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Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção Alexandre Zabot . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Índice 1 Contexto: O Problema de encontrar uma Raiz 2 Apresentando o Método da Bissecção 3 Aplicando o Método da Bisseção 4 Taxa de convergência 5 Exercícios Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção2 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Problema de encontrar uma Raiz Um zero da função f(x) Determine uma raiz, ou solução, de uma equação na forma f(x) = 0 para uma dada função f. Uma raiz desta equação também é chamada um zero da função f. Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção3 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Problema de encontrar uma Raiz Um zero da função f(x) Determine uma raiz, ou solução, de uma equação na forma f(x) = 0 para uma dada função f. Uma raiz desta equação também é chamada um zero da função f. Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção3 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Problema de encontrar uma Raiz 2x = x2 Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção4 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Índice 1 Contexto: O Problema de encontrar uma Raiz 2 Apresentando o Método da Bissecção 3 Aplicando o Método da Bisseção 4 Taxa de convergência 5 Exercícios Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção5 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Técnica da Bisseção Hipóteses 1 f uma função contínua definida no intervalo [a, b] 2 f(a) e f(b) de sinais opostos 3 Raiz única em (a, b) Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção6 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Técnica da Bisseção O médoto divide repetidamente pela metade (bisseção) subintervalos de [a, b] e, em cada passo, localiza a metade que contém p. Passos Computacionais Faça a0 = a e b0 = b, e seja p0 o ponto médio de [a, b]: p0 = a0 + b0 − a0 2 = a0 + b0 2 . Se f(p0) = 0, então p = p0, e terminamos. Se f(p0) 6= 0, então f(p0) tem o mesmo sinal que f(a0) ou f(b0). � Se f(p0) e f(a0) têm o mesmo sinal, p ∈ (p0, b0). Faça a1 = p0 e b1 = b0. � Se f(p0) e f(a0) têm sinais opostos, p ∈ (a0, p0). Faça a1 = a0 e b1 = p0. Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção7 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Técnica da Bisseção O médoto divide repetidamente pela metade (bisseção) subintervalos de [a, b] e, em cada passo, localiza a metade que contém p. Passos Computacionais Faça a0 = a e b0 = b, e seja p0 o ponto médio de [a, b]: p0 = a0 + b0 − a0 2 = a0 + b0 2 . Se f(p0) = 0, então p = p0, e terminamos. Se f(p0) 6= 0, então f(p0) tem o mesmo sinal que f(a0) ou f(b0). � Se f(p0) e f(a0) têm o mesmo sinal, p ∈ (p0, b0). Faça a1 = p0 e b1 = b0. � Se f(p0) e f(a0) têm sinais opostos, p ∈ (a0, p0). Faça a1 = a0 e b1 = p0. Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção7 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Técnica da Bisseção O médoto divide repetidamente pela metade (bisseção) subintervalos de [a, b] e, em cada passo, localiza a metade que contém p. Passos Computacionais Faça a0 = a e b0 = b, e seja p0 o ponto médio de [a, b]: p0 = a0 + b0 − a0 2 = a0 + b0 2 . Se f(p0) = 0, então p = p0, e terminamos. Se f(p0) 6= 0, então f(p0) tem o mesmo sinal que f(a0) ou f(b0). � Se f(p0) e f(a0) têm o mesmo sinal, p ∈ (p0, b0). Faça a1 = p0 e b1 = b0. � Se f(p0) e f(a0) têm sinais opostos, p ∈ (a0, p0). Faça a1 = a0 e b1 = p0. Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção7 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Técnica da Bisseção O médoto divide repetidamente pela metade (bisseção) subintervalos de [a, b] e, em cada passo, localiza a metade que contém p. Passos Computacionais Faça a0 = a e b0 = b, e seja p0 o ponto médio de [a, b]: p0 = a0 + b0 − a0 2 = a0 + b0 2 . Se f(p0) = 0, então p = p0, e terminamos. Se f(p0) 6= 0, então f(p0) tem o mesmo sinal que f(a0) ou f(b0). � Se f(p0) e f(a0) têm o mesmo sinal, p ∈ (p0, b0). Faça a1 = p0 e b1 = b0. � Se f(p0) e f(a0) têm sinais opostos, p ∈ (a0, p0). Faça a1 = a0 e b1 = p0. Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção7 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Técnica da Bisseção O médoto divide repetidamente pela metade (bisseção) subintervalos de [a, b] e, em cada passo, localiza a metade que contém p. Passos Computacionais Faça a0 = a e b0 = b, e seja p0 o ponto médio de [a, b]: p0 = a0 + b0 − a0 2 = a0 + b0 2 . Se f(p0) = 0, então p = p0, e terminamos. Se f(p0) 6= 0, então f(p0) tem o mesmo sinal que f(a0) ou f(b0). � Se f(p0) e f(a0) têm o mesmo sinal, p ∈ (p0, b0). Faça a1 = p0 e b1 = b0. � Se f(p0) e f(a0) têm sinais opostos, p ∈ (a0, p0). Faça a1 = a0 e b1 = p0. Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção7 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Técnica da Bisseção O médoto divide repetidamente pela metade (bisseção) subintervalos de [a, b] e, em cada passo, localiza a metade que contém p. Passos Computacionais Faça a0 = a e b0 = b, e seja p0 o ponto médio de [a, b]: p0 = a0 + b0 − a0 2 = a0 + b0 2 . Se f(p0) = 0, então p = p0, e terminamos. Se f(p0) 6= 0, então f(p0) tem o mesmo sinal que f(a0) ou f(b0). � Se f(p0) e f(a0) têm o mesmo sinal, p ∈ (p0, b0). Faça a1 = p0 e b1 = b0. � Se f(p0) e f(a0) têm sinais opostos, p ∈ (a0, p0). Faça a1 = a0 e b1 = p0. Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção7 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Método da Bisseção para resolver f(x) = 0 Dividindo o Intervalo pela metade para refinar a Raiz x y f (a) f (p2) f (p1) f (b) y 5 f (x) a 5 a1 b 5 b1p p1p2 p3 a1 b1p1 p2a2 b2 p3a3 b3 Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção8 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Método da Bisseção Critério de Parada do Algoritmo Seja � a tolerância. Tamanho do intervalo: b− a 2< � Convergência do valor da raiz: |pN − pN−1| < � |pN − pN−1| |pN| < �, pN 6= 0 Valor da função: |f(pN)| < � Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção9 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Método da Bisseção Critério de Parada do Algoritmo Seja � a tolerância. Tamanho do intervalo: b− a 2 < � Convergência do valor da raiz: |pN − pN−1| < � |pN − pN−1| |pN| < �, pN 6= 0 Valor da função: |f(pN)| < � Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção9 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Método da Bisseção Critério de Parada do Algoritmo Seja � a tolerância. Tamanho do intervalo: b− a 2 < � Convergência do valor da raiz: |pN − pN−1| < � |pN − pN−1| |pN| < �, pN 6= 0 Valor da função: |f(pN)| < � Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção9 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Método da Bisseção Critério de Parada do Algoritmo Seja � a tolerância. Tamanho do intervalo: b− a 2 < � Convergência do valor da raiz: |pN − pN−1| < � |pN − pN−1| |pN| < �, pN 6= 0 Valor da função: |f(pN)| < � Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção9 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Método da Bisseção O melhor critério Em geral é melhor usar b− a 2 < � pois fornece um limitante superior para o erro. Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção10 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Índice 1 Contexto: O Problema de encontrar uma Raiz 2 Apresentando o Método da Bissecção 3 Aplicando o Método da Bisseção 4 Taxa de convergência 5 Exercícios Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção11 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Resolvendo f(x) = x3 + 4x2 − 10 = 0 Exemplo: O Método da Bissecção Sabendo que f(x) = x3 + 4x2 − 10 = 0 tem uma raiz em [1, 2], use o método da Bissecção para determinar uma aproximação para a raiz com uma tolerância de 10−4. Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção12 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Mét. da Bissecção aplicado a f(x) = x3 + 4x2 − 10 n an bn pn sig f (an) sig f (pn) (b-a)/2 0 1.000000 2.000000 1.500000 - + 0.5 1 1.000000 1.500000 1.250000 - - 0.25 2 1.250000 1.500000 1.375000 - + 0.12 3 1.250000 1.375000 1.312500 - - 0.062 4 1.312500 1.375000 1.343750 - - 0.031 5 1.343750 1.375000 1.359375 - - 0.016 6 1.359375 1.375000 1.367188 - + 0.0078 7 1.359375 1.367188 1.363281 - - 0.0039 8 1.363281 1.367188 1.365234 - + 0.002 9 1.363281 1.365234 1.364258 - - 9.8×10−4 10 1.364258 1.365234 1.364746 - - 4.9×10−4 11 1.364746 1.365234 1.364990 - - 2.4×10−4 12 1.364990 1.365234 1.365112 - - 1.2×10−4 13 1.365112 1.365234 1.365173 - - 6.1×10−5 Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção13 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Mét. da Bissecção aplicado a f(x) = x3 + 4x2 − 10 n an bn pn sig f (an) sig f (pn) (b-a)/2 0 1.000000 2.000000 1.500000 - + 0.5 1 1.000000 1.500000 1.250000 - - 0.25 2 1.250000 1.500000 1.375000 - + 0.12 3 1.250000 1.375000 1.312500 - - 0.062 4 1.312500 1.375000 1.343750 - - 0.031 5 1.343750 1.375000 1.359375 - - 0.016 6 1.359375 1.375000 1.367188 - + 0.0078 7 1.359375 1.367188 1.363281 - - 0.0039 8 1.363281 1.367188 1.365234 - + 0.002 9 1.363281 1.365234 1.364258 - - 9.8×10−4 10 1.364258 1.365234 1.364746 - - 4.9×10−4 11 1.364746 1.365234 1.364990 - - 2.4×10−4 12 1.364990 1.365234 1.365112 - - 1.2×10−4 13 1.365112 1.365234 1.365173 - - 6.1×10−5 Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção13 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Mét. da Bissecção aplicado a f(x) = x3 + 4x2 − 10 n an bn pn sig f (an) sig f (pn) (b-a)/2 0 1.000000 2.000000 1.500000 - + 0.5 1 1.000000 1.500000 1.250000 - - 0.25 2 1.250000 1.500000 1.375000 - + 0.12 3 1.250000 1.375000 1.312500 - - 0.062 4 1.312500 1.375000 1.343750 - - 0.031 5 1.343750 1.375000 1.359375 - - 0.016 6 1.359375 1.375000 1.367188 - + 0.0078 7 1.359375 1.367188 1.363281 - - 0.0039 8 1.363281 1.367188 1.365234 - + 0.002 9 1.363281 1.365234 1.364258 - - 9.8×10−4 10 1.364258 1.365234 1.364746 - - 4.9×10−4 11 1.364746 1.365234 1.364990 - - 2.4×10−4 12 1.364990 1.365234 1.365112 - - 1.2×10−4 13 1.365112 1.365234 1.365173 - - 6.1×10−5 Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção13 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Mét. da Bissecção aplicado a f(x) = x3 + 4x2 − 10 n an bn pn sig f (an) sig f (pn) (b-a)/2 0 1.000000 2.000000 1.500000 - + 0.5 1 1.000000 1.500000 1.250000 - - 0.25 2 1.250000 1.500000 1.375000 - + 0.12 3 1.250000 1.375000 1.312500 - - 0.062 4 1.312500 1.375000 1.343750 - - 0.031 5 1.343750 1.375000 1.359375 - - 0.016 6 1.359375 1.375000 1.367188 - + 0.0078 7 1.359375 1.367188 1.363281 - - 0.0039 8 1.363281 1.367188 1.365234 - + 0.002 9 1.363281 1.365234 1.364258 - - 9.8×10−4 10 1.364258 1.365234 1.364746 - - 4.9×10−4 11 1.364746 1.365234 1.364990 - - 2.4×10−4 12 1.364990 1.365234 1.365112 - - 1.2×10−4 13 1.365112 1.365234 1.365173 - - 6.1×10−5 Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção13 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Índice 1 Contexto: O Problema de encontrar uma Raiz 2 Apresentando o Método da Bissecção 3 Aplicando o Método da Bisseção 4 Taxa de convergência 5 Exercícios Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção14 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Velocidade de Convergência do Método da Bissecção Teorema Suponha que f ∈ C[a, b] e f(a) · f(b) < 0. O Método da Bissecção gera uma sequência {pn}∞n=0 que se aproxima de um zero p de f com |pn − p| ≤ b− a 2n+1 , quando n ≥ 0. Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção15 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Resultado Teórico para o Método da Bissecção Limitante Conservativo para o Erro O Teorema fornece apenas um limitante para o erro de aproximação, que pode ser muito menor. Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção16 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Resultado Teóricopara o Método da Bissecção Exemplo: Usando o Limitante do Erro Determine o número de iterações necessárias para resolver f(x) = x3 + 4x2 − 10 = 0 com uma precisão de 10−3 usando a0 = 1 e b0 = 2. Resposta En ≤ b− a 2n+1 → (n+ 1) ≥ log2b− aEn ∴ n = 9 De fato, na tabela E9 = 9.8× 10−4 ≈ 10−3. Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção17 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Resultado Teórico para o Método da Bissecção Exemplo: Usando o Limitante do Erro Determine o número de iterações necessárias para resolver f(x) = x3 + 4x2 − 10 = 0 com uma precisão de 10−3 usando a0 = 1 e b0 = 2. Resposta En ≤ b− a 2n+1 → (n+ 1) ≥ log2b− aEn ∴ n = 9 De fato, na tabela E9 = 9.8× 10−4 ≈ 10−3. Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção17 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Método da Bissecção Considerações Finais O Método da Bissecção tem algumas desvantagens significativas: I Convergência lenta, pois N pode se tornar muito grande antes que p− pN se torne suficientemente pequeno. I É possível que uma boa aproximação intermediária seja descartada de modo inadvertido. Entretanto, o método sempre converge para uma solução e, por esta razão, é muitas vezes usado para prover uma boa aproximação inicial para um método mais eficiente. Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção18 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Método da Bissecção Considerações Finais O Método da Bissecção tem algumas desvantagens significativas: I Convergência lenta, pois N pode se tornar muito grande antes que p− pN se torne suficientemente pequeno. I É possível que uma boa aproximação intermediária seja descartada de modo inadvertido. Entretanto, o método sempre converge para uma solução e, por esta razão, é muitas vezes usado para prover uma boa aproximação inicial para um método mais eficiente. Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção18 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Método da Bissecção Considerações Finais O Método da Bissecção tem algumas desvantagens significativas: I Convergência lenta, pois N pode se tornar muito grande antes que p− pN se torne suficientemente pequeno. I É possível que uma boa aproximação intermediária seja descartada de modo inadvertido. Entretanto, o método sempre converge para uma solução e, por esta razão, é muitas vezes usado para prover uma boa aproximação inicial para um método mais eficiente. Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção18 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Método da Bissecção Considerações Finais O Método da Bissecção tem algumas desvantagens significativas: I Convergência lenta, pois N pode se tornar muito grande antes que p− pN se torne suficientemente pequeno. I É possível que uma boa aproximação intermediária seja descartada de modo inadvertido. Entretanto, o método sempre converge para uma solução e, por esta razão, é muitas vezes usado para prover uma boa aproximação inicial para um método mais eficiente. Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção18 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Índice 1 Contexto: O Problema de encontrar uma Raiz 2 Apresentando o Método da Bissecção 3 Aplicando o Método da Bisseção 4 Taxa de convergência 5 Exercícios Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção19 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Questão de Prova I 1 [2.5 pontos] Uma gamela de comprimento L tem seção transversal semicircular com raio r (veja a figura abaixo). Quando a gamela está cheia com água até uma distância h do topo, o volume V de água é Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção20 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Questão de Prova II V = L [ pir2 2 − r2 arcsin (h r ) − h √ (r2 − h2) ] Suponha que L = 3 m, r = 0.3 m e V = 0.25 m3. Use o Método da Bissecção para determinar a profundidade da água na gamela com precisão de 0.05 m. Use como precisão, no Método da Bissecção, a metade do intervalo no passo. (DICA: Como intervalo inicial de busca, considere o valor máximo e mínimo que h pode assumir). Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção21 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Questão de Prova III Gabarito da questão (i) Primeiro precisamos montar uma equação do tipo f(x) = 0 isolando todos os termos da equação em um só lado: f(h) ≡ VL − pir2 2 + r2 arcsin (h r ) + h √ (r2 − h2) = 0 (ii) Em seguida, usamos a dica do enunciado para encontrar o intervalo inicial de busca. A altura de água na gamela pode variar de [0, r] = [0, 0.3]. (iii) Assim, aplicamos o método da Bissecção: n an bn pn f(an) f(pn) �n 0 0.0000 0.3000 0.1500 -0.0580 0.0281 0.1500 1 0.0000 0.1500 0.0750 -0.0580 -0.0135 0.0750 2 0.0750 0.1500 0.1125 -0.0135 0.0078 0.0375 Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção22 / 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Questão de Prova IV ∴ h ' p2 = (0.1125± 0.0375)m . (iii) Prova Real: Substituindo h = 0.1125 m na equação original de V encontramos V(0.1125) = 0.23 m3, portanto a resposta está coerente com o valor esperado (V = 0.25) m3. Atenção, você não deve testar o valor de f(h) para ver se está perto de zero, pois pode ter cometido um erro ao manipular a equação de V(h) para f(h) e assim não encontrará o erro. Você sempre deve fazer os testes com as equações originais, que não foram manipuladas no desenvolvimento. Alexandre Zabot Cálculo Numérico Tema 02.1: Método da Bissecção23 / 23 Contexto: O Problema de encontrar uma Raiz Apresentando o Método da Bissecção Aplicando o Método da Bisseção Taxa de convergência Exercícios
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