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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO THALIS TELEMBERG 2016 Interpretação de Texto e Redação Oficial www.en er g i acon cu r sos.com.br 1 ÍNDICE [AULA 1] Introdução / plano da apostila 02 Aspectos fundamentais do texto 03 Compreensão e interpretação de textos 04 Gênero e tipologia textuais 06 Verbo -‐ linha do tempo 12 Discurso 14 Conotação x Denotação 15 [AULA 2] Coesão e coerência -‐ Parte I 24 Preposição 30 Pronome relativo 32 [AULA 3] Coesão -‐ Parte II 39 Conjunção 38 Analogia 43 Estrutura textual -‐ Estratégia de interpretação 43 [AULA 4] Resolução de questões -‐ Banca FGV 47 [AULA 5] Resolução de questões -‐ Banca CESPE/UnB 58 [AULA 6] Resolução de questões -‐ Banca FEPESE/ACAFE 61 [AULA 7] Redação Oficial 76 [AULA 8] Redação Oficial -‐ Resolução de Questões 97 Interpretação de Texto e Redação Oficial www.en er g i acon cu r sos.com.br 2 República. PLANO DA APOSTILA AULA TÓPICOS ABORDADOS FOCO / TENDÊNCIA Tipologia e gênero textual. Compreensão das estruturas formadoras de 1 - COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Técnicas de interpretação de texto. Interpretação de textos – Parte I Discurso direto e indireto. sentido do texto. Identificação dos argumentos apresentados nos textos, das ideias principais e secundárias e da conclusão. Identificação dos tipos e gêneros textuais. 2 - COESÃO E Operadores argumentativos. Questões ligadas à reescritura do texto, sua COERÊNCIA – Parte I Articulação do texto: pronomes e expressões referenciais, nexos, operadores sequenciais Interpretação de textos – Parte II Localização das estruturas referenciais e identificação dos sentidos no texto. Preposição e Pronome Relativo. possível continuidade e organização de ideias pelos mecanismos de coesão textual. 3 – COESÃO – Parte II Elementos de referenciação, Estruturação do texto e dos parágrafos ANALOGIA substituição e repetição, de Significação contextual de palavras e expressões. ESTRUTURA TEXTUAL ESTRATÉGIAS DE conectores e outros elementos de sequenciação textual. Interpretação: pressuposições e inferências;; ideias implícitas e subentendidas. INTERPRETAÇÃO E Conjunção. REFERENCIAÇÃO 4 – RQ - FGV Seleção de questões recentes da banca FGV e sua resolução em sala com o uso de slides, contendo a linha de raciocínio e os tópicos gramaticais e textuais necessários à adequada interpretação. Abordagem das características marcantes da banca FGV quanto à interpretação de textos: reconhecimento da tendência, abordagem, nível de exigência e estatística por tópicos elencados no edital. 5 – RQ- FCC / CESPE Seleção de questões recentes das bancas FCC e CESPE e sua resolução em sala com o uso de slides, contendo a linha de raciocínio e os tópicos gramaticais e textuais necessários à adequada interpretação. Abordagem das características marcantes das bancas FCC e CESPE quanto à interpretação de textos: reconhecimento da tendência, abordagem, nível de exigência e estatística por tópicos elencados no edital. Seleção de questões recentes das Abordagem das características marcantes das bancas locais FEPESE e ACAFE e bancas FEPESE e ACAFE quanto à interpretação 6 – RQ – FEPESE/ACAFE sua resolução em sala com o uso de slides, contendo a linha de raciocínio e os tópicos gramaticais e textuais de textos: reconhecimento da tendência, abordagem, nível de exigência e estatística por tópicos elencados no edital. necessários à adequada interpretação. 7 - REDAÇÃO OFICIAL Principais diretrizes do Manual de Redação da Presidência da República. Linguagem – Pronomes de tratamento – Características dos gêneros de redação oficial. 8- RQ – Redação Seleção de questões recentes das Ênfase nas orientações do Manual de Redação Oficial bancas (FGV, Cespe e Fepese) e sua resolução em sala com o uso de Oficial da Presidência da República. slides, contendo a linha de raciocínio e as orientações do Manual de Redação Oficial da Presidência da Thalis Telemberg é graduado em Comunicação – Jornalismo pela UFSC e mestre em Engenharia de Produção – Mídia e Conhecimento/UFSC, com passagem pelo curso de Letras-‐Inglês. Há 6 anos se dedica à preparação de candidatos a concursos e provas nas áreas de Interpretação de Texto, Redação, Gramática do Texto e Inglês em cursos preparatórios. * thalistelemberg@ gmail. com Interpretação de Texto e Redação Oficial www.en er g i acon cu r sos.com.br 3 Prof. ThalisTelemberg 1 INTRODUÇÃO As questões de interpretação de textos já ocupam grande parte da prova de Língua Portuguesa e as bancas examinadoras vêm aprofundando esse objeto de estudo, articulando-‐o com outros aspectos gramaticais e da estrutura textual. O êxito nessas questões exigirá do candidato o domínio de um conjunto de conceitos a saber: 1. Diferença entre compreensão e interpretação 2.Gênero textual 3.Tipologia textual 4.Tipos de discurso 5.Denotação e conotação 6.Domínio vocabular (semântica) 7.Leitura e conhecimento de mundo 8.Gramática Apresentaremos nesta aula os conceitos essenciais dos tópico relacionados, por meio de resumos, tabelas comparativas e exemplos extraídos de concursos, para que o candidato se familiarize com a forma por meio da qual os examinadores formulam as questões. A interpretação requer, também, do candidato muita leitura e visão crítica dos fatos que formam o “conhecimentode mundo”, pois interpretar exige raciocínio, discernimento e compreensão das informações originadas pelos vários campos do conhecimento: econômico, filosófico, cultural, político entre outros. As bancas costumam selecionar os temas dos textos para interpretação por área de atuação do órgão público. Assim, os textos de um concurso do Banco do Brasil, por exemplo, geralmente versam sobre temas relacionados a mercado de capitais e assuntos dessa esfera; os da Secretaria da Fazenda, sobre temas da área econômica. É prudente que o candidato leia informações relacionadas à área de atuação do órgão para o qual dispute a vaga. QUESTÕES DE GRAMÁTICA QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO QUESTÕES MISTAS QUESTÕES ARTICULADAS* São as tradicionais questões formuladas, pegando-‐se um São as questões de Alternam gramática com Articulam o necessário segmento do texto e COMPREENSÃO (informações interpretação sem articulá-‐ conhecimento gramatical, propondo a aplicação de recuperadas do texto de las. de linguística textual conhecimentos gramaticais com o objetivo de verificar se o concursando sabe forma literal) e INTERPRETAÇÃO (informações obtidas por inferência, Comum em questões de bancas locais, regionais. (tipologia, gênero, coesão, coerência) com variados mecanismos lógicos identificar a estrutura dedução). (analogia, compreensão de envolvida. charges, ilustrações, fotografias), como na questão a seguir. Interpretação de Texto e Redação Oficial www.en er g i acon cu r sos.com.br 4 1.1 MODELO DE QUESTÃO ARTICULADA ENVOLVENDO LINHA DE RACIOCÍNIO DE NÍVEL MÉDIO 2 -‐ DIFERENÇA ENTRE COMPREESÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO Ao ler o enunciado da questão, o candidato deverá identificar se é comando de compreensão ou de interpretação, a fim de orientar sua resposta. COMPREENSÃO INTERPRETAÇÃO RECUPERAR NO TEXTO Informações Literais ALÉM DO TEXTO Segundo o texto... Depreende-‐se do texto que ... O texto informa que... Infere-‐se do texto que... Em relação ao texto... O texto permite deduzir que ... O autor justifica o fato de... O autor sugere que... As informações presentes no texto devem ter o mesmo sentido apresentado nas questões, sem deduções, inferências e conclusões. Compreensão é a captação das informações contidas no texto. As informações presentes no texto podem autorizar a dedução, a inferência, a conclusão. Mas, SEMPRE com base no que foi afirmado no texto. INFERIR – DEDUZIR -‐ DEPREENDER Interpretação de Texto e Redação Oficial www.en er g i acon cu r sos.com.br 5 2.1 ESQUEMA PARA INTERPRRETAÇÃOà Identificar as relações entre as partes do texto e suas ideias: IDEIA CENTRAL Qual TESE está sendo defendida? Argumentos utilizados Anotar ao lado de cada parágrafo informações argumentativas Conclusão do texto Qual o posicionamento do autor? Anotar (ou sublinhar) a parte em que se encontra a CONCLUSÃO Destacar os marcadores de intenção ADVÉRBIOS: não exatamente, sempre PRONOMES INDEFINIDOS: nenhum, todo VERBOS: modos e tempos Destacar as CONJUNÇÕES e seus valores semânticos ADVERSATIVAS: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto CONCESSIVAS: EMBORA = CONQUANTO CAUSAIS: PORQUE = PORQUANTO 2.2 COMO O EXAMINADOR COSTUMA PRODUZIR O ENUNCIADO DA QUESTÃO Os textos trazem ideias que o examinador procurará ocultar, confundir, maximizar, generalizar ou adotar outras estratégias de indução ao erro (ver tabela dos erros comuns). Assim, temos nos textos: a. Informações REVELADAS explicitamente pelo autor, que normalmente aparecem como perguntas de COMPREENSÃO. b. Ideias IMPLÍCITAS, que podem ser DEPREENDIDAS a partir do texto, desde que o texto nos autorize a tirar conclusões determinadas. [comandos de INTERPRETAÇÃO] E podemos ter, também, nas questões: c. Informações NÃO DITAS e NÃO autorizadas, que normalmente projetam o candidato para fora do universo do texto, mas que podem ser verdades . d. Informações NÃO AUTORIZADAS pelo texto (nem explícita nem implicitamente), mas que são inverdades fora do texto. Atenção especial na diferenciação entre: e. IDEIA PRINCIPAL (TESE) e IDEIAS SECUNDÁRIAS (ARGUMENTOS) Observe os ERROS comuns da interpretação de texto: CONTRADIÇÃO / EXTRAPOLAÇÃO/ MAXIMIZAÇÃO REDUÇÃO VOCABULÁRIO INVERSÃO Inventar informações (que podem ser verdades fora do texto). Fixar o entendimento em apenas um aspecto do texto (ideia secundária). Considerar uma ideia secundária como sendo a principal. Opor-se à ideia do texto. Apresentar informação contrária à ideia do texto. Incluir palavra de significado complexo como eixo da interpretação da questão. Ex: prescindir, defeso, cético, diletantismo. Interpretação de Texto e Redação Oficial www.en er g i acon cu r sos.com.br 6 3 MARCADORES DE INTENÇÕES Durante a leitura dos textos, o candidato deverá identificar comatenção os diferentes MARCADORES DE INTENÇÕES, porque eles conduzem a linha discursiva do texto: Os ADVÉRBIOS em geral: ‘não exatamente’ [pode concordar em parte], ‘sobretudo’ [principalmente e não totalmente], ‘fundamentalmente’. Os ADJETIVOS: alguns são opinativos (ou valorativos) trazem juízo de valor [feio, ruim, péssimo, fantástico], já os factuais [branco, rugoso] apenas informam características objetivas. A adjetivação, junto com alguns advérbios e pronomes, revela os níveis de subjetividade do texto. 4 ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO DO TEXTO E SEUS SENTIDOS Interpretação de Texto e Redação Oficial www.en er g i acon cu r sos.com.br 7 4.1 GÊNEROS TEXTUAIS Os Gêneros Textuais são as ESTRUTURAS com que se compõem os textos (sejam eles orais ou escritos). § Essas estruturas são SOCIALMENTE reconhecidas, pois se mantêm sempre parecidas, com características comuns. § Procuram atingir INTENÇÕES COMUNICATIVAS semelhantes e ocorrem em situações específicas. § Cada texto realiza sempre um gênero textual. § São as PRÁTICAS SOCIAIS que determinam o gênero adequado. Eles existem como mecanismo de organização das atividades sociocomunicativas do cotidiano. Textos literários: poesia, crônica, conto, prosa, narrativa,etc. Textos não-‐literários: ofício, e-‐mail, bula, manual de instrução, bilhete etc. EXEMPLOS DE GÊNEROS TEXTUAIS (todos os textos que circulam em nossa sociedade): E-‐mail – blogs – ofícios – receitas – cartas – manuais – apostilas – cartazes – bulas -‐ dicionários – revistas em quadrinhos – letras de música – biografias – diários – editais – editoriais -‐ piadas – leis -‐ contratos – atas – aulas – entrevistas ... inúmeros gêneros. 4.1.1 CRÔNICAS CRÔNICA é uma narrativa informal, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial, breve, com um toque de humor e crítica. Os exemplos mais comuns de crônicas são os textos publicados em jornais e revistas assinados pelos cronistas. Cada publicação periódica possui um conjunto de cronistas nas várias áreas de abrangência (economia, sociedade, cultura, esporte). É tendência forte a utilização desse gênero textual em provas de concurso, em função de sua tipologia dissertativa argumentativa, que oferece substrato para as bancas elaborarem as questões de interpretação dos textos. ATV -1 Sobre o gênero Crônica: 1-‐ Por que esse gênero é tão apreciado por leitores de jornais/revistas? 2-‐ Os elementos discursivos predominantes nas crônicas são os FATOS ou as OPINIÕES? GABARITO – ATV-1 à Há dois gêneros textuais utilizados frequentemente pelas bancas de concurso: (1) o EDITORIAL de jornais pelo seu forte aspecto argumentativo sobre os fatos do cotidiano e (2) as CRÔNICAS publicadas em jornais/revistas. Recomendamos a leitura atenta desses gêneros e a identificação da linha argumentativa desenvolvida por seus autores. (1) – Por ser um texto opinativo informal no qual o(a) cronista apresenta um fato da vida cotidiana de relevância na mídia, analisando-o sob variados aspectos, de maneira breve e crítica. (2) – São as opiniões emitidas pelos cronistas que formam a linha argumentativa desse gênero textual. Interpretação de Texto e Redação Oficial www.en er g i acon cu r sos.com.br 8 4.2 TIPOLOGIA TEXTUAL A tabela, abaixo, diferencia os quatro tipos de texto (TIPOLOGIA TEXTUAL) mais requisitados pelas bancas. NARRAÇÃO Texto Narrativo DESCRIÇÃO Texto Descritivo DISSERTAÇÃO Texto Dissertativo INJUNÇÃO ou Texto Instrutivo Relato de fatos Retrato de pessoas, ambientes, objetos Defesa de um argumento Tem caráter normativo, impositivo: mandar ou pedir Presença de narrador, personagens, enredo, cenário e tempo Predomínio de atributos, características Apresentação de uma tese que será defendida Ex.: Manuais de instruções, receitas culinárias, guias passo a passo, publicidade, orações Uso de verbos de ação Texto SEQUENCIAL Uso de Verbos de Ligação –VL Texto FIGURATIVO ESTRUTURA padrão: Apresentação Desenvolvimento Conclusão Verbos no modo Imperativo, Infinitivo ou no Futuro do Presente Apresenta um conflito Emprego de metáforas e comparações Predomínio da linguagem objetiva Linguagem injuntiva ou de instrução É mesclada de descrições Frequente diálogo direto e indireto Tem como resultado a imagem física ou psicológica Predomínio da DENOTAÇÃO Conta uma HISTÓRIA Representa uma FOTOGRAFIA Expõe ou defende IDEIAS INSTRUI 4.2.1 ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO DO TEXTO E SEUS SENTIDOS TIPOLOGIA GÊNERO Ligada à composição e à redação do texto. Ligado ao aspecto estrutural e sociocomunicativo do Aparece nas questões classificada em 4 tipos: texto. Narração, Descrição, Dissertação e Injunção. Ex.: conto, bula de remédio, e-‐mail, ofício. Lembre-‐ Ex.: Texto narrativo, texto descritivo, texto se de que cadagênero possui uma função na dissertativo e texto injuntivo (ou instrutivo ou sociedade. Assim, a bula reúne informações sobre procedimental). um determinado medicamento. (LITERÁRIO X NÃO-‐LITERÁRIO) Interpretação de Texto e Redação Oficial www.en er g i acon cu r sos.com.br 9 4.3 DISSERTAÇÃO CARACTERÍSTICAS 3 PARTES DA DISSERTAÇÃO É A REDAÇÃO CENTRADA NA IDEIA INTRODUÇÃO – APRESENTAÇÃO DE UMA IDEIA, UMA AFIRMAÇÃO, UMA TESE QUE SERÁ EXPLICADA NOS PARÁGRAFOS SEGUINTES O TEXTO É DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO DESENVOLVIMENTO– É A DEFESA DA IDEIA CENTRAL QUANDO O AUTOR APRESENTA E DEFENDE APRESENTADA NA INTRODUÇÃO. OPINIÕES SOBRE O TEMA ABORDADO É A FASE DA ARGUMENTAÇÃO QUE VISA A CONVENCER O LEITOR. O TEXTO É DISSERTATIVO EXPOSITIVO QUANDO É O CORPO DA REDAÇÃO O AUTOR APRESENTA FATOS SOBRE O TEMA ABORDADO DE FORMA CIENTÍFICA, SEM OPINIÕES E JUÍZOS A DISSERTAÇÃO PADRÃO POSSUI 3 PARTES DISTINTAS CONCLUSÃO– CONTÉM A IDEIA FINAL. MARCA A POSIÇÃO CONCLUSIVA DO AUTOR 4.3.1 MODELO PADRÃO DO TEXTO DISSERTATIVO E SUA ORGANIZAÇÃO Interpretação de Texto e Redação Oficial www.en er g i acon cu r sos.com.br 10 4.3.2 TIPOS DE DISSERTAÇÃO DISSERTAÇÃO SUBJETIVA DISSERTAÇÃO OBJETIVA O AUTOR SE ENVOLVE NO TEMA , EXPRESSANDO SEUS JUÍZOS E OPINIÕES O AUTOR DESENVOLVE IDEIAS COM BASE EM OUTROS AUTORES OU CONCEITOS UNIVERSAIS DE FORMA OBJETIVA USO DA 1ª PESSOA [EU] O VERBO FICA NA 3ª PESSOA [ELES(S)] Espera-‐se que .../ É esperado que... 4.4 TEXTO LITERÁRIO X TEXTO NÃO LITERÁRIO TEXTO LITERÁRIO TEXTO NÃO LITERÁRIO Apresenta-‐se como PROSA ou POESIA É fruto da imaginação do autor, podendo basear-‐se, também, em informações e fatos reais Apresenta-‐se a informação de FORMA DIRETA e OBJETIVA. Há uma dimensão estética, plurissignificativa e predomínio da linguagem CONOTATIVA Há compromisso com a realidade e predomínio da linguagem DENOTATIVA Há foco narrativo: Narrador Presente – 1ª pessoa [EU] Narrador Observador– 3ª pessoa [ELE] Narrador Onisciente – Revela sentimentos e pensamentos dos personagens [QUE SABE TUDO] Valoriza-‐se a forma e a exploração dos sentidos das palavras (polissemia) e as figuras de linguagem. Ex.: Conto, romance, poesia Ex.: Relatório, ofício, dissertação Dissertação SUBJETIVA DISSERTAÇÃO OBJETIVA Ainda vou elaborar uma teoria provando que o caráter de um povo decorre da sua língua, e não o contrário. O constante mau humor do francês, por exemplo, é uma exigência sintática: a língua francesa soa melhor quando exprime alguma indisposição. (Luís Fernando Veríssimo) Cabe a cada usuário da língua avaliar o contexto de uso e escolher a forma de expressão mais apropriada. A língua é expressão da imagem que os interlocutores fazem da situação social em que se encontram – ou seja, uma forma de comportamento-, e como tal requer de seus usuários discernimento para adequar as formas que empregam à situação e à finalidade do ato comunicativo. É nisso que consiste a competência verbal de um cidadão. (José Carlos de Azeredo) Interpretação de Texto e Redação Oficial www.en er g i acon cu r sos.com.br 11 4.5 TEXTO EM PROSA X TEXTO EM VERSO Texto 1 Nosso primeiro contato com os índios juruna falhou. Descíamos o Xingu e, abaixo da foz do rio Maritsauá, vimos um acampamento na praia, muito bonito. Fomos até lá e os índios fugiram em canoas. Saímos com nossos barcos a motor atrás de uma canoa com dois índios. Quando perceberam que estavam sendo seguidos, encostaram a canoa na margem e fugiram para a mata. Visão, 10/02/1975. Julgue o que segue: o trecho do texto acima é predominantemente argumentativo. ( ) Certo ( ) Errado GABARITO – Texto 1 – Questão de Tipologia Textual Cada linha de um poema é um VERSO Cada conjunto de linhas é uma ESTROFE (E ) – é predominantemente NARRATIVO: há os elementos constituintes à personagens,ação, ambiente, verbos no pretérito perfeito. Interpretação de Texto e Redação Oficial www.en er g i acon cu r sos.com.br 12 4.6 ELEMENTOS DA NARRAÇÃO – TEXTO 1 5 LINHA DO TEMPO DO VERBO (TABELA 1 – PÁGINA 23) A identificação dos MODOS e TEMPOS verbais marca uma etapa significativa não só para a interpretação de textos como também para resolver variados tipos de questões envolvendo reescritura, paralelismo sintático e flexões verbais. Pensando em facilitar a aprendizagem desse aspecto do tópico VERBO, sugerimos a ATV de construção da Linha do Tempo/Modo, que deverá articular um conhecimento estrutural para a resolução de várias questões de concurso. Temos 3 MODOS VERBAIS: INDICATIVO – SUBJUNTIVO – IMPERATIVO. Começaremos com o Modo INDICATIVO. ATV -2 LINHA DO TEMPO DO MODO INDICATIVO Interpretação de Texto e Redação Oficial www.en er g i acon cu r sos.com.br 13 LINHA DO TEMPO DO MODO SUBJUNTIVO GABARITO – ATV 2 Página 24 (Anexo 1) Interpretaçãode Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 14 6 TIPOS DE DISCURSO DISCURSO é a fala dos personagens em uma NARRAÇÃO. O discurso pode ser DIRETO, INDIRETO e INDIRETO LIVRE. DISCURSO DIRETO INDIRETO MODIFICAÇÕES Pedro disse ao irmão: - Pretendo viajar logo. Pedro disse ao irmão que pretendia viajar logo. Pres. Ind. àPret. Imp. Ind. O jovem afirmou: - Irei à festa com ela. O jovem afirmou que iria à festa com ela. Fut. Pres. àFut. Pret. Sua mãe lhe pediu: - Volte cedo. Sua mãe lhe pediu que voltasse cedo. Imp. àImperf. do Subj. Ele garantiu: - Fiz meu trabalho. Ele garantiu que fizera seu trabalho. (Tinha feito) Pret. Perfeito àPret. + q- Perfeito DISCURSO INDIRETO LIVRE Ocorre quando o autor mistura o discurso DIRETO com o INDIRETO. Não se usam dois-pontos, travessão, verbos de elocução nem conjunção integrante.É como se o próprio autor estivesse falando. É uma estrutura frasal MODERNA, que confere dinamismo à narrativa. O mensageiro apresentou-se adoentado para o trabalho. Meus Deus, pode ser que eu não aguente! Todos, no entanto, esperavam que aguentasse. ATV 3 Transforme os discursos DIRETOS em INDIRETOS, observando as transformações verbais e pronominais. GABARITO – ATV 3 DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO Pontuação característica (dois pontos e travessão) Ausência de pontuação. (1) (1) A aluna avisou: — Não quero isso! Pronomes pessoais e possessivos de 1.ª e 2.ª pessoas (2) — Perdi meus óculos — disse ele. (3) O aluno denunciou: — Os policiais me empurraram. (4) — Não te preocupes — disse a mãe. Pronomes de 3.ª pessoa (2) (3) (4) (1)A aluna avisou que não queria aquilo. (2) Ele disse que (ele) perdera seus óculos. (ou tinha perdido) (3) O aluno denunciou que os policiais o tinham empurrado. (ou haviam empurrado) (4) A mãe disse para (ele) não se preocupar. Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 15 ATV 4 GABARITO – ATV 4 7 CONOTAÇÃO x DENOTAÇÃO SENTIDO CONOTATIVO (FIGURADO) SENTIDO DENOTATIVO (OBJETIVO) FORÇA EXPRESSIVA O candidato era uma fera. Ele era estudioso, inteligente, astuto. Relaciona-‐se à agressividade, força, agilidade na caça proveniente de animais ferozes. O gerente ficou uma fera. Ficou muito brabo, agressivo diante de um acontecimento. Relaciona-‐se ao temor que um animal feroz provoca. ATV 5 Transforme os termos empregados CONOTATIVAMENTE para a LINGUAGEMDENOTATIVA e indique a FORÇA EXPRESSIVA (impacto na sensibilidade do leitor/ouvinte) apresentada pelas FIGURAS DE LINGUAGEM: 1. Toda profissão tem seus espinhos. 2. Além dos ganhos econômicos, a nova realidade rendeu frutos políticos. 3. Os genéricos estão abrindo as portas do mercado... 4. O homem procura novos caminhos na tentativa de fixar suas raízes. GABARITO – ATV 5 (1) espinhos = dificuldades – (2) frutos = vantagens, ganhos – (3) sendo introduzidos no mercado – (4) caminhos = formas, maneiras / raízes = cultura, formas de ser. (B) Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 16 8 DOMÍNIO VOCABULAR Como é impossível conhecer o significado e o uso de todas as palavras de nossa língua, recomendamos a elaboração de um glossário com os termos mais usuais que encontramos em textos de jornais, revistas e livros. A consulta a dicionários deverá ser diária, também. Os eletrônicos são mais práticos para as consultas, sobretudo os disponíveis via smartphones. 9 LEITURA E COMPREENSÃO DO MUNDO O candidato deverá incluir em sua rotina a prática diária de leitura atenta dos fatos pontuais veiculados na mídia. Recomenda-‐se, no mínimo, a leitura de jornais e revistas diariamente. Uma publicação altamente recomendada para leitura é o Guia do Estudante – Atualidades Vestibular + Enem da editora Abril, vendido em bancas de revista. Esse guia é editado semestralmente e apresenta de forma didática os principais fatos da economia, política, sociedade, cultura, história, meio ambiente. 10 GRAMÁTICA O conhecimento gramatical deverá estar sempre lado a lado com as atividades de leitura e interpretação. A tendência das bancas é mesclar esses dois conhecimentos na elaboração das questões. Os conteúdos gramaticais mais requeridos nas questões de interpretação são as relações MORFOSSINTÁTICAS e os valores semânticos dos CONECTORES. Texto 2 Diversamente da tortura perpetrada durante o regime militar, que era orientada por critérios político-ideológicos, a tortura na era da democratização orienta-se fundamentalmente por critérios socioeconômicos, com forte componente étnico-racial, à medida que suas vítimas preferenciais, conforme relatórios das ouvidorias de polícia, são os jovens negros e pobres. ESQUEMA GRÁFICO – INTERPRETAÇÃO – TEXTO 2 Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 17 01.Com base nas informações do texto, assinale C (certo) ou E (errado) ( ) A tortura durante o regime militar era mais grave do que nos dias atuais. ( ) A tortura na épocada democratização existe exclusivamente por critérios sociais e econômicos. ( ) A tortura na era da democratização é mais perversa, porque pressupõe a discriminação. ( ) Na era da democratização os critérios políticos e ideológicos mostram-‐se mais importantes que os socioeconômicos. 0.2 Qual seria o melhor título para o texto? a)Tortura nos regimes de força. b)A discriminação contra o Negro e o Pobre. c)Tortura: uma constante em nossa sociedade. d)Democratização e Censura. e)Política e Tortura GABARITO – Texto 2 Texto 3 Quem lia os romances românticos? A prosa literária brasileira começa no Romantismo. Com o gradual desenvolvimento de algumas cidades, sobretudo a do Rio de Janeiro, a cidade da corte, formou–se um público leitor composto basicamente de jovens da classe rica, cujo ócio permitia a leitura de romances e folhetins. Esse público buscava na literatura apenas distração. Torcia por seus heróis, sofria com as heroínas e, tão logo chegava ao final, fechava o livro e o esquecia, esperando o próximo, que lhe ofereceria praticamente as mesmas emoções. O público de hoje substituiu os romances e folhetins pelas telenovelas, mas ainda continua em busca de distração, passando o tempo a torcer e a chorar por seus heróis. ("Apresentação". In: ALMEIDA, Manuel Antônio de Memórias de um sargento de milícias;; orientação pedagógica Douglas Tufano;; notas de leitura Cláudio A. Tafarello. São Paulo: Moderna, 1993, p.7) 01.E – E –E – E 02.c) Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 18 ESQUEMA GRÁFICO – INTERPRETAÇÃO – TEXTO 3 Sobre o texto 2 julgue os itens abaixo e assinale C (certo) ou E (errado). ( ) O livro, para os jovens do Rio de Janeiro, revestia–se de uma imagem perpétua que ficava gravada nas suas mentes. ( ) A literatura era uma maneira de distração para o público do Rio de Janeiro. ( ) A parcela da população que lia a prosa literária do Romantismo era ampla, abarcando toda a cidade do Rio de Janeiro. ( ) O vocábulo "ócio", referindo–se aos jovens da classe rica, pode ser substituído pelo vocábulo "desocupação". ( ) A literatura, para o público da época do Romantismo, era imprescindível. ( ) Os leitores da atualidade ainda buscam as mesmas emoções dos leitores do Romantismo. GABARITO – Texto 3 E – C –E – C- E – E (os espectadores) Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 19 11 FATO x OPINIÃO Há questões de interpretação que testam a capacidade do aluno em diferenciar informações textuais baseadas em FATOS ou OPINIÕES. Os fatos são informações objetivas que atestam uma ocorrência, apresentam um conceito sem análise crítica ou valoração. Já as opiniões são informações subjetivas, analisadas, que trazem valoração, juízo (alguns marcadores gramaticais de OPINIÃO: adjetivos, advérbios, palavras conotativas e expressões indicando subjetividade). FATO OPINIÃO Coisa ou ação feita, acontecimento, feito. Aquilo que realmente existe, que é real. Modo de ver, de pensar. Juízo, ideia, princípio. Posição, valor, interpretação. Texto 4 Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 20 Entre a palavra e o ouvido Nossos ouvidos nos traem, muitas vezes, sobretudo quando decifram (ou acham que decifram) palavras ou expressões pela pura sonoridade. Menino pequeno, gostava de ouvir uma canção dedicada a uma mulher misteriosa, dona Ondirá. Um dia pedi que alguém a cantasse, disse não saber, dei a deixa: “Tão longe, de mim distante, Ondirá, Ondirá, teu pensamento?” Ganhei uma gargalhada em resposta. Um dileto amigo achava esquisito o grande Nat King Cole cantar seu amor por uma misteriosa espanhola, uma tal de dona Quiçás... O ator Ney Latorraca afirma já ter sido tratado por seu Neila. Neila Torraca, é claro. Agora me diga, leitor amigo: você nunca foi apresentado a um velhinho chamado Fulano Detal? (Armando Fuad. Inédito) GABARITO – Texto 4 01.(B) 02.(C) Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 21 Texto 5 Saúde virou preconceito:Ser saudável é importante. Mas, por trás desse argumento, muita gente esconde um discurso preconceituoso que precisa ser combatido. Sou contra a saúde. Mas como alguém pode ser contra algo tão importante? Permita- -me começar dizendo que se alguém se sentir mal antes, durante ou depois de ler este artigo, deve buscar cuidados médicos. Eu acredito nos germes e em doenças infecciosas. E que as pessoas devem usar capacetes quando andam de bicicleta. No que eu não acredito é que as pessoas possam usar a saúde como um argumento para camuflar seus preconceitos. Pense em uma mãe que alimenta seu recém-nascido com uma mamadeira. A maioria das pessoas olharia para ela e diria: “Leite materno seria melhor para a saúde do bebê”. Mas, no fundo no fundo, já concluiu: “Ela não é uma boa mãe, por isso não amamenta a criança com seu leite”. Da mesma maneira acontece em situações que já não são tão novas, como os fumantes forçados a se excluir do grupo e ir para áreas isoladas, enquanto os demais olham para eles e pensam que são maus exemplos para os filhos, partindo apenas do fato de fumarem. Classificar opiniões desse tipo de moralismo geraria críticas, mas nomeá-las como uma defesa da “saúde” permite às pessoas fazer uma série de suposições sobre os outros, protegendo-as dos estigmas de preconceituosas e moralistas. No debate recente sobre planos de saúde nos Estados Unidos, a palavra saúde não estava só carregada de julgamentos de valor e hierarquias. Falava tanto de privilégios quanto falavade bem-estar. Saúde, portanto, é também uma posição ideológica. E lembre-se das revistas de saúde a que você tem acesso. A maioria delas permite-se usar comentários discutíveis em nome dessa tal saúde. A publicação americana Men’s Health, por exemplo, publicou uma matéria que daria instruções para que o homem “desenvolvesse um abdome afiado” para “se destacar” e “levar a vizinha para a cama”. Essa linguagem seria considerada machista, mas novamente o termo “saúde” permitiu que a revista pregasse que certos tipos de corpo são desejáveis, enquanto outros são repugnantes. E que o critério para a escolha amorosa e sexual seria unicamente físico. É extremamente necessário que médicos, formadores de opinião e políticos discutam os contextos equivocados em que a ideia de saúde vem sendo usada. Isso levará a interações sociais mais profundas, produtivas e – por que não? – verdadeiramente mais saudáveis para todos nós. METZEL, Jonathan M. Saúde virou preconceito. Revista Galileu, n. 236, fev. 2011. [adaptado] 1. Assinale a alternativa que MELHOR RESUME o Texto 6. A ( ) O autor é contra o modo como os profissionais da saúde têm tratado dessa temática junto ao público em geral. B ( ) As revistas de saúde costumam incentivar seus leitores a terem uma postura preconceituosa. C ( ) O fato de não receber leite materno é fator prejudicial à saúde dos bebês. D ( ) O autor é contra a discriminação que sofrem os fumantes, ao serem forçados ao isolamento para poder fumar. E ( ) O autor critica o fato de as pessoas usarem a defesa da saúde para camuflar certos preconceitos e/ou juízos de valor. 2. Assinale a alternativa que NÃO ESTÁ CORRETA, de acordo com o Texto 6. A ( ) O autor faz um alerta a respeito de comportamentos preconceituosos que as pessoas podem ter em nome da saúde. B ( ) O autor não é contrário à busca pela saúde, uma vez que sugere a procura por médicos, em casos de mal-estar, e uma medida de prevenção de acidentes a ciclistas. C ( ) As revistas de saúde são elogiadas pelo autor, no que se refere à questão tratada no texto. D ( ) O vocábulo acredito em “No que eu não acredito é que as pessoas possam usar a saúde como um argumento para camuflar seus preconceitos.” (linhas 4-5) poderia ser substituído por aceito, sem grande prejuízo ao sentido do texto. E ( ) O uso do adjetivo discutíveis em “A maioria delas permite-se usar comentários discutíveis em nome dessa tal saúde” (linhas 17-18) reforça a posição do autor em relação aos comportamentos preconceituosos que muitos têm em nome da saúde. GABARITO – Texto 5 01. (E) 02. (C) Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 22 12 ESTRUTURA TEXTUAL Questão envolvendo as funções que as estruturas – PERÍODOS e PARÁGRAFOS -‐ desempenham na construção da textualidade para a construção dos sentidos. GABARITO – FGV-SEJAP-MÉDIO-2013 Texto 6 Em fins do ano passado foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado a denominada Emenda Constitucional da Felicidade, que introduz no artigo 6º da Constituição Federal, relativo aos direitos sociais, frase com a menção de que são essenciais à busca da felicidade. Pondera-se também que a busca individual pela felicidade pressupõe a observância da felicidade coletiva. Há felicidade coletiva quando são adequadamente observados os itens que tornam mais feliz a sociedade. E a sociedade será mais feliz se todos tiverem acesso aos básicos serviços públicos de saúde, educação, previdência social, cultura, lazer, entre outros, ou seja, justamente os direitos sociais essenciais para que se propicie aos indivíduos a busca da felicidade. Pensa-se possível obter a felicidade a golpes de lei, em quase ingênuo entusiasmo, ao imaginar que, por dizer a Constituição serem os direitos sociais essenciais à busca da felicidade, se vai, então, forçar os entes públicos a garantir condições mínimas de vida para, ao mesmo tempo, humanizar a Constituição. A menção à felicidade era própria da concepção de mundo do Iluminismo, quando a deusa razão assomava ao Pantheon e a consagração dos direitos de liberdade e de igualdade dos homens levava à crença na contínua evolução da sociedade para a conquista da felicidade plena sobre a Terra. Trazer para os dias atuais, depois de todos os percalços que a História produziu para os direitos humanos, a busca da felicidade como fim do Estado de Direito é um anacronismo patente, sendo inaceitável hoje a inclusão de convicções apenas compreensíveis no irrepetível contexto ideológico do Iluminismo. Confunde-se nessas proposições bem-intencionadas, politicamente corretas, o bem-estar social com a felicidade. A educação, a segurança, a saúde, o lazer, a moradia e outros mais são considerados direitos fundamentais de cunho social pela Constituição exatamente por serem essenciais ao bem-estar da população no seu todo. A satisfação desses direitos constitui prestação obrigatória do Estado, visando dar à sociedade bem-estar, sendo desnecessária, portanto, a menção de que são meios essenciais à busca da felicidade para se gerar a pretensão legítima ao seu atendimento. Na estruturação do texto, o segundo período do primeiro parágrafo tem a função de (A) justificar a qualificação de “diferente” dada ao centro de detenção. (B) retificar uma informação dada de forma imprecisa no período anterior. (C) explicar o porquê de ter sido criado um novo centro de detenção. (D) demonstrar que as autoridades mundiais estão preocupadas com a segurança dos presídios. (E) criticar o excesso de imaginação de designers e arquitetos. Tendências para as cadeias no futuro? Na Malásia, uma equipe de designers e arquitetos elaborou um conceito de centro de detenção bastante diferente. O projeto consiste em um complexo prisional suspenso no ar, o que em teoria dificultaria as tentativas de fuga, devido à altura potencialmente fatal de uma queda e à visibilidade que o fugitivo teria aos olhos dos pedestres na parte de baixo. (FGV-‐SEJAP-‐MÉDIO-‐2013) (A) Interpretação de Texto e Redação Oficialwww.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 23 O povo pode ter intensa alegria, por exemplo, ao se ganhar a Copa do Mundo de Futebol, mas não há felicidade coletiva, e sim bem-estar coletivo. A felicidade é um sentimento individual tão efêmero como variável, a depender dos valores de cada pessoa. Em nossa época consumista, a felicidade pode ser vista como a satisfação dos desejos, muitos ditados pela moda ou pelas celebridades. Ter orgulho, ter sucesso profissional podem trazer felicidade, passível de ser desfeita por um desastre, por uma doença. Assim, os direitos sociais são condições para o bem-estar,mas nada têm a ver com a busca da felicidade. Sua realização pode impedir de ser infeliz, mas não constitui, de forma alguma, dado essencial para ser feliz. (Miguel Reale Júnior. O Estado de S. Paulo, A2, Espaço Aberto, 5 de fevereiro de 2011, com adaptações) 1 - Afirma-se corretamente que o autor (A) está convencido de que uma sociedade só poderá ser plenamente feliz se lhe for permitida a realização de todas as suas expectativas, principalmente quanto aos seus direitos básicos. (B) critica, tomando por base as obrigações do Estado de Direito e os conceitos de felicidade e de bem- estar coletivo, a proposta de Emenda Constitucional por considerá-la inócua e defasada. (C) defende a concessão, pelo Estado, de garantias constitucionais para que a sociedade tenha qualidade de vida, imprescindível à sensação de bem-estar coletivo, que se torna o caminho para a felicidade geral. (D) censura a tardia preocupação do Senado brasileiro em oferecer condições mínimas de qualidade de vida à população, com a oferta dos direitos básicos que venham a garantir a felicidade geral. (E) faz referência à necessária conscientização de que o bem-estar da população é um bem indiscutível, especialmente quanto à liberdade e à igualdade, a partir dos princípios que embasaram o Iluminismo. 2 -Em relação ao desenvolvimento textual, está INCORRETO o que consta em: (A) Os dois primeiros parágrafos introduzem o assunto que será analisado a seguir. (B) Há passagens no texto que evidenciam o posicionamento do autor sobre o assunto em pauta. (C) No 4.o parágrafo identifica-se a argumentação de que se vale o autor para embasar a opinião que será defendida no parágrafo seguinte. (D) O exemplo tomado à Copa do Mundo, no 6.º parágrafo, compromete o encadeamento das ideias defendidas no texto. (E) O último parágrafo constitui uma conclusão coerente de toda a discussão apresentada. GABARITO – Texto 6 1. b) 2. d) Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 24 ANEXO 1 – ATV-2 - GABARITO - LINHA DO TEMPO (E MODO) DOS VERBOS (pág. 13) REFERÊNCIAS Almeida, Nílson Teixeira de. Gramática da língua portuguesa para concursos, vestibulares, ENEM, colégios técnicos e militares. 9.ed. São Paulo: Saraiva, 2009. Azeredo, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. – São Paulo: Publifolha, 2011. Cegalla, Domingos Pascoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 46. Ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005. Bechara, Evanildo. Gramática escolar da língua portuguesa. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010. Buarque de Holanda Ferreira, Aurélio. Novo Aurélio, Século XXI. Dicionário Eletrônico, Lexikon Informática, Editora Nova Fronteira, versão 3.0, 1999. Kock,Ingedore Grunfeld Villaça. A coerência textual. 17. Ed. São Paulo: Contexto, 2007. Questões de provas de Concurso Público das bancas: Cespe/Unb, FCC, FGV e FEPESE. Russo, Antônio Ricardo. Interpretação de textos. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2011. Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 25 Neste segundo encontro, abordaremos os aspectos macroestruturais do texto, com ênfase em Coesão e Coerência e Operadores Argumentativos. Também estudaremos PREPOSIÇÕES e seus valores expressivos, PRONOMES RELATIVOS e as CONJUNÇÕES mais cobradas em provas de concurso. Ao final, resolveremos algumas questões relativas a esses tópicos formuladas por bancas nacionais. 1 COESÃO É a maneira como palavras, frases, períodos e parágrafos encontram-‐se conectados entre si em sequência, estabelecendo RELAÇÕES TEXTUAIS. Ocorre COESÃO quando a interpretação de algum elemento no discurso é dependente da de outro. A COESÃO garante a LEGIBILIDADE, pois explicita os tipos de relações estabelecidas entre os elementos linguísticos. É uma decorrência da própria CONTINUIDADE exigida pelo texto, ARTICULANDO os componentes textuais e produzindo a COERÊNCIA (produção de sentidos). Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 26 2 COERÊNCIA Agora observe a definição de COERÊNCIA, que é o fato de os elementos contidos no texto serem relevantes entre si e produzirem SENTIDO. A coerência é responsável pela continuidade de sentido no texto. É resultado de uma complexa rede de fatores de ordem linguística e cognitiva. No exemplo abaixo, percebemos que houve coerência, porque o elemento coesivo “portanto” tem valor semântico conclusivo, necessário ao entendimento do enunciado. E se eu alterar a conjunção “portanto” para “entretanto”? Haverá prejuízo semântico? Sim. Teremos uma quebra de coerência que deixará o enunciado INCOERENTE, porque a conjunção “entretanto”, assim como “mas, porém, todavia, contudo”, possui valor semântico de oposição/contraste, de uma quebra de expectativa. Porém, se eu a substituísse por “logo”, não haveria prejuízo semântico, porque tem o mesmo valor semântico CONCLUSIVOde “portanto”. Esse modelo de reescritura textual é muito comum em provas de concurso, e o candidato deverá ficar atento aos valores semânticos das conjunções e das preposições. Assim, o candidato deverá Identificar aforma correta de RECOMPOR um texto mantendo seus sentidos ORIGINAIS, sem prejuízo da coesão, coerência e da correção gramatical. ATV-‐1 -‐ Analise os seguintes enunciados: eles são coerentes ou incoerentes? Destaque os elementos coesivos. (1) Fui à feira. Lá estava um inferno. (2) Leio jornais de economia; ele, revistas de esporte. (3) Ele viu o acidente do carro. (4) Capacete -‐ quem tem cabeça usa. (5) Se fizer tempo bom eu vou à praia. (6) Além do excelente salário, na prova discursiva o candidato deverá desenvolver um texto dissertativo. (7) No sábado, eu fui pescar. Nesse dia, peguei muita tainha. (8) Pedro comprou um carro novo e José também. (9) O Professor acha que os alunos não estão preparados, mas eu não penso assim. (10) O juiz1 condenou o réu2 a 10 anos de prisão. Ele achou essa pena condizente com as circunstâncias do crime. Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 27 GABARITO – ATV-1 3 ELEMENTOS DE COESÃO TEXTUAL 3.1 ELEMENTOS COESIVOS E SEUS SENTIDOS (1) Lá (ADVB) –(2) vírgula (elipse do verbo LER) – (3) Ambiguidade – como vício de linguagem - (4) Ambiguidade intencional como efeito expressivo (conotativo/denotativo) – (5) Se (conjunção adverbial)- (6) Frase incoerente – (7) Nesse dia (AADVB) – (8)Também – (9) Assim – (10) Ele = juiz. Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 28 ATV – 2 Identifique a ocorrência de COESÃO na frase abaixo: A resolução da ONU contém a onda de violência que já dura 17 meses. (A) Qual é o referente do pronome relativo “que”? Que = . (B) Qual é a FS (Função Sintática) do pronome relativo “que”? Que = . GABARITO – ATV- 2 ATV-‐3 Qual a diferença de sentido entre as duas frases abaixo: (O.S. ADJ.EXPLICATIVA X O.S.ADJ.RESTRITIVA) (A) Gosto dos filmes de Almodovar, QUE revejo sempre. (B) Gosto dos filmes de Almodovar QUE revejo sempre. GABARITO – ATV- 3 (A) O pronome relativo “que” tem como referente a expressão “a onda de violência”, (B) portanto sua FS (Função Sintática) é de SUJEITO. “A onda de violência já dura 17 meses” (Sujeito). (A) Ele/ela gosta de todos os filmes de Almodovar e os revê sempre. (B) Ele/ela só gosta dos filmes desse cineasta que revê sempre. Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 29 ATV- 4, 5 e 6 Noções de Coesão e Coerência à Serão realizadas em sala de aula. 3.2 ELEMENTOS COESIVOS E SEUS SENTIDOS Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 30 4 COERÊNCIA É a relação de sentido dos elementos textuais responsável pela continuidade do texto. É o resultado de uma complexa rede de fatores linguísticos e cognitivos que garante a produção de sentido de um texto. GABARITO – ATV- 7 5 PREPOSIÇÕES 5.1 TABELA DAS PREPOSIÇÕES PREPOSIÇÕES ESSENCIAIS São palavras que funcionam EXCLUSIVAMENTE como preposições a, ante, até, após, de, desde, em, entre, com, contra, para, por, perante, sem, sob, sobre e trás. PREPOSIÇÕES ACIDENTAIS São palavras de outras classes gramaticais que, perdendo sua significação original, passam a exercer o papel de preposição como, conforme, segundo, durante, fora, exceto, salvo, etc. ATV- 7 (1)F – (2) V – (3) F Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 31 19. INCLUSÃO / EXCLUSÃO Gosto de café com / sem leite. ATV-8 COMBINAÇÃO-CONTRAÇÃO das preposições à Estabeleça as junções, conforme o sugerido e identifique a classe dos elementos: Em + os Em + isso De + as De + aquele Em + umas Por + os A + os A + as De + ele Em + elas GABARITO – ATV-8 Nos Nisso Das Daquele Numas Pelos Aos Às Dele Nelas 5.2 VALORES SEMÂNTICOS DAS PREPOSIÇÕES (RELAÇÕES EXPRESSAS) RELAÇÕES PREPOSIÇÕES EXPRESSAS PELAS EXEMPLO 1. ASSUNTO Falou sobre política. 2. CAUSA Morreu de fome. 3. COMPANHIA Jantei com ele. 4. ESPECIALIDADE Formou-‐se em Medicina. 5. DIREÇÃO Olhe para frente. 6. FINALIDADE Trabalha para viver. 7. FALTA Estou sem recursos. 8. INSTRUMENTO Feriu-‐se com a própria espada. 9. LUGAR Moro em Florianópolis. 10. MEIO Viajei de ônibus. 11. MODO Trajava à moderna. 12. OPOSIÇÃO Ele falou contra nós. 13. POSSE Eu gostei do carro de Júlio. 14. MATÉRIA É uma mesa de madeira. 15. ORIGEM Era descendente de italianos.16. TEMPO Nós viajamos durante as férias. 17. TEMPO FUTURO Viajarei daqui a cinco dias. 18.DISTÂNCIA Desvio a 5 Km. 20. ANTERIORIDADE/ POSTERIORIDADE Posicionei-‐me ante /após o muro. Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 32 ATV - 9 - Indique as relações expressas pelas preposições, conforme as informações da Tabela acima: 1. Não fales de Carnaval. [Assunto] 2. Ela viajou sem passaporte. 3. A janela dava para a praia. 4. Este é um dever de todos os cidadãos. 5. Nós viajamos com os colegas. 6. Pedro descende de franceses. 7. Pedro opõe-‐se a tudo. 8. Vou morar em Florianópolis. 9. Pedro formou-‐se em História. 10 A cadeira era de acrílico. 11 Eles viajaram de avião. 12 Eles saíram de madrugada. 13 Machucou-‐se com o estilete. 14 Ela dança conforme a música. 15 O rapaz chorava de dor. 16 Inclinei-‐me para beber. 17. Os livros estavam sobre a mesa. 18. Os livros estavam sob a mesa. 19. Os carteiros pararam ante a porta do hotel. 20. Os alpinistas morreram de frio no inverno mais rigoroso. 21. Gosto muito de feijão com arroz. 22. Fiquei contente após o concurso. 23. As atividades foram realizadas pelos técnicos. GABARITO – ATV-9 1. assunto 2. falta 3. direção 4. posse 5. companhia 6. origem 7. oposição 8. lugar 9. especialidade 10. matéria 11. meio 12. tempo 13. instrumento 14. modo 15. causa 16. finalidade 17. posição superior 18. posição inferior 19. anterioridade 20. causa 21. inclusão 22. posterioridade 23. agente FGV – TJ/RJ-2014 GABARITO – FGV-TJ/RJ-2014 (D) por / agente Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 33 6 PRONOMES RELATIVOS Os PRONOMES RELATIVOS são termos altamente usados como elemento de COESÃO textual, porque unem orações, recuperando um antecedente e projetando-‐o à oração subordinada. Acompanhe o exemplo abaixo. Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 34 6.1 TABELA DOS PRONOMES RELATIVOS TABELA DOS PRONOMES RELATIVOS VARIÁVEIS INVARIÁVEIS O (A) QUAL – OS (AS) QUAIS QUE – QUEM ONDE- QUANDO CUJO (A) (S) QUANTO (S) - QUANTAS ATV - 10 Una as duas orações, formando períodos compostos subordinados. Use os PRONOMES RELATIVOS adequados, respeitando a REGÊNCIA DOS VERBOS, como no exemplo: à O ônibus comporta poucos passageiros. Nós estávamos nesse ônibus. [nesse = em + esse] 1 - O diretor promoveu o assistente. Eu não simpatizava com o assistente. [COM QUEM] 2 - Muitas vezes temos que desempenhar funções. Nós não gostamos dessas funções. 3 - O funcionário foi condenado injustamente. Eu intercedi pelo funcionário junto ao Conselho. 4 - As provas são suficientes. Nós dispomos dessas provas. 5 - Como vocês tratam os alunos? Vocês lidam com esses alunos. O ônibus em que estávamos comporta poucos passageiros. [A oração “em que estávamos” é O.S.ADJ.RESTRITIVA;; “que” é um PRONOME RELATIVO;; a PREPOSIÇÃO “em” está sendo regida pelo verbo ESTAR] Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 35 GABARITO – ATV - 10 ATV- 11 - Empregue o Pronome Relativo adequado. Atenção para a REGÊNCIA dos VERBOS. 1 -‐ A apresentação de teatro foi das mais longas tenho assistido. 2 – Esse é o cargo podia aspirar. 3 -‐ A meta tanto anseias é de difícil obtenção. 4 -‐ Estive em Florianópolis dez dias, passeei e me diverti. 5 -‐ O aluno olhou a mesa, estavam os livros de Direito Penal. 6 -‐ As alunas expôs sua situação não lhe deram ouvido. 7-‐ A investigação se precedeu apontou os resultados esperados. 8 -‐ A cidade chegamos estava em festa. 9 -‐ A conclusão cheguei é que o imposto foi indevido. 10 –Este é o cargo público aspiro. 11 -‐ Esses são os filmes assisti. 12 -‐ Esta é a autora obra me referi. 13 -‐ Esta é a autora obra gosto. 14 -‐ Este é o autor tenho simpatia. GABARITO – ATV-11 1. A QUE / À QUAL 2. A QUE / AO QUAL 3. AQUE / À QUAL 4. QUANDO / DURANTE OS QUAIS 5. SOBRE A QUAL / NA QUAL 6. A QUEM 7. A QUE / À QUAL 8. AONDE / A QUE 9. A QUE / À QUAL 10. A QUE / AO QUAL 11. A QUE / AOS QUAIS 12. A CUJA 13. DE CUJA 14. POR QUEM 1. COM QUEM eu não simpatizava. 2. DAS QUAIS não gostamos. / DE QUE não gostamos. 3. O funcionário POR QUEM eu intercedi...fora condenado injustamente. 4. As provas DE QUE dispomos são suficientes. / DAS QUAIS 5. COM QUEM vocês lidam? Interpretação de Texto e Redação Oficial www.e ne r g ia co nc u r so s .com.br 36 ATV-‐12 Assinale a alternativa em que o pronome relativo “onde” obedece aos princípios da língua culta escrita e
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