Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

15
LIDERANÇA E DESAFIOS NA GESTÃO ESCOLAR
Elisa Carla dos Anjos Tosatt[2: Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de Ciências Sociais e Aplicadas de Cuiabá ]
RESUMO: Ao passo que a escola, como unidade básica e um espaço de realização de objetivos e metas do sistema educativo, vai se tornando hoje o centro da atenção da sociedade e isso a torna um grande desafio para todos nós, com um esforço bem maior e especial para os gestores escolares. Desafiar esses processos do sistema significa que o líder precisa ser um perseguidor da excelência. Nesse caso, podemos entender que todo resultado é provisório, pois sempre pode-se melhorar. Essa condição exige que o líder tenha um constante olhar de aperfeiçoamento. Estudar essa liderança que se faz aflorar no trabalho do gestor escolar, compelindo-o ao trato do seu trabalho, quer pedagógicos ou administrativos nos levam as ações do diretor que estão diretamente associadas às escolas eficazes, àquelas que fazem a diferença no aprendizado dos alunos. A gestão escolar que se deseja é muito mais do que um dever fazer, ela é uma construção social na formação plena do ser humano, cidadão autônomo e ético. O gestor escolar articula, incentiva e mobiliza seus seguidores. Podemos citar ainda outros fatores como indicadores da gestão que queremos construir, enfatizando a autonomia, a descentralização do poder e a inclusão de todos os segmentos da comunidade escolar, entre outros. Acreditando nesses indicadores, podemos fazer parte de uma geração com uma cultura de envolvimento e compromisso, resultando em atitudes que expressam indício de liderança.
PALAVRAS-CHAVE: Liderança, gestão escolar, desafios sociais.
 Introdução
Diariamente na escola precisamos mostrar resultados, esses são demonstrados pelo aprendizado dos alunos. Porém nem sempre eles são positivos. Para que os esforços da gestão escolar em fazer com que os objetivos sejam atingidos ano após ano, faz-se necessária a presença de gestores que atuem como líderes, capazes de programar ações direcionadas para o resultado positivo do aprendizado. A escola com forte potencial de liderança é o diferencial para uma gestão de qualidade. Sendo essa responsabilidade de todos que fazem a educação, mesmo que o gestor seja o articulador do processo, cabe a cada um intensificar sua participação e progredir na sua atuação como agente de mudanças.
Estas buscam saber quais características de uma escola que fazem a diferença em relação à qualidade de ensino, nas pesquisas que vemos diariamente podemos observar que tem se destacado uma série de fatores determinantes para o sucesso das escolas, como, capacidade de liderança dos diretores, características organizacionais, clima de trabalho na escola, oportunidades de reflexões entre os membros da escola, participação dos pais, existência de estrutura física e de recursos adequadas e gestão democrática entre outros. 
A idéia principal é de que precisamos construir uma escola verdadeiramente democrática que assegure aos alunos a aprendizagem, esta escola com condições organizacionais e pedagógicas fará com que essa possibilidade aconteça. Uma escola que consiga valorizar o potencial de seus professores e funcionários, trabalho esse que sabemos ser fundamental para a aprendizagem. 
Quando os diretores escolares podem realizar um aprofundamento dos seus conhecimentos e oferecer suporte aos mesmos nessa difícil tarefa de conduzir os processos no interior do ambiente escolar este acaba promovendo um espaço onde pode propiciar as reflexões, construir e reconstruir conceitos, trocar experiências, no sentido de estimular, valorizar e permitir ao profissional envolvido, a ressignificação e revalidação da sua prática profissional. Consegue-se ainda oportunizar aos mesmos a socialização de várias questões ligadas à sua prática, assim como o de fornecer subsídios significativos ao seu trabalho.
Pensando sobre a atuação do professor, diante das exigências do mundo contemporâneo e a realidade em que este profissional desenvolve seu trabalho relacionado às condições às quais ele esta submetido para exercer a sua profissão, impõe-se uma reflexão sobre o verdadeiro significado de ser diretor.
A forma que este profissional se enxerga na sua profissão será como ele se irá se colocar diante dela e da sociedade, fará isso até o ponto em que ele é capaz de valorizar o esse papel dentro do sistema educativo.
Foi com a universalização do ensino público na segunda metade da década de 1990 que a concepção da importância da liderança no trabalho escolar começou a se tornar essencial, a formação e a atuação de líderes voltadas para as empresas, foram adotadas pela Educação e passaram a ser um dos maiores desafios nas escolas públicas.
Geralmente na comunidade escolar, a liderança é vista na pessoa do diretor, este por sua vez deve encarar esse desafio como uma gestão compartilhada em diferentes âmbitos da organização escolar. Quando isso acontece, podemos perceber um ambiente favorável em todo o trabalho educacional, valorizando todos da gestão e fazendo-os compreender seu papel na organização.
A liderança do gestor escolar 
A liderança do gestor escolar é o seu principal desafio, além da sua enorme gama de ações inerentes ao seu dia a dia de trabalho, sendo elas as administrativas e também as pedagógicas. 
O líder é uma pessoa empreendedora, que se empenha em manter o entusiasmo da equipe e tem autocontrole e determinação, sem deixar de ser flexível. É importante também que conheça os fundamentos da Educação e seus processos - pois é desse conhecimento que virá sua autoridade, deve ainda compreender o comportamento humano, além de ser ciente das motivações, dos interesses e das competências do grupo ao qual pertence. 
Ele também deve aceitar os novos desafios com disponibilidade, influenciando positivamente toda a sua equipe. É necessário rever as próprias idéias e teorias, partir das incertezas que surgirem para buscar novos conhecimentos e enfrentar as mudanças necessárias. Todavia, toda mudança gera resistência e medo, e na escola isso não é diferente, cabendo ao gestor educacional trabalhar esse medo e essa resistência para que sejam vencidos de maneira construtiva, pois mesmo sendo um desafio, mudanças devem ser feitas com inovação para se obter bons resultados. Para isso, é importante o gestor escolar conhecer sua equipe e saber o grau de interesse profissional que seus membros têm para com a instituição.
Toda a equipe escolar possui funções determinadas, mas no mundo educacional é necessário mais do que cumprir as suas atividades e tarefas rotineiras, pois todos são educadores e devem promover através do relacionamento e da atuação uma educação emancipatória e de qualidade.
Sander, apud Souza, 2006 nos diz que quando se trata da competência humana do administrador da educação é que revela-se possível a capacidade para conceber soluções e na liderança a capacidade para implantá-las sob a ótica da relevância para a plena realização dos participantes da comunidade educacional. Ele diz que essa competência sociopolítica define o talento do administrador da educação para perceber o ambiente externo e sua influência sobre o sistema educacional e seus participantes, há uma habilidade especial em adotar uma estratégia de ação para a efetiva satisfação das necessidades e demandas sociais e políticas do sistema educacional. 
A competência pedagógica do administrador da educação reflete sua capacidade para formular objetivos educacionais e para desenhar cenários e meios pedagógicos eficazes para a sua consecução. Então podemos dizer fielmente que a competência econômica do administrador da educação refere-se à sua eficiência para aperfeiçoar a captação e utilização dos recursos e elementos técnicos e racionais a serviço dos objetivos de o sistema educacional abrangendo toda a sociedade.
Podemos verificar em Polon (2011) que a escola eficaz é aquela em que “o aprendizado dos seus alunos vai além do aprendizado típico deescolas freqüentadas por alunos de origem social semelhante”, por isso podemos dizer que a liderança do gestor é desejável e importante nas condições de favorecimento da eficácia da educação para todos. 
Essa liderança da qual falamos quando pedagógica é arregimentada por uma forte correlação entre as tarefas relacionadas à atividade de orientação e acompanhamento do planejamento escolar, a promoção de reuniões pedagógicas e orientação dos professores na elaboração de projetos didáticos e deveres escolares. Já a liderança organizacional tem o intuito de dar suporte ao trabalho de todos os outros em suas atividades diárias e administrativas.
Essa liderança deve ter relação uma com a outra e deve ainda estar vinculada a outras tarefas que exigem a presença do diretor no cotidiano escolar, no atendimento dos alunos, pais e professores, inclusive na organização de festas e eventos da comunidade escolar. Cabe então aos que exercem o papel de líderes, que nesse determinado momento está na posição de articuladores, a grande tarefa de formarem novos lideres, de fomentar-nos diversos segmentos da escola uma autonomia que projeta a uma conduta administrativa, seja para assumirem os seus postos, conforme a dinâmica de seleção e eleição de provimento dos cargos seja para se sentirem colaboradores do processo de forma consciente e com visão empreendedora. Antes mesmo que se lidere um grupo é preciso saber liderar a si próprio, saber das suas dificuldades e empenharem-se em transformá-las em novos desafios para se descobrir maneiras de resolver cada uma delas.
Podemos perceber no ambiente escolar a conseqüente e necessária autonomia que as escolas públicas vêm adquirindo diariamente, no intuito de que haja uma maior construção da gestão democrática e participativa com qualidade do ensino-aprendizagem para um número cada vez maior de alunos. 
É possível verificar ainda que a liderança e sua relação com as escolas eficazes destacam várias características de eficácia e melhoramento escolar, quando esse líder desempenha valores e objetivos da escola e às suas abordagens em relação a mudanças, ele tem que ter decisões firmes e objetivas, envolvendo de maneira participativa todos daquele ambiente.
Dessa maneira as expectativas dos profissionais com relação à Educação permanecem elevadas, contribuindo para a construção de uma comunidade social de aprendizagem. Cabe aos gestores e a todos os educadores promover o entendimento de que as adversidades são inerentes ao processo educacional. O enfrentamento delas implica o desenvolvimento da compreensão sobre si mesmo, os outros e sobre o modo como o desempenho individual e coletivo afeta todas as ações da comunidade escolar.
Esta crescente e redobrada pressão exercida sobre a escola, compelindo-a a adotar modelos de administração e gestão tipicamente empresariais, arrastou consigo todo um movimento investigativo que passa a colocar no centro das suas prioridades o estudo das dimensões culturais da escola, fundamentalmente numa perspectiva gestão instrumental. 
Ainda que as dimensões culturais da escola tenham constituído um objeto de estudo privilegiado o certo é que o quadro político que emerge desse deslocamento dos interesses investigativos para as dimensões mais instrumentais, tecnicistas e pragmáticas continuem na administração da educação. Ao imputar-se ao sistema educativo a responsabilidade exclusiva pela fabricação de competências úteis, adaptáveis e mobilizáveis no mercado de trabalho, e ao sujeitá-lo a mecanismos de avaliação da sua eficácia, nomeadamente através dos exames nacionais e de esquemas centralizados de avaliação das escolas criaram-se as condições para infiltrar no mundo escolar as mesmas lógicas e valores que giram em torno do mundo empresarial.
Esta imagem dominante de cultura da liderança escolar, mesmo que contrariada por inúmeros trabalhos de investigação que evidenciam a presença de múltiplas manifestações culturais, remete-nos para uma visão mecanicista de escola, herdeira dos modelos racionalistas da organização. Por isso o líder deverá, em termos de ideal ser treinado e ajustável aos múltiplos contextos em que está inserido, o líder assumirá também funções de gestão e manipulação da cultura, no sentido de garantir a mobilização coletiva convergente com a missão e visão instituída centralmente para a escola. Esse processo de construção da cultura nas organizações escolares e as suas múltiplas manifestações devem merecer particular atenção em diferentes estudos.
Gestão escolar
Quando o ser humano se tornou o elemento-chave no desenvolvimento das organizações educacionais, tanto como alvo do trabalho educativo como na condução de processos eficientes e bem-sucedidos, surgiu à necessidade de haver uma ou mais pessoas para dirigir as ações que encaminham a escola para a direção desejada. A mobilização para alcançar objetivos de aprendizagem e sociais satisfatórios com a canalização de esforços para que a aprendizagem ocorra e haja melhoria e desenvolvimento contínuo no ambiente escolar tornando-se necessário a presença da gestão escolar interna e externa e este e como dito anteriormente devendo ser regida por um líder. 
A gestão escolar é uma nova geração do modo de administrar uma realidade, sendo, então, por si mesma, democrática, pois traduz a idéia de comunicação pelo envolvimento coletivo, por meio da discussão e do diálogo.
Através da gestão é que serão introduzidas as atividades pela qual são mobilizados meios e procedimentos para atingir os objetivos da organização, envolvendo, basicamente, os aspectos gerenciais e técnico-administrativa. Dizemos ainda que a gestão seja a atividade que põe em ação o sistema organizacional, que pode ser compreendida como um processo político, de disputa de poder, explicitamente ou não, através da qual as pessoas agem sobre ela pautam-se predominantemente pelos seus próprios olhares e interesses acerca de todos os passos desse processo, com vistas a garantir que as suas formas de compreender a instituição e os seus objetivos prevaleçam sobre os dos demais sujeitos, ao ponto dos demais sujeitos passam a agirem como eles pretendem.
A gestão da escola, pela sua natureza política, já faz com que possamos vê-la como dominação, pois “para a vida cotidiana dominação é primariamente administração, assim, para a condução cotidiana da escola, fundem-se a gestão e o poder. Podemos dizer em outras palavras, que na escola, o domínio legítimo sobre as relações de poder é de fato, o domínio sobre os processos de gestão escolar. A condução desta tarefa primeira dos dirigentes escolares não é por eles executada quando não detêm o domínio sobre as relações de poder.
Toda uma equipe administrativa autêntica e verdadeira deve inspirar confiança aproximando os demais para a sua causa, pela força do caráter e estabelecendo vínculos de cooperação, resultando em novas lideranças, assim como a consideração positiva incondicional que reconhece o potencial de cada um dos envolvidos, aceitando e respeitando o que elas exprimem verbalmente ou não. Como também a compreensão empática que o leva a se colocar no lugar do outro, compreendendo seus limites, sem se deixar absorver por eles.
A escola, com as suas diferentes formas de organização e gestão, parece estar de uma organização estritamente burocrática, mesmo que esteja organizada com base nesse aspecto, que por vezes se apresentam como antagônicos, mas que por vezes também convivem no mesmo estabelecimento, esse modelo apresenta o conhecimento das formas de organização escolar que considera os objetivos e os métodos empregados na democracia.
Onde há gestão democrática e participativa, há a oportunidade de desenvolver a característica de liderança em diversos profissionais, é importante haver um entendimento contínuo entre eles. Num sentido mais amplo, a gestão compartilhada envolve professores, alunos, funcionários e pais de alunos. 
A escola precisa trabalhar para se tornar ela própria uma comunidade social de aprendizagem também no quesito liderança, tendoem vista que a natureza do trabalho educacional e os novos paradigmas organizacionais exigem essa habilidade, para funcionar, essa maneira mais aberta de dirigir a instituição, é preciso que todos os envolvidos assumam e compartilhem responsabilidades nas múltiplas áreas de atuação da escola. 
Num contexto como esse, as pessoas têm liberdade de atuar e intervir e, por isso, se sentem à vontade para criar e propor soluções para os diversos problemas que surgem, sempre no intuito de atingir os objetivos da organização. 
Considerações Finais
	
Diante de tantos trabalhos examinados, podemos afirmar que mesmo perante as novas concepções administrativas, as atividades gestoras de uma escola não se resumem apenas em ações burocráticas e legais. A inter-relação com toda uma comunidade, o estudo social que se faz necessário e a ambição por um futuro melhor, reavaliar os procedimentos, alargar os horizontes e redefinir os conceitos de maneira a proporcionar a melhor educação para o primordial, a formação do indivíduo em sua complexidade. 
O gestor educacional tem uma árdua tarefa de buscar o equilíbrio entre todos os aspectos pedagógicos e administrativos, com a percepção ainda de que o primeiro constitui-se como essencial e deve privilegiar a qualidade, por interferir diretamente no resultado da formação dos alunos e o segundo deve darem condições necessárias para o desenvolvimento pedagógico.
As relações do sistema empresarial com o sistema educacional mesmo que se assemelhando em suas intenções de organização, se divergem completamente em seus interesses epistemológicos.
Um líder pode assumir diferentes padrões de liderança para cada envolvido no seu ambiente escolar conforme a situação envolvida. Em situações em que se apresenta alto nível de eficiência, o líder pode dar-lhe maior liberdade de decisões. Atualmente o gestor escolar é um profissional com muitas obrigações, muitos desafios, este deve ter uma boa percepção do que está ao seu redor, saber administrar bem os recursos de sua escola, enfrentar os problemas diários sejam eles pedagógicos ou administrativos no ambiente escolar. Sem dúvida, a vida na escola da sociedade contemporânea que vivemos é altamente complexa. 
As escolas são unidades importantes para a continuação da cultura dessa sociedade, por intermédio do ensino-aprendizagem, e que têm tarefas sociais, além de ser o centro da atividade profissional do professor e sua relação com o aluno. 
Gerir com liderança esse complexo de relações humanas deixa de ser algo apenas ligado em aspectos administrativos e burocráticos, passa a ser algo muito maior, desafiador. A função do gestor escolar se reveste de uma das mais importantes atividades em tudo que se refere à educação e na construção com crescimento e desenvolvimento dessa sociedade. 
É por esse motivo que quando falamos da necessidade da competência de liderança na ação pedagógica e administrativa do gestor, estamos dizendo que o professor pode aprender a gerir em bancos escolares de formação continuada, tornando-se um diretor com bastante facilidade. Mas precisa também saber que ele não consegue resolver todos os problemas e questões relativos à sua escola sozinho, precisa e deve delegar a todos os integrantes da comunidade escolar as tomadas de decisões para atingir as metas e objetivos institucionais e pedagógicos que foram traçados e acordados por todos. 
Ainda utilizamos à boa gestão a soma do bom ambiente que deve existir entre toda a comunidade escolar, tanto a interna, quanto a externa à escola, como pais, comunidade e órgãos do governo. As ações específicas relativas à liderança do gestor escolar estão diretamente associadas às escolas eficazes, àquelas que fazem a diferença no aprendizado dos seus alunos. 
Torna-se necessário uma efetiva comunicação que também seja eficaz entre os líderes e os seus liderados, para que o ambiente seja útil, de confiança e de interação, luminar da motivação e da busca pelas realizações de todos, tendo o aluno como o centro de todo o trabalho desenvolvido. 
Nem sempre todas as situações exigem que a liderança seja participativa, algumas vezes a determinação e o pulso forte têm que ser empreendidos no desenvolvimento da gestão escolar. Os gestores de escolas eficazes costumam relacionar o estilo de liderança adequado de acordo com cada situação, mas nunca poderão fugir do diálogo: o saber ouvir é mais importante, às vezes, do que o ordenar. 
Essa construção social e histórica da gestão democrática e participativa de que tratamos até agora deve criar raízes fortes na formação plena do aluno, como ser humano, cidadão, autônomo e ético, pronto para viver em sociedade. Esse gestor junto com sua equipe deve possuir uma visão do futuro para a partir desta planejar toda a sua conquista junto com todos os outros. 
Para tal cumprimento, deve influenciar toda a sua comunidade e a incentivar para o desenvolvimento de um futuro melhor para nossos jovens, ultrapassando assim todos os obstáculos que aparecem em nosso caminho diariamente, obtendo o sucesso e alcançando as grandes metas e objetivos que foram planejados por todos, dentro de um ambiente de harmonia e participação. 
Para finalizar, dizemos então com muita convicção que liderar em uma gestão desafiadora é ensinar, mas também é aprender, é participar, é compartilhar. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
LÜCK, Heloísa. Dimensões da Gestão Escolar e Suas Competências. Segunda Edição. São Paulo: Editora Positiva: 2009
ALVEAS, Gilberto Luis. Educação e História em Mato Grosso: 1719 – 1864. Campo Grande, UFMS/Imprensa Universitária. 1984. (publicação UFMS, 10 BOSI, Alfredo – A Educação e a Cultura nas Constituições Brasileiras. Novos Estudos, nº 14 – Fevereiro de 1986.
ARANTES, Deborah. Gestão democrática da escola como instrumento em prol da transformação social. (2009). Disponível em: < http://www.webartigos.com/artigos/gestao-democratica-na-escola/42646/>. Acesso em 15/12/2017.
CHIAVENATO, Id Alberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
 Administração: teoria, processo e prática. 3. Ed. São Paulo: Marrom Books, 2000.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2001.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. Ed. revista e ampliada. Goiânia: Editora Alternativa, 2004.
PARO Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade do ensino. São Paulo: Ática, 2007.
Brasília, DF, nº 248, 23 dez. 1996. Disponível em:<portal. mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/lein9394.pdf>. Acesso em: 06/01/2018. 
BRASIL. Projeto de Lei n. 8.035/2010. Plano Nacional de Educação para o decênio 2011- 2020. BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei da Câmara n. 103/2012, de 20 de outubro de 2012. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Disponível em: <http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?P_cod_mate=108259>. Acesso em: 21/01/2018
 
CURY, Carlos Roberto J. Gestão democrática da educação: exigências e desafios. 
Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, São Bernardo do Campo, v. 18, n. 2, p. 163-174, jul./dez. 2002. 
DOURADO, Luiz Fernandes et al. Conselho Escolar e o financiamento da educação no Brasil. Brasília/DF: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. 
LÜCK, Heloisa et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de janeiro: DP&A editora, 2002. 
Liderança em gestão escolar. 7. ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2011. (Série cadernos de 
(Gestão; 4). 
Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba: Positivo, 2009. MCKINSEY & COMPANY. 
POLON, Thelma Lucia P. Perfis de Liderança e seus reflexos na Gestão Escolar. In: 34 a Reunião Anual da ANPED, 2011, Anais... Natal/RN: Centro de Convenções, 2011. 
Pesquisa em eficácia escolar: origem e trajetórias. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008. p. 335-392. TOPPING, Peter A. Liderança eGestão. Tradução de Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Campus, 2002.