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Fabiane Aparecida Pereira – 8052221 Centro Universitário Claretiano PORTFÓLIO – CICLO 3 Polo de São Paulo 2018 Trabalho requerido pela disciplina de Seminário em Educação, do curso de Filosofia, Licenciatura, modalidade EAD, do Centro Universitário Claretiano. Prof.: Me. Victor Hugo Junqueira Nome do aluno FABIANE APARECIDA PEREIRA RA: 8052221 Disciplina: Seminário em Educação Prof. Tutor: Victor Hugo Junqueira Curso de Filosofia Centro Universitário Claretiano – Polo de São Paulo. A EDUCAÇÃO ESCOLAR Transformação social 3. A afirmação de Saviani2, de que a educação é um fenômeno próprio dos seres humanos porque: é o trabalho que o diferencia dos demais seres; para satisfazer suas necessidades, o homem, adapta- se a si mesmo - o mundo da cultura ; e quando entende que o trabalho não é qualquer tipo de atividade, mas uma ação adequada a finalidades. Assim, a questão fundamental para o desencadeamento das transformações sociais necessárias para a superação do capitalismo não estaria em definir o saber erudito como puramente burguês. A incorporação das pedagogias do aprender a aprender no ensino público brasileiro está relacionada com a defesa dos interesses capitalistas de negar à grande parcela da população o conhecimento necessário para ampliar a possibilidade de sua emancipação, para a construção de uma nova sociedade 2. A incorporação das pedagogias do aprender a aprender no ensino público brasileiro está relacionada com a defesa dos interesses capitalistas de negar à grande parcela da população o conhecimento necessário para ampliar a possibilidade de sua emancipação, para a construção de uma nova sociedade 1. “A essência humana é o trabalho (livre e consciente). É este que ratifica o homem como ser humano, que o torna capaz de reconhecer os outros homens como seu próprio ser e viver deliberadamente como um ser social”. 1 Consequentemente, a transformação do homem em trabalhador assalariado o aliena de sua atividade vital . O trabalho alienado representa, portanto, a negação da essência humana do homem. Economia 3. Ao mesmo tempo, os baixos salários recebidos pelos pais levam os jovens a trabalhar mais cedo, afastando-os da escola, ou dificultando sobremaneira o processo de aprendizagem dos que conseguem frequentá-la. À medida que níveis mais complexos de escolaridade se abrem para os trabalhadores, diante da tecnologia e pelas mudanças no sistema capitalista, é necessário reformular os currículos. Nesse sentido, é sentido pelos estudantes e professores a utilização crescente da tecnologia digital, a produção de material didático padronizado, as avaliações permanentes, assim como a produção em massa de professores com nível superior, capazes de trabalho mais complexo, visam reduzir o valor da força de trabalho. A linearidade entre investimentos em educação e desenvolvimento econômico, estabelecida pela Teoria do Capital Humano, fica na base da própria formulação em que se apresenta. Para compreender essa relação, é necessário considerar a dimensão política da educação, tanto na sua forma de controle do capital sobre a reprodução da força de trabalho global, quanto na forma das resistências e lutas dos estudantes e professores a esse controle e as formas por ele assumidas. 2. Quanto mais se expandia, pela classe trabalhadora, mais aumentava sua subordinação ao controle do capital. Assim, a educação dita pública foi condicionada, não para o desenvolvimento da inteligência e da autonomia intelectual dos filhos de trabalhadores, mas para atender às necessidades da nova tecnologia, das novas estratégias de controle social. Destaca-se, nesse período que na mais-valia relativa o aumento do tempo de trabalho excedente resulta da passagem do trabalho simples para o trabalho complexo, portanto, um acréscimo de tempo de trabalho despendido, ou seja, de valor produzido. Apenas o acréscimo das qualificações decorrente de uma formação mais complexa do trabalhador permite a introdução de inovações e garante que se trabalhe eficazmente com elas, viabilizando os ganhos de produtividade. Por isso, nos países em que predominam os mecanismos da mais-valia relativa se observa um aumento da escolaridade e da complexidade dos processos formativos. 1. O trabalho escolar, tanto do professor quanto do aluno, não era visto como uma atividade que tem seu lugar na reprodução ampliada do capital, uma vez que a escola, nas fases iniciais do capitalismo, tinha pouca importância na formação de trabalhadores. e sua relação com 1. MARX, K. Manuscritos Econômicos Filosóficos. Coleção Obra-prima de cada autor. São Paulo: Martin Claret, 2001.p. 140. 2. SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 6ª Edição. Coleção Polemicas do Nosso Tempo. Campinas: Editora Autores Associados, 1997. Sendo assim assim porém além disso enfim REFERÊNCIAS BRUNO, Lúcia. Educação, qualificação e desenvolvimento econômico. In: Bruno, L. (Org.). Educação e desenvolvimento econômico. São Paulo: Atlas, 1996. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v16n48/v16n48a02.pdf>. Acesso em 03 Mai. 2018. MOREIRA, A. Educação escolar e transformação social. Revista FAAC, Bauru, v. 1, n. 1, p. 47-57, abr./set. 2011. Disponível em: <http://www2.faac.unesp.br/revistafaac/index.php/revista/article/view/32 /6>. Acesso em 03 Mai. 2018.