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MEC SOLOS e OBRAS DE TERRA ApostilaRevisadaLab


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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI 
 
 
 
ENGENHARIA CIVIL 
 
LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS 
 
Profª Gisleine Coelho de Campos 
Laboratorista Roberto C. N. Mendonça 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ANHEMBI-MORUMBI 
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
MECÂNICA DOS SOLOS 
 
LABORATÓRIO 
 
 
 
 
PROF. GISLEINE COELHO DE CAMPO 
 
 
 
TECN. LABOR. ROBERTO MENDONÇA 
 
 
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI 
 
 
 
ENGENHARIA CIVIL 
 
LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS 
 
Profª Gisleine Coelho de Campos 
Laboratorista Roberto C. N. Mendonça 
 
Programação das Experiências: 
 
Determinação de Índices Físicos 
 
• Determinação de Teor de umidade do Solo 
 
• Determinação do Peso Específico Natural do Solo Através do Método da 
Balança Hidrostática 
 
Analise Tátil - Visual 
 
Caracterização e Classificação dos Solos 
 
• Determinação da Granulométrica por Peneiramento 
• Determinação da Granulométrica por Sedimentação 
• Determinação do Limite de Liquidez 
• Determinação de Limite de Plasticidade 
 
Determinação do Peso Específico dos Grãos 
 
• Densidade dos Grãos (Picnômetro) 
 
Permeâmetro de Carga Constante 
 
• Permeabilidade (Carga Constante) 
 
Simulação em modelos Físicos 
 
• Filtro de barragem 
• Areia Movediça 
• Empuxo Ativo, entre outros 
 
Compactação dos Solos (Proctor Normal) 
 
 
Índices Suporte Califórnia (CBR) 
 
 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
 
LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS 
 
Profª Gisleine Coelho de Campos 
Laboratorista Roberto C. N. Mendonça 
 
Experiências do Laboratório de Mecânica dos Solos no Instituto de 
Pesquisa Tecnológico do Estado de São Paulo. 
(Convênio com a Universidade) 
 
Demonstração de Equipamentos de Sondagens 
 
• SPT 
• “Vane Test” 
• Rotativa 
• CPT 
 
 
Ensaios de Adensamento (Simulação) 
 
Ensaios de Cisalhamento Direto (Simulação) 
 
Ensaio Triaxial (Simulação) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ENGENHARIA CIVIL 
 
LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS 
 
Profª Gisleine Coelho de Campos 
Laboratorista Roberto C. N. Mendonça 
 
 
Teor de Umidade (w) 
 
 
Objetivo : Determinar a umidade do solo 
 
 Norma: NBR - 6457 
 
Equipamentos: Cápsulas de Alumínio 
 Estufa Elétrica 
 Espátula de Alumínio 
 Balança com precisão de 0,01 g 
 Pinça tipo Tesoura 
 
Procedimento: 
 
- Pesar uma cápsula de alumínio (P3).Este peso pode estar tabelado (tara) em 
função do número da cápsula. 
 
- Colocar a amostra de solo úmido dentro da cápsula e pesar o conjunto (P1). 
 
- Levar o conjunto à estufa para secar até obter-se constância de peso (em 
geral, deixa-se na estufa durante 24 horas, tempo suficiente para secagem de 
quase todos os tipos de solo). 
 
- Pesar o conjunto cápsula + solo seco (P2). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS 
 
Profª Gisleine Coelho de Campos 
Laboratorista Roberto C. N. Mendonça 
 
 
1ª - EXPERIÊNCIA TEOR DE UMIDADE 
Nota: ____ 
 
ALUNO RA 
 
 
 
 
 
 
 
Preencher os dados referentes ao experimento. 
 
Teor de Umidade 
Cápsula (n) 
Solo+Tara+Água (g) 
Solo+Tara (g) 
Tara (g) 
Água (g) 
Solo Seco (g) 
Umidade (%) 
 
Conclusão: 
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
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LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS 
 
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Laboratorista Roberto C. N. Mendonça 
 
Determinação do Peso Específico Natural do Solo Através do 
Método da Balança Hidrostática (γγγγn) 
 
 
Objetivo: Determinar o peso específico do solo 
 
Norma: NBR 10838 
 
Equipamentos: Balança com precisão de 0,01g 
 Becker com água 
 Parafina 
 Fio de nylon, ou linha comum 
 Material para talhagem da amostra 
 Fogareiro ou Aquecedor 
 
 
Procedimento: 
 
• Após talhar a amostra, amarrá-la a um fio de nylon. 
 
• Pesar o conjunto amostra + fio (P1). 
 
• Mergulhar a amostra em um banho de parafina aquecida. Após seca a parafina, 
esta envolverá toda a amostra, tornando-a impermeável. 
 
• Pesar o conjunto amostra + fio + parafina (P2). 
 
• Pesar novamente o conjunto amostra + fio+parafina, só que imerso dentro 
d’água (P3). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2ª - EXPERIÊNCIA DETERMINAÇÃO DO PÊSO ESPECÍFICO DOS SOLIDOS. 
 
Nota: ____ 
 
ALUNO RA 
 
 
 
 
 
 
 
Preencher os dados referentes ao experimento. 
 
Determinação da Densidade Natural do Solo 
Densidade da Parafina (g/cm³) 
Peso do solo Úmido (g) 
Peso do Solo+Parafina (g) 
Peso da Parafina (g) 
Peso+Parafina Imersas (g) 
Volume do Solo+Parafina (cm³) 
Volume do Solo (cm³) 
Densidade Úmida (g/cm³) 
Densidade Seca (g/cm³) 
 
Conclusão: 
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Análise Tátil – Visual 
 
 
Objetivo : Identificar o tipo de solo e sua reação visualmente, através do manuseio. 
 
 Norma Técnica: 
 
Equipamentos: Água corrente 
 Bisnaga de Borracha 
 Recipiente de vidro (Béquer) 
 Recipiente de porcelana 
 
Procedimento: 
 
• Misturando-seuma pequena quantidade de solo com água, sabe-se que: 
 
• As areias são ásperas ao contato, apresentam partículas visíveis a olho nú e 
permitem muitas vezes o reconhecimento de minerais. 
 
 
• Silte é menos áspero que areia, mas perceptível ao tato. Entre os siltes grossos 
e areia fina, a distinção é praticamente impossível, a não ser com auxílio de 
outros testes. 
 
• As argilas, quando misturadas com água e trabalhadas entre os dedos, 
apresentam uma semelhança com pasta de sabão (escorregadia); quando 
seca, os grãos finos da argila, proporcionam ao tato, a sensação de farinha. 
 
 
• O solo mais arenoso lava-se facilmente, isto é, os grãos de areia limpam-se 
rapidamente das mãos. 
• O solo mais siltoso se limpa depois que bastante água correu sobre as mãos, 
sendo necessária sempre alguma fricção para a limpeza total. 
 
• O solo mais argiloso distingue-se pela dificuldade de se desprender da palma 
da mão, porque os grãos muito finos, impregnam-se na pele, sendo necessário 
friccionar vigorosamente para a palma da mão se ver livre da pasta. 
 
 
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3ª - EXPERIÊNCIA IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL DOS SOLOS. 
 
Nota: ____ 
 
ALUNO RA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Preencher os dados referentes ao experimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão: 
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
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Granulometria por Peneiramento 
 
 
Objetivo: Obtenção da curva característica do solo, ou seja, a distribuição dos 
diversos tamanhos ou diâmetros dos grãos do solo em porcentuais acumulado. 
 
 Norma Técnica: NBR -7181 
 
Equipamentos: Jogo de Peneiras n° 10, 16, 30, 50, 100, 200, e prato. 
 Conjunto para vibração das peneiras 
 Balança 
 Escova p/ limpeza de peneira 
 
Procedimento: 
 
• Retirar e lavar o material proveniente do ensaio de sedimentação (diâmetros 
menor que 2,0 mm), na peneira n° 200 ( 0,074 mm ). 
 
• Secar em estufa convencional e pesar toda a amostra 
 
• Passar esse material nas peneiras de 1,20; 0,60; 0,42; 0,30; 0,15; e 0,074 
mm de abertura de malha, vibrando-se o conjunto de peneiras durante 10 
minutos em equipamento especial de vibração. 
 
• A fração da amostra retida na peneira n° 10 (2,0 mm) são; 38,0; 25,0; 19,0; 
9,5; 4,8; e 2,0 mm de abertura de malha, também com vibração durante 10 
minutos. 
 
• O material coletado em cada peneira é pesado separadamente. Desta forma 
pode-se obter o peso de solo acumulado até cada peneira, ou seja, o peso da 
fração da amostra cujo diâmetro dos grãos é maior que uma determinada 
dimensão (representada pela abertura da malha quadrada da peneira). Assim 
tem-se a porcentagem em peso seco de grãos do solo com diâmetros maiores 
que a abertura da peneira (porcentagem retida). Analogamente, para cada 
peneira tem-se a porcentagem em peso seco de grãos com diâmetro menor 
que a abertura da peneira (porcentagem que passa). 
 
 
 
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Análise Granulométrica por Peneiramento de Solos. 
 
 
 
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4ª - EXPERIÊNCIA ANÁLISE GRANULOMÉTRICA PENEIRAMENTO . 
 
Nota: ____ 
 
ALUNO RA 
 
 
 
 
 
 
 
Preencher os dados referentes ao experimento. 
 
Granulometria por Peneiramento 
Peneiras (n) P. Peneiras (g) P.Peneiras + Solos P. Retido (g) % Retida % R. Acumulada % Passa 
10 (2,4mm) 
16 (1,2mm) 
30 (0,06mm) 
50 (0,3mm) 
100 (0,15mm) 
200 (0,075mm) 
Prato 
 
 
Conclusão: 
____________________________________________________________
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____________________________________________________________
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Granulometria por Sedimentação 
 
 
Objetivo: Determinar a granulometria do solo e tipo da fração fina das partículas 
 
Norma Técnica: MB – 32 NBR -7181 
 
Equipamentos: Proveta de 1000 ml 
 Dispersor de amostra elétrico 
 Defloculante (hexametafosfato) 
 Densímetro 
 Termômetro 
 Cronômetro 
 Espátula de alumínio 
 Estufa Convencional 
 Balança 
 
 
Procedimento: 
 
• Pesar a parte da amostra que passa pela peneira n°10 (2,0 mm), que será a 
fração utilizada neste ensaio. 
 
• Na verdade este ensaio só consegue detectar diâmetros menores que 0,15 mm 
(peneira n°100). 
 
• Depois de pesada, a amostra é saturada em uma mistura de água e 
defloculante (substância que tem a propriedade de separar as partículas do 
solo, uma vez que os grãos de menores dimensões tendem a se aglutinarem 
entre si ). 
 
• Homogeneizar essa mistura em um dispersor durante 5 minutos.(figura 1) 
 
• Transferir a suspensão (dispersão) para uma proveta de 1.000ml, agitar bem 
durante 1 minuto para manter a mistura homogênea e deixar a proveta em 
repouso numa bancada, para que haja sedimentação da mistura.(figura 2) 
 
 
 
 
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• Fazer leituras de densidade da suspensão, com o auxílio do densímetro. Essas 
leituras são feitas em intervalos de tempo pré – determinados ( 15 seg, 30 seg, 
1min, 2 min, 4 min, 8 min, 15 min, 30 min, 1 h, 2 h, 4 h, 8 h, 16 h, e até a leitura 
correspondente a 24 horas, quando se finaliza o ensaio ). (figura 3) 
• As primeiras leituras ( até 4 min. ) são feitas duas vezes : após a 1a. vez, agitar 
a proveta novamente e reiniciar as leituras até o final do ensaio. Nas leituras até 
4 min, o densímetro fica dentro da suspensão; após isso deve-se retirá-lo para 
evitar interferência com as quedas das partículas em queda. Durante todo o 
ensaio, a proveta deve ser colocada em um banho de água, com temperatura 
constante.(figura 4) 
 
• Através dessas leituras de densidade da suspensão ao longo do tempo, é 
possível a obtenção da curva granulométrica da fração fina do solo( 
diâmetro dos grãos menor que 0,150 mm). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5ª - EXPERIÊNCIA ANÁLISE GRANULOMÉTRICA SEDIMENTAÇÃO. 
 
Nota: ____ 
 
ALUNO RA 
 
 
 
 
 
 
 
Preencher os dados referentes ao experimento. 
 
 Granulometria por Sedimentação 
Tempo Leituras Temp. (ºC) % Passa φ dos Grãos 
15 seg. 
30 seg. 
1 min. 
2 min. 
4 min. 
8 min. 
15 min. 
30 min. 
1 h 
2 h 
4 h 
8 h 
24 h 
 
 
 
 
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Conclusão: 
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
__________________________________________________ 
 
 
 
 
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Determinação do Peso Específico dos Grãos (γγγγs) 
 
 
Objetivo: Determinar o peso específico dos Grãos (s) 
 
Norma Técnica: MB – 28 NBR 6508 
 
Equipamentos: Balança com Precisão de 0,01g 
 Picnômetro 
 Bomba de vácuo 
 Termômetro 
 Dispersor de amostra elétrico 
 Recipiente de alumínio 
 Estufa elétrica 
 
Procedimento: 
 
• Colocar a amostra de solo seco ( Ps) numa recipiente de alumínio e deixar 
repousar durante 24 horas para completa saturação do solo em uma solução de 
água e defloculante (hexametafosfato de sódio). (figura 1) 
 
• Colocar o conteúdo do recipiente de alumínio no dispersor e deixar agitar por 10 
minutos. 
 
• Em seguida colocar a amostra dentro do picnômetro com o auxílio de água 
deaerada ( sem ar ), sem preencher totalmente o recipiente ( até 
aproximadamente o início do gargalo). 
 
• Aplicar a bomba de vácuo ao picnômetro, durante 15 minutos, para retirar o ar 
ainda contido na amostra, (durante este processo pode-se observar saída de 
bolhas de ar). Não se deve preencher totalmente o picnômetro com água, pois 
a bomba de vácuo poderá succionar parte da amostra de solo.(figura 2) 
 
• Após a retirada da bomba de vácuo, completar o picnômetro com água 
deaerada até a linha de controle existente próximo ao término do gargalo. 
 
• Pesar o conjunto picnômetro + água + amostra (P2).(figura 3) 
 
 
 
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• Determinar a temperatura da água no picnômetro e, através da curva de 
calibração do mesmo, obter o peso do picnômetro totalmente preenchido só 
com água a esta temperatura ( P1). 
 
• Retirar a amostra mais água do picnômetro, colocando-a num recipiente 
cilíndrico metálico, e a seguir em estufa para secagem por 24 horas, ou seja, 
para determinação do peso da amostra seca (Ps). 
 
 
 
 
 
 
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6ª - EXPERIÊNCIA PESO ESPECÍFICO DOS GRÃOS . 
Nota: ____ 
 
ALUNO RA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Preencher os dados referentes ao experimento. 
 
 
Determinação do Peso Específico dos Sólidos 
Picnômetro (n°) 
Peso do Picnômetro (g 
Peso do Picnômetro+Água (aferido) (g) 
Peso do Picnômetro+Liquido+Solo (g) 
Temperatura ºC 
Teor de Umidade 
Cápsula (n°) 
Peso Bruto Úmido (g) 
Peso bruto Seco (g) 
Tara (g) 
Peso Água (g) 
Peso do Solo Seco (g) 
Umidade (%) 
Peso Específico dos Sólidos (g/cm³) 
 
 
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Conclusão: 
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
__________________________________________________ 
 
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Limite de liquidez (LL) 
 
 
Objetivo: Determinar o teor de umidade que está entre os limites dos estados líquidos 
e plásticos do solo. 
 
Norma Técnica: NBR –30 NBR 6459 
 
Equipamentos: Aparelho de Casagrande 
 Cinzel chato ou curvo padronizado 
 Espátula alumínio 
 Recipiente de porcelana 
 Bisnaga de borracha 
 Balança 
 Peneira n° 40 
 Pinça tipo tesoura 
 Cápsula pequena de alumínio 
 Estufa convencional 
 
 
Procedimento: 
 
• Secar ao ar livre cerca de 1,5 Kg de solo. 
 
• Abandonar a fração retida na peneira n° 10 (2,0 mm ), que corresponde a areia 
grossa e pedregulho. 
 
• Destorroar o restante, utilizando o almofariz e a mão de gral, numa determinada 
quantidade que, após passar na peneira n° 40 (0,42 mm), resulte numa massa 
de cerca de 200g. Ou seja, a parte da amostra de solo efetivamente utilizada no 
ensaio corresponde às frações argila, silte e areia fina. 
 
• Separar então cerca de 150g para o ensaio (o restante, 50g, será utilizado na 
determinação do limite de plasticidade). 
 
• Para a determinação do limite de liquidez, tem-se a seguinte seqüência: 
 
• Colocar a 150g da amostra na cápsula de porcelana. 
 
 
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• Adicionar pequena quantidade de água vagarosamente, com a bisnaga de 
borracha, procurando-se homogeneíza pasta com a espátula. 
 
•Transferir uma porção dessa pasta para a concha do aparelho de Casagrande, 
utilizando-se a espátula. 
 
• Arrasar a superfície da pasta dentro da concha, de forma que na parte central 
sua espessura seja de aproximadamente 1 cm. 
 
• Dividir a pasta ao meio, com cinzel apropriado e padronizado (chato para solos 
muito plástico e curvo para solos pouco plásticos), de forma que seja aberto um 
sulco trapezoidal (2,0 mm na parte inferior) e normal à articulação da concha. 
 
• Golpear a concha contra a base do aparelho (normalmente de ebonite), girando 
a manivela na freqüência de 2 volta por minuto. 
 
• Cessar o movimento da manivela quando as bordas inferiores do sulco se 
unirem em cerca de 1 cm de comprimento. 
 
• Anotar o número de golpes 9 ( N ) ocorridos. 
 
• Retirar uma porção do solo (pasta) em local próximo à união do sulco, para 
secagem em estufa e posterior determinação do teor de umidade (W). 
 
• Repor o restante da pasta da concha na cápsula de porcelana e limpar 
cuidadosamente a concha do aparelho de Casagrande. 
 
• Adicionar um pouco mais de água na pasta contida na cápsula, 
homogeneizando-a com espátula. 
 
• Repetir todo o procedimento descrito por mais 4 vezes, de modo que sejam 
obtidos 5 pares de valores (W,N). De vê-se observar que o número de golpes 
obtidos deve estar entre 50 (1° par) e 15 (5° par). 
 
 
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Limite de Plasticidade (LP) 
 
 
Objetivo: Determinar o Teor de umidade que se situa no limite entre os estado 
plásticos e semi-sólidos. 
 
Norma Técnica: NBR 7180 
 
Equipamentos: Placa de vidro esmerilhado 
 Gabarito cilíndrico com diâmetro se 3,0 mm 
 Bisnaga de Borracha 
 Cápsula de porcelana de 500 ml 
 Estufa convencional 
 Cápsula pequena de alumínio 
 Balança 
 Espátula de alumínio 
 Peneira n°40 
 Pinça tipo tesoura 
 
 
Procedimento: 
 
• Colocar a amostra ( 50 g ) na cápsula de porcelana.(figura 1) 
 
• Adicionar pequena quantidade de água vagarosamente, com a seringa de 
borracha, procurando-se homogeneizar a pasta com a espátula.(figura 2) 
 
• Observa-se que a pasta deve conter uma quantidade de água semelhante 
aquela do inicio do ensaio de determinação do limite de liquidez (umidade 
correspondente a cerca de 50 golpes). 
 
• Retirar a pasta da cápsula e espalhá-la, com o auxilio da espátula, sobre um 
dos cantos da placa de vidro esmerilhado.(figura 3) 
 
• Golpear a pasta com lâmina da espátula deitada várias vezes, até que a pasta 
do solo tenha cerca de 5,0 mm de espessura.(figura 4) 
 
• Aparar as arestas da parta achatada, de forma que tenham 6 x 8 de dimensões 
horizontais.(figura 5) 
 
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• Cortar uma fatia de 5,0 mm de largura ao longo da menor dimensão. 
 
• Rolar essa fatia, com as pontas dos dedos, sobre a placa de vidro. No início, 
rolar lentamente até adquirir uma formação cilíndrica (bastonete) e a seguir 
mais rapidamente. 
 
• Prosseguir com essa operação até que o bastonete atinja um diâmetro de 3,00 
mm (utilizar o gabarito cilíndrico). 
 
• Se nessa etapa o bastonete apresentar pequenas trincas ou rachaduras, retirar 
uma porção dele para determinação do teor de umidade, através de secagem 
em estufa. 
 
• Se o bastonete atingir 3,0 mm de diâmetro sem apresentar trincas, misturá-lo 
com a pasta restante, homogeneizá-la e repetir as operações anteriores até que 
o bastonete trinque ao atingir 3,0 mm de diâmetro. Ou seja, o teor de umidade 
estava elevado e com a repetição das operações a umidade do solo vai 
diminuindo. 
 
• Se o bastonete apresentar trincas com diâmetro maior que 3,0 mm. O teor de 
umidade está muito baixo: acrescentar água à pasta e reiniciar a seqüência do 
ensaio. 
 
• O teor de umidade correspondente ao aparecimento de trincas quando o 
bastonete atinge 3,0 mm de diâmetro é o limite de plasticidade do solo 
( LP).Devem ser realizadas 3 determinações e o LP corresponderá ao valor 
médio entre elas. 
 
 
 
 
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Ensaio de Limite de Plasticidade 
Cápsulas números 
Peso bruto úmido (g) 
Peso bruto seco (g) 
Tara da cápsula (g) 
Peso da água (g) 
Peso do solo seco (g) 
Teor de umidade (%) 
Limite de Plasticidade (%) 
 
 
 
 
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Limite de Liquidez
Numero de golpes
Um
id
ad
e 
%
Limite de Liquidez Limite de Plasticidade 
Número de Golpes 
Recipiente número 
Peso Bruto Úmido (g) 
Peso Bruto Seco (g) 
Tara (g) 
Peso D´água (g) 
Peso Solo Seco (g) 
Teor de Umidade (%) 
Índice de Vazios 
Umidade Natural Resultados Observações 
Peso Bruto Úmido (g) L.L. = % 
Peso Bruto Seco (g) L.P. = % 
Tara Recipiente nº (g) I.P = % 
Peso D´água (g) I.C. = 
Peso do Solo (g) I.L. = 
Teor de Umidade % H (Natural) % 
 
 
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Permeabilidade (Carga Constante) 
 
 
Objetivo: Definir o coeficiente de Permeabilidade para Solos Arenosos 
 
Norma Técnica: NBR - 13292 
 
Equipamentos: Permeâmetro de carga constante 
 Sistema de alimentação de água 
 Cronômetro 
 Termômetro 
 
Procedimento: 
 
• Colocar a amostra de solo dentro do cilindro de lucite do permeâmetro, 
impermeabilidade a lateral da amostra com parafina ou betonita, para impedir 
escoamento de água entre a parede do permeâmetro e a amostra. 
 
• Deixar a amostra em percolação permanente durante 24 horas para completa 
saturação. 
 
• Regular a vazão do sistema alimentador de forma que ela fique constante. 
 
• Zerar o cronômetro e medir o intervalo de tempo para que a água que percola pela 
amostra seja coletada em um recipiente graduado (por exemplo: para completar 200 
cm³ de volume ). 
 
• Repetir a operação anterior mais duas vezes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• Medir a altura e a seção transversal da amostra. 
 
φ (cm)= 6,4 
∆ H = 
L (cm) = 14 
A (cm²)= 
∆ V = 
∆ t1 = 
∆ t2 = 
∆ t3 = 
Média ∆ t = 
k (cm/s) = 
 
 
 
k = Permeabilidade do Solo 
∆ t = Intervalo de Tempo 
∆ V = Volume de água percolado pelo solo no intervalo ∆ t 
∆ H = Perda de carga estabelecida no ensaio 
L = Altura da amostra de solo 
A = Área da seção transversal da amostra do solo 
 
 
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Compactação dos Solos 
 
 
Objetivo: Aumentar a resistência ao cisalhamento, diminuir futuros recalques e 
determinar a permeabilidade. Com esse ensaio obtemos peso específico seco máximo 
e a umidade ótima. 
 
Equipamentos: Bandeja Metálica 
 Recipiente com água 
 Peneira n° 04 
 Escova metálica 
 
Procedimento: 
 
• Separar uma amostra de solo com massa de cerca de 12,5 kg (ensaio sem reuso) . 
Secar ao ar somente se a umidade natural for maior que a umidade ótima (neste caso 
secar cerca de 5,0 kg ). 
 
• Passar pela peneira n° 04 ( 4,8 mm ) cerca de 2,5 kg de solo e utilizar o material nela 
retido. 
 
• Misturar o material que passou pela peneira n° 04 com água, até que se obtenha um 
teor de umidade que permita a compactação. 
 
• Dividir a amostra em porções iguais ao número de camadas previsto para o ensaio 
( no caso ; 3 ). 
 
• Transferir uma dessas porções para o cilindro metálico ( já com colar removível ) e 
compactá-la com número de golpes requerido ( no caso , 25 golpes com o soquete 
pequeno ). 
 
• Em seguida, repetir este procedimento para a 2ª e 3ª porções da amostra, 
preenchendo desta forma o cilindro. 
 
• Retirar cuidadosamente o colar removível e, com o auxilio da régua metálica 
biselada, nivelar a superfície da amostra no topo do cilindro. 
 
• Pesar o conjunto (molde cilíndrico + solo compactado). O peso do cilindro (tara) é 
previamente conhecido tabelado. 
 
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• Retirar o solo do cilindro, com o extrator de amostra, e separar 2 pequenas amostra 
para secagem em estufa e posterior determinação do teor de umidade. O restante do 
solo já compactado não deverá mais ser utilizado no ensaio. 
 
• Todo o procedimento até aqui descrito refere-se a um ponto da curva de 
compactação. È necessária a obtenção de 5 pontos da curva ( 3 do lado seco e 2 do 
lado úmido ). Portanto deve-se repetir todo o procedimento mais 4 vezes, sempre 
utilizando amostra de solo ainda não compactadas anteriormente. 
 
• Plotar em um gráfico com os teores de umidade (h) em abcissas e os pesos 
específicos secos (y s) em ordenadas. O ponto máximo da parábola resultante 
fornecerá a umidade ótima (hot) e o peso específico seco máximo (ys max). 
 
• Conforme comentado, o procedimento em questão destina-se ao ensaio de 
compactação com energia normal. Existem outras combinações para o ensaio com 
energia modificada, onde o procedimento é análogo, a menos do número de camadas, 
número de golpes por camada, peso e altura de queda do soquete e volume do molde 
cilíndrico. 
 
 
 
 
 
 
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ENSAIO DE COMPACTAÇÃO TRABALHO N°________ LOCAL ______ 
CILINDRO N°______ VOLUME _______ cm³ PESO _________ (g) DATA __________ 
PESO ESPECÍFICO DOS SÓLIDOS ______ OPERADOR_____________ 
Massa da Amostra + 
Cilindro (g) 
 
Massa da Amostra (g) 
Massa Específico 
Úmido (g /cm³) 
 
Cápsula (n °) 
Massa Bruto 
Úmido (g) 
 
Massa Bruto Seco (g) 
Tara (g) 
Massa da Água (g) 
Massa do Solo 
Seco (g) 
 
Umidade (%) 
Massa Esp.Aparente 
Seco (g/cm³) 
 
 
 
Gráfico: 
 
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Umidade Ótima _____% Massa Específica Aparente do Solo Seco (kg/m³)_____ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Liquefação da Areia (areia movediça) 
 
 
Objetivo: Demonstrar na prática a ocorrência de liquefação em uma amostra de areia 
 
Equipamentos: 
 
• Consiste basicamente numa grande caixa com paredes transparentes (lucite), com 
piezômetros instalados na sua lateral, em diferentes pontos da amostra de areia e com 
um sistema de alimentação de água que a faz percolar de baixo para cima. 
 
 
Procedimento: 
 
• No inicio provoca-se percolação no sentido descendente (pode haver alimentação de 
água pelo topo da amostra). Pode-se observar a indicação dos piezômetros (recordar 
as definições das cargas total, altimétrica e piezométrica). 
 
• A vazão é aumentada, ou seja, o gradiente hidráulico é crescente, não ocorrendo 
qualquer problema com a areia. Prestar atenção na variação das leituras (colunas) dos 
piezômetros, à medida que a vazão é aumentada. 
 
• A seguir é invertida a alimentação de água, provocando-se percolação no sentido 
ascendente pela amostra. Novamente a vazão é aumentada (prestar atenção nas 
leituras do piezômetros). 
 
• A vazão é aumentada continuamente, até que se perceba que os grãos da areia 
tendem a se movimentar, sem contato entre si. Ou seja, está ocorrendo liquefação da 
areia ( pressão efetiva nula ). Para que isto seja melhor percebido, pede-se crava 
um pequeno bastão de ferro no topo da areia, penetrando-o alguns centímetros, no 
início do ensaio. Quando a areia estiver em liquefação, o bastão afunda, pois a areia 
não tem resistência alguma nessa situação (σ = o ). 
 
 
 
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Permeabilidade (carga variável) 
 
 
Objetivo: Determinar o volume de água percolado no tempo em centímetro cúbico. 
 
Equipamento: Permeâmetro de carga variável com tubo graduado. 
 Sistema de alimentação de água 
 Cronômetro 
 Bentonita ou Parafina 
 Areia (filtro de percolação) 
 
Procedimento: 
 
• Colocar a amostra de solo dentro do cilindro de lucite do permeâmetro, 
impermeabilidade a lateral da amostra com parafina ou bentonita, para impedir 
escoamento de água entre a parede do permeâmetro e a amostra. 
 
• Zerar o cronômetro e anotar a leitura inicial, em seguida começar a medir as leituras 
de altura com tempo, em que a água que percola pelo tubo graduado, e anotado os 
tempo correspondentes ( h1 e h2). 
 
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Medir a altura e a seção transversal da amostra. 
 
 
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Índice de Suporte Califórnia (CBR) 
 
 
Objetivo: obtenção de parâmetros de dimensionamento para pavimentos flexíveis. 
 
Equipamentos: Molde cilíndrico metálico 
 Prato base perfurado 
 Disco espaçador maciço de aço 
 Prato Perfurado de bronze ou latão 
 Disco anelar de aço para sobrecarga 
 Tripé porta extensômetro 
 Extensômetro 
 Prensa Elétrica ou Manual 
 
 
Procedimento: 
 
- Preparar uma amostra de solo com umidade higroscópica. 
 
- Moldagem do corpo de prova. 
 
- Terminada a operação de moldagem, o disco espaçador é retirado, o molde é 
invertido ao prato base. No espaço coloca-se o prato perfurado com haste de 
expansão e os pesos anelares que representam o peso do pavimento. 
 
- A seguir adapta-se na haste de expansão um extensômetro fixo ao tripé porta 
extensômetro, colocado no bordo superior do cilindro, destinado a medir as expansões 
ocorridas. O corpo de prova é,então, submetido a saturação por 96 horas em um 
tanque de imersão, sobre 2 suporte de madeira de forma a se permitir a saturação 
pelo topo e base do mesmo. 
 
- Leituras de deformação (expansão ou recalque ) são feitos com aproximação de 
0,01mm a cada 24 horas, e se calculam as deformação porcentuais em relação a 
altura inicial do corpo de prova. 
 
- Permite-se a redução deste tempo para 92 horas quando as leituras de expansões 
estiverem estabilizadas. Essa etapa de saturação visa representar as piores condições 
a que o pavimento venha a ser exposto. 
 
 
 
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- Terminado o período de saturação retirá-se o molde cilíndrico do tanque de imersão, 
deixando-se que a água contida no mesmo escorra por 15 minutos pesando-se a 
seguir o conjunto. 
 
- Coloca-se o molde cilíndrico na prensa descrita no item anterior com uma 
sobrecarga igual a utilizada durante a fase de saturação. 
 
- Terminada a colocação da sobrecarga anelar, assenta-se o pistão na superfície do 
solo, zerando-se a seguir aos extensômetros do anel dinamômetro e o que mede a 
penetração do pistão no solo. 
 
- O carregamento é a seguir aplicado com uma velocidade de penetração igual a 1.27 
mm por minuto. 
 
- Cada leitura considerada no extensômetro do anel é função de uma penetração do 
pistão no solo e de um tempo especifico para ensaio. 
 
- Assim a penetração deve ser executada por mais de 2 alunos, sendo um deles 
sincroniza a penetração do pistão em função do tempo acionado a prensa com maior 
ou menor velocidade, de acordo com a resistência do solo e o segundo anota a 
deformação do anel dinamométrico, a cada 30 segundos até seis minutos, que 
posteriormente é transformada para valor da carga aplicada no intervalo de tempo 
correspondente. 
 
 
 
 
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Prensa para ensaio CBR elétrica 
 
 
 
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Ensaio de Adensamento 
 
 
Objetivo 
 
O ensaio de adensamento foi introduzido por Terzaghi para estudar o caso de 
compressão unidimensional dos solos. O ensaio simula o comportamento do solo quando 
ele é comprimido pela ação do peso de novas camadas que sobre ele se depositam, 
quando se constrói um aterro em grandes áreas. Os resultados deste ensaio, combinado 
com a teoria ou relações empíricas, são utilizados para avaliar a taxa e quantidade de 
recalque que pode ser prevista para uma estrutura proposta. 
 
 
Norma Técnica 
 
Solo - Ensaio de adensamento unidimensional NBR12007 MB3336 data : 12/1990. 
 
 
 
Equipamentos: 
 
Anel de Latão para extração da amostra; 
Pedra porosa 
Filtro 
Cabeçote 
Defletômetro 
Faquinha, espátula e pano úmido para extração da amostra 
 
 
Procedimento 
 
Nesse ensaio, um corpo de prova do solo é comprimido dentro de um anel rígido, o 
qual não permite deformações laterais da amostra. O corpo de prova é extraído de uma 
amostra recolhida em campo protegida por parafina para manter a umidade natural do 
solo. O corpo de prova é extraído em um anel de latão, talhado cuidadosamente para não 
deformá-lo. A amostra é coberta com pano úmido até que seja parafinado o local de onde 
foi extraído o corpo de prova. 
 
 
 
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Figura 1 – Equipamento de Adensamento 
 
 
Na figura 1 está apresentado um esquema do equipamento, o edômetro. Além do 
anel, no qual o corpo de prova é inserido, têm-se duas pedras porosas que permitem a 
drenagem, uma base e um cabeçote rígido através do qual as cargas são transmitidas ao 
corpo de prova. Um defletômetro possibilita a medida de variação de altura da amostra. 
O anel que recebe o corpo de prova tem diâmetro cerca de três vezes a altura, com 
o objetivo de reduzir o efeito do atrito lateral. Os anéis correntemente empregados têm 
diâmetros que variam de 5 a 12 cm. 
O equipamento mostrado na figura é colocado em uma prensa de carregamento 
que permite a aplicação de cargas conhecidas, verticalmente, nocentro do cabeçote. 
O carregamento do corpo de prova é conduzido em etapas, sendo que o cada novo 
incremento de carga aplicado dobra-se a carga atuante anteriormente. Uma seqüência 
bastante comum de carregamento é a seguinte: 10 – 20 – 40 – 80 – 160 – 320 – 640 – 
1280 – 2560 kPa. A seguir é feito o descarregamento do corpo de prova, também em 
etapas. Cada nível de carregamento é aplicado em geral durante 24 horas, sendo que 
durante esse período de tempo fazem-se leituras da variação de altura do corpo de prova 
em tempos pré-estabelecidos (em geral, a 7.5s, 15s, 30s, 1min, 2min, 4min, 8min, 15min, 
30min, 1h, 2h, 4h, 8h, e 24h). Estas leituras irão servir para analisar a evolução dos 
recalques com o tempo. 
 
 
 
 
 
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Resultados 
 
O resultado do ensaio é apresentado na forma da curva de variação do índice de 
vazios em função do logarítmo da tensão aplicada. Para calcular o índice de vazios 
correspondente a cada nível de tensão, utiliza-se a equação, derivada da expressão 1: 
 
 
e = ei - ∆H (1 + ei) 
Hi 
 
 
Onde ei e Hi são respectivamente o índice de vazios e a altura inicial do corpo de 
prova, e ∆H é a variação de altura que o solo apresentou desde o início do ensaio até 
o final do estágio de tensão considerado. 
 
 
 
Uma curva típica é apresentada na figura. É visível que tal curva apresenta três 
trechos distintos: 
 
 
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- Um primeiro trecho, denominado trecho de recompressão, quase horizontal, 
indicando pequena diminuição do índice de vazios com aumento da tensão. 
 
- Um segundo trecho, denominado de trecho de compressão virgem, de inclinação 
acentuada, correspondendo a fortes variações do índice de vazios com as tensões; e 
 
- Finalmente, um último trecho, denominado de trecho de expansão, corresponde 
ao descarregamento, em geral indicando um pequeno aumento do índice de vazios com a 
redução das tensões aplicadas. 
 
A curva e – log σ é em geral substituída por 3 trechos retilíneos, cada um 
correspondendo a um dos trechos descritos anteriormente. As inclinações desses trechos 
são denominadas respectivamente de índice de recompressão (Cr), índice de 
compressão (Cc) e índice de expansão (Ce), que podem ser calculados pela seguinte 
expressão: 
 
C = e1- e2__ 
 log (σ2 / σ1) 
 
onde os índices 1 e 2 indicam pontos quaisquer nos trechos considerados, sendo o 
índice 2 correspondente a uma tensão maior que a correspondente ao índice 1. 
 
É interessante observar que o índice de compressão se relaciona com o limite de 
liquidez: quanto maior o LL da argila, maior o seu índice de compressão. Terzaghi propôs 
a seguinte correlação, válida para argilas sedimentares de baixa a média sensibilidade, 
entre esses dois parâmetros: 
 
Cc = 0,009 (LL – 10) 
 
Por outro lado, tem sido observado experimentalmente que Cr ≅ Ce ≅ 0,10 a 0,30 
Cc. 
 
Um ponto da curva e-log σ de muita importância prática é aquele que separa o 
trecho de recompressão do trecho de compressão virgem, ou seja, o ponto que 
corresponde a uma tensão vertical, que uma vez excedida, conduz a grandes reduções 
do índice de vazios (lembrar que reduções de índices de vazios resultam sempre em 
recalques, conforme demonstrado pela expressão 1). 
 
Outros resultados obtidos com o ensaio de adensamento são: se o solo é do tipo 
colapsível ou se o solo é expansivo introduzindo água na amostra. 
 
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Ensaio de cisalhamento direto 
 
 
Objetivo 
 
O ensaio de cisalhamento direto é o mais antigo procedimento para a determinação da 
resistência ao cisalhamento dos solos. Nele aplica-se uma tensão normal num plano e 
verifica-se para qual valor de tensão cisalhante ocorre a ruptura naquele plano. 
 
 
Equipamentos 
 
Caixa de ensaio de cisalhamento direto 
Base com cavidade 
Pedra porosa 
Faca para o corpo de prova não escorregar 
Carimbo 
Anel em formato quadrado para extração da amostra 
Cabeçote 
 
 
Procedimento 
 
Para o ensaio, um corpo de prova do solo, geralmente em forma de paralelepípedo, é 
colocado numa caixa de cisalhamento, constituída de duas partes, conforme 
apresentado esquematicamente na figura 1. 
 
 
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Figura 1 – Caixa de Cisalhamento 
 
 
 
A parte inferior é fixa enquanto a parte superior pode movimentar-se horizontalmente. 
As pedras porosas nas extremidades do corpo de prova permitem a drenagem durante 
o ensaio. 
 
1 – corpo de prova; 
2 – pedra porosa; 
3 – parte fixa da caixa de cisalhamento; 
4 – parte móvel da caixa de cisalhamento; 
5 – cabeçote metálico; 
6 – extensômetro para medida da variação de altura do corpo de prova; 
7 – extensômetro para medida do deslocamento horizontal da parte móvel da caixa 
de cisalhamento. 
 
Aplica-se inicialmente sobre o corpo de prova uma força vertical N que permanece 
constante até o final do ensaio (1a fase do ensaio). Provoca-se a seguir o deslocamento 
horizontal, numa velocidade constante, da parte superior da caixa de cisalhamento, 
medindo-se, com um anel dinamométrico, a força horizontal T suportada pelo solo (2a 
fase do ensaio). 
 
 
 
 
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Figura 2 – Forças aplicadas 
 
 
As forças T e N, divididas pela área da seção transversal do corpo de prova, indicam as 
tensões σe τque estão ocorrendo no plano horizontal. A tensão τ pode ser representada 
em função do deslocamento, d, no sentido do cisalhamento, como se mostra na figura 3, 
onde se identificam a tensão de ruptura τmax, e a tensão residual, que o corpo ainda 
sustenta, após ultrapassada a situação de ruptura. O deslocamento vertical ∆H do corpo 
de prova durante o ensaio também é registrado, indicando se houve diminuição ou 
aumento de volume durante o cisalhamento. 
 
 
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Figura 3 
 
 
Resultados 
 
Realizando-se ensaios em diversas tensões normais, obtém-se a envoltória de 
resistência, como apresentado na figura 4. 
 
 
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Figura 4 – Envoltória de Resistência 
 
O ensaio é muito prático. A análise do estado de tensões durante o carregamento, 
entretanto, é bastante complexa. Na fase de ruptura, só se conhecem as tensões num 
único plano, o horizontal, não sendo possível, portanto, a obtenção do círculo de Mohr. 
Como mostra a figuraabaixo, o círculo e as direções dos planos principais só podem 
ser obtidos após a determinação da envoltória de resistência. 
 
 
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O controle das condições de drenagem é difícil, pois não há como impedi-la. Ensaios em 
areias são sempre feitos de forma que as pressões neutras se dissipem, e os resultados 
são considerados em termos de tensões efetivas. No caso de argilas, podem ser 
realizados ensaios drenados, que são lentos, ou não drenados. Neste caso, os 
carregamentos devem ser muito rápidos, para impossibilitar a saída de água. 
 
Outra desvantagem do ensaio de cisalhamento direto que merece ser citada refere-se ao 
fato de que o plano de ruptura está determinado a priori (plano horizontal) e pode não ser 
na realidade o mais fraco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ensaios de compressão triaxial 
 
 
Objetivo 
 
O ensaio de compressão triaxial consiste na aplicação de um estado hidrostático 
de tensões (Figura 1 - 1a fase do ensaio), seguido de um carregamento axial (Figura 2- 
2a fase do ensaio), sobre um corpo de prova cilíndrico do solo. 
 
 Figura 1 - 1a fase do ensaio 
 
 
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LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS 
 
Profª Gisleine Coelho de Campos 
Laboratorista Roberto C. N. Mendonça 
 
 Figura 2- 2a fase do ensaio 
 
Equipamentos 
 
Câmara de Ensaio 
Dinamômetro 
Base retangular e mini-torno para modelação do corpo de prova 
Água 
Óleo de mamona 
Membrana plástica 
 
 
Procedimento 
 
Da amostra recolhida em campo protegido com parafina para não perder a umidade 
natural do solo, é retirado o corpo de prova de dimensões aproximadas de 5 x 15 cm 
que é colocado em um berço, ou base retangular para arrasamento dos topos, 
devemos tomar o cuidado para não inverter o topo do corpo de prova, colocamos o 
corpo de prova no mini-torno para a talhagem das laterais para deixá-lo em formato 
cilíndrico com diâmetro de 3,57cm e 9,0cm de altura. 
 
O corpo de prova é colocado dentro de uma câmara de ensaio, cujo esquema é 
mostrado na figura 3, e envolto por uma membrana de borracha. 
 
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Figura 3 – Câmara de Ensaio 
 
A câmara é cheia de água, à qual se aplica uma pressão que é chamada pressão 
de confinamento (σc). A pressão confinante atua em todas as direções inclusive na 
direção vertical. O corpo de prova fica sob um estado hidrostático de tensões (1a fase de 
ensaio). 
Na segunda fase do ensaio, o carregamento axial (∆σα) é feito por meio da 
aplicação de uma força crescente no pistão que penetra na câmara. Esse acréscimo de 
carga é medido por meio de um anel dinamométrico externo, ou por uma célula de carga 
intercalada no pistão. 
Como não existem tensões de cisalhamento nas bases e nas geratrizes do corpo 
de prova, os planos horizontais e verticais são planos principais, sendo o plano horizontal 
o plano principal maior, nele atuando σ1 = σc+∆σα. No plano vertical, o plano principal 
menor, atua a tensão σ3 = σc. O acréscimo de tensão axial ∆σα corresponde à diferença 
entre as tensões principais, σ1-σ3. 
 
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Durante o carregamento medem-se, a diversos intervalos de tempo, o acréscimo 
de tensão axial que está atuando e a deformação vertical do corpo de prova. Esta 
deformação vertical é dividida pela altura inicial do corpo de prova, dando origem à 
deformação vertical específica, em função da qual se expressam os acréscimos de tensão 
axial, bem como as variações de volume ou de pressão neutra. 
 
Resultados 
 
Figura 4 
 
 
Do gráfico de acréscimo de tensão axial em função da deformação específica, 
obtém-se (σ1-σ3)max, a partir do qual pode-se desenhar o círculo de Mohr correspondente 
a situação de ruptura. Como se mostra na figura a seguir, os círculos de Mohr, 
correspondentes à ruptura de ensaios realizados em corpos de prova submetidos a 
diferentes pressões de confinamento, permitem a determinação da envoltória de 
resistência. 
 
 
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Figura 5 – Envoltória de Resistência 
 
Existem três maneiras usuais de se conduzir o ensaio: 
 
Ensaio não adensado e não drenado – Neste ensaio a amostra é submetida a uma 
pressão confinante e a um carregamento axial até a ruptura sem ser permitida qualquer 
drenagem. O teor de umidade do corpo de prova permanece constante ao longo do 
ensaio. 
 
Ensaio adensado e não drenado – Neste ensaio permite-se drenagem do corpo de prova 
somente em sua primeira fase, sob a ação da pressão confinante. Aplica-se a pressão 
confinante e espera-se que o corpo de prova adense. A seguir, fecham-se os registros de 
drenagem, e a tensão axial é aumentada até a ruptura, sem que se altere a umidade do 
corpo de prova. 
 
Ensaio adensado e drenado – Neste ensaio há permanente drenagem do corpo de prova. 
Aplica-se a pressão confinante e espera-se que o corpo de prova adense. A seguir, a 
tensão axial é aumentada lentamente, de modo que todo excesso de pressão neutra no 
interior do corpo de prova seja dissipado. Desta forma, a pressão neutra durante o 
carregamento permanece nula e as tensões totais medidas são tensões efetivas. 
 
Nos três tipos de ensaio, nas fases em que é feita a drenagem, mede-se a variação de 
volume do corpo de prova, através da instalação de buretas às linhas de drenagem do 
 
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topo e da base do corpo de prova. Nas fases em que a drenagem não é permitida, pode-
se instalar nas linhas de drenagem medidores de pressão neutra, sendo assim possível 
se conhecer o estado de tensões no corpo de prova também em termos de tensões 
efetivas.