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Paper - Diagnóstico Estratégico

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1 Cláudio Roberto dos Santos e Santos – Acadêmico do Curso de Processos Gerenciais 
2 Márcio Damasceno – Professor Tutor Externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Processos Gerenciais (FLX0053) – 01/10/2018 
 
DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO A 
PRIMEIRA FASE DO PLANEJAMENTO 
ORGANIZACIONAL 
 
Cláudio Roberto dos Santos e Santos¹ 
Márcio Damasceno² 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O diagnóstico empresarial tem por finalidade principal analisar uma empresa, afim de 
descobrir seus pontos fortes e fracos, bem como possíveis oportunidades e ameaças, para que 
sejam aplicadas ações para ajustes com o objetivo de maximizar o potencial e o 
desenvolvimento da mesma. É portanto, uma ferramenta que possibilita um melhor 
conhecimento do ambiente interno e externo da empresa e possibilita ações que visam a 
sustentabilidade e a longevidade das organizações no mercado. 
O diagnóstico estratégico é a primeira fase do planejamento, pois é através dele que a 
organização reunirá informações para o melhor direcionamento estratégico. Compara-se o 
diagnóstico estratégico a um satélite ligado 24 horas por dia, constantemente pronto para 
monitorar e atualizar informações em tempo real, com o objetivo de estabelecer o conhecimento 
da empresa relacionado ao ambiente, bem como identificar plenamente as variáveis 
competitivas que podem afetar a sua performance. Sendo assim, com base no diagnóstico 
estratégico a organização poderá se antecipar às mudanças e preparar-se para atuar em seus 
ambientes internos e externos. 
O objetivo desse trabalho é demonstrar que através do diagnóstico estratégico a 
organização pode atingir bons resultados, estabelecer metas e conhecer claramente os ambientes 
internos e externos. A importância desse artigo é evidenciar a necessidade e a importância do 
planejamento às organizações que desejam atuar de forma organizada e de acordo com suas 
expectativas, afinal, sem um bom planejamento as ações são realizadas de maneira desorientada 
e as chances de alcançar os objetivos e as metas serão mínimas. 
 
2 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
O planejamento estratégico surgiu da importância que as organizações tiveram em ficar 
atentas as mudanças de cenário e melhorar gradativamente os processos de gestão, pois até 
determinado momento a realização do planejamento não possuía objetivos a longo prazo. 
Conforme Chiavenato e Sapiro (2009), o planejamento estratégico nos anos de 1950 e 
1960, foi evidenciado na literatura devido às contribuições dos trabalhos de Peter Drucker, 
Alfred D. Chandler Jr., Philip Selznick e Igor Ansoff. 
Chiavenato e Sapiro (2009), relatam que em 1954, Peter Drucker apresentou sua 
abordagem de Gestão por Objetivos (Management by Objectives – MBO), no qual evidenciou 
que uma organização sem objetivos é como um navio sem leme e que estabelecer objetivos e 
monitorar seus progressos deveria fazer parte de toda a organização. 
Segundo Chiavenato e Sapiro (2009), Alfred Chandler identificou que o crescimento 
organizacional dava-se devido a utilização dos recursos organizacionais de forma inteligente, 
aproveitando as oportunidades do ambiente. Alfred reconheceu que o planejamento estratégico 
deveria desenvolver estratégias coordenadas, numa perspectiva de longo prazo, pois essa 
coordenação daria à organização suas estruturas, direção e foco. 
Chiavenato e Sapiro ainda relatam que em 1957, Selznick apresentou a concepção de 
cruzar os fatores internos (pontos fortes e fracos) da organização com os fatores externos 
(oportunidades e ameaças) criando assim a Matriz SWOT. 
Houve grande interesse no planejamento estratégico por conta dessas contribuições, pois 
no início dos anos de 1960 grande parte das organizações americanas já possuía um 
departamento de planejamento, onde as funções estavam ligadas à preparação de previsões e 
estudos de tendências e decisões de investimentos para planos de longo prazo. 
De acordo com Kotler (1993), o planejamento estratégico surgiu nos anos 70, pois, na 
década anterior, o ambiente era relativamente estável e os administradores utilizavam apenas o 
planejamento operacional. Nos anos 70, devido as mudanças velozes na economia, as novas 
tecnologias, a alta qualidade e o baixo custo dos produtos japoneses, a crises do petróleo, dentre 
outros fatores, colaboraram para a reformulação no processo de planejamento, mudando 
também de forma significativa o ambiente das empresas. 
A administração estratégica originou-se a partir dos anos 80, por conta do destaque do 
planejamento estratégico. Para Oliveira (2003, p. 47-48), “o planejamento estratégico é o 
procedimento administrativo que proporciona sustentação metodológica para se constituir a 
3 
 
melhor direção a ser adotada pela empresa”, visando aperfeiçoar o grau de influência com o 
ambiente e desenvolvendo ações de maneira inovadora e diferenciada. 
Para Pereira (2010, p. 47) 
O planejamento estratégico é um processo que consiste na análise sistemática dos pontos fortes 
(competência) e fracos (incompetência ou possibilidades de melhoria) da organização, e das 
oportunidades e ameaças do ambiente externos com o objetivo de formular (formar) estratégias 
e ações estratégias com o intuito de aumentar a competitividade e seu grau de resolutividade. 
O planejamento estratégico visa analisar o ambiente interno e externo que envolve a 
organização, proporcionando direção ao caminho que a mesma deverá seguir e monitorar suas 
ações, garantindo que esteja sendo feito o que foi planejado. 
Para Maximiano (2006) o processo de planejamento estratégico compreende a tomada 
de decisões sobre qual o padrão de comportamento que a organização pretende seguir, produtos 
e serviços que pretende oferecer, e mercados e clientes que pretende atingir. 
Cooper, Innis e Dickson (1992, p. 3) definiram o planejamento estratégico como “O 
processo de identificação das metas de longo prazo de uma entidade (onde queremos estar) e 
os passos necessários para atingir essas metas sob a perspectiva de longo prazo (como chegar 
lá), incorporando as preocupações e as expectativas futuras dos principais acionistas”. 
Observa-se que a alta gestão da organização deve estar envolvida na elaboração do 
planejamento estratégico, pois é um processo contínuo de tomada de decisões estratégicas onde 
as implicações futuras dessas decisões devem ser tomadas no presente. Para os autores 
Chiavenato e Sapiro (2009, p. 30) “o planejamento estratégico é um processo de formulação 
e execução de estratégias organizacionais para buscar a inserção da organização e de sua missão 
no ambiente onde ela atua”. Além disso os autores destacam que o planejamento estratégico 
busca maximizar os resultados e minimizar as deficiências, utilizando princípios de maior 
eficiência, eficácia e efetividade. 
A metodologia proposta por Oliveira (2011) afirma que o diagnóstico estratégico é a 
primeira grande fase do planejamento organizacional que compõem-se em identificação da 
visão (onde são identificados os desejos e as expectativas da alta administração da empresa), 
identificação dos valores (que representa o conjunto dos princípios, crenças, ética da 
organização e valores que fornecem sustentação para as principais decisões que envolvem a 
organização), análise externa (onde verifica-se as oportunidades e ameaças que estão no 
ambiente da empresa), análise interna (que analisam-se os pontos fracos, fortes e neutros) e 
análise dos concorrentes que apesar de fazer parte do mercado é analisada separadamente para 
enfatizar sua importância, pois proporciona a identificação das vantagens competitivas da 
própria organização e concorrentes. 
4 
 
3 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Nessa pesquisa foram utilizados métodosde revisão bibliográfica, com cunho 
exploratório e análise documental in loco com intuito de evidenciar a importância do 
diagnóstico estratégico nas organizações. Foram utilizados também, conceitos e materiais 
disponibilizados no módulo de Gestão em Foco da Uniasselvi Educação a Distância NEAD, 
bem como informações detalhadas e orientações do módulo de Metodologia Científica da 
Uniasselvi Educação a Distância NEAD. 
 
FIGURA 1 – CAPA DO LIVRO DIDÁTICO GESTÃO EM FOCO 
 
FONTE: Uniasselvi 2017 
 
FIGURA 2 – CAPA DO LIVRO DIDÁTICO METODOLOGIA CIENTÍFICA 
 
FONTE: Uniasselvi 2013 
5 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Durante a entrevista com o gestor da empresa, que serviu como base desse estudo, pode-
se perceber que o planejamento proporciona as empresas uma visão sistêmica a curto, médio e 
longo prazo. Vale ressaltar que o planejamento não fornece a capacidade de “prever o futuro”, 
mas evidentemente torna capaz de minimizar erros, aumentar acertos e sobretudo 
obter melhores resultados para a organização e para todos que fazem parte dela. O gestor da 
empresa entrevistada foi bastante solícito no atendimento e respondeu às perguntas do 
questionário de atividade sobre Diagnóstico da Situação Estratégica da Empresa, com bastante 
conhecimento. 
 
FIGURA 3 – ENTREVISTA COM A GESTÃO DA EMPRESA 
 
FONTE: http://tutano.trampos.co/wp-content/uploads/2017/02/2017-02-15_responder-31-
perguntas-entrevista.jpg 
 
Observa-se que uma das grandes forças das organizações tem sido a antecipação ao 
futuro e tratá-lo de forma estratégica, pois concede as organizações estarem preparadas para o 
que o mercado tem a oferecer de novo, diferente e muitas vezes de surpresa. Ao longo do tempo 
as organizações cada vez mais se planejam e consequentemente estão cada vez mais preparadas 
para o futuro, agindo de acordo com que pode vir a acontecer. 
Nota-se que empresas que agem estrategicamente estão sempre na frente e obtém bons 
resultados, pois conseguem traçar ações programadas a fim de sair de uma situação atual em 
busca de uma situação desejada, estabelecendo metas bem definidas de acordo conforme o 
objetivo almejado. 
A pesquisa desenvolvida contribui para o conhecimento existente, pois demonstra o 
quão vantajoso é planejar e traçar estratégias e analisar as variáveis que o mercado nos 
6 
 
apresenta, olhando para a situação e nos perguntando, de que forma podemos agir? Quais são 
nossos riscos? E se não fizermos quais resultados teremos? Com o diagnóstico estratégico essas 
perguntas poderão ser respondidas e os riscos da organização reduzidos. 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Após análises dos elementos elencados na Fundamentação Teórica descrita neste 
documento, conclui-se que a estratégia sempre foi um dos grandes diferenciais em tempos de 
crise e uma das grandes certezas das organizações é que tudo muda o tempo todo, e nesse 
cenário de transformação constante, planejar estrategicamente torna-se uma alternativa muito 
utilizada para não ser pego de surpresa e comprometer os resultados. 
De acordo com esse contexto, nota-se que o planejamento permite a empresa obter 
informações sobre o mercado, de modo a adaptar suas estratégias de produto e venda, bem 
como a necessidade que o mercado venha demonstrar naquele momento. O diagnóstico 
estratégico também auxiliará a empresa a conhecer suas limitações internas, possíveis falhas de 
processo e atuação, bem como tomar medidas alternativas que contribuem para o melhor 
desempenho da organização. 
 
6 REFERÊNCIAS 
 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR-6023. Informação e documentação - 
Referências - Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São 
Paulo: Ed. Pearson, 2006. 
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: 
Atlas, v. 5, 2011. 
MÜLLER, Antônio José (Org.) et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013. 
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. 
Intersaberes, 2016. 
CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento estratégico. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2009. 
7 
 
CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento estratégico. Fundamentos e 
Aplicações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 
FERNANDES, Bruno Henrique Rocha; BERTON, Luiz Hamilton. Administração estratégica. 
São Paulo: Saraiva, 2005. 
FERREIRA, Oliveira Patrícia; GARCIA, Eduardo. Caderno de estudos: estratégia e planejamento 
logístico. Indaial: Asselvi, 2010. 
MINTZBERG, Henri: Lampel, Joseph; QUINN, James Brian; Ghoshal, Sumantra. O processo da 
estratégia: conceitos, contextos e casos selecionados. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e 
práticas. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 
PORTER, M. E. Competição: estratégias competitivas essenciais. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 
1999. 
WRIGHT, P.; KROLL, M.; PARNELL, L. Administração estratégica: conceitos. São Paulo: 
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