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Enfermeiro Jose Neto OXIGENOTERAPIA Respiração: uma das funções vitais, geralmente é silenciosa e realiza-se sem esforço. Uma pessoa que respira normalmente não toma consciência desse processo. A freqüência respiratória e sua profundidade pode ser alteradas voluntariamente. OXIGENOTERAPIA Quando uma pessoa apresenta dificuldade em respirar (dispnéia), torna-se bastante consciente de sua respiração e das tentativas de controlar sua presença e continuidade OXIGENOTERAPIA OXIGENOTERAPIA Os órgãos da respiração funcionam para captar oxigênio e eliminar o dióxido de carbono - a vida não pode ser mantida sem oxigênio e o dióxido de carbono precisa ser eliminado. OXIGENOTERAPIA As doenças que acometem o trato respiratório dificultam a respiração, interferindo na troca vital de gases onde causam para o paciente um desconforto agudo e muitas vezes crônicos. OXIGENOTERAPIA Nesses casos os cuidados devem ser dirigidos no sentido de facilitar a oxigenação e evitar a transmissão de infecção. OXIGENOTERAPIA É a administração de O2 numa concentração superior de pressão à encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar a deficiência de oxigênio ou hipóxia. OXIGENOTERAPIA inodoro; insípido; incolor; ligeiramente mais pesado que o ar; alimenta a combustão. Características do Oxigênio: Alteração na freqüência ou padrão respiratório do paciente: - Hipoxemia - diminuição da tensão de O2 no sangue arterial; - Hipóxia - diminuição do suprimento de O2 para os tecidos. Indicações Sinais Respiratórios: taquipnéia, respiração laboriosa ( retração intercostal, batimento de asa de nariz), cianose progressiva; Sinais Cardíacos: taquicardia precoce, bradicardia, , hipotensão e parada cardíaca; Sinais Neurológicos:inquietação, confusão, prostração, convulsão e coma. Sinais de Hipóxia Sendo o Oxigênio inflamável, é muito importante: - não permitir fumar no local; - cuidado com aparelhos elétricos que podem emitir faíscas; - não usar graxa ou óleo nas válvulas e no manômetro de oxigênio; - transportar o torpedo com cuidado - explosão, o ideal é canalizado. Medidas de Segurança Explicar as condutas e as necessidades da oxigenoterapia ao paciente e acompanhante; orientar para não fumar; não administrá-lo sem o redutor de pressão e o fluxômetro (regula o fluxo de O2 em l/min); Cuidados com oxigênio e sua administração Oxigênio deve ser administrado umidificado - seco lesa o epitélio ciliar; usar água esteril - atenção quanto a quantidade de água; observar se a máscara ou cateter está bem adaptado e em bom funcionamento; dar apoio psicológico Cuidados com oxigênio e sua administração O oxigênio pode ser administrado por intermédio de: cateter nasal; cânula nasal; máscara facial; máscara de Venturi; Métodos para Administração do Oxigênio cânula endotraqueal; Cateter transtraqueal; tenda de O2; Ventilação mecânica. Métodos para Administração do Oxigênio • Usado quando o paciente necessita de média concentração de O2; • Fluxo – entre 6 e 7 l/min; • trocar a cada 8 horas; promover higiene nasal • Vantagens – econômico, fácil aplicação. • Desvantagens – nem sempre é tolerado por crianças, respiração bucal diminui a fração de O2, facilidade de deslocamento do cateter. Cateter Nasal Suporte plástico com 2 dentes de garfo; Fornece quantidade moderada de O2; Fluxo de até 6 l/min; Vantagens – conforto, economia, facilidade para manter a posição; Desvantagens – concentração de O2 respirada é desconhecida Cânula Nasal Dispositivo aberto, de plástico, que cobre o nariz e a boca, fornece quantidade moderada de O2; Seu ponto básico é combater a hopoxemia. Desvantagens – desconfortável, retirar a cada 2 horas (repouso), acúmulo de água na extensão, trocar a cada 24 horas Máscara Facial Mascaras Reinalantes x Não inalantes Método mais confiável e preciso para uma administração de O2 por meios não invasivos. Vantagens – mistura o fluxo de O2 com um fluxo alto e variável de ar para produzir uma concentração de O2 constante. Desvantagens – baixa aceitação pelos pacientes. Máscara de Venturi Tubo introduzido através da boca ou nariz até a traquéia – tratamento de emergência; Utilizado por tempo determinado. Desvantagens – desconforto, reflexo da tosse é deprimido, as secreções tornam-se espessas e viscosas, uso prolongado pode levar à ulceração e estenose da laringe ou traquéia. Cânula Endotraqueal Cânula introduzida na traquéia através de uma abertura (traqueostomia), É realizado no centro cirúrgico ou UTI; Pode ser temporário ou permanente; É necessário aspirar a traqueostomia a cada 1 ou 2 horas ou sempre que necessário; É um procedimento estéril. Cânula Trans-traqueal Fornece um teor elevado de umidade, além de O2 suplementar; Utilizada com freqüência para crianças; Construídas de material plástico transparente – não permite a difusão do O2 através do ar. Tenda de Oxigênio É um aparelho de respiração a pressão positiva que pode manter a ventilação automaticamente por longos períodos Está indicado quando o paciente é incapaz de manter níveis seguros de dióxido de carbono arterial e/ou oxigênio pela respiração espontânea; Ventilação Mecânica É o teor de oxigênio dividido pela capacidade de O2, expressa em volume %. Oxímetro: instrumento fotoelétrico para medir o grau de saturação de oxigênio no sangue. Saturação do Oxigênio A suscetibilidade à toxicidade do O2 é variável, e o aparecimento e a severidade dos sintomas variam consoante os diferentes indivíduos. Complicações da Oxigenoterapia A garantia da Permeabilidade da Via Aérea é primordial no atendimento ao paciente crítico Vias aéreas avançadas CANULAS ORO/ NASO FARINGEAS ENTUBAÇÃO TRAQUEAL MASCARAS LARINGES COMBITUBE CRICOSTIREOSTOMIA Manuseios Avançados – Via aéras superiores SEMPRE PRÉ OXIGENAR CANULAS ORO/ NASOFARINGEAS Em pacientes com DPOC, a administração de altas concentrações de O2 eliminará o estímulo respiratório - apnéia; resseca a mucosa do sistema respiratório; altas concentrações de O2 (acima de 50%) por tempo prolongado ocasionam alterações pulmonares: atelectasias, hemorragias, e outros. Efeitos Tóxicos com o O2 e com sua Administração