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INJÚRIA RENAL AGUDA ALUNOS: PEDRO HENRIQUE DOS SANTOS SILVA RAFAEL SAMBUICHI RAVENNA ARAUJO SANTOS SAMUEL ABREU GOMES TOM RAVELLY MESQUITA COSTA PARNAÍBA – PI 2018 O QUE É? A injúria renal aguda, geralmente, é considerada uma doença do paciente hospitalizado; A injúria renal aguda (IRA) é caracterizada por uma rápida queda do ritmo de filtração glomerular, de maneira súbita, independentemente da etiologia ou mecanismos; As diretrizes do KDIGO para a IRA definem IRA como: um aumento da creatinina sérica ≥ 0,3 mg/dl em 48 horas; ou aumento da creatinina sérica ≥ 1,5 vezes o valor basal, conhecido ou presumido, como tendo ocorrido nos últimos 7 dias; SINAIS E SINTOMAS Oligúria Edema de membros inferiores Inapetência Confusão mental Náuseas e vômitos Dispneia OBS: Algumas vezes a injúria renal aguda pode não causar sinais e sintomas, sendo percebida apenas através de testes laboratoriais realizados por outra razão. ETIOLOGIA A IRA pode se apresentar de três formas: Pré-renal Pós-renal Renal PRÉ-RENAL É a causa mais comum de azotemia aguda em pacientes hospitalizados, em porcentagem que varia de 40% a 60% do total de acometimentos por IRA. Não há defeito estrutural nos rins, simplesmente falta perfusão sanguínea adequada no leito capilar renal; Seu diagnóstico é importante por haver reversibilidade em um ou dois dias e, se persistir, pode causar necrose tubular aguda; PRÉ-RENAL DA COSTA, José Abrão Cardeal; VIEIRA-NETO, Osvaldo Merege; NETO, Miguel Moysés. 2003. PÓS-RENAL É menos frequente, em torno de 2 a 4% entre todas as causas de IRA e pode aumentar para 10% em faixas etárias mais avançadas. A importância do diagnóstico, nesse grupo, é a reversibilidade da insuficiência renal; 7 PÓS-RENAL DA COSTA, José Abrão Cardeal; VIEIRA-NETO, Osvaldo Merege; NETO, Miguel Moysés. 2003 RENAL Aqui, incluem-se todas as formas decorrestes de lesões recentes ao parênquima renal; DA COSTA, José Abrão Cardeal; VIEIRA-NETO, Osvaldo Merege; NETO, Miguel Moysés. 2003. DIAGNÓSTICO A avaliação de um paciente com injúria renal aguda tem como objetivos principais: determinar as causas e a extensão das manifestações clínicas, o que pode ser feito através da história, exame físico e exames laboratoriais; DIAGNÓSTICO VOLUME URINÁRIO: O termo anúria se refere a uma diurese menor que 100ml em um intervalo de 24h. A oligúria é a redução entre 100 a 400ml dentro de 24h. Entre 25 e 80% dos casos de IRA não apresenta oligúria, portanto, casos de insuficiência podem passar despercebidos caso seja avaliado apenas o volume urinário. DIAGNÓSTICO SANGUE: Avalia-se, através do exame de sangue, a elevação de escórias nitrogenadas (ureia, creatinina, ácido úrico), hipernatremia, hiperpotassemia e hipo ou hipercalcemia. 12 DIAGNÓSTICO EXAMES DE IMAGEM: Através da ultrassonografia com doppler, avalia-se o tamanho, a forma, a ecogenicidade (quanto um tecido deixa passar de ondas sonoras incididas sobre ele), número de rins, obstrução/estenose vascular e uropatia obstrutiva (obstrução do fluxo urinário). Devem ser evitados exames contrastados. 13 DIAGNÓSTICO BIOPSIA RENAL É um procedimento usado apenas em casos selecionados, como quando não se conhece a causa do quadro do paciente, quando há evolução atípica ou prolongada, ou em casos de glomerulonefrites agudas ou rapidamente progressivas, ou suspeitas de nefrite intersticial. 14 PREVENÇÃO .Um grande número de casos de IRA provém de atitudes mais agressivas, retardo de medidas preventivas e erros médicos, ao administrar drogas nefrotóxicas em pacientes sem agir rapidamente ao menor sinal de complicações. 15 PREVENÇÃO Existem alguns medicamentos que vêm sendo colocados como formas de prevenção da IRA em pacientes de alto risco. Os mais utilizados são: manitol (fármaco que aumenta a volemia), furosemida (fármaco diurético) e dopamina (pode estimular o aumento do débito cardíaco, provocar vasodilatação, provocar vasoconstricção, ou provocar a diurese, dependendo da dose utilizada. 16 TRATAMENTO O manejo de pacientes com insuficiência renal aguda deve ter ênfase principalmente na prevenção de complicações, pois a função renal começa a melhorar espontaneamente após uma ou duas semanas. Para isso, o suporte nutricional dos pacientes é muito importante, pois eles apresentam grande risco de desenvolvimento de desnutrição, em consequência do hipercatabolismo e da reduzida ingestão de nutrientes. 17 TRATAMENTO A perda da função renal, em casos mais avançados de insuficiência renal aguda, pode tornar necessária a realização de dialises como forma de compensação. 18 REFERÊNCIAS DA COSTA, José Abrão Cardeal; VIEIRA-NETO, Osvaldo Merege; NETO, Miguel Moysés. Insuficiência renal aguda. Medicina (Ribeirao Preto. Online), 2003. PONCE, Daniela et al. Injúria renal aguda em unidade de terapia intensiva: estudo prospectivo sobre a incidência, fatores de risco e mortalidade. Rev Bras Ter Intensiva, 2011. LI, Philip Kam Tao et al. Injúria renal aguda: um alerta global. Jornal Brasileiro de Nefrologia, 2013. Sociedade Brasileira de Nefrologia. Insuficiência renal. Disponível em: < www.sbn.org.br/publico/doencas-comuns/insuficiencia-renal-aguda/ > Acesso em 10 de junho de 2018. Comitê de Insuficiência Renal Aguda da Sociedade Brasileira de Nefrologia. DIRETRIZES DA AMB SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA: INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA. 2007.
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