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1 Nome dos acadêmicos 
2 Nome do Professor tutor externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Processos Gerenciais (FLX1835) – Seminário 
Interdisciplinar Diagnóstico Empresarial – 29/11/2020 
DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL COM FOCO NA 
ANÁLISE SWOT 
 
Sumahya Abdel Rahman¹ 
Geneval Fernandes Laurentino² 
 
RESUMO 
 
O presente paper tem por objetivo demonstrar a importância de um diagnóstico 
empresarial, as organizações buscam cada vez mais serem competitivas para melhor atender 
o mercado, e para isso precisam conhecer seus pontos fortes para manter e aprimorar os 
pontos fracos. Este trabalho é dedicado para o curso de Processos Gerenciais da UNIASSELVI. 
 
Palavras-chave: Análise SWOT. Empresarial. Diagnóstico. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
As empresas sempre desejam crescer, ter mais destaque no mercado, conquistar mais 
clientes, ou seja, querem que o seu futuro seja diferente do seu passado, diferente no sentido de 
melhor, é claro. Para que as empresas estejam preparadas para o futuro o planejamento estratégico é 
essencial. 
Através do planejamento estratégico os gestores das empresas passam a pensar no que fazer, 
como fazer, quando, para quem, por que e onde, sendo assim, analisa-se o reflexo que as ações 
feitas no presente terão no futuro. 
O diagnóstico empresarial é uma ferramenta que visa proporcionar as empresas 
planos fundamentais de melhorias para o próprio desenvolvimento, onde assim sejam 
alcançados os objetivos de forma eficiente e satisfatória. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1 ESTRUTURA DO DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL 
 
Com o crescimento do mercado empresarial os empresários sentem a necessidades de 
buscar melhorias e inovações para o seu negocio. Em outros momentos não havia a 
necessidade diárias de se preocupar com marketing, tarifas financeiras e inovação de 
mercado, hoje em dia são fatores importantes para uma boa administração. Planejar é 
fundamental para uma boa administração, pois através do planejamento é possível determinar 
as demais funções. Desta forma é possível determinar quem, quando e como serão realizadas 
as atividades para alcançar os objetivos. 
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O planejamento estratégico está relacionado com os objetivos estratégicos de médioe
 
longo prazo que afetam a direção ou a viabilidade da empresa. Mas, aplicado 
isoladamente, é insuficiente, pois não se trabalha apenas co m ações imediatas e 
operacionais: é preciso que, no processo de planejamento estratégico, seja m 
elaborados de maneira integrada e articulada todos os planos táticos e operacionais 
da empresa. (CHIAVENATO, 2004, p. 39.) 
 
O diagnóstico empresarial é o mais complexo método de uma empresa, pois exige 
que o administrador tenha uma sensibilidade empresarial. Através do diagnostico é possível 
perceber a situação que a empresa se encontra e buscar formas de resolver os problemas 
que impedem o crescimento da empresa, esta é uma analise cuidadosa. Após diagnosticado 
deve ser coloca do em prática as melhorias de maneira sistemática e coerente a realidade 
da empresa. Se o diagnóstico não for feito de maneira cautelosa e cuidadosa os resultados 
podem ser piores que os problemas atuais. 
Petrocchi (2009, p. 118) simplifica, “O diagnóstico reúne informações básicas da 
análise de mercado, das oportunidades e ameaças, dos atrativos turísticos e dos pontos 
fortes e fracos do destino”. 
Richter; Vicenzi (2016) para uma organização, é essencial atingir suas metas e 
para isso é vital estar preparado e conhecer os conceitos da administração, estando assim, 
um passo à frente da concorrência assim, estarão mais certos e confiantes dos resultados. 
Analisando as forças e fraquezas internas, não há necessidade de corrigir todos os 
pontos fracos, nem se vangloriar de to dos os pontos fortes. O questionamento principal é se o 
negócio deve limitar-se às oportunidades (Kotler, 2000). 
A metodologia proposta por Oliveira (2011) afirma que o diagnóstico estratégico é a 
primeira grande fase do planejamento organizacional que compõem -se em identificação da visão 
(onde são identificados os desejos e as expectativas da alta administração da em presa), 
identificação dos valores (que representa o conjunto dos princípios, crenças, ética da 
organização e valores que fornecem sustentação para as principais decisões que envolvem a 
organização), análise externa (onde verifica -se as oportunidades e ameaças que estão no 
ambiente da empresa), análise interna (que analisam -se os pontos fracos, fortes e neutros) e 
análise dos concorrentes que apesar de fazer parte do mercado é analisada separadamente para 
enfatizar sua importância, pois proporciona a identificação das vantagens competitivas da 
própria organização e concorrentes. 
Segundo Casarotto (2002, p. 34), “planejamento estratégico é o processo que consiste 
na análise sistemática d a situação atual e das ameaças e oportunidades futuras, e a 
consequente formulação de estratégias, objetivos e ações” . 
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 As empresas que adotam a gestão estratégica estão continuamente reavaliando 
suas estratégias para criar valor para a organização e desenvolvendo nas 
pessoas que ocupam função gerencial o pensamento estratégico . O pensamento 
estratégico é o processo de pensamento que se dá na mente da s pessoas chave d 
a organização que a s ajuda a determinar a aparência da organização e m de 
terminado momento futuro. Este pro cesso, que contribui sobremaneira para 
elevar o nível da função gerencial, pode por si só constituir uma vantagem 
competitiva importante para uma organização. ( BARBASSA, 2009 , p. 1) . 
 
O desenvolvimento de estratégias coloca desafios às habilidades de gerenciamento, 
especialmente para novos modelos organizacionais que não são apenas focados na 
lucratividade. Portanto, o processo de diferenciação é crucial porque as empresas sociais têm 
maiores restrições de recursos do que outros departamentos. Portanto, o trabalho de 
inteligência pode construir uma visão do meio ambiente, listar aspectos-chave e apoiar uma 
cooperação razoável com organizações multilaterais, governos, iniciativas privadas e a mídia 
(BLANCK, JANISSEK-MUNIZ, 2014). 
A esse respeito, encontramos a seguinte colocação, o diagnóstico visa levantar 
as necessidades passadas, presentes ou futuras a fim de descrever o problema e 
prescrever uma intervenção. Envolve a coleta, o cruzamento de dados, a definição dos 
pontos fortes e dos problemas por meio de uma análise profunda, identificando as 
suas causas, a fim definir ações para os pontos passíveis de melhoria. (CAVALCANTI; 
MELLO, 1981). 
 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS - Análise SWOT. 
 
A análise SWOT é uma ferramenta que funciona como um dia gnóstico d a empresa. 
Através dela é possível que o gestor tenha uma visão de todo o potencial do seu negócio, 
assim como as vulnerabilidades. 
O significado de sua sigla consiste numa análise a partir de critérios específicos: 
forças, fraquezas, ameaças e oportunidades. Esses critérios é a própria tradução do termo em 
inglês SWOT, streghts (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats 
(ameaças), onde é analisados fatores do ambiente interno e externoda empresa. 
“Na Matriz SWOT haverá dois ambientes: Interno - Forças e Fraquezas e Externo - 
Oportunidades e Ameaças. O primeiro é considerado controlável por não depender do 
mercado e o externo não-controlável por ser dependente do mercado, não sendo possível a 
manipulação por parte da empresa” (SANTOS, 2015). 
 
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A idéia desta análise é, segundo Chiavenato e Sapiro (2009), cruzar as oportunidades e 
ameaças com a intenção estratégica da organização, tomando como base sua missão, visão e 
valores. A primeira etapa para essa análise, segundo os autores, é listar as oportunidades, ameaças, 
forças e fraquezas, esta etapa é corroborada por Fernandes e Berton (2005), apenas com uma 
sequência diferente, quando aconselham listar primeiramente forças e fraquezas e depois as 
oportunidades e ameaças. Mas, para exemplificar aqui, vamos utilizar o modelo citado por 
Chiavenato e Sapiro (2009), apresentado a seguir: 
 
 
 
Depois de listados cada um dos itens analisados, é possível fazer a interpretação e inter-
relacionar cada um dos pontos. Esse cruzamento formará as quatro células da análise SWOT e para 
cada uma dessas formações será apresentada uma decisão a tomar. Chiavenato e Sapiro (2009, p. 
181) discorrem sobre estes quadrantes, conforme apresentado a seguir: 
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES –Detalhamento da Estrutura. 
 
Quadrante 1 (superior esquerdo): momento de aproveitar as oportunidades identificadas, 
deve-se agir ofensivamente utilizando as competências organizacionais. 
Quadrante 4 (inferior direito): indica uma fase de crise, mostrando a fraqueza para lidar com 
as ameaças que a empresa possui, a estratégia deve ser de desinvestir ou blindar. 
Quadrante 2 (superior direito): o aproveitamento das oportunidades está sendo dificultado 
pelas fraquezas da organização, a sugestão é a inserção de políticas defensivas ou manutenção do 
status quo. 
Quadrante 3 (inferior esquerdo): momento de utilizar as políticas de segmentação, pois é a 
indicação de que as forças devem criar barreiras para as ameaças do ambiente externo. 
Os principais objetivos da análise SWOT é efetuar a análise do fator interno e externo 
identificando os pontos-chave para a gestão da empresa e preparando estratégias pra minimizar os 
problemas. É ele que faz o diagnóstico empresarial fortalecendo os pontos positivos, indicando os 
pontos que devem melhorar, enfatizando as chances de crescimento sem deixar pra trás um alerta 
diante dos riscos. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
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Este trabalho fez uma incursão na trajetória da construção de um trabalho científico, a fim 
de mostrar ao acadêmico da UNIASSELVI o caminho a ser percorrido, desde a escolha do assunto 
até a elaboração do artigo finalizado. Nessa perspectiva, apresentaram-se os principais passos da 
pesquisa, a composição do trabalho de acordo com as normas da ABNT, além da estrutura e 
conteúdo de um artigo científico. 
Conclui-se que o Diagnóstico Empresarial é amplo e essencial dentro do 
planejamento estratégico, oferecendo base para desenvolvimento e aplicação de projeto s. 
Enfatizando ainda, a análise SWOT, podemos afirmar que pode ser aplicada em qualquer empresa, 
sendo familiar ou não, criando uma sólida base de dados para tomada de decisão no presente, 
com base no passado e planejando o futuro, na busca constante da qualidade, da produtividade e 
competitividade. 
 
REFERÊNCIAS 
 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – 
Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 
 
BARBASSA, G. Planejamento Estratégico: por que, como, quando e que m deve fazer? 2009. 
 
CASAROTTO, Nelson F. Projeto de negócio: estratégias e estudos de viabilidade. São 
Paulo: Atlas, 2002. 
 
CAVALCANTI, Marly; MELLO, Álvaro A. A. Diagnóstico organizacional : uma 
metodologia para pequenas e médias empresas. São Paulo: Loyola, 1981. 
 
 
CHIAVENATO, I.; SAPIRO, A. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações. São Paulo: 
Elsevier, 2009. 
 
 
JANISSEK-MUNIZ, R.; BLANCK, M. R. M. Gestão de sinais fracos, empreendedorismo e 
incerteza: um ensaio teórico relacional sob a ótica da inteligência. In: CONGRESSO 
INTERNACIONAL DE GESTÃO DE TECNOLOGIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, 
11°, 2014, São Paulo. Anais... São Paulo: FEA/USP, 2014. 
 
KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. 
 
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, 
metodologia e práticas. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 
 
________. Planejamento estratégicos fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Elsevier 
Editora Ltda, 2004. 
 
 
PETROCCHI, Mario. Turismo: planejamento e gestão. 2 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2009. 
 
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RICHTER, Rosana; VICENZI, Tulio Kléber. Fundamentos e Teoria Organizacional. 
Indaial: Uniasselvi,2016. 
 
SANTOS, Ewerton. Análise Swot: resumo simples e objetivo. Disponível em: 
<https://administr adores.com.br/artigos/analise-swot-resumo-simples-e-o bjetivo> Acesso em: 
12/11/19.