Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
21/12/2015 1 Aula 23.1 Pré- Natal de Alto Risco Objetivo: ↓ a morbimortalidade materno-infantil; Ampliar o acesso com qualidade. Processo permanente (deve ocorrer em toda consulta); Quando identificado fatores associados a um pior prognóstico materno Gravidez de alto risco Classificação de Risco Gestacional Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 2 Ocorre em cerca de 10% das gestações; Fatores de risco Condições prévias História reprodutiva anterior Gravidez atual Pré-Natal de Alto Risco Cardiopatias Pneumopatia s graves Nefropatias graves Endocrinopat ias Doenças hematológic as Hipertensão arterial crônica* Doenças neurológicas Doenças psiquiátricas Doenças autoimunes Alterações genéticas maternas; Antecedente de TVP ou TEP Ginecopatias Portadoras de doenças infecciosas Hanseníase Tuberculose Dependência de drogas Patologia que necessite de acompanhamento especializado Condições Prévias Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 3 Restrição do crescimento intrauterino; Polidrâmnio ou oligoidrâmnio; Gemelaridade; Malformações fetais ou arritmia fetal; Distúrbios hipertensivos da gestação Dois episódios de pielonefrite Anemia grave ou não responsiva Portadoras de doenças infecciosas Infecções como a rubéola e a CMV Proteinúria; DMG Desnutrição materna severa; Obesidade mórbida ou ↓ peso NIC III Adolescentes com fatores de risco psicossocial. ↑ suspeita clínica de CA de mama ou mamografia com Bi-rads III ou + Gestação Atual Morte intrauterina ou perinatal em gestação anterior, História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico e/ou perinatal Abortamento habitual; Esterilidade/infertilidad e. História Reprodutiva Anterior Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 4 1. (HU-UFPI) A gestação de alto risco é aquela na qual a vida ou a saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido têm maiores chances de serem atingidas que as da média da população considerada. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta. a) São fatores de risco para parto prematuro: tabagismo, uso de drogas e nuliparidade. b) As doenças bucais podem causar algumas complicações, porém não é um fator de risco para parto prematuro. 1. (HU-UFPI) c) O controle de peso e pressão arterial semanal podem ser medidas importantes a nível ambulatorial na gestação de alto risco pré-termo. d) O cateterismo vesical deve ser utilizado de forma rotineira nos pacientes com pré-eclampsia. e) Os fatores de risco gestacional podem ser: condições ambientais desfavoráveis, baixa estatura e adolescência. diariamente Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 5 2. (HU-UFRN) Segundo a Organização Mundial de saúde (OMS), é correto afirmar que o número ideal de consultas a serem realizadas pela gestante durante o acompanhamento pré-natal é igual a) ou superior a 5. b) a 8. c) a 6. d) ou superior a 7. e) ou superior a 6. Países em desenvolvimento → HIPERTENSÃO GESTACIONAL → principal causa de mortalidade materna; Acomete de 5% a 10% das gestações; Exame de proteinúria (teste rápido) é ofertado nas US → da Rede Cegonha. Síndromes Hipertensivas da Gestação Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 6 HAS na gestação PA sistólica ≥ 140 mmHg ou PA diastólica ≥ 90 mmHg mantidos em medidas repetidas, em condições ideais, em pelo menos três ocasiões. Síndromes Hipertensivas da Gestação • HAS registrada ANTES da gestação, no período que precede à 20ª SEM. de GRAVIDEZ ou além de 12 sema. após o parto; HAS Crônica • HAS detectada APÓS a 20ª SEM., SEM PROTEINÚRIA, → definida como “transitória” (quando ocorre normalização após o parto) ou “crônica” (quando persistir a hipertensão); Hipertensão gestacional • Aparecimento de HAS e PROTEINÚRIA (> 300 mg/24h) APÓS a 20ª SEM. de gestação em mulheres previamente normotensas; Pré-eclâmpsia Síndromes Hipertensivas da Gestação Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 7 • ↑ aguda da PA → se agregam proteinúria, trombocitopenia ou anormalidades da função hepática, em gestantes portadoras de HAS crônica com idade gestacional ↑ a 20 sem; Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica • Pré-eclâmpsia complicada por CONVULSÕES que não podem ser atribuídas a outras causas. Eclâmpsia Síndromes Hipertensivas da Gestação Pré-eclâmpsia - Para não esquecer... Proteinúria Edema HAS • HAS após a 20ª sem. de gestação + proteinúria. • O edema não é mais um sinal específico para o diagnóstico dessa doença. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 8 Edema ocorre em 80% das gestantes, sendo este pouco sensível e específico para o diagnóstico de pré-eclâmpsia. Por isso, o edema não é mais considerado critério diagnóstico da pré-eclâmpsia. ATENÇÃO!!! Síndrome HELLP Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 9 Complicação grave → 4% a 12% de gestantes com pré-eclâmpsia ou eclampsia; Se relaciona a ↑ índices de morbiletalidade materno-fetal; Sintomas: mal-estar, epigastralgia ou dor no hipocôndrio direito, náuseas, vômitos, perda de apetite e cefaleia; Embora acompanhe outras doenças, a síndrome Hellp em Obstetrícia é considerada como agravamento do quadro de pré-eclâmpsia. Síndrome HELLP Diversas ações são adotadas no tratamento. Dentre eles, destacam-se: Controle da PA Tratar a pressão sistólica ≥ 150 mmHg Manter a pressão diastólica entre 80-90 mmHg Prevenção das convulsões com Sulfato de Magnésio Dose de ataque de 4-6g por via EV seguida de dose de manutenção de 1,5-4g/hora Monitorar reflexos patelares e débito urinário Infusão deve ser continuada por 48 h. no puerpério Síndrome HELLP Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 10 3. (HUCAM-UFES/EBSERH/Instituto AOCP/2014) De acordo com o Ministério da Saúde, assinale a alternativa correta para o manejo da eclâmpsia. a) Para terapia anticonvulsivante, a droga de primeira escolha é o Sulfato de Magnésio b) Para terapia anticonvulsivante, a droga de primeira escolha é a Fenitoína c) Para terapia anticonvulsivante, a droga de primeira escolha é o Diazepan d) Para terapia anti-hipertensiva, a droga de primeira escolha é o Enalapril e) Para terapia anti-hipertensiva, a droga de primeira escolha é o Captopril 4. (Instituto AOCP/EBSERH/HUJM-UFMT/2014) O único tratamento definitivo para a Pré-eclâmpsia é a) uso de diuréticos poupadores de potássio. b) uso de anti-hipertensivos e corticoides. c) antecipação do parto. d) mudança de hábitos alimentares. e) repouso absoluto. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 11 5. (HU-UFRN/EBSERH/IADES/2014) Pré-eclampsia é uma classificação de HAS que ocorre na gestação. A respeito dos achados clínicos dessa categoria, é correto afirmar que apresenta: a) proteinuria, além da HAS. b) anemia associada à HAS. c) dislipidemia associada à HAS. d) proteinuria e convulsões associadas. e) hemorragia associada à HAS. 6. (Prefeitura de Pedras Grandes-SC/FAEPESUL/2014) Uma gestante com 33 semanas de gestação apresenta o seguinte quadroclínico: hipertensão, edema e proteinúria, sendo então submetida à internação clínica. Durante a internação apresentou ainda crise convulsiva. Diante desses achados, pode se dizer que esta gestante esta apresentando: a) Pré-eclampsia; b) Hipertensão arterial maligna; c) Eclampsia. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 12 7. (HUB/EBSERH/IBFC/2013) Sobre a hipertensão arterial na gestação, leia as afirmativas e a seguir assinale a alternativa correta. I. A pressão arterial deve ser mensurada com a gestante sentada, com o braço no mesmo nível do coração e com um manguito de tamanho apropriado. II. Para a medida da pressão arterial recomenda-se o uso de aparelhos de coluna de mercúrio, aneroides ou automáticos (digitais) para todas as gestantes, independente da situação clínica. 7. (HUB/EBSERH/IBFC/2013) Sobre a hipertensão arterial na gestação, leia as afirmativas e a seguir assinale a alternativa correta. III. A Pré-eclâmpsia/eclâmpsia é observada antes de 20 semanas de gestação, ou diagnosticada pela primeira vez durante a gravidez e não se resolve até 12 semanas após o parto. IV. A ocorrência de convulsões em mulheres com pré-eclâmpsia caracteriza o quadro de eclâmpsia. após c) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 13 Aula 23.2 Pré- Natal de Alto Risco 1 º m et ad e d a ge st aç ão Abortamento Descolamento cório-amniótico Gravidez ectópica Mola hidatiforme 2 º m et ad e d a ge st aç ão Placenta prévia (PP) Descolamento prematuro de placenta (DPP) Situações Hemorrágicas na Gravidez Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 14 Interrupção da gestação até a 22ª sem. gestacional ou quando o concepto pesa ─ de 500g Precoce (até a 13ª semana) Tardio (entre a 13ª e 22ª) Situações Hemorrágicas na Gravidez ABORTAMENTO espontâneo provocado ameaça de abortamento/aborto evitável inevitável retido infectado 8. (Prefeitura da Paraopeba-MG/IDECAN/2013) Relacione corretamente as colunas a seguir. 1. Abortamento retido. 2. Abortamento habitual. 3. Abortamento espontâneo. 4. Abortamento incompleto. 5. Ameaça de abortamento. ( ) Quando apenas parte do conteúdo uterino foi eliminado. ( ) Perdas espontâneas e sucessivas de três ou mais gestações. ( ) Quando ocorre a morte do embrião ou feto e o mesmo permanece na cavidade uterina, sem ser eliminado. ( ) É a ocorrência de sangramento uterino com a cérvix fechada sem eliminação de tecidos ovulares. ( ) É a perda involuntária da gestação. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 15 Gravidez Ectópica Nidação do ovo fora da cavidade uterina Principais sintomas: - Dor; - Sangramento vaginal. Tratamento: - Conservador, com metotrexato (MTX); - Cirúrgico. Situações Hemorrágicas na Gravidez Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 16 Mola Hidatiforme Sinais e sintomas: Sangramento indolor progressivo; Exacerbação dos sintomas de gravidez; Útero ↑ do que o esperado para IG; Colo e útero amolecidos e ↑ do volume ovariano; ↑ da dosagem de βHCG Conduta recomendada Esvaziamento uterino Tumor usualmente benigno invulgar → desenvolve a partir de tecido placentário em fases precoces da gravidez Situações Hemorrágicas na Gravidez Situações Hemorrágicas na Gravidez Descolamento Prematuro da Placenta (DPP) x Placenta Prévia (PP) Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 17 Situações Hemorrágicas na Gravidez Descolamento Prematuro da Placenta (DPP) I • Separação da Placenta ≥20 semanas II • Sangramento Vermelho-escuro com coágulos III • Dor; Hipertonia; IV • Sinais de Choque; Sofrimento Fetal Agudo; Placenta Prévia (PP) I • Impl. da Placenta no seg. ↓ Útero; II • Sangramento Vermelho-vivo sem Coágulos III • Indolor; Tônus Uterino Normal; IV • Sem Sinais de Choque; Sofrimento Fetal Agudo; Situações Hemorrágicas na Gravidez Descolamento Prematuro da Placenta (DPP) x Placenta Prévia (PP) Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 18 9. (HUJM-UFMT/EBSERH/IAOCP/2014) A Organização Mundial de Saúde define abortamento como a interrupção da gravidez até a) a 26ª semana, independente do peso do produto da concepção. b) a 10ª-12ª semana, com produto da concepção pesando menos que 600 gramas. c) a 21ª-26ª semana, com produto da concepção pesando menos que 800 gramas. d) a 20ª-22ª semana, com produto da concepção pesando menos que 500 gramas. e) a 18ª-24ª semana, independente do peso do produto da concepção. 10. (HU-UFGD/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta. “Abortamento é a morte ou expulsão ovular ocorrida antes de _____ semanas ou quando o concepto pesa menos de _____ gramas”. a) 20 / 600 b) 15/ 150 c) 30 / 600 d) 20 / 400 e) 22 / 500 Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 19 11. (HU-UFMA/EBSERH/IBFC/2013) A placenta prévia (PP) é uma situação grave, sendo a hemorragia uterina a ocorrência mais comum, que pode evoluir para o choque hipovolêmico e consequentemente levar a paciente ao óbito. Considerando os objetivos do cuidado de enfermagem para uma paciente com PP, leia as afirmativas abaixo e a seguir assinale a alternativa que corresponde à resposta correta. I. Determinar a extensão da perda sanguínea. II. Proporcionar reposição volêmica. III. Minimizar possibilidades de sangramento adicional. IV. Reduzir ansiedade. a) Todas estão corretas 12. (Prefeitura de Reriutaba-CE/CONSULPLAN/2014) Gestante, 40 anos de idade, vinha com pré-natal sem alteração. Chega à unidade de saúde com queixa de dor abdominal e discreto sangramento, apresentando 33 semanas de idade gestacional. Marque a opção ERRADA. a) Está recomendado o uso de tocolítico oral e orientar repouso em domicílio. b) Está recomendado avaliar o volume do sangramento para realizar o diagnóstico diferencial. c) Está recomendado o exame especular para avaliar a origem do sangramento. d) Está recomendado avaliar o tônus uterino para realizar o diagnóstico diferencial. Uso de Hioscina, TOCOLÍTICO inibe contrações e a pct apresenta dor Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 20 13. (InstitutoAOCP/EBSERH/HUCAM/2014) O Descolamento Prematuro de Placenta (DPP) apresenta-se como importante intercorrência na gestação. Assinale a alternativa INCORRETA sobre os sinais e sintomas do DPP. a) O hematoma retroplacentário está presente. b) É um processo doloroso. c) A inserção placentária é anormal. d) Há visualização de sangramento escuro, geralmente com coágulos. e) O sangramento vaginal pode ser oculto em 20% dos casos. Placenta Prévia Aula 23.3 Pré- Natal de Alto Risco Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 21 Hiperglicemia de intensidade variável → diagnosticada pela 1ª vez ou se inicia → gestação, persistindo ou não após o parto; Sintomas clássicos: poliúria, polidipsia, polifagia e perda involuntária de peso; Diagnóstico: teste oral de tolerância à glicose, com 75g de glicose (TTG 75g – 2h) e com 2 medidas da glicose plasmática, uma em jejum e outra 2h após a sobrecarga. Diabetes Mellitus Gestacional O diagnóstico de DMG→ exigir ↑ considerável de exames e monitoramento → pré-natal e o pós-parto; Maioria dos casos, os efeitos relacionados ao DMG para a mãe e para o feto em formação não são graves; Maioria das mulheres, o DMG responde bem somente à dieta e aos exercícios físicos; Utilizar adoçantes artificiais (aspartame, sacarina, acessulfame-K e neotame) com moderação; 10% a 20% mulheres → usar insulina → medidas não farmacológicas não controlarem o DMG, principalmente as de ação rápida e intermediária. Medicações orais → contraindicadas. Diabetes Mellitus Gestacional Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 22 Fatores de risco para DMG e obesidade materna Idade de 35 anos ou mais; Sobrepeso, obesidade ou ganho de peso excessivo na gestação atual; Deposição central excessiva de gordura corporal; Baixa estatura (≤ 1,50m); Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual; Antecedentes obstétricos de abortamentos de repetição, malformações, morte fetal ou neonatal, macrossomia (peso ≥ 4,5kg) ou DMG; História familiar de DM em parentes de 1º grau; Síndrome de ovários policísticos. 14. (Prefeitura de Sumé-PB/UFCG-COMPROV/2014) Assinale a questão INCORRETA em relação o Diabetes Gestacional: a) A idade de 35 anos ou mais, baixa estatura, síndrome de ovários policísticos e sobrepeso são fatores de risco para o Diabetes. b) Para a maioria das mulheres, o Diabetes gestacional responde bem somente à dieta e aos exercícios físicos. c) Adoçantes artificiais de qualquer natureza estão contra-indicados no Diabetes gestacional. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 23 14. (Prefeitura de Sumé-PB/UFCG-COMPROV/2014) d) Reavaliar a tolerância à glicose é essencial a partir de seis semanas após o parto. e) A hiperglicemia pode aumentar a incidência de pré-eclâmpsia na gravidez atual. 15. (Prefeitura de João Lisboa – MA/CONSEP/2011) São exames complementares para avaliação do diabetes gestacional, EXCETO: a) Glicemia de jejum e hemoglobina glicada; b) VDRL; c) Fundoscopia; d) ECG. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 24 Exames complementares para avaliação do diabetes gestacional: Glicemia de jejum e hemoglobina glicada; Colesterol total e HDL-C e triglicerídeos; Creatinina sérica e clearence de creatinina; TSH; Sumário de urina e urocultura; Proteinúria de 24 horas ou microalbuminúria; Fundoscopia; ECG; Ultra-sonografia obstétrica – no 1º trimestre – e ultra-sonografia morfológica, entre 16 e 20 sem. Quando houver indicação, ecocardiografia fetal. 16. (CESPE- SESA/ES 2013) Acerca da presença de glicose elevada no sangue durante a gravidez, que caracteriza a denominada diabetes gestacional, assinale a opção correta. a)Em gestantes previamente diabéticas, o exercício físico é recomendação obrigatória para a redução dos níveis glicêmicos, mesmo que a paciente apresente picos hipertensivos intermitentes. b) Na confirmação da diabetes gestacional, deve-se orientar a gestante para a necessidade de manutenção de uma dieta equilibrada, monitoramento da glicemia e acompanhamento do desenvolvimento fetal. c) O uso de insulina para regularização dos níveis de glicose sanguínea é absolutamente contraindicado em gestantes. Ani diabéticos orais são contra indicados na gestação Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 25 16. (CESPE- SESA/ES 2013) Acerca da presença de glicose elevada no sangue durante a gravidez, que caracteriza a denominada diabetes gestacional, assinale a opção correta. d) No pós-parto, a criança deverá ser afastada imediatamente da mãe para que haja confirmação da diabetes do tipo 1 na criança e, nesse caso, estabelecer procedimento para a correção de situações de hipoglicemia. e) A administração de glicose ao recém-nascido por via oral ou intravenosa é sempre indicada na primeira hora do pós-parto. 40% Mortalidade perinatal Agente biológico: Treponema Pallidum (Transmitido em todas as fases da gestação) Transmissão vertical e sexual (Aleitamento e parto se lesões) Tratamento → PENICILINA, tratar parceiro. O feto não é considerado tratado Fases recente (primária, secundária e latente) e tardia Recente: Cancro duro Secundária: Lesões cutâneas Tardia: Diagnóstico: VDRL (ACompanhamento) FTA- Qualitativo, Não serve para acompanhar Notificação Compulsória- SINAN Outras Situações Específicas de Risco Sífilis Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 26 Uso do AZT ↓ risco transmissão do HIV em 70% antes do parto infusão venosa Recém nascido: Iniciar até 24 h. após o parto (preferencialmente até a 8ª h.), na dose de 2 mg/kg a cada 6 h., durante 6 sem. (VO ou EV) Gestante AZT oral durante a a gravidez e venoso 4 horas. antes de iniciar o parto Antes de iniciar o uso do AZT, → contagem de linfócitos CD4 e medida da carga viral, para melhor avaliação do esquema terapêutico e da necessidade de quimioprofilaxias para infecções oportunistas (ATB profilático) Transmissão menor no parto cesário Outras Situações Específicas de Risco HIV/AIDS Não há necessidade em isolar a paciente portadora do HIV. Evitar que as gestantes portadoras de HIV permaneçam com bolsa rota por mais de 4 horas, ou em trabalho de parto prolongado. Contra indicam-se os procedimentos invasivos durante a gestação, trabalho de parto e parto (amniocentese, amniotomia). No parto vaginal, evitar a episiotomia (pelo sangramento, biossegurança). Realizar o clampeamento imediato do cordão umbilical. Aspirar delicadamente as vias aéreas do recém-nascido, evitando traumatismos em mucosas. Outras Situações Específicas de Risco HIV/AIDS Recomendações Obstétricas Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 27 Imediatamente após o parto, lavar o recém-nascido com água e sabão. Orientar a gestante quanto ao preparo dos substitutos do leite materno. E uso de medicações para suspender a lactação. Orientar a gestante quanto ao uso do preservativo. Outras Situações Específicas de Risco HIV/AIDS Recomendações Obstétricas Motivação para o sucesso!! Obrigada! Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 28 GABARITO 01 - E 02 - E 03 - A 04 - C 05 - A 06 - C 07 - C 08 - 4, 2, 1, 5, 3 09 - D 10 - E 11 - A 12 - A 13 - C 14 - C 15 - B 16 - B Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
Compartilhar