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TEA Escola de Formação Mod. 1 1A PARTE

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Transtorno do Espectro Autista (TEA) e suas Especificações
Módulo 1 – Caracterização e breve retrospecto histórico/político
 
Caracterizando o TEA
O Transtorno do Espectro Autista é considerado Distúrbio do Desenvolvimento, caracterizado pelos seguintes aspectos:
Para termos um caso de TEA, as três características devem estar presentes e aparecer antes dos três anos de vida.
Prejuízos na Interação Social
A interação social é prejudicada, podendo ser caracterizada por aspectos qualitativos, tais como:
Restrito contato visual direto;
Posturas corporais inapropriadas;
Gestos quase inexistentes, com vista a regular a interação social;
Dificuldade em resolver relacionamentos com seus pares apropriados ao seu nível de desenvolvimento;
Falta de tentativa espontânea de compartilhar sensações com outras pessoas.
Dificuldades de comunicação verbal e não verbal
Os prejuízos na comunicação caracterizam-se por:
Atrasos significativos ou ausência total no desenvolvimento da linguagem, não acompanhado por tentativa de compensação através de modos alternativos de comunicação, tais como gestos;
As pessoas com fala adequada têm dificuldade em iniciar e manter conversas, podendo apresentar estereotipias e ecolalia (repetição de sons, palavras ou frases) imediata ou tardia;
Em alguns indivíduos, percebe-se uma diferenciação na prosódia, com uma fala que pode soar exacerbada para a idade. Alguns têm vocabulário muito apurado, se expressando como adultos, porém com prejuízos na comunicação eficiente;
Essas crianças têm grupo de interesses restritos e específicos, dialogando, na maioria das vezes, apenas sobre eles, expondo seus conhecimentos, sem possibilitar grande interação de seu interlocutor e tampouco percebendo desinteresse no assunto, por parte do mesmo.
Ausência de atividades imaginativas
Em relação à ausência de atividades imaginativas, a pessoa com TEA pode apresentar:
Padrões restritos e repetitivos de comportamento;
Interesses muito particulares, com intensidade anormal de foco;
Adesão basicamente inflexível a rotinas e rituais específicos e não funcionais;
Interesse em partes específicas de objetos e não no objeto como um todo, como, por exemplo, interesse em girar as rodas de um carrinho e não em brincar com o carrinho.
Módulo 1 – Caracterização e breve retrospecto histórico/político
 
Caracterizando o TEA
Como vimos, a pessoa com TEA deve apresentar as três características para a composição do diagnóstico. No entanto, o nível e a intensidade de cada uma delas diferem de criança para criança. Não existem quadros idênticos de TEA. Cada ser humano é único, com suas próprias características. Por isso, atualmente, o termo “Transtorno do Espectro Autista” está sendo mais utilizado. O termo espectro nos remete a uma grande variedade de possibilidades. Ou seja, as características podem estar presentes de forma branda ou severa nos alunos com esse Distúrbio do Desenvolvimento.
Início do texto destaque.
Importante
O termo "Transtornos Globais do Desenvolvimento" (TGD) está sendo gradualmente substituído pelo termo “Transtorno do Espectro Autista” (TEA), inclusive em documentos legais, como veremos ainda neste módulo!
Fim do texto destaque.
O diagnóstico da pessoa com TEA é clínico, isto é, realizado através da observação de uma equipe multidisciplinar, composta de vários profissionais da área da saúde, que analisam detalhadamente as características da pessoa. Não existe nenhum exame ou procedimento na área da saúde que diagnostique o TEA. Por isso, em alguns casos, o diagnóstico é demorado e impreciso.
De acordo com o DSM- V, os níveis de gravidade elencados são:
NÍVEL 1 - Exige apoio
Na ausência de apoios apresentará déficits na comunicação social, causando prejuízos visíveis. Dificuldade em iniciar interações sociais e exemplos claros de resposta atípica ou mal sucedida de incursões sociais dos outros. Podem apresentar interesse reduzido em interações sociais. Inflexibilidade de comportamento faz com que haja uma interferência significativa com o funcionamento de um ou mais contextos. Dificuldade em alternar atividades. Problemas de organização e planejamento são obstáculos à independência.
NÍVEL 2 - Exige apoio substancial
Déficits acentuados das habilidades de comunicação social, verbal e não verbal; prejuízos sociais aparentes mesmo com apoio; limitação em dar início a interações sociais e respostas reduzidas ou anormais a aberturas sociais de outros. Inflexibilidade de comportamento, dificuldade em lidar com a mudança, ou outros comportamentos repetitivos / restritos aparecem com frequência suficiente para ser óbvio para o observador casual e interferem no funcionamento em uma variedade de contextos. Sofrimento e / ou dificuldade em alterar o foco ou ação.
NÍVEL 3 - Exige apoio muito substancial3
Graves déficits na capacidade de comunicação social, verbais e não verbais; graves prejuízos no funcionamento, muito limitado em dar início a interações sociais, resposta mínima às propostas sociais de outros. Inflexibilidade de comportamento, extrema dificuldade em lidar com a mudança ou outros comportamentos repetitivos/restritas que interferem significativamente no funcionamento em todas as esferas. Grande sofrimento / dificuldade em alterar o foco ou ação.
Caracterizando o TEA
Ainda não se conhece a causa do TEA, existem vários estudos pelo mundo, mas ainda não se estabeleceu o motivo de uma pessoa nascer com esse distúrbio do desenvolvimento.
A incidência é maior no sexo masculino. Em média, a cada quatro casos, três são meninos e um é menina.
Não existem dados exatos acerca da prevalência do TEA, todavia, de acordo com PAULA et al. (2012), é possível afirmar que a melhor estimativa de prevalência deve ser de 70 a 90 casos para cada 10.000 habitantes.
Com base nesses dados, podemos perceber como é considerável o número de pessoas com TEA.
Enquanto professores, certamente vamos nos deparar com vários alunos com essas características, ao longo de nossa carreira.
Breve retrospecto histórico
	
O autismo fora descrito inicialmente no ano de 1943, pelo Dr. Leo Kanner, com um artigo publicado na revista The Nervous Child.
Seu estudo contou com 11 crianças, com idade entre 02 e 11 anos, com características de isolamento extremo, atividades repetitivas e estereotipadas, incapacidade de relacionamentos interpessoais e afetivos e resistência a mudanças, além de dificuldades de uso da linguagem e repetição de fala tardia, com aspecto físico sem alterações. Essas crianças também mantinham uma relação inteligente com os objetos que, entretanto, não alterava seu isolamento.
Fim do slide 1.
Início slide 2.
Os pais dessas crianças foram descritos como inteligentes, porém pouco sociáveis.
Kanner nomeou este quadro de Distúrbio Autístico de Contato Afetivo.
Fim do slide 2.
Início slide 3.
Paralelamente, Hans Asperger descreveu em sua tese, no ano de 1944, crianças com inteligência normal que apresentavam isolamento social e dificuldades de comunicação social, limitação de empatia, fala pedante, resistência a mudanças e áreas específicas de interesse, intitulando de Psicopatia Autista. Esse quadro foi descrito por Lorna Wing, em 1981, como Síndrome de Asperger.
É importante ressaltar que Leo Kanner e Hans Asperger não se conheciam, realizaram suas pesquisas paralelamente, mas não trabalharam em conjunto.
Fim slide 4.
Início slide 4.
A questão do autismo continuou a ser estudada por Kanner no decorrer de sua vida. Em 1949, passou a referir-se ao quadro com o nome de Autismo Infantil Precoce.
No ano de 1954, Kanner frisa o autismo infantil como uma psicose, referindo que os exames físicos e laboratoriais falharam em fornecer dados consistentes sob bases constitucionais do autismo.
Os pais dessas crianças foram descritos como inteligentes, porém pouco sociáveis.
Kanner nomeou este quadro de Distúrbio Autístico de Contato Afetivo.
Paralelamente, Hans Asperger descreveu em sua tese, no ano de 1944, crianças com inteligência normal que apresentavam isolamento sociale dificuldades de comunicação social, limitação de empatia, fala pedante, resistência a mudanças e áreas específicas de interesse, intitulando de Psicopatia Autista. Esse quadro foi descrito por Lorna Wing, em 1981, como Síndrome de Asperger.
É importante ressaltar que Leo Kanner e Hans Asperger não se conheciam, realizaram suas pesquisas paralelamente, mas não trabalharam em conjunto.
A questão do autismo continuou a ser estudada por Kanner no decorrer de sua vida. Em 1949, passou a referir-se ao quadro com o nome de Autismo Infantil Precoce.
No ano de 1954, Kanner frisa o autismo infantil como uma psicose, referindo que os exames físicos e laboratoriais falharam em fornecer dados consistentes sob bases constitucionais do autismo.
Retrospecto histórico 1
Em 1978, Marco Rutter propôs uma definição do autismo baseada em quatro critérios: atraso e desvio sociais não só como função de deficiência intelectual; problemas de comunicação não só em função de deficiência intelectual associada; comportamentos incomuns, como estereotipias e maneirismos e início antes dos 30 meses de idade.
Esta definição e o crescente número de trabalhos na área influenciaram a descrição desta condição no Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais – DSM III em 1980, com a nomenclatura Transtornos Invasivos do Desenvolvimento.
Retrospecto histórico 2
No ano de 2002, foi publicado o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais – DSM IV e o termo utilizado para descrever o quadro em questão denomina-se Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD).
Para esse documento, o TGD engloba o Transtorno Autista, Transtorno de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância, Transtorno de Asperger e o Transtorno Global do Desenvolvimento sem outra especificação.
Retrospecto histórico 3
O conceito de Autismo Infantil vem se modificando desde sua descrição inicial, sendo agrupado sob a forma de um conjunto de condições semelhantes no DSM-V.
O DSM-V propõe uma única nomenclatura, Transtorno do Espectro Autista para todos os casos, utilizando três níveis de suporte, subdivididos no tocante a comunicação social e em comportamentos restritos e repetitivos, para classificar a gravidade dos sintomas.
Retrospecto histórico 4
O Transtorno do Espectro Autista, mesmo sendo um grupo composto por pessoas com características heterogêneas e de diversos níveis de comprometimentos, que necessitam de diversos tipos de apoio, desde o mais brando até o mais complexo, pode ou não estar associado à deficiência intelectual.
Agora que já fizemos um breve retrospecto histórico, vamos tratar das Políticas Públicas relacionadas com o TEA.
A Política de Educação Inclusiva para alunos com TEA
A partir de agora, vamos conhecer os principais documentos legais que permeiam a educação das pessoas com TEA:
Constituição da República Federativa do Brasil (1988)
A Constituição Federal, de 1988, conhecida como “Constituição Cidadã”, traz explícito em seu artigo 205:
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
A Política de Educação Inclusiva para alunos com TEA
No artigo 206, fica elencado que o ensino terá os princípios de:
I
Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II
Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III
Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
IV
Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.
REFERÊNCIA
Podemos perceber que, de acordo com nossa Constituição, TODAS as crianças e jovens devem frequentar a escola, tendo garantido o direito de aprender.
Declaração de Salamanca (1994)
Esse importante documento foi construído na Conferência Mundial em Educação Especial, que ocorreu entre os dias 7 e 10 de junho na cidade de Salamanca, na Espanha. Ele é um marco para a Educação Inclusiva! Através dele, proclamou-se que:
“Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem;
Toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas;
Sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais características e necessidades;
Aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades;
Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; além disso, tais escolas provêm uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional.”
REFERÊNCIA
A Declaração de Salamanca está disponível no site do Ministério da Educação.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
A LDBEN apresenta um capítulo inteiro destinado à Educação Especial (Capítulo V). Entende-se por Educação Especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na Rede Regular de Ensino, para educandos com deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades ou Superdotação. Também prevê o atendimento educacional especializado, na escola regular, para atender as peculiaridade deste alunado. (Artigo 58)
Também garante que os Sistemas de Ensino devem assegurar currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às necessidades dos alunos. (Artigo 59)
Ou seja, a escola deve se adaptar ao aluno, propiciando sua efetiva aprendizagem.
Resolução SE nº 68/2017 e Instrução CGEB de 14-01-2015
A fim de proporcionar educação de qualidade para os alunos público alvo da educação especial, a Secretaria de Estado da Educação publicou a Resolução SE nº 68/2017. A referida legislação tem como aspectos fundamentais:
o direito do aluno à educação de qualidade, igualitária, inclusiva e centrada no respeito à diversidade humana;
a necessidade de se garantir atendimento educacional especializado/inclusivo que, respeitando as características individuais do público- alvo da Educação Especial, garanta o pleno desenvolvimento do educando;
a legislação que regula e regulamenta a oferta de educação especial no estado de São Paulo, com destaque para as normas constitucionais, as diretrizes e bases da educação nacional e as do CEE, órgão próprio do sistema estadual de ensino;
a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, instituída pela Lei 12.764,de 27-12-2012, atribuindo ao gestor escolar ou autoridade responsável o cumprimento da diretriz inadiável de assegurar matrícula ao aluno com transtorno do espectro autista, ou, com qualquer outro tipo de deficiência
Art. 3º § 2º - Todos os profissionais da escola estarão envolvidos no atendimento aos alunos público-alvo da educação especial, com o objetivo de reduzir ou eliminar barreiras, proporcionando o apoio necessário a todos eles.
O aluno pode ser atendido em Sala de Recursos individualmente ou em pequenos grupos ou ainda em Classe Regida por Professor Especializado (CRPE).
A Sala de Recursos tem por objetivo desenvolver as potencialidades dos educandos, contribuindo para sua independência e autonomia.
A Política de Educação Inclusiva para alunos com TEA
Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista – Lei Federal nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012.
A fim de garantir os direitos das pessoas comTranstorno do Espectro Autista (TEA), foi promulgada a Lei Federal 12.764/2012, da qual destacamos os seguintes aspectos:
Todos os alunos com TEA têm direito a vida digna, a integridade física e moral, ao livre desenvolvimento da personalidade, a segurança e ao lazer, além do acesso à educação, preferencialmente no ensino regular;
De acordo com o Artigo 7º, “O gestor escolar, ou autoridade competente, que recusar a matrícula de aluno com transtorno do espectro autista, ou qualquer outro tipo de deficiência, será punido com multa de 3 (três) a 20 (vinte) salários-mínimos.
§ 1º  Em caso de reincidência, apurada por processo administrativo, assegurado o contraditório e a ampla defesa, haverá a perda do cargo.”
Etica na profissão docente
Início do conteúdo do slider.
Início slide 1.
Prezado(a) cursista,
Agora que já vimos um pouco das Políticas Públicas que dizem respeito às pessoas com TEA, está na hora de refletirmos acerca da postura ética que permeia a educação desses alunos.
De acordo com a nossa legislação, os alunos com TEAfrequentarão, preferencialmente, a rede regular de ensino, com o apoio das Salas de Recursos no contraturno, garantindo assim sua efetiva aprendizagem.
Fim do slide 1.
Aprendemos que eles possuem características próprias e singulares, que algumas vezes diferem do comportamento que consideramos socialmente aceito para o ambiente escolar.
É comum nos questionarmos enquanto educadores a respeito de nossa postura diante de algumas destas situações, que podem ser as mais diversas. Por exemplo, pode ocorrer de um aluno com TEA não apresentar um seminário para a turma, outras vezes, pode se recusar a realizar uma atividade na lousa ou na aula de educação física.
A questão é: como devemos lidar com essas situações?
Cabe ressaltar que a nossa legislação preconiza a educação para todos, com a valorização das potencialidades e respeito às diferenças de nossos educandos.
Nesse sentido, cabe ao professor adequar sua aula considerando as potencialidades de seus alunos e estar atento às fragilidades de modo a promover avanços na aprendizagem, como fazemos sempre, concordam? Temos o Currículo Oficial, entretanto, adequações nas estratégias e metodologias de ensino podem ser realizadas, considerando tanto os resultados da avaliação diagnóstica, quanto os apontamentos sobre os avanços e as dificuldades encontrados no decorrer do processo de aprendizagem e socialização de todos os alunos, não é?
Daí a importância de conhecer as características dos alunos com TEA. Se o profissional nunca ouviu falar em autismo, pode não compreender o modo como as crianças e os jovens com esse transtorno se relacionam com o mundo e encarar seu comportamento como desafio ou mera indisciplina. Reconhecendo as limitações, respeitando, focando nas potencialidades e estudando estratégias para minimizar as fragilidades desses alunos, o professor terá condições de proporcionar um aprendizado efetivo para toda a turma!
Entender as características individuais dos alunos com TEA, estudar formas de intervenção considerando essas características, como por exemplo, evitar mudanças bruscas na rotina, envolver e responsabilizar toda a turma no processo de socialização, tornar o ambiente mais agradável para todos, é imprescindível para que o processo de ensino e aprendizagem ocorra de forma tranquila e bem-sucedida para a toda a turma!
Entender que o aluno com TEA tem características individuais, que podem ser diferentes de seus pares, e respeitá-las torna o processo educacional mais tranquilo para todos os envolvidos!

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