do Aeroclibe em ES, 
viu uma pequena aeronave jogar a bagagem de seus passageiros antes de pousar e 
encontrando algumas bagagens perdidas na rua, as leva para casa. As situações ão 
semelhantes? Justifique.
Genoveva irá adquirir o bem pela aquisição originária, já que este foi abandonado 
pelo seu possuidor anterior, no que se refere a Naor não há que se falar em posse 
do bem, pois eles foram perdidos sendo assim não ocorrerá a transmissão de posse.
Aula 6
Direito de Propriedade: Seja Móvel ou Imóvel. Pela CF 88, é garantido o direito 
a Propriedade, porém também é imputado o Dever de cumprir sua função social 
(reverter em benefícios a sociedade). 
13
⦁ É um poder jurídicos atribuído a uma pessoa de usar, gozar e dipor do bem, 
dentro dos limites estabelecidos em lei, bem como de reivindica-lo de quem 
injustamente detenha.
Uso . Gozo. Disposição . Reivindicação
⦁ Não é absoluto, uma vez que for descumprido a sua Função Social. 
Ex: Fazendeiro com 15 hectares de terras, é esperado que ele produza, e haja 
retorno a sociedade./ Não só produzir, mas se preocupar com o meio 
ambiente. Produzir / Preservando o meioambiente, biodiversidade.
Ex: Imóvel em área urbana, respeitar limites, sem ultrapassar limites da 
coletividade./ Respeitar limites de espaço, altura e etc. ou será Empresarial 
ou Residencial. 
O direito da propriedade quando se choca com o interesse público, é relativo, vez 
que deve obedecer a função social da propriedade.
Caso seja necessário reaver o bem Ação Reinvidicatória (Tutela Específica da 
propriedade).
Pressupostos:
Titularidade do Domicílio: Dono do imóvel.
Individualização da coisa 
Ilegitimidade do réu: Quem possui a coisa deve ser ilegítimo.
Obs: Uma das hipóteses de Defesa do réu, é alegar Usocapião
Função Social da Propriedade: 
⦁ Utilidade conferida ao bem
⦁ Proteção Constitucional
⦁ Limitações ao direito de propriedade
⦁ Compromisso com a sociedade (Princípios norteadores do CC)
⦁ Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e 
o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou 
detenha.
14
§ 1o O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas 
finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de 
conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas 
naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como 
evitada a poluição do ar e das águas.
§ 2o São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou 
utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem.
§ 3o O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por 
necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no de requisição, 
em caso de perigo público iminente.
§ 4o O proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel reivindicado 
consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, 
de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em conjunto 
ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e 
econômico relevante.
§ 5o No caso do parágrafo antecedente, o juiz fixará a justa indenização devida ao 
proprietário; pago o preço, valerá a sentença como título para o registro do imóvel 
em nome dos possuidores.
Características do Direito da Propriedade.
Art. 1.231. A propriedade presume-se Plena e Exclusiva, até prova em contrário.
⦁ Plena: Quando é reunido todas as faculdades do direito da propriedade.
⦁ Exclusiva: Pode haver “coopropriedade”, mas todos vão exercer sua %.
⦁ Perpétua: Não se extingue pelo não uso. Salvo: hipóteses que há 
cumprimente de direito, situações expressas na função social.
⦁ Elasticidade Transferência: pode ser cedido o uso, alugado, vendido, 
aluguel, comodato...
⦁ Oponibilidade Erga Omines: todos devem respeitar. 
Direito de Vizinhança 
Limitações do direito de propriedade natureza jurídica: Obrigação Propter Rem. 
(acompanha o bem).
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⦁ Deveres Impostos/ Princípios que Incidem 
⦁ Função Social da Propriedade X Autonomia Privada
⦁ Solidariedade (Servidão de Cabos)
⦁ Vedação ao enriquecimento sem causa.
Espécies que comprometem o Direito de Vizinhança
Deve ser observado o Princípio Do Homem Médio, para que seja posto na balança e 
visualizado os danos e não danos.
⦁ Uso anormal da propriedade
⦁ Limitações Legais de Domínio ex: boca de fumo
⦁ Direito de tapagem e direito de construir
⦁ Abalo a saúde, sossego e segurança. 
É observado para medir esse comprometimento (até que ponto abala).
Grau de tolerabilidade da perturbação. (ex: localização do imóvel é posto em pauta, 
para verificar a natureza da perturbação, para verificar até que ponto abala, 
sossego, segurança e etc...)
Natureza da utilização/ perturbação.
⦁ Arvores lititrofes (Art 1282 a 1284 CC)
Art. 1282. A árvore, cujo tronco estiver na linha divisória, presume-se 
pertencer em comum aos donos dos prédios confinantes.
Art. 1283. As raízes e os ramos de árvore, que ultrapassarem a estrema do 
prédio, poderão ser cortados, até o plano vertical divisório, pelo proprietário 
do terreno invadido.
Art. 1284. Os frutos caídos de árvore do terreno vizinho pertencem ao dono 
do solo onde caíram, se este for de propriedade particular.
16
⦁ Limites entre prédios e direito de tapagem (Art 1297 CC)
Art. 1.297. O proprietário tem direito a cercar, murar, valar ou tapar de 
qualquer modo o seu prédio, urbano ou rural, e pode constranger o seu 
confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, a 
aviventar rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, 
repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as respectivas 
despesas.
§ 1º Os intervalos, muros, cercas e os tapumes divisórios, tais como sebes 
vivas, cercas de arame ou de madeira, valas ou banquetas, presumem-se, até 
prova em contrário, pertencer a ambos os proprietários confinantes, sendo 
estes obrigados, de conformidade com os costumes da localidade, a 
concorrer, em partes iguais, para as despesas de sua construção e 
conservação.
§ 2º As sebes vivas, as árvores, ou plantas quaisquer, que servem de marco 
divisório, só podem ser cortadas, ou arrancadas, de comum acordo entre 
proprietários.
§ 3º A construção de tapumes especiais para impedir a passagem de animais 
de pequeno porte, ou para outro fim, pode ser exigida de quem provocou a 
necessidade deles, pelo proprietário, que não está obrigado a concorrer para 
as despesas.
⦁ Direito de Construir (Art 1299 a 1301 CC)
Art. 1299. O proprietário pode levantar em seu terreno as construções que lhe 
aprouver, salvo o direito dos vizinhos e os regulamentos administrativos.
Art. 1300. O proprietário construirá de maneira que o seu prédio não despeje águas, 
diretamente, sobre o prédio vizinho.
Art. 1301. É defeso abrir janelas, ou fazer eirado, terraço ou varanda, a menos de 
metro e meio do terreno vizinho.
§ 1º As janelas cuja visão não incida sobre a linha divisória, bem como as 
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perpendiculares, não poderão ser abertas a menos de setenta e cinco centímetros.
§ 2º As disposições deste artigo não abrangem as aberturas para luz ou ventilação, 
não maiores de dez centímetros de largura sobre vinte de comprimento e 
construídas a mais de dois metros de altura de cada piso.
Aula 7
Modos de Aquisição da Propriedade Imobiliária.
4 tipos: Registro de Título, Acessão, Usucapião, Direito Imobiliário.
⦁ Registro do Título: ( Art 1245 a 1247 CC)
Art. 1245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título 
translativo no Registro de Imóveis.
⦁ Enquanto não for registrado o Registro de Título, a natureza do direito do 
adquirente será meramente Obrigacional, de eficácia inter partes. Sendo 
assim não possui natureza real.
§ 1º Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido 
como dono do imóvel. Se não for transferido pelo título o vendedor ainda é dono.
§ 2º Enquanto não se promover, por meio de ação própria, a decretação de 
invalidade do registro, e o respectivo cancelamento, o adquirente continua a ser 
havido como dono do imóvel.
Art. 1246. O registro é eficaz desde o momento em que se apresentar o título ao 
oficial do registro, e este o prenotar no protocolo.
Art. 1247. Se o teor do registro não exprimir a verdade, poderá o interessado 
reclamar que se retifique ou anule.
Par único. Cancelado o registro, poderá o proprietário reivindicar o imóvel, 
independentemente da boa-fé ou do título do terceiro adquirente.
OBJETIVO: O objetivo do registro é passar publicidade ao estado do imóvel (erga 
ominies), tendo sua eficácia perante terceiros. 
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Atributos do Registo:
⦁ Publicidade: Eficácia perante terceiros (publicidade erga omines)⦁ Presunção Relativa de Veracidade: Fé Pública (agente público)
⦁ Legalidade: Lei 6015/73 LRP
⦁ Obrigatoriedade: Na aquisição ocorre o registro.
⦁ Continuidade com a matricula (registro de inauguração de imóvel): os 
registros anteriores devem ser anotados, para que aja uma continuação 
(histórico do imóvel, deve ser registrado).
⦁ Força Prolante: Aquisição (é a prova de compra e venda do RGI).
⦁ Especialidade: Matrículas Atributos Físicos (metragem localização), 
Jurídicos (proprietários anteriores, ônus, forma de transferência.
OBS: Qualquer alteração que o imóvel sofra deve se averbar no RGI.
OBS: A prova da propriedade imobiliária: Da-se através do ato translativo no 
registro do imóvel. (Registro do Imóvel é a PROVA).
Natureza do Registro: Aquisição de domínio (forma derivada de aquisição da 
propriedade do imóvel).????
2) Acessão (Art 1248 a 1259 CC): Modo originário de aquisição da propriedade 
imóvel (Junção da coisa acessória a uma principal).
OBS: Tem que ser de proprietário diferente.
Art. 1248. A acessão pode dar-se:
(Natural) 
I - por formação de ilhas; II - por aluvião; III - por avulsão; IV - por abandono de 
álveo;
(Atificial) 
V - por plantações ou construções.
⦁ Há 2 tipos de Acessão, Natural e Artificial 
19
⦁ Natural: Quando o evento causador não teve participação humana.
⦁ Artificial: Evento causador provocado pela ação humana.
(Acessão Natural)
⦁ (ILHAS) Art. 1249. (natural) As ilhas que se formarem em correntes comuns 
ou particulares pertencem aos proprietários ribeirinhos fronteiros, 
observadas as regras seguintes:
I - as que se formarem no meio do rio consideram-se acréscimos sobrevindos aos 
terrenos ribeirinhos fronteiros de ambas as margens, na proporção de suas 
testadas, até a linha que dividir o álveo em duas partes iguais; 
⦁ Ilhas que se formarem em correntes comuns pertencem aos proprietários 
ribeirinhos. (ex: que surgirem no meio do rio, divide-se entre eles).
II - as que se formarem entre a referida linha e uma das margens consideram-se 
acréscimos aos terrenos ribeirinhos fronteiros desse mesmo lado;
⦁ Quando as ilhas se formarem entre a linha que divide o leito do rio ao meio e 
uma das margens, ficará para os moradores que estiverem mais próximos a 
ela.
III - as que se formarem pelo desdobramento de um novo braço do rio 
continuam a pertencer aos proprietários dos terrenos à custa dos quais se 
constituíram. 
⦁ Ficará para aquele que teve sua parte invadida.
⦁ (Aluvião) Art. 1250 CC. (natural) Os acréscimos formados, sucessiva e 
imperceptivelmente, por depósitos e aterros naturais ao longo das margens 
das correntes, ou pelo desvio das águas destas, pertencem aos donos dos 
terrenos marginais, sem indenização.
Parágrafo único. O terreno aluvial, que se formar em frente de prédios de 
proprietários diferentes, dividir-se-á entre eles, na proporção da testada de cada 
um sobre a antiga margem. (coopropietários).
⦁ (Avulsão) Art. 1.251. (natural) Quando, por força natural violenta, uma 
porção de terra se destacar de um prédio e se juntar a outro, o dono deste 
adquirirá a propriedade do acréscimo, se indenizar o dono do primeiro ou, 
sem indenização, se, em um ano, ninguém houver reclamado.
⦁ Caso o pedaço que se destacou, não seja reclamado pelo antigo possuidor, no 
20
período de 1 ano, o beneficiado não precisará mais pagar.
Parágrafo único. Recusando-se ao pagamento de indenização, o dono do prédio a 
que se juntou a porção de terra deverá aquiescer a que se remova a parte acrescida.
⦁ Não sendo pago, o antigo dono tem o direito a remoção.
OBS: Diferença entre Aluvião (sucessiva e imperceptível, a mudança é ao 
longo do tempo e Avulsão (natural e violenta, é rápida e visível).
⦁ (Álveo Abandonado) Art. 1.252. (natural) O álveo abandonado de corrente 
pertence aos proprietários ribeirinhos das duas margens, sem que tenham 
indenização os donos dos terrenos por onde as águas abrirem novo curso, 
entendendo-se que os prédios marginais se estendem até o meio do álveo.
Decreto 24: 643/34 Art. 27. Se a mudança da corrente se fez por utilidade 
pública, o prédio ocupado pelo novo álveo deve ser indenizado, e o álveo 
abandonado passa a pertencer ao expropriante para que se compense da 
despesa feita.
Felix e Joaquim são proprietários de casas vizinhas e de acordo, haviam 
regularmente delimitado as sua propriedades pela instalação de uma cerca 
viva. Recentemente Felix adquiriu um cachorro, por essa razão seu vizinho 
Joaquim, solicitou-lhe que substituísse a cerca viva, por uma tapume para 
impedir o cachorro de entrar em sua propriedade, Felix negou-se a atender 
o pedido. Analise a situação.
(Acessão Artificial) – Atuação Humana
Necessariamente um indivíduo deve Semear,Plantar ou Edificar.
Art. 1253. Toda construção ou plantação existente em um terreno presume-se feita 
pelo proprietário e à sua custa (em regra), até que se prove o contrário.
Art. 1254. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno próprio com sementes, 
plantas ou materiais alheios, adquire a propriedade destes; mas fica obrigado a 
pagar-lhes o valor, além de responder por perdas e danos, se agiu de má-fé.
Utilização de Material alheio, deve-se indenizar o antigo proprietário. Caso tenha 
agido de má-fé pagará também perdas e danos.
Art. 1255. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde, em 
proveito do proprietário, as sementes, plantas e construções; se procedeu de boa-
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fé, terá direito a indenização.
Quem planta, semeia ou edifica em terreno alheio: perde em favor do propietário, 
mas se agiu de boa-fé, terá direito a indenização.
Par único. Se a construção ou a plantação exceder consideravelmente o valor do 
terreno, aquele que, de boa-fé, plantou ou edificou, adquirirá a propriedade do 
solo, mediante pagamento da indenização fixada judicialmente, se não houver 
acordo. (Vedado pelo Enriquecimento sem causa).
Art. 1256. Se de ambas as partes houve má-fé, adquirirá o proprietário as 
sementes, plantas e construções, devendo ressarcir o valor das acessões.
Par único. Presume-se má-fé no proprietário, quando o trabalho de construção, ou 
lavoura, se fez em sua presença e sem impugnação sua.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
⦁ UsoCapião:
Usus (uso) + Capioem (Aquisição) Aquisição pelo Uso
Aquisição de direito real através de exercício da posse mansa, pacífica, continuada 
e duradoura.
Forma Originária de aquisição de Propriedade, uma vez que não há transferência de 
posse.
⦁ Fundamentos: 
⦁ Objetiva utilidade social do bem, consolidação da propriedade, juridicidade a 
situação de fato que se consolida.
⦁ Subjetiva presunção (de abandono)
Requisitos Pessoais Capacidade Jurídica.
Requisitos Reais Bens Públicos (Não se pode usocapir)
Requisitos Formais 
Espécies
⦁ Extraordinária (Art 1238 CC): Não é preciso a presença de boa-fé / possui um 
lapso temporal maior que os demais.
Art. 1238. Aquele que, por (15) quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir 
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como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e 
boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá 
de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis. 
 
Para adquirir é necessário, possuir como seu o imóvel por 15 anos, de maneira 
ininterrupta, não sendo necessário ter ali suamoradia habitual. Não sendo 
necessária a boa-fé.
Par único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor 
houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou 
serviços de caráter produtivo.
Para adquirir é necessário, possuir como seu o imóvel por 10 anos, estabelecendo 
ali sua moradia habitual, ou realizando obras de caráter produtivo. Não sendo 
necessária a boa-fé.
⦁ Ordinária (Art 1242 CC): É necessário a boa-fé.
Art. 1242. Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e 
incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos. 
Para adquirir é necessário, 10 anos possuidor inconstante (eventual), com justo 
título (presume-se boa-fé).
Par único. Será de cinco anos o prazo previsto neste artigo se o imóvel houver sido 
adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, 
cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a 
sua moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico.
Para adquirir é necessário, 5 anos, imóvel adquirido onerosamente, com base no 
registro constante do cartório, cancelamento posteriormente, desde que os 
possuidores nele tiverem estabelecidos a sua moradia ou realizado investimentos.
⦁ Especial (Art 1239 CC c/c 191 CF88) e (Art 1240 CC)
Rural (Art. 1239CC c/c 191 CF88)
Art. 1239CC Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua 
como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural 
não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua 
família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
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Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua 
como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, 
não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua 
família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
Urbana (Art 1240 CC)
Art. 1240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta 
metros quadrados (250 m2), por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, 
utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que 
não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à 
mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.
§ 2º O direito previsto no parágrafo antecedente não será reconhecido ao mesmo 
possuidor mais de uma vez.
Art. 1240-A. USO CAPIÃO FAMILIAR
Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse 
direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta 
metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que 
abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o 
domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 
§ 1º O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de 
uma vez.
cooproprietários + abandono de lar. Se antes de 2 anos se desconstrói o laço (união 
estável/ casamento), não há q se falar em uso capião. Depois do prazo a parte 
solicitante pode arguir seu direito?????????
A organização da propriedade, prevista o Art 1240 A, só pode ocorrer em virtude do 
implemento dos seus pressupostos anteriores ao divórcio. O requisito abandono de 
lar deve ser interpretada de maneira cautelosa, mediante a verificação de que o 
afastamento do lar conjugal representa o descumprimento simultâneo de outros 
deveres conjugais (assistência material, sustento do lar), onerando desigualmente 
aquele que se manteve na residência familiar e que se responsabiliza 
unilateralmente pelas despesas oriundas da anutenção da família e do próprio 
imóvel.
(Inclui todas as formas de família).
Da Aquisição da Posse MÓVEL
⦁ Ocupação: Trata-se de uma forma originária de aquisição da propriedade. 
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Ocorre quando alguém se apodera de algo sem proprietário;
⦁ Art. 1236. A autoridade competente dará conhecimento da descoberta 
através da imprensa e outros meios de informação, somente expedindo 
editais se o seu valor os comportar.
Obs: Se difere da Descoberta Quem quer que ache a coisa alheia perdida deverá 
restitui-la ao legítimo possuidor.
⦁ Art. 1263. Quem se assenhorear de coisa sem dono para logo lhe adquire a 
propriedade, não sendo essa ocupação defesa por lei.
É diferente do: Art. 1233. Quem quer que ache coisa alheia perdida há de 
restituí-la ao dono ou legítimo possuidor. e Parágrafo único. Não o 
conhecendo, o descobridor fará por encontrá-lo, e, se não o encontrar, 
entregará a coisa achada à autoridade competente.
⦁ Usocapião: Aquele que possuir coisa móvel como sua de forma continua e 
incontestadamente durante 3 anos, com justo título e boa fé, adquirir-lhe-á a 
propriedade.
⦁ (BOA – FÉ):Art. 1260. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e 
incontestadamente durante (3) três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-
lhe-á a propriedade.
⦁ (MÁ-FÉ): Art. 1261.Se a posse da coisa móvel se prolongar por (5) cinco anos, 
produzirá usucapião, independentemente de título ou boa-fé
Obs: Existe a possibilidade de USOCAPIÃO sobre bens furtados ou roubados. (má-
fé)??
⦁ Achado do Tesouro (Art 1264 CC): Achado do tesouro oculto e que o dono 
não haja memória, será dividido por igual entre proprietários do prédio e o 
que achar o tesouro casualmente. 
Art. 1264. O depósito antigo de coisas preciosas, oculto e de cujo dono não 
haja memória, será dividido por igual entre o proprietário do prédio e o que 
achar o tesouro casualmente.
Art. 1265. O tesouro pertencerá por inteiro ao proprietário do prédio, se for 
achado por ele, ou em pesquisa que ordenou, ou se achado por terceiro 
não autorizado.
⦁ Tradição (Art. 1267 CC): A propriedade das coisas (bens móveis) não se 
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transferem pelos negócios jurídicos antes da tradição.
Parágrafo único. Subentende-se a tradição quando o transmitente continua a 
possuir pelo constituto possessório; quando cede ao adquirente o direito à 
restituição da coisa, que se encontra em poder de terceiro; ou quando o adquirente 
já está na posse da coisa, por ocasião do negócio jurídico.
⦁ Especificação (Art 1269 CC): Especificador, é quem modificou a matéria 
prima, a transformando em algo novo (espécie), se não puder desfazer o 
serviço, ele irá adquirir a posse.
Art. 1269. Aquele que, trabalhando em matéria-prima em parte alheia, 
obtiver espécie nova, desta será proprietário, se não se puder restituir à 
forma anterior.
Art. 1270. Se toda a matéria for alheia, e não se puder reduzir à forma 
precedente (anterior), será do especificador de boa-fé a espécie nova.
§ 1º Sendo praticável a redução, ou quando impraticável, se a espécie nova 
se obteve de má-fé, pertencerá ao dono da matéria-prima. 
Quando nova espécie é obtida através da má-fé, ela pertencerá ao dono da 
matéria prima.
§ 2º Em qualquer caso, inclusive o da pintura em relação à tela, da escultura, 
escritura e outro qualquer trabalho gráfico em relação à matéria-prima, a 
espécie nova será do especificador, se o seu valor exceder 
consideravelmente o da matéria-prima. 
Espécie nova será do especificador se for ultrapassado consideravelmente o 
valor da matéria prima.
⦁ Coisas Pertencentes a diversos donos (Art 1272 CC):
Art. 1272. As coisas pertencentes a diversos donos, confundidas, misturadas ou 
adjuntadas sem o consentimento deles, continuam a pertencer-lhes, sendo possível 
separá-lassem deterioração.
⦁ Confusão: coisa liquida (misturar vinagre e vinho).
⦁ Comissão: coisas solidas (areia e sal).
⦁ Adjunção: justa posição de uma coisa móvel a outra. (etiqueta em roupa).
§ 1º Não sendo possível a separação das coisas, ou exigindo dispêndio excessivo 
(gasto excessivo), subsiste indiviso o todo, cabendo a cada um dos donos quinhão 
proporcional ao valor da coisa com que entrou para a mistura ou agregado.
§ 2º Se uma das coisas puder considerar-se principal, o dono sê-lo-á do todo, 
indenizando os outros.
Perda da Propriedade: (Art 1275 CC):
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Art. 1275. Além das causas consideradas neste Código, perde-se a propriedade:
I - por alienação; negócio jurídico bilateral, gratuito ou oneroso, causa a 
transferência da propriedade.
II - pela renúncia; negócio jurídico unilateral, deve ser declarado explicitamente e 
formalmente .
III - por abandono; ato voluntário do titular para cessar a posse. (Não há 
transferência quem adquire será possuidor originário).
IV - por perecimento da coisa; bem comprometido (deteriorado – compromete sua 
funcionalidade).
V - por desapropriação. Interesse público relevante, gera justa indenização.
Parágrafo único. Nos casos dos incisos I e II, os efeitos da perda da propriedade 
imóvel serão subordinados ao registro do título transmissivo ou do ato renunciativo 
no Registro de Imóveis.
Da Superficie
Solo (direito de construir ou plantar) área produtiva. 
Proprietário = Fundieiro.
Art. 1369. O proprietário pode conceder a outrem o direito de construir ou de 
plantar em seu terreno, por tempo determinado, mediante escritura pública 
devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis.
Parágrafo único. O direito de superfície não autoriza obra no subsolo, SALVO se for 
inerente ao objeto da concessão.
⦁ Ex: terreno grande intocado, o dono pode empresta-lo, acaba se tornando 
uma forma de cumprimento da Função Social da Propriedade.
Art. 1370. A concessão da superfície será gratuita ou onerosa; se onerosa (Canon 
superficiário), estipularão as partes se o pagamento será feito de uma só vez, ou 
parceladamente.
Art. 1374. Antes do termo final, resolver-se-á a concessão se o superficiário der ao 
terreno destinação diversa daquela para que foi concedida. 
Será encerrada a concessão se antes do tempo, a pessoa que detém a posse direta 
(superficiário), desviar a finalidade acordada.
Art. 1375. Extinta a concessão, o proprietário passará a ter a propriedade plena 
sobre o terreno, construção ou plantação, independentemente de indenização, se 
as partes não houverem estipulado o 
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contrário. - Só haverá indenização se 
as partes tiverem acordado anteriormente 
Art. 1376. No caso de extinção do direito de superfície em conseqüência de 
DESAPROPRIAÇÃO, a indenização cabe ao proprietário e ao superficiário, no valor 
correspondente ao direito real de cada um. 
Nos casos de Desapropriação o fundieiro (proprietário) e o superficiário, devem ser 
indenizados no valor correspondente ao direito real de casa.
Uso Fruto
É um direito real instransmissivel, personalíssimo sobre coisa alheia que atribui a 
uma pessoa a faculdade de usar e fluir da coisa de outrem.
O direito real é limitado (faculdade).
⦁ Sujeitos:
⦁ Nu – Proprietário: é o titular de direito da propriedade, podendo ele: 
dispor e reivindica-lo. (titular do domínio).
⦁ Usufrutuário: possuidor da posse direta, podendo assim: usar e gozar do 
bem.
É PERSONALÍSSIMO: recai sobre o usufrutuário, não se pode transferir a herdeiro.
Admite Cessão: a título gratuito (comodato) ou oneroso (locação). 
Uma vez que o Nu proprietário dispôs o bem a outrem, não poderá ele locar ou 
emprestar o bem, ou seja, somente o usufrutuário poderá locar o imóvel.
O Nu proprietário não poderá usar a coisa, pois sua posse é indireta. 
Ao nu proprietário cabe a ação reivindicatória da coisa dada em usufruto, pois ele é 
o titular da propriedade.
Com relação as ações possessórias tanto o nu proprietário ou o usufrutuário vão 
poder entrar com a ação possessória, pois o nu proprietário possui a posse indireta 
e o usufrutuário a direta. 
O usufrutuário jamais poderá vender o bem.
Pelo princípio da gravitação jurídica, o usufruto de um bem abrange seus 
acessórios – Sujeitando- se a autonomia privada.
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Uso fruto Poderá ser temporário ou vitalício.
(IMPORTANTE): A morte do nu proprietário não extingue o uso fruto, mas a do 
usufrutuário extinguirá.
A posse do usufrutuário é direta, justa e de boa-fé enquanto durar o uso fruto.
Cabendo a ele legítima defesa do bem, desde de que proporcional e imediata e 
ações possessórias.
O usufrutuário deve conservar a coisa para que restituir, como recebeu do nu 
proprietário.
A conservação da coisa: o usufrutuário não pode ser compelido a pagar as 
deteriorizações usultantes do exercício do bem, mas só irá pagar os do decorrente 
do uso abusivo (mal uso).
Na defesa da coisa o usufrutuário deverá comunicar ao nu proprietário.
Extinção do Uso Fruto: Renuncia/ Morte do usufrutuário/ fim do prazo / extinção 
do motivo que originou e destruição da coisa.
Penhor/ Hipoteca/ Anticrese Ambos são direitos reais de garantia, de uma 
determinada obrigação.
⦁ Penhor: direito real por meio do qual a posse do bem MÓVEL do devedor é 
entregue ao credor em garantia do adimplemento da obrigação. 
(objetivo de garantir a obrigação principal). 
 (Proprietário devedor, não é possuidor direto)
objeto – bem móvel 
sujeitos: credor pignoratício – credor da obrigação. //devedor pignoratício –
devedor.
OBS: No Penhor Rural – industrial, da obrigação principal e mercantil as coisas 
empenhadas proprietários do bem continuam em poder do devedor.
Frutos: Se gerados, devem ser restituídos ao devedor após quitação da dívida.
Hipóteses de extinção: extinção da obrigação principal/ perecimento da coisas/ 
renúncia do credor.
⦁ Hipoteca: direito real através do qual o devedor, sem transferir a posse, 
vincula o IMÓVEL ao adimplemento da obrigação principal.
objeto – bem imóvel.
sujeitos: devedor hipotecário: proprietário e possuidor do bem. // credor 
hipotecário: não é possuidor. 
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OBS: pagamento de parte da dívida não exonera a hipoteca.
OBS: A hipoteca não impede o exercício das faculdades inerentes a propriedade, 
sendo assim, o devedor pode alienar o bem dado em garantia, é nula a clausula que 
proíba a venda. 
⦁ Os sucessores do devedor: quitação parcial (penhor e hipoteca).
⦁ Proporção dos seus quinhões: quando a dívida (subrrogação).
⦁ Penhor e Hipoteca – preferência de pagamento da divida.
⦁ Anticrese: devedor entrega ao credor imóvel para que a percepção dos frutos
dele, proveniente compense o valor do débito
sujeitos: credor: anticrético // devedor: anticrético.
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