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Processo Jurídico: Conceito e Pressupostos

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PROCESSO – AULA 1 (06/08/2018) 
Processo é um instrumento da jurisdição para que o Estado, por seus juízes, possa aplicar a lei, é preciso que se realize uma sequência de ATOS, que vão estabelecer relações jurídicas e que são destinados a realizar a prestação jurisdicional. 
Processo vem da palavra em Latim – Procedere, que significa adiante, avante, marcha. 
Sob o ponto de vista intrínseco, processo é uma relação jurídica que se estabelece entre autor e réu, visando a realização do direito. 
Sob o ponto de vista extrínseco, processo é método pelo qual atua a jurisdição. 
Podemos dizer então que processo é o método utilizado para solucionar os litígios para realizar a justiça, colocado a disposição das partes e garantido pelo Estado. (Professora Silvana)
Qual o objetivo do processo? É a prestação da jurisdição, isto é, visa a composição da lide (solução da lide), entregando o direito a quem tem razão, mas no sentido macro o processo interessa ao Estado pois tem como objetivo a pacificação social. 
	Processo é SINCRÉTICO; porque dentro de um mesmo processo existe a fase de conhecimento e posteriormente a fase de cumprimento de sentença. 
FASES DO PROCESSO 
Processo não se pode confundir com autos e este não pode se confundir com procedimento. Processo é um método pelo qual a jurisdição atua, é um instrumento de realização da justiça. Autos são os registros, a exteriorização dos atos processuais, os autos podem ser físicos ou eletrônicos. Procedimento é o RITO, é a forma como se movimenta o processo, isto é, a forma como se movem os atos do processo. 
A natureza jurídica do processo é de uma relação jurídica, Oskar Von Bullow – 1868, “Teoria das exceções e dos pressupostos processuais”, estabeleceu que o processo é uma relação jurídica entre as partes e o juiz, não se confundindo com relação de direito material discutida. Características que a relação jurídica processual apresenta: 
Seus próprios sujeitos: Autor/Réu/Juiz
Objeto: Prestação jurisdicional 
Requisitos: Pressupostos processuais
O processo é uma relação jurídica processual por quê? Porque é uma relação jurídica que cria direitos, deveres e ônus para as partes e que apresenta poderes e deveres dos órgãos jurisdicionais, todos regulados pela lei processual. 
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS – AULA 2 (20/08/2018)
Pressuposto processuais são requisitos necessários de existência e validade da relação processual, conforme Moacyr Amaral Santos se classificam em subjetivos, dizem respeito nos sujeitos principais do processo partes e juiz; objetivos, dizem respeito a relação jurídica processual. 
Capacidade de ser parte: Toda pessoa é capaz de direitos e obrigações na ordem civil, assim toda pessoa é capaz de direitos e deveres processuais. Pessoa naturais, pessoa jurídica e pessoa formais. Capacidade de ser parte é a capacidade de gozo regulada pelo direito civil, sendo assim toda pessoa é capaz de direitos e obrigações. 
Capacidade processual: É a capacidade de estar em juízo, de agir por si só e de exercer sozinho seus direitos e deveres. Está prevista no artigo 70 do CPC, nem todos a tem. O relativamente incapaz precisa ser assistido e o absolutamente incapaz representado. 
Capacidade de postular em juízo: É direito de agir e se manifestar no processo em nome e no interesse das partes, “jus postulandi”, que possui o advogado. A capacidade postulatória da parte se exterioriza pela representação atribuída a um advogado legalmente habilitado. 
SUJEITOS DO PROCESSO
	Partes: São aqueles que pedem ou contra quem é pedida uma procedência jurisdicional, integram o contraditório e são atingidas pelo efeito coisa julgada. Autor x réu; recorrente x recorrendo; exequente x executado; agravante x Agravado. Representação da parte em juízo está no artigo 70 e artigo 71 do CPC (Assistidos e Representados). Importante regra do artigo 75 CPC. 
	A adequada representação processual da parte é requisito de validade dos processos e o artigo 76 CPC traz as consequências da falta de capacidade. Se a representação for defeituosa o juiz fixará um prazo razoável para a parte regulariza-la, se decorrido o prazo e não for cumprido haverá as consequências do § 1º e § 2º do artigo 76 CPC, que variarão a providência cabida ao autor ou réu, ou se o processo estava em primeira ou segunda estância. 
	A capacidade processual do cônjuge, artigo 5º, I, CF e artigo 73, CPC. Regra geral é que o cônjuge não necessita do outro. Porém o art. 73 traz em seu caput os cônjuges como autores em direito real imobiliário, salvo separação total de bens e a partir do § 1º traz os mesmos como réus. Todas estas regras são aplicadas a união estável. 	
Juízes: São aqueles que exercem o poder jurisdicional representando o Estado na solução dos conflitos existentes entre os jurisdicionais. Em 1ª instância – Juiz; Tribunais – Desembargador; Tribunais superiores – Ministros. 
	A atividade jurisdicional para que seja válida e eficaz ao ser exercida, necessita dos seguintes requisitos: 
Jurisdição: Investido de jurisdição.
Competência: Deve estar atuando conforme determina a lei. 
Imparcialidade: Deve ser neutro.
Independência: Não pode ser subordinado aos outros poderes. 
Processualidade: Deve seguir a ordem do processo de acordo com a lei. 
	Juiz deve ter em síntese: Independência, significa ficar acima dos poderes políticos e das massas de pressão; Autoridade, suas decisões têm que ser cumpridas e executadas; Responsabilidade, o juiz deve atuar de forma responsável sob pena de sofrer consequências, a responsabilidade é o freio para que o poder do juiz não se converta em prepotência e nepotismo. 
	Para garantir a independência a CF lhe assegura: Vitalidade, Inamovibilidade e Irredutibilidade de subsídio. 
	Para garantir a imparcialidade a CF artigo 95, § único, traz algumas vedações ao juiz. 
	Compete ao juiz conduzir o processo com zelo, imparcialidade, ser justo e equivalente das partes, atuar de acordo com a lei e principalmente fundamentar suas decisões. 
	Artigos 139/145 do CPC poder/deveres e responsabilidades ao juiz. 
	Artigo 140 traz mais um dever do juiz que é sempre decidir, mesmo que haja lacuna na lei, “non liquet”. 
	Artigo 143 traz a responsabilidade do juiz por perdas e danos, para que isso ocorra é necessário que haja: Dolo, juiz que tenha violado conscientemente um dever de ofício; Fraude, juiz tenha agido com intenção de enganar. O § único também traz na narrativa que o juiz pode responder por atos omissivos.
	Não há responsabilidade do magistrado por atos jurisdicionais típicos.
	Para garantir finalmente a imparcialidade, a regras de impedimento e suspenção do juiz. Artigos 144/145 CPC. 
	Ministério Público: Atua como parte e atua como fiscal da ordem jurídica. Conceito do Ministério Público – Artigo 127 CF, e no § 1ª traz os princípios institucionais: 
Unidade: Todos os seus membros fazem parte de um só órgão, mesmo que divididos. 
Indivisibilidade: Seus membros podem ser substituídos por outros no processo, sem afetar os atos processuais. 
Autonomia/Independência funcional: Significa que o membro do Ministério Público tem plena liberdade de agir de acordo com a sua convicção jurídica, pode acontecer por exemplo um promotor peça um arquivamento de inquérito civil público e o CSMP não concorde, neste caso será designado outro promotor para propor a ação. 
	Atuação do MP no processo: O artigo 178 traz as hipóteses em que deve haver necessariamente a atuação do MP ao processo, sob pena de nulidade. O artigo 177 traz a atuação do MP como parte. Quando atuar em processo o MP deve ser intimado pessoalmente e por meio eletrônico, artigos 180 e 279 do CPC. O MP tem prazo em dobro para recorrer, contestar e se manifestar no ato. Importante o artigo 279 que trata da nulidade do processo em caso de não haver a participação do MP. 
	Procurador/Advogado: O advogado devidamente inscrito na OAB é detentor do jus postulanti. O advogado representa as partes desde que tenha sido outorgado instrumento de procuração. Artigo 105 CPCtraz os poderes em geral inseridos na procuração, mas é altamente recomendável que o advogado coloque na procuração todos os poderes do artigo 105 de forma explícita. O artigo 105, § 2º traz os requisitos da procuração.
Substalecimento é a transferência de poderes definitivo ou temporário de um advogado a outro, sendo a renúncia definitiva se faz o Substalecimento sem reserva de poderes e caso seja temporário com reserva de poderes. 
Pode o advogado renunciar uma ação recebida de seu cliente para tanto deve notificá-lo e apresentar no processo a comprovação da notificação, continuando responsável pelo seu cliente por mais 10 dias contados da notificação. Se o advogado abandonar a causa, sofre penalidades disciplinares da OAB além de estar sujeito de indenizar seu cliente. Quando atuar em causa própria é desnecessária a procuração, e o artigo 107 traz os direitos do advogado. 
ATOS PROCESSUAIS

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