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AVALIAÇÃO PNEUMOFUNCIONAL RECURSOS FISIOLÓGICOS AUDIÇÃO TATO VISÃO OLFATO LOCAL DA AVALIAÇÃO Tipo e Complexidade do Paciente Equipamentos Específicos Diferentes Fontes de Informação Características Específicas de Cada Avaliação Conforto e Privacidade Entrevistando o Paciente A entrevista serve para 3 objetivos principais: 1. Estabelecer um contato próximo entre o clínico e o paciente 2. Obter informações essenciais para o diagnóstico 3. Ajudar a acompanhar as mudanças nos sintomas do paciente e a resposta à terapia AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA Coletas de Dados Exame Físico Inspeção Palpação Percussão Ausculta IDENTIFICAÇÃO Nome Idade Sexo Cor Estado civil Diagnóstico clínico Nacionalidade Naturalidade Procedência Residência Profissão Ocupação HISTÓRIA DO PACIENTE 1. Data e Fonte da História 2. Queixa Principal e Razão para Buscar Tratamento 3. História da Doença Atual 4. História Patológica Pregressa 5. História sobre o Uso de Medicamentos 6. História Familiar 7. História Social e Ambiental DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO Conjunto de procedimentos e rotinas diagnósticas com a finalidade de identificar, quantificar e qualificar o distúrbio cinético funcional. ANAMNESE Conjunto de perguntas Apectos relevantes do estado clínico Queixa Principal Tempo queixa principal Forma de manifestação e frequência Fatores associados Desencadeamento x Cessação Componentes hereditários Atividades atuais e anteriores Hábitos e vícios SINAIS CARDINAIS DA DOENÇA RESPIRATÓRIA Tosse Expectoração Dispnéia Dor torácica TOSSE Secreções Substâncias Estranhas • Referência Comparativa • Acompanhamento da Evolução Clínica SECREÇÃO RESPIRATÓRIA EXSUDATO DA NASOFARINGE SECREÇÃO BRONCOPULMONAR CLASSIFICAÇÃO Aguda Crônica Seca (Irritativa) Produtiva SECREÇÃO PULMONAR Clara Fluida Maior quantidade pela manhã 100 mL/dia AVALIAÇÃO DA TOSSE Eficácia: Eficaz: reproduz as fases da tosse e com bom fluxo Ineficaz: não reproduz as fases da tosse ou não é capaz de gerar bom fluxo Produção de secreção: Produtiva: quando há secreção Seca: quando não há secreção 2. Exame físico DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DO ESCARRO Fonte Quantidade Odor Coloração Aspecto Densidade Murray et al, 2009 1 Mucóide 2 Opaco / Fluido 3 Branco / Moderadamente espesso 4 Pouca cor / Espesso 5 Amarelo / Verde / Espesso Deneuville et al, 1997 ADESIVIDADE 1 Totalmente aderido 2 Pequena movimentação sob gravidade 3 Movimentação lenta em massa 4 Fácil movimentação Lopez - Vidriero et al, 1973 Purulento: ✓ Pior perfil reológico. ✓ Correlação significante com a viscosidade. Deneuville et al., 1997. Martins et al., 2005. Presença Bacteriana Stockley et al., 2000. Allegra et al., 2005. Aumento Mediadores Inflamatórios Stockley et al., 2001. Aumento do volume de secreção Stockley et al., 2001. DISPNÉIA Qualidade de Vida Estado Funcional Risco de Morte Ventilação Perfusão Difusão Aos grandes esforços: surge após atividade física acima do habitual Subir morros, pedalar muito rápido Aos médios esforços: decorre das atividades habituais, antes realizadas sem dificuldade Subir escadas, arrumar a cama Aos pequenos esforços: aparece após atividades de rotina Tomar banho, vestir-se Ao repouso: aparece sem realizar nenhuma atividade Ortopnéia: ➢ Dificuldade respiratória que melhora quando o paciente coloca o tórax na posição vertical Trepopnéia: ➢ Dispnéia que aparece em determinado decúbito lateral Dispnéia paroxística noturna: ➢ Dispnéia que aparece ao dormir DISPNÉIA ESCALAS DISPNÉIA Borg modificada MRC (Medical Research Council) Escala visual analógica ESCALA BORG MODIFICADA MEDICAL RESEARCH COUNCIL - MRC GRAU DESCRIÇÃO 0 Sem dispnéia, a não ser durante exercícios extenuantes. 1 Dispnéia correndo no plano ou subindo uma inclinação leve. 2 Devido à dispnéia, caminhada no plano mais vagarosamente do que pessoas da mesma idade ou, quando andando no plano em seu próprio ritmo, tem que interromper a marcha para respirar. 3 Interrompe a marcha para respirar após caminhar em torno de 100 metros ou após andar poucos minutos no plano. 4 A dispnéia impede a saída de casa ou apresenta dispnéia ao vestir-se ou despir-se. DOR TORÁCICA PLEURAL Súbita em pontada Movimentos e Tosse Pleurite, Pneumotórax, Pneumonias PSICOSSOMÁTICA Emocional ---------- RETROESTERNAL Queimação Ferimento na parede interna traquéia MEDIASTÍNICA “Aperto no peito” IAM, Angina, Embolia Pulmonar PAREDE TORÁCICA Muscular Nervosa Escoliose, Cifose, OA Costa, 1999 OXIMETRIA DE PULSO Saturação de O2 Carreadas pela Hb Princípio da Espectrofotometria ➢ Absorção da Luz Infravermelha pela Oxiemoglobina ➢ Absorção da Luz Vermelha pela Desoxiemoglobina ➢ 95 – 100% HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL Dados Importantes: Clareza Concisão Definição cronológica Boa caracterização dos sintomas Quantificação TABAGISMO Quantificação: ➢ Carga Tabágica Anos/maço ❖ 20 anos/maço – Surgimento DPOC ❖ 15 anos/maço – Problemas Cardíacos ❖ 05 anos/maço – Tosse e Secreção QUESTIONAMENTO DIRECIONADO • Duração • Gravidade • Padrão • Fatores Associados Falta de ar Tosse Escarro e Hemoptise Sibilos Dor torácica EXAME FÍSICO Inspeção Palpação Percussão Ausculta Pulmonar Face Anterior do Tórax • Clavícula • Manúbrio do esterno • Esterno • Processo xifóide • Costelas Face Posterior do Tórax • Vértebras • Escápulas • Angulo inferior da escápula • Costelas Linhas de Referência Vista Anterior • Linha esternal • Clavicular média • Axilar anterior Vista Posterior • Linha vertebral • Linha escapular Pontos de Referência Vista anterior • Fissura Oblíqua • Fissura Horizontal Vista Posterior • Referência da Fissura oblíqua • Referência da área Pulmonar INSPEÇÃO Avaliação do Aspecto Geral Avaliação da Cabeça e do Pescoço Avaliação do Tórax Imóvel Avaliação do Tórax Móvel Avaliação da Fala e Respiração AVALIAÇÃO DO ASPECTO GERAL Nível de Consciência Tipo Corporal Postura Membros e Extremidades Equipamentos NÍVEL CONSCIÊNCIA NÍVEL ESTÁGIO DESCRIÇÃO 1 Alerta Orientado no tempo e espaço, atende e coopera 2 Automático Irritado, prejuízo de julgamento e retém pouco as instruções 3 Confuso Desorientado, ilógico e capaz de responder comandos simples 4 Delirante Incapaz de raciocínios lógicos, agitadoe não colaborativo 5 Estuporoso Não responde ao ambiente 6 Semicomatoso Inconsciente mas responde a estímulos dolorosos 7 Comatoso Inconsciente e não responde a estímulos Irwin & Tecklin (1994) ESCALA DE GLASGOW TIPO CORPORAL Brevilíneo Charpy>90° Mediolíneo Charpy em torno de 90° Longilíneo Charpy<90° TIPO DE TÓRAX Normal Tórax em Tonel Tórax CariniformePectus Excavatum POSTURA MEMBROS E EXTREMIDADES EQUIPAMENTOS AVALIAÇÃO DA CABEÇA E DO PESCOÇO AVALIAÇÃO DESCRIÇÃO Expressão Facial Sinais de Angústia Aumento do Trabalho Respiratório Coloração Facial Cianótica, Pletórica, Pálido Rede VenosaPescoço Ingurgitamento acima da clavícula na postura sentada Irwin & Tecklin (1994) AVALIAÇÃO DO TÓRAX IMÓVEL AVALIAÇÃO DESCRIÇÃO Pele Cicatrizes, Hidratação, Escaras, Traumatismos Formato Normal, Carinato, Escavado, Agenesias Simetria Mastectomias, Sequelas Fraturas Avaliação Tônus Hipertrofias, Hipotrafia, Assimetria de Tônus Irwin & Tecklin (1994) AVALIAÇÃO DO TÓRAX MÓVEL AVALIAÇÃO DESCRIÇÃO Frequência Respiratória 12 a 20 rpm Taquipnéia > 20 rpm; Bradipnéia <10 rpm Relação I:E 1:2 Ti, Te, Ttot, Ti/Ttot Sons Audíveis Estridores, Roncos Padrão Respiratório Frequência, Profundidade e Regularidade Simetria e Sincronia Profundidade e Hemitórax Músculos Respiratórios Força, Retrações, Tiragens (Intercostais, supraclaviculares e subcostais) Irwin & Tecklin (1994) ESFORÇO RESPIRATÓRIO Anormalidades respiratórias trabalho respiratório tiragens musculatura acessória ativada Causas trabalho respiratório: - Estreitamento das vias aéreas asma - Alterações parenquimatosas pneumonia Tiragens - Retrações intermitentes da pele durante a inspiração - Ocorrem quando os músculos respiratórios contraem com força suficiente para causar uma grande queda na pressão intratorácica - Classificadas intercostais, supraclaviculares, subcostais Respiração normal misto, com predomínio costal ou diafragmático Alterações na sincronia ▪ Respiração Paradoxal RESPIRAÇÃO PARADOXAL Respiração Tranquila Tórax + Abdome Sinergicamente Depressão Abdominal – Expansão Tórax Inspiração ➢ DPOC, Neurológicos, Paralisia Diafragmática PADRÕES RESPIRATÓRIOS AVALIAÇÃO DA FALA E DA RESPIRAÇÃO Limitações das palavras Interrupções para respirar Halitose Volume da voz Dispnéia de Fonação Infecção Anaeróbia AUSCULTA PULMONAR Exploração funcional que tem por objetivo identificar os sons normais e/ou patológicos que ocorrem no interior dos pulmões ➢ Informar sobre o exame ➢ Tórax preferencialmente desnudo ➢ Posicionamento: preferencialmente sentado ➢ Inspirações e expirações orais, lentas e profundas ANTERIOR POSTERIOR SONS CLÁSSICOS Murmúrio Ruídos Adventícios ➢ Roncos ➢ Sibilos ➢ Estertores Subcreptantes ➢ Estertores Creptantes ➢ Atrito Pleural RUÍDOS ADVENTÍCIOS Secos Úmidos Roncos Sibilos Crepitantes Subcreptantes Atrito pleural Roncos ➢ Grave acompanhado de Tosse Sibilos ➢ Aguda durante expiração Estertores Creptantes ➢ Ruídos descontínuos, mais finos Estertores Subcreptantes ➢ Ruídos descontínuos, mais graves Atrito Pleural ➢ Estalido (Som de Couro) PALPAÇÃO Áreas de descontinuidadeda parede torácica Deformidades Regiões dolorosas ➢ Mobilidade torácica ➢ Músculos respiratórios MOBILIDADE TORÁCICA FRÊMITO VOCAL TIPO DE SOM ASSOCIAÇÕES Frêmito Brônquico Pulmão preenchido de ar Frêmito Diminuído Aumento na quantidade de ar ou limitação na ressonância do parênquima pulmonar Frêmito Ausente Limitação grave na ressonância do parênquima pulmonar Frêmito Aumentado Perda ou diminuição da ventilação Irwin & Tecklin (1994), Watchie (1995) MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS CLASSE EXCURSÃO INSPIRATÓRIA CONSISTÊNCIA VENCE RESISTÊNCIA Normal Sim Boa Sim Regular Sim Boa Sim Pobre Diminuída Não Não Vestígio Arrítmico Não Não Paralisia Charpy < 90° Não Não Feltrim & Jardim (1994) PERCUSSÃO RESSONÂNCIA DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO Timpanismo Pulmão Insuflado de Ar Normal Macicez Som Macio Tumores, Atelectasias, Derrames Timpanismo Aumentado Pulmão Anormalmente Insuflado Pneumotórax DIRETRIZES PARA INTERPRETAÇÃO DA RESSONÂNCIA TORÁCICA Irwin & Tecklin (1994), Watchie (1995) AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA Estudo de volumes e capacidades: • Diretrizes da mecânica respiratória • Analisa evolução do paciente • Avalia resultados do tratamento • Medidas realizadas: VC, VM, CV e f VENTILOMETRIA VOLUMES E CAPACIDADES Ventilometria ➢ VC, VM, CV e f ➢ Evolução do paciente ➢ Resultados do tratamento FORÇA MUSCULAR Pressão Respiratória Máxima ❖ Maior pressão capaz de ser gerada durante a inspiração e expiração. ❖ PIMáx – Capacidade Ventilatória ❖ PEMáx - Tosse PImáx PEmáx Média Predita (cmH2O) LIN Média Predita (cmH2O) LIN Masculino 143 – (0,55 x idade) 71 268 – (1,03 x idade) 111 Feminino 104 – (0,51 x idade) 39 268 – (0,53 x idade) 88 EQUAÇÕES DE PREDIÇÃO E LIMITES INFERIORES DA NORMALIDADE EM INDIVÍDUOS ENTRE 20 E 86 ANOS Black & Hyatt (1969) Fraqueza ➢ - 70 cmH2O a - 45 cmH2O Fadiga ➢ - 40 cmH2O a - 25 cmH²O Falência Muscular Respiratória ➢ < - 20 cmH²O PI Máx PEAK FLOW ( PEF): MENSURAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO MÁXIMO INSTANTÂNEO Avalia o grau de obstrução brônquica - Asma - Bronquite crônica Processos bronco-obstrutivos - Enfisema pulmonar Vantagens - Avaliação da gravidade da obstrução brônquica comparando com valores normais contidos em normogramas - Avaliação rápida e segura da reversibilidade da obstrução brônquica após procedimento terapêutico - Eleger melhor conduta terapêutica c/ base nos valores obtidos AVALIAÇÃO PICO DE FLUXO Máximo de fluxo mobilizado durante expiração forçada PE Máx < 45 cmH2O PFE Insuficiente PFE < 160 L/Min ➢ Tosse Ineficiente PFE > 270 L/Min ➢ Tosse Eficaz CIRTOMETRIA TORÁCICA Avaliação da variação da expansão torácica Medida da circunferência no final da inspiração e final da expiração Local de medida: Axilar Xifoídea Umbilical ÍNDICE DIAFRAGMÁTICO (ID): Reflete movimento tóraco-abdominal Determinado por mudanças nas dimensões ântero-posteriores da caixa torácica e do abdômen ID = AB AB + CT AB da dimensão abdominal entre a fase inspiratória e expiratória CT da dimensão da caixa torácica entre fase inspiratória e expiratória ÍNDICE DIAFRAGMÁTICO (ID): Medida pode ser feita através de fita métrica simples Técnica Paciente em decúbito dorsal e Caixa torácica: medida ao nível do 4° espaço intercostal Abdominal: medida na cicatriz umbilical Solicita inspiração e expiração profundamente Obtêm-se as medidas circunferenciais p/ o cáculo do ID AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA MEDIDA DO ÍNDICE DIAFRAGMÁTICO (ID): RADIOGRAFIA TORÁCICA A Radiografia Simples do Tórax ➢ Exames radiológicos mais utilizados na Prática Clínica ➢ Baixo Custo ➢ Facilidade de Realização ➢ Grande disponibilidade INCIDÊNCIAS Póstero - Anterior (PA) Esta é a incidência mais utilizada na radiografia simples do tórax. ➢ Evita a Magnificação do Coração ➢ Possibilita o posicionamento dos ombros de tal forma que a escápula fique fora do filme. Ântero - Posterior (AP) Esta incidência é realizada com a porção posterior do tórax em contato com o filme Feixe de raios X entra anteriormente. Contudo, como o coração encontra-se longe do filme, ele é magnificado, dificultando a análise do seu tamanho e também dos segmentos pulmonares adjacentes. Crianças pequenas e pacientes debilitados ou acamados Perfil A incidência em perfil juntamente com a PA. Localização e caracterização de lesões. Rotineiramente realiza-se o perfil esquerdo, ou seja, com o lado esquerdo em contato com o filme e com entrada do feixe pela direita. O perfil direito é realizado em casos excepcionais, para avaliação de lesões à direita. PARÂMETROS TÉCNICOS Posicionamento Dosede Radiação Adequada Bem Inspirado RADIOGRAFIA TORÁCICA Avaliar qual era a posição do paciente durante o exame ➢ O tórax inteiro está visível na radiografia? ➢ O paciente está bem posicionado? ➢ Existe alguma rotação que pode prejudicar a avaliação? ALINHAMENTO As Bordas Mediais das Clavículas Mesma distância devem do centro da coluna. Penetração dos feixes de raios X. Super ou Subexposição. ➢ Ossos – Densos ✓ Bloquear quantidade de Radiação ✓Radiopaco ✓Sombras Brancas ➢ Pulmões - Ar – Menos Densos ✓ A radiação passa Direto ✓ Radiotransparente ✓ Imagens Escuras ➢ Tecidos Moles – Densidade Intermediária ✓ Sombras Cinzas Como avaliar o Grau de Exposição??? ➢ Observar a visibilidade: ▪ Espaços Intervertebrais ▪ Vasos Sanguíneos nos Campos Pulmonares. ❖ Radiografia bem Exposta ✓ Mostrar os espaços intervertebrais ✓ Mostrar os vasos sanguíneos pulmonares visíveis RADIOGRAFIA SUPEREXPOSTA Campos Pulmonares Excessivamente Escuros. Não Visíveis os Vasos Sanguíneos. • Ausência da Visualização dos Corpos Vertebrais. • Pulmões mais Claros. RADIOGRAFIA SUBEXPOSTA INSPIRAÇÃO CORRETA Apnéia Inspiratória Máxima (CPT) Para sabermos se o exame está bem inspirado: 9 a 11 Costelas AVALIAÇÃO PAREDE TORÁCICA Simetria. Fraturas. Alterações Ósseas. Anormalidades Pleurais. TUBO ENDOTRAQUEAL TRAQUEOSTOMIA PARÊNQUIMA PULMONAR Alvéolos Interstício ( Suporte do Pulmão) ALVÉOLOS ➢ Aumentam a Densidade ➢ Infiltrado Alveolar (Sombras Brancas) ➢ Opacificações (Broncogramas Aéreos) PNEUMONIA INTERSTÍCIO Fibrose Pulmonar ➢ Perda de Volume Pulmonar ➢ Lesões em Favo de Mel ATELECTASIA DERRAME PLEURAL PNEUMOTÓRAX NÓDULO PULMONAR ÍNDICES DE OXIGENAÇÃO Fatores Determinantes Oferta de O2 aos Tecidos: O2 = DC x CaO2 Débito Cardíaco:DC ✓ DC = FC x VS (pré carga, pós carga, contratilidade VE) Conteúdo Arterial de O2:CaO2 ✓ O2 (mL) Hb + O2 (mL) Plasma ❖ Hb x SaO2 x 1,34 (mL de O2) ❖ 0,003 x PaO2 (Hb x Sao2 x 1,34) + (0,003 x PaO2) FC CaO2 Oferta de O2 VS DCX X Situações = DC ou CaO2 ➢ Hipóxia Tecidual ➢ Dispnéia ➢ Taquicardia ➢ Alterações Função Mental Nível de oxigenação adequado Prevenção de lesões teciduais ❖ Circunstâncias ❖ Duração da Hipóxia Oxigenoterapia Manter oxigenação Adequada Evitar efeitos deletérios da Hipóxia OXIGENOTERAPIA: “CONSISTE NA ADMINISTRAÇÃO DE O2 EM CONCENTRAÇÕES ACIMA DA ENCONTRADA EM AR AMBIENTE, AFIM DE CORRIGIR OU ATENUAR DEFICIÊNCIA DE O2 OU HIPÓXIA.” (Respir Care 2002; 47(6): 717-720) Efeitos Colaterais do O2 Estresse Oxidativo ➢ Excesso de Radicais Livres ➢ Subprodutos do Metabolismo (Hidroxila e Superóxido) ➢ Lesão Celular / Lesão Tecidual ➢ Neutrófilos / Macrófagos = Edema, Alt. Cel. Alveolares, Fibrose Intersticial Gravidade das Lesões Tolerância / Manifestações da Toxicidade Fatores Agravantes Idade Metabolismo Corticóides Desnutrição Quimioterápicos Atelectasias de Absorção ➢ FiO2 elevada ➢ Diminuição do N2 gás alveolar ➢ Difusão – Falta de estabilização ➢ Colapso alveolar Escolha da FiO2 ideal 100% de FiO2 ➢ Tosse ➢ Dor subesternal ➢ Traqueíte ➢ Hiperemia da mucosa ➢ Edema ➢ Dominuição batimento ciliar > 24 horas: ➢ Alteração da Função Pulmonar o > 48 horas ✓ Diminuição da Complacência FiO2 28 – 50% ▪ Estresse oxidativo ▪ Permeabilidade capilar ▪ Shunt Pulmonar Avaliação das Trocas Gasosas Índices de Oxigenação ➢ Relação PaO2/FiO2 > 300 mmHg Normal <200 mmHg Troca Alterada FiO2 Ideal Posição Sentada PaO2 = 104,2 – (0,27 x Idade) PaO2 = 102 – (Idade / 3) Posição Supina PaO2 = 109 – (0,43 x Idade) FiO2 Ideal = (FiO2 x PaO2 ideal)/PaO2 OXIGENIOTERAPIA: ▪ Indicações: ✓ Perda de tecido pulmonar; ✓ IAM; ✓ Pós-operatório; ✓ Variações da oxigenação durante o atendimento fisioterapêutico; ✓ Hipoxemia: • Adultos: PaO2 < 60mmHg ou SaO2 < 90% • Neonatos: PaO2 < 50mmHg ou SaO2 < 88% Objetivos: ✓ Corrigir hipoxemia; ✓ Diminuir sintomas da hipoxemia; ✓ Diminuir carga de trabalho do sistema cardiopulmonar ▪ Causas da hipoxemia de origem respiratória: ✓ Hipoventilação alveolar: SNC, deformidades na caixa torácica, doenças neuromusculares; ✓ Distúrbio da difusão: espessamento ou perda da superfície alvéolo-capilar; ✓ Alterações na relação V/Q: alterações nas trocas gasosas alveolares; ✓ Shunt pulmonar: parte do débito cardíaco que não sofre hematose (áreas não ventiladas). Causas da Hipoxemia de origem NÃO respiratória: ✓ Diminuição da PaO2 por redução da quantidade de O2 ofertada (regiões de grande altitude); ✓ Diminuição do débito cardíaco; ✓ Queda ou alteração química da hemoglobina. Métodos: ✓ Sistemas de baixo fluxo: fluxo inspiratório do paciente ultrapassa o do sistema resultando em uma diluição aérea, a concentração de O2 pode variar de acordo com esforço do paciente; ✓ Sistema de alto fluxo: sempre excede o fluxo do paciente e por isso oferta uma concentração fixa de O2 ; ✓ Sistema de reservatório: armazena um volume de O2 que é igual ou superior ao volume corrente do paciente. OXIGENIOTERAPIA: Cateter nasal: ▪ Cateter transtraqueal: ▪ Cânula nasal: ▪ Cânulas nasais com reservatório: ✓ Armazena cerca de 20 ml de oxigênio numa pequena membrana no momento expiratório; ✓ Fluxos baixos de O2; ✓ Não necessita de umidificação. PROBLEMAS Fluxo e FiO2 inconstantes Vazamentos e obstruções Deslocamento do sistema Irritação cutânea ▪ Máscara Simples: ✓ O corpo da máscara armazena oxigênio entre as inspirações do paciente (FiO2 40-60%) ✓ A expiração se dá através de orifícios contidos na lateral da máscara; ✓ Fluxos de 5 – 8 L/min (100-200 mL; FiO2 40-60%) ✓ Evitar Fluxos < 5 L/min Tenda Facial Máscara de macronebulização FiO2 : 21 – 40% Fluxos: 6 – 15 L/min Evitar Fluxos < 5 L/min Colar de Traqueostomia Máscara de traqueostomia FiO2 – 35 – 60% Fluxos – 6 – 15 L/min Máscara de Venturi Alto Fluxo de O2 Ar ambiente é arrastado em volta do jato do O2 FiO2 mais precisa FiO2 – 24-50% (5 – 12 L/min) ▪ Máscara com reservatório: ✓ O corpo da máscara é acoplada a uma bolsa inflável que armazena oxigênio durante a expiração do paciente; ✓ Reinalação Parcial e máscara de Sem Reinalação, possuem uma bolsa reservatória flexível de 1L, podendo produzir concentrações elevadas de O2; ✓ Reinalação Parcial - Fluxos de 7– 10L/min (FiO2 60-80%) – Inspiração esvaziar 1/3 da bolsa; ✓ Sem Reinalação: Fluxos para evitar o colapso da bolsa (FiO2 60- 100%) ▪ Máscara de Reinalação Parcial: ▪ Máscara de Não - Reinalação: Oxigênio Domiciliar e Portátil: ✓ Cilindros: podem fornecer de pequenos a grandes volumes de gás, suprindo até 8 horas de uso a 21 L/min; ✓ Líquidos: pode armazenar grandes quantidades de oxigênio em pequenos espaços e é mais leve que os cilindros; ✓ Concentrador de oxigênio: é um dispositivo elétrico que separa fisicamente o oxigênio do nitrogênio do ar ambiente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos Jennifer A. Pryor e Barbara A. Webber Ed. Guanabara-Koogan – 1998 Fisioterapia Cardiopulmonar Scot Irwin e Jan Stephen Tecklin Ed. Manole – 2 ª edição Fundamentos de terapiarespiratória de Egan Robert L. Wilkins, James K. Stoller e Robert M. Kacmarek Ed. Manole – 9ª edição Fisioterapia Pneumológica Marcus Vinícios Gava, Patrícia S. A. Picanço Ed. Manole – 1ª edição Fisioterapia Respiratória Bruno Presto e Luciana Damázio Editora Elsevier - 4ª edição
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