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ASCARIDÍASES

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ASCARIDÍASES 09/11/17
Principal espécie: Ascaris suum
Hospedeiros: Suínos
Localização: Intestino delgado 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
Maior nematoide dos suínos;
Fêmea: 20-40 cm de comprimento;
Macho: 15-25 cm de comprimento;
Corpo arredondado;
Extremidades afiladas;
PATOGENIA
Larvas:
Lesionam o pulmão e causam pneumonia transitória;
Causam anemia;
Proporciona um processo inflamatório no fígado;
Vermes adultos:
Obstrução intestinal;
Condenação da carcaça;
Suínos jovens: redução no ganho de peso e maior período de engorda
EPIDEMIOLOGIA
Ovos de Ascaris
Grande resistência no solo (meio externo);
Suínos Jovens:
Mais vulneráveis;
Ascaris suum pode ocasionalmente infectar bovinos e ovinos, causando pneumonia que pode ser fatal;
Instalações anteriormente ocupadas por suínos ou terra adubada com esterco suínos; 
SINAIS CLÍNICOS
Diarreia, perda ou dificuldade de ganhar peso;
DIAGNÓSTICO 
Exames laboratoriais: 
Contagem de ovos por grama de fezes (OPG);
TRATAMENTO 
Anti-helmínticos;
Mais comuns: levamisol e a ivermectina (injetáveis);
PROFILAXIA 
Diagnóstico e tratamento dos animais parasitados;
Interromper do ciclo do parasita;
Higienização das instalações;
Aplicação de anti-helmínticos periódicos;
Rotação de pastagens;
Higienização da fêmea anteriormente à sua chegada na maternidade, evitando que os filhotes se infectem; 
ASCARIDÍASE EM CÃES
Toxocara canis – cães
Encontrados no intestino delgado;
Expulsão de ovos pelas fezes dos animais;
Ambiente: ovos podem permanecer infectantes por meses; 
No intestino:
A larva do parasito se libera, podendo chegar, por meio da circulação sanguínea, ao fígado e pulmões, atingindo os capilares dos alvéolos;
No pulmão:
A larva chega à traqueia sendo expulsa e novamente deglutida, voltando ao intestino onde atinge a maturidade; 
FÊMEAS GESTANTES
Larvas encistadas, sofrem reativação durante a gestação e lactação, sendo transmitidas para os filhotes pela placenta (98%) ou pelo leite materno (1,5%);
TOXOCARÍASE 
Geralmente observada em filhotes com até 4 semanas de vida, sob forma aguda;
SINAIS CLÍNICOS
Diarreia;
Flatulência;
Distensão abdominal;
Desidratação;
Atraso no desenvolvimento;
Passagem das larvas pelos pulmões:
Tosse e quadro de pneumonia;
Eosinofilia: principal alteração hematológica;
CÃES ADULTOS
A prevalência de T. canis é mais baixa;
Larvas permanecem em hipobiose;
Comprometimento na resposta imune:
O ciclo hepato-traqueal se completa e as larvas chegam `a sua forma adulta no intestino produzindo grande quantidade de ovos; 
HIPOBIOSE
Estado manifestado por larvas de parasitos que consiste na diminuião da atividade de uma larva no organismo de seu hospedeiro;
A hipobiose ocorre devido às condições imunológicas apresentadas pelo animal parasitado, esperando assim uma diminuição da imunidade para voltar a sua atividade normal; 
TOXOCARÍASE 
ZOONOSE
Seres humanos: migração errática das larvas para o fígado e pulmões, e de forma menos frequente, para os rins, cérebro e olhos;
Fontes de infecção para os seres humanos: são os cães e gatos infectados pelo Toxocara canis e T.cati, respectivamente.
TRANSMISSÃO EM HUMANOS
Ingestão de ovos infectantes 
LARVAS MIGRANS
Risco potencial para crianças;
Larvas migrans visceral (LMV): migração de larvas de Toxocara spp. Nos tecidos;
Larvas migrans cutânea (LMC): migração de larvas de Ancylostoma spp. Na pele; 
TRATAMENTO 
Tratamento anti-helmíntico em cadelas e gatas durante a gestação:
Previne a migração larval transplacentária;
Reduz o índice de filhotes parasitados já ao nascer;
Reduz a contaminação ambiental;
Medicamentos: Fenbandazole, Doramectina e Ivermectina.

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