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LUDOTERAPIA E PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL PROFESSORA MARÍLIA BARREIRA PENSANDO A PSICOTERAPIA COMPORTAMENTAL INFANTIL • Fatores que indicam como o ambiente tem influenciado o comportamento infantil: demonstração de empatia, comportamento de fantasiar, a aquisição de regras e o desenvolvimento de respostas assertivas. • Relações terapêuticas favorecem novas aprendizagens, devido à exposição a outras contingências ou modelos comportamentais. PENSANDO A PSICOTERAPIA COMPORTAMENTAL INFANTIL • Empatia: muitas formas de definir a partir de um modelo cognitivo do desenvolvimento. Componente cognitivo, afetivo ou comportamental (Schilinger Jr, 1995) Empatia como habilidade social (Falcone, 2000) Schilinger Jr (1995) considera ainda mais coerente com a A.C. a investigação de quais variáveis estariam presentes no controle do comportamento empático. PENSANDO A PSICOTERAPIA COMPORTAMENTAL INFANTIL • Comportamentos Assertivos diferem-se de comportamentos empáticos: liberdade de escolha e o exercício do autocontrole • Regras: reforçamento positivo e generalização de comportamento. Referência aos valores que são repassados. • Atividades que englobem a compreensão de conceitos, a coerência entre objetivos terapêuticos, estratégias de reforçamento compatíveis e as habilidades requeridas em determinado período PENSANDO A PSICOTERAPIA COMPORTAMENTAL INFANTIL • “A identificação de comportamentos a modificar dificilmente é realizada pela criança, ou mesmo que isso aconteça, ela pode alterar o relato a fim de minimizar a probabilidade de punição de comportamentos tidos como inadequados”. (Regra, 1999) • Hoje se entende a importância da família e da escola na psicoterapia comportamental infantil, mas, há algum tempo pensava-se apenas na relação entre eventos antecedentes e consequentes. PENSANDO A PSICOTERAPIA COMPORTAMENTAL INFANTIL • Pais: observar e descrever comportamentos e analisar funcionalmente os comportamentos, modificar percepções sobre si, a criança e a interação estabelecida, identificar os sentimentos com relação à si, a criança, e, provavelmente, o que esta sente. • A criança não é a “detentora” exclusiva da problemática. • Orientação de pais PENSANDO A PSICOTERAPIA COMPORTAMENTAL INFANTIL • Vínculo entre terapeuta e criança facilita a disponibilidade para aprendizagem para respostas adaptativas. • A avaliação ocorre ao longo da coleta de dados sobre comportamentos adequados e inadequados do cliente. • Diagnóstico e tratamento ocorrem simultaneamente. (Torós, 2001) PENSANDO A PSICOTERAPIA COMPORTAMENTAL INFANTIL • Importância de variedade de materiais a fim de que se realize melhor a análise funcional. • “ A integração de atividades múltiplas em uma só sessão favorece a ocorrência de comportamentos verbais e não-verbais relevantes para os objetivos terapêuticos, uma vez que cada tipo de tarefa propicia a emissão de determinados tipos de classes de respostas”. (Regra, 2001) PENSANDO A PSICOTERAPIA COMPORTAMENTAL INFANTIL • Nalin-Regra (1993)descreve um modelo adaptado de Violet Oaklander. • Não adianta apenas extinguir comportamentos disfuncionais, mas, também, instalar respostas compatíveis. • Assertividade como parte importante do processo terapêutico. EVENTOS PRIVADOS E COMPORTAMENTO VERBAL • O ser humano como um todo integrado, que deve ser compreendido de acordo com sua relação ambiental. • Eventos privados = comportamentos, estados ou condições internas. • Comportamento provocado pela história das relações entre indivíduo e ambiente. • Importância de desenvolver um repertório verbal adequado, a fim, de descrever com clareza, seus sentimentos. EVENTOS PRIVADOS E COMPORTAMENTO VERBAL • Metáfora como comportamento verbal efetivo, visto que “toca” o ouvinte de forma especial e leva ao surgimento de respostas emocionais, o que é uma vantagem com relação a outras categorias de comportamento verbal. • O papel da comunidade verbal seria o de ensinar, por meio de reforçamento diferencial a identificar e descrever estímulos públicos e, com base na semelhança entre estes e o que é sentido, o indivíduo aprenderia a recorrer a metáforas. O FANTASIAR NA PSICOTERAPIA COMPORTAMENTAL INFANTIL • Recurso cuja finalidade é facilitar a discriminação de padrões de comportamento das personagens da história que podem fazer parte do repertório do comportamento das crianças e de seus familiares. • Identificação de contingências em vigor , formação de conceitos, regras, dentre outros. • Comportamento de fantasiar como recurso de diagnóstico e intervenção, quando o terapeuta leva a criança a identificar os fatores disfuncionais do comportamento, assim como outras alternativas. O FANTASIAR NA PSICOTERAPIA COMPORTAMENTAL INFANTIL • “ O interesse em trabalhar com o relato verbal de estórias fictícias (fantasias), onde a criança descreve os sentimentos dos personagens e as possíveis regras que governam seus comportamentos, se deve ao fato de que este instrumento, a fantasia, favorece a identificação de possíveis sentimentos da própria criança, através de interferências baseadas em seu relato verbal”. (Regra, 1999)
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