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a importancia do brincar

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DA SILVA, Ana Carla. A importância do brincar na educação infantil - 2016. Número total de folhas. Projeto de Ensino, Graduação em Pedagogia - Sistema de Ensino Presencial Conectado .Universidade Norte do Paraná, Arapiraca , 2016.
RESUMO
O brincar proporciona um crescimento saudável à criança, e assim viver a sua infância, tornando-se um adulto mais equilibrado tanto físico, quanto emocionalmente. Brincando a criança torna-se um ser criativo, responsável e trabalhador, assumindo outros papéis durante a brincadeira, desta forma estão agindo frente à realidade de maneira não-literal, transformando suas ações do cotidiano. O brincar também favorece a auto-estima da criança, contribuindo para interiorizar determinados valores. A brincadeira constrói a personalidade da criança e é uma parcela muito importante na sua vida. Pois ela cria normas e funções com significado para aquela determinada brincadeira. Portanto esta pesquisa fundamenta-se na tese de que o brincar é muito importante para o desenvolvimento das crianças. Pois brincando a criança irá desenvolver a sua imaginação, sua criatividade seu raciocínio, bem como a socialização quando a brincadeira envolver outras crianças, o emocional, entre outras. Com o questionário que foi aplicado a professoras de uma escola privada particular, pode-se verificar que a brincadeira realmente é importante, e que os alunos se interessam por ela, mais que a falta de tempo dos pais, a ausência do espaço físico e a aumento da tecnologia, são alguns fatores que atrapalham o brincar nos dias atuais. Com base em experiências, exemplos integrando se permanentemente e aproximando os educadores a importância do brincar na Educação Infantil.
PALAVRAS-CHAVE: Brincar, jogos, lúdico, criança, professor .
SUMÁRIO
1Introdução....................................................................................................
2 Revisão Bibliográfica ...................................................................................
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino...................................
3.1 Tema e linha de pesquisa...........................................................................
3.2 Justificativa.................................................................................................
3.3 Problematização.........................................................................................
3.4 Objetivos....................................................................................................
3.5 Conteúdos.................................................................................................
3.6 Processo de desenvolvimento...................................................................
3.7 Tempo para a realização do projeto..........................................................
3.8 Recursos humanos e materiais..................................................................
3.9 Avaliação....................................................................................................
4 Considerações Finais...................................................................................
5 Referências..................................................................................................
1 INTRODUÇÃO
O projeto de ensino esta voltado a linha de pesquisa docência na educação infantil, tem por objetivo discutir sobre a importância do brincar no processo de desenvolvimento da criança, sobretudo na Educação Infantil,primeira etapa da Educação Básica, visando à ludicidade como caminho para a aprendizagem e a construção do conhecimento através de brincadeiras, jogos e brinquedos.
O tema esta relacionado aos eixos estudados nas disciplinas durante o curso de pedagogia, dessa maneira podemos compreender que os profissionais da área da educação precisam dos conhecimentos adquiridos. Justifica-se o mesmo, pois possuo apresso por trabalhar com crianças pequenas e também por compreender que os jogos e brincadeiras devem ser explorados por todos os professores, pois estamos em uma época onde o construtivismo faz parte da realidade educacional, embora muitos professores ainda trabalhassem tais realidades. O interesse em desenvolver este projeto nasceu da necessidade de aprofundar os conhecimentos sobre as oportunidades de aprendizagem que o brinquedo e os jogos podem ofertar. Durante o estagio curricular pude observar que em algumas escolas no município muitos professores não valorizavam a importância do brincar na educação infantil não fazendo o uso dos brinquedos e nem os jogos principalmente com as crianças da pré alfabetização. Nessa fase as brincadeiras e os jogos são excelente ferramentas para desenvolver a aprendizagem dos conteúdos, então indaguei Por que os professores das escolas as quais pude conhecer as realidade da educação infantil não utilizam jogos e brincadeiras para desenvolver a aprendizagem dos seus alunos. Percebi que as praticas eram tradicionais, pois haviam poucas brincadeiras e muitos conteúdos e escrita, sem a valorização das atividades lúdicas. Os três principais objetivos para a elaboração desse projeto foi Promover a defesa do direito da criança de brincar;  Incentivar o brincar que dá oportunidade à criança de escolher livremente o como e com quem quer brincar;  Criar oportunidades para o resgate de brinquedos e brincadeiras característicos das diferentes regiões do país. Serão trabalhados os conteúdos de português, matemática, ciências, geografia, historia, artes. Para realização deste projeto será utilizada a pesquisa bibliográfica, a partir de grandes autores como Piaget, Vygotsky, Rousseau, Pestalozzi, Fröebel, Decroly, Montessori, Freinet entre outros que contribuíram com a Educação Infantil, sites eletrônicos, instituto brasileiro de educação, livros da unopar sites cedidos pelo material de apoio da instituição a qual curso pedagogia. Desse modo, foi abordada a importância de se utilizar os brinquedos e jogos em sala de aula, pois, assim, as crianças aprendem brincando, e com isso eles mostram mais interesse na aula, pois conteúdos e rotina fazem com que a criança se desanime e não queira ir a escola. Atividades dinâmicas de motivação, utilização de jogos pedagógicos, bem como os momentos de socialização e afetividade oportunizam aprendizagem por meio do mundo imaginário por isso inovem e renovem seus planos de aulas com aulas divertidas e construtivas. 
O brincar é a forma com que a criança comunicar-se consigo mesma, e com o grupo, possibilitando e enriquecendo o aprendizado do educando, pois ajuda, a crescer com autonomia e criatividade. Com isso a importância do brincar para a construção do individuo, nos aspectos físico, afetivo, emocional. Para tanto se faz necessário sensibilizar a família, professores sobre a importância de se trabalhar com o lúdico no cotidiano escolar, o brincar possibilita uma aprendizagem significativa, não sendo somente brincar por brincar. 
Por isso o brincar na Educação Infantil proporciona o educando a importância das regras, constituída por si, ou em equipe, contribuído na construção do individuo. Desta forma,a criança resolve parte do seu conflito pessoal e, ao mesmo tempo, desenvolvendo sua capacidade de compreender pontos de vista, de fazer –se entender e demonstrar sua opinião em relação aos outros. Neste foco, o objetivo deste estudo é observar a importância do brincar na educação infantil, segundo os autores pesquisados, este é um processo fundamental para o educando no processo ensino aprendizagem. 
Os conteúdos a serem desenvolvidos neste projeto e a importância do brincar no processo de desenvolvimento da criança, sobretudo na Educação Infantil,primeira etapa da Educação Básica, visando à ludicidade como caminho para a aprendizagem e a construção do conhecimento através do brincar, lúdico, criança, professor e desenvolvimento infantil das brincadeiras, jogos e brinquedo.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A Infância e as Brincadeiras Para iniciarmos o seguinte estudobuscam-se as contribuições de Piaget (1973), onde o mesmo desta que se verifica o desenvolvimento humano que se realiza através de estágio, de fases, na mesma ordem para todos os indivíduos que possuem o mesmo desenvolvimento normal, e passam por essas fases, podendo até mesmo variar as idades. A educação infantil no contexto político nacional. No Brasil, as lutas em torno da Constituinte de 1988, do Estatuto da Criança e do Adolescente e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e as discussões em torno da atuação do Ministério da Educação nos anos de 1990 são parte de uma história coletiva de intelectuais, militantes e movimentos sociais. (KRAMER, 2006)
 Nos anos de 1970, as políticas educacionais voltadas à educação de crianças de 0 a 6 anos defendiam a educação compensatória com vistas à compensação de carências culturais, deficiências lingüísticas e defasagens afetivas das crianças provenientes das camadas populares. Influenciados por orientações de agências internacionais e por programas desenvolvidos nos Estados Unidos e na Europa, documentos oficiais do MEC e pareceres do então Conselho Federal de Educação defendiam a idéia de que a pré-escola poderia, por antecipação, salvar a escola dos problemas relativos ao fracasso escolar. (KRAMER, 2006)
Como aponta Rosenberg: “A proposta do MEC de 1975, com alguns ajustes periféricos, tornou-se o modelo nacional de atenção ao pré escolar até, pelo menos, a Nova República (...). Apesar da sua força de persuasão discursiva, foi praticamente nulo seu impacto de fato no sistema educacional” (KRAMER, 2006 apud 1992a, p. 26). Entretanto, o próprio debate crítico em torno destas questões motivou a busca de alternativas para as crianças brasileiras.
 As políticas públicas estaduais e municipais implementadas na década de 1980 beneficiaram-se dos questionamentos provenientes de enfoques teóricos de diversas áreas do saber; de processos mais democráticos desencadeados na conjuntura política que estava em vias de se consolidar e que se concretizava, entre outras formas, pela volta às eleições para governos estaduais e municipais nos anos de 1980; da procura de alternativas para a política educacional que levasse em consideração os enfoques que denunciavam as conseqüências da diversidade cultural e lingüística nas práticas educativas. (ibidem, 2006)
 Assim, ao mesmo tempo em que começaram a ter sua especificidade respeitada, as crianças passaram a ser considerada ao longo destes 30 anos – cidadãs partem de sua classe, grupo, cultura. Assistência, saúde e educação passaram a ser compreendidas como direito social de todas as crianças. (KRAMER, 2006)
 O Desenvolvimento da Criança de 0 A 2 Anos
 No Brasil, a educação infantil, etapa inicial da educação básica, atende crianças de zero a cinco anos. Na primeira fase de desenvolvimento, dos zero aos três, as criança são atendidas nas creches ou instituições equivalentes. A partir daí até completar seis anos, freqüentam as pré-escolas. Na primeira fase de desenvolvimento, compreendida entre o zero e os três anos, as crianças são atendidas nas creches ou instituições equivalentes. (WWW.BRASIL.GOV.BR, 2013)
 Na primeira fase de desenvolvimento, compreendida entre o zero e os três anos, as crianças são atendidas nas creches ou instituições equivalentes (ibidem, 2013)
 Esta organização reflete uma mudança de concepção acerca das creches. Em vez de serem consideradas como ação de assistência social ou de apoio às mulheres trabalhadoras, estas instituições passam a fazer parte de um percurso educativo que deve se articular com os outros níveis de ensino formal e se estender por toda a vida. (WWW.BRASIL.GOV.BR, 2013)
 Mas a primeira etapa deste percurso orienta-se não para conteúdos ou o conhecimento formal. Antes de tudo, a educação infantil deve atuar sobre dois eixos fundamentais: a interação e a brincadeira. A proposta pedagógica e as atividades devem considerar estes eixos.(ibidem, 2013)
 O ambiente escolar também deve refletir esta preocupação. A indicação é que o espaço seja dinâmico, vivo, “brincavel”, explorável, transformável e acessível para todos. (ibidem, 2013)
Não há uma regulamentação específica sobre como devem funcionar as creches, valendo para elas as mesmas diretrizes da segunda etapa da educação infantil. No entanto, a legislação diz que a matrícula só é obrigatória a partir dos quatro anos. Antes disso, a freqüência à creche é uma escolha da família e uma oportunidade garantida pelo Estado. Entretanto, o ECA garante que o Estado pode ser acionado judicialmente caso não atenda a demanda existente.(WWW.BRASIL.GOV.BR, 2013)
 As creches estão vinculadas às normas educacionais do sistema de ensino ao qual pertencem. Devem contar com a presença de profissionais da educação em seus quadros de pessoal e estão sujeitas à supervisão pedagógica do órgão responsável pela administração da educação.
 “O desenvolvimento é a busca do equilíbrio superior, como processo de equilíbrio constante”. “Através desse processo surgem novas estruturas de pensamento, novas formas de conhecimento, mas mesmo assim, as funções do desenvolvimento serão as mesmas”. (PIAGET, 1973)
 Para Piaget (1999), o desenvolvimento psíquico do ser humano se inicia desde o nascimento e, na fase adulta, se estabiliza. “Para melhor entender esse processo, pode-se comparar o crescimento orgânico da criança, que se encontra em evolução chegando a atingir o nível estável na sua fase adulta”. 
O Período Sensório Motor 
 Na fase de zero a dois (0 a 2) anos, a criança conquista o mundo por meio da percepção e dos movimentos, o recém-nascido reduz-se ao exercício dos reflexos. O seu desenvolvimento é acelerado dando suporte para as suas novas 18 habilidades motoras como, por exemplo: pegar, andar, olhar, apontar entre outros. Ao decorrer desse estágio, os reflexos podem ser progressivamente substituídos pelos esquemas e somados aos símbolos lúdicos. (PIAGET, 1973)
Desse modo, a criança começa a diferenciação entre o seu eu e o mundo e isso ocorre também no aspecto afetivo, ou seja, o bebê passa das emoções primárias para a escolha efetiva dos objetos, manifestando sua preferência. (ibidem, 1973)
 Ao mesmo tempo a criança aprende a organizar suas atividades em relação ao ambiente, conseguindo isso, passa a organizar as informações recebidas dos sentidos e, com isso, a aprendizagem vai progredindo com acertos e erros na tentativa de resolver os problemas. (PIAGET, 1973). 
De acordo com Piaget (1973) “o período sensório motor é relacionado ao desenvolvimento mental que é iniciado a partir da capacidade de reflexo da criança e vai até quando a criança inicia a sua própria linguagem ou outros meios simbólicos para representar o mundo pela primeira vez”. 
As emoções das crianças funcionam como um canal importante para o contato com os adultos, tanto pelo toque corporal, mudança no tom de voz e nas expressões faciais, assim dando sentido ao processo de aprendizagem. (ibidem, 1973) A criança imita os adultos e assim vai criando suas próprias reações como: balançando o corpinho e batendo palminhas etc. Logo que a criança começa aprender a andar se movendo de um lado para o outro sem rumo específico, ela começa a amadurecer o sistema nervoso e aperfeiçoando seu andar se tornando mais segura e instável. (ibidem, 1973)
Com o passar do tempo, ela vai adquirindo sua própria confiança. A criança nessa fase é curiosa, sem se preocupar com o objeto. Para ela, tanto faz pegar uma xícara como um copo, isso não faz diferença. (PIAGET, 1973). 
 No aparecimento da função simbólica, no final do segundo ano de vida, tem entre outras conseqüências a possibilidade de ações características da inteligência sensório-motor podendo converter-se em elemento de aprendizagem da criança. (ibidem, 1973)
 Há situações em que ela revive uma cena e imita com gesto como levantando os braços, pondo as mãos em posição de reza ou mesmo balançando a cabeça quando não quer algo oferecido por um adulto. (PIAGET, 1973)
 No plano da consciência corporal, nessa idade (0 a2 anos), a criança começa a reconhecer, ou seja, a conhecer a imagem do seu próprio corpo. O que ocorre geralmente com a criança por meio das interações sociais e das brincadeiras que geralmente ocorrem diante do espelho. Nessa fase a criança aprende a reconhecer suas próprias características físicas, o que é fundamental para construção da identidade da criança. (PIAGET, 1973).
Conceito de jogo
Kishimoto (1993, p. 15) afirma: Os jogos têm diversas origens e culturas que são transmitidas pelos diferentes jogos e formas de jogar.
Este tem função de construir e desenvolver uma convivência entre as crianças estabelecendo regras, critérios e sentidos, possibilitando assim, um convívio mais social e democracia, porque “enquanto manifestação espontânea da cultura popular, os jogos tradicionais têm a função de perpetuar a cultura infantil e desenvolver formas de convivência social”.
Kishimoto (2001) fala que o jogo pode ser visto como um objeto, uma atividade que possui um sistema de regras a ser obedecido pelos participantes e que distinguem uma modalidade de outra, também pode ser apenas um vocábulo usado no cotidiano para designar algo dentro de um determinado contexto social. 
 Dessa forma pode-se compreender o jogo: diferenciando significados atribuídos a ele por culturas diferentes, pelas regras ou pela situação imaginária que possibilita a delimitação das ações em função das regras e pelos objetos que o caracterizam. 
 Ao trazer esses sentidos para o termo jogo ela esclarece cada um deles e diz que no primeiro sentido “[...] enquanto fato social, o jogo assume a imagem e o sentido que cada sociedade lhe atribui.” (KISHIMOTO, 2001, p.17). Por conta disso, o termo jogo pode possuir significados distintos, de acordo com a cultura e a época. O segundo sentido se refere ao sistema de regras característica de cada jogo, na qual é possível distingui-lo dos demais. O terceiro trata o jogo como o objeto que o materializa, pois alguns jogos não podem acontecer sem um determinado objeto.
A Importância dos Jogos para Crianças de 0 a 2 Anos
Piaget (1978, p. 119) trata dos jogos infantis como meio pelo qual as crianças começam a interagir consigo mesmas e com o mundo externo, e chega a afirmar que “tudo é jogo durante os primeiros meses de existência, à parte algumas exceções, apenas, como a nutrição ou certas emoções como medo e a cólera.”
Do nascimento até cerca de dois anos, as crianças estão na fase sensório motora, de acordo com Piaget (1978, p.120), o que prevalece são os jogos de exercício que se constituem como exercícios adaptativos, onde a criança explora o mundo para conhecê-lo e para desenvolver seu próprio corpo e depois de ter aprendido ela começa a fazê-los por puro prazer. Esse período se caracteriza pelo desenvolvimento pelas ações, nele existe uma inteligência prática e um esforço de compreensão das situações através das percepções e do movimento. Quando ela refaz por prazer tem início às primeiras manifestações lúdicas, de forma que ele chega a dizer que “por outras palavras, um esquema jamais é por si mesmo lúdico, ou não-lúdico, e o seu caráter de jogo só provém do contexto ou do funcionamento atual”.
 Para Antunes (2004, p.31), “brincando a criança desenvolve a imaginação, fundamenta afetos, explora habilidades e, na medida em que assume múltiplos aspectos, fecunda competências cognitivas e interativas”. Nesse sentido, quando a criança brinca, ela esta exercitando aquilo que vivencia na sua realidade, se vive numa ambiente acolhedor, com carinho, ela retratará isso nas brincadeiras, se vive em um ambiente de confusão, de conflitos, essas ações também serão vivenciadas em suas brincadeiras.
Segundo Vygotsky (1994), a aprendizagem precede o desenvolvimento. Nesse sentido, precisa compreender que a criança sempre esta aprendendo, antes de desenvolver suas habilidades e capacidades, e nesse processo de construção do conhecimento ela vai desenvolvendo o que vai aprendendo.
 Piaget (1998) afirmava que os jogos são essenciais na vida da criança. De início tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos.
 O Que São Brincadeiras?
 Para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são oferecidas nas instituições, sejam elas mais voltadas às brincadeiras ou às aprendizagens que ocorrem por meio de uma intervenção direta. (RCNEI, 2008, vol 1)
A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o “não brincar”. Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença existente entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se. (RCNEI, 2008, vol 1)
 Nesse sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da realidade. (ibidem, 2008)
 Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das ideias, de uma realidade anteriormente vivenciada. Isso significa que uma criança que, por exemplo, bate ritmicamente com os pés no chão e imagina-se cavalgando um cavalo, está orientando sua ação pelo significado da situação e por uma atitude mental e não somente pela percepção imediata dos objetos e situações.
No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que aparentam ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão brincando. (RCNEI, 2008, vol 1) O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. 
Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos. (RCNEI, 2008, vol. 1) A brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincar contribui, assim, para a interiorização de determinados modelos de adulto, no âmbito de grupos sociais diversos. Essas significações atribuídas ao brincar transformam-no em um espaço singular de constituição infantil. (ibidem, 2008)
 Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. Por exemplo, para assumir um determinado papel numa brincadeira, a criança deve conhecer alguma de suas características. (RCNEI, 2008, vol 1)
 Seus conhecimentos provêm da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do relato de um colega ou de um adulto, de cenas assistidas na televisão, no cinema ou narradas em livros etc. (RCNEI, 2008, vol. 1)A fonte de seus conhecimentos é múltipla, mas estes se encontram, ainda, fragmentados. É no ato de brincar que a criança estabelece os diferentes vínculos entre as características do papel assumido, suas competências e as relações que possuem com outros papéis, tomando consciência disto e generalizando para outras situações.(ibidem, 2008)
O Professor e as Brincadeiras
Para brincar é preciso que as crianças tenham certa independência para escolher seus companheiros e os papéis que irão assumir no interior de um determinado tema e enredo, cujos desenvolvimentos dependem unicamente da vontade de quem brinca. Pela oportunidade de vivenciar brincadeiras imaginativas e criadas por elas mesmas, as crianças podem acionar seus pensamentos para a resolução de problemas que lhe são importantes e significativos. Propiciando a brincadeira, portanto, cria-se um espaço no qual as crianças podem experimentar o mundo e internalizar uma compreensão particularsobre as pessoas, os sentimentos e os diversos conhecimentos. (RCNEI, 2008, vol 1)
 O brincar apresenta-se por meio de várias categorias de experiências que são diferenciadas pelo uso do material ou dos recursos predominantemente implicados. (ibidem, 2008) Essas categorias incluem: o movimento e as mudanças da percepção resultantes essencialmente da mobilidade física das crianças; a relação com os objetos e suas propriedades físicas assim como a combinação e associação entre eles; a linguagem oral e gestual que oferecem vários níveis de organização a serem utilizados para brincar; os conteúdos sociais, como papéis, situações, valores e atitudes que se referem à forma como o universo social se constrói; e, finalmente, os limites definidos pelas regras, constituindo-se em um recurso fundamental para brincar. (RCNEI, 2008, vol 1) 
Estas categorias de experiências podem ser agrupadas em três modalidades básicas, quais sejam, brincar de faz-de-conta ou com papéis, considerada como atividade fundamental da qual se originam todas as outras; brincar com materiais de construção e brincar com regras. As brincadeiras de faz-de-conta, os jogos de construção e aqueles que possuem regras, como os jogos de sociedade (também chamados de jogos de tabuleiro), jogos tradicionais, didáticos, corporais etc., propiciam a ampliação dos conhecimentos infantis por meio da atividade lúdica. (RCNEI, 2008, vol 1) 
 Para Froebel (2008, p.47): “[...] as brincadeiras são o primeiro recurso no caminho da aprendizagem”. É o adulto, na figura do professor, portanto, que, na instituição infantil, ajuda a estruturar o campo das brincadeiras na vida das crianças. 
 Conseqüentemente é ele que organiza sua base estrutural, por meio da oferta de determinados objetos, fantasias, brinquedos ou jogos, da delimitação e arranjo dos espaços e do tempo para brincar. Por meio das brincadeiras os professores podem observar e constituir uma visão dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em particular, registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim como de suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que dispõem. (RCNEI, 2008, vol 1)
 Kishimoto (2010, p. 27); “Quando brinca, a criança toma certa distancia da vida cotidiana e entra no mundo imaginário”. Winnicott, (1982, p. 163) diz: “A criança adquire experiência brincadeira. A brincadeira é uma parcela importante da sua vida. As experiências tanto externas como internas podem ser férteis para o adulto, mas para a criança essa riqueza encontra- se principalmente na brincadeira e na fantasia”.
 A intervenção intencional baseada na observação das brincadeiras das crianças, oferecendo-lhes material adequado, assim como um espaço estruturado para brincar permite o enriquecimento das competências imaginativas, criativo e organizacional infantil. (RCNEI, 2008, vol 1)
Cabe ao professor organizar situações para que as brincadeiras ocorram de maneira diversificada para propiciar às crianças a possibilidade de escolherem os temas, papéis, objetos e companheiros com quem brincar ou os jogos de regras e de construção, e assim elaborarem de forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimentos e regras sociais. (RCNEI, 2008, vol 1) 
 É preciso que o professor tenha consciência que na brincadeira as crianças recriam e estabilizam aquilo que sabem sobre as mais diversas esferas do conhecimento, em uma atividade espontânea e imaginativa. (ibidem, 2008)
 Nessa perspectiva não se deve confundir situações nas quais se objetiva determinadas aprendizagens relativas a conceitos, procedimentos ou atitudes explícitas com aquelas nas quais os conhecimentos são experimentada de uma maneira espontânea e destituída de objetivos imediatos pelas crianças. (RCNEI, 2008, vol 1)
A importância do brincar 
As razões para brincar,temos várias razões para brincar, pois sabemos que é extremamente importante para o desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo e social da criança. É brincando que a criança expressa vontades e desejos construídos ao longo de sua vida, e quanto mais oportunidades a criança tiver de brincar mais fácil será o seu desenvolvimento. Segundo Carneiro e Dodge (2007, pág. 59), “... o movimento é, sobretudo para criança pequena, uma forma de expressão e mostra a relação existente entre ação, pensamento e linguagem”. A criança consegue lidar com situações novas e inesperadas, e age de maneira independente, e consegue enxergar e entender o mundo fora do seu cotidiano.
Atualmente as crianças entendem por brincadeira os jogos eletrônicos, fazendo com que as mesmas não se movimentem e as deixando estáticas e com isso vão ficando sedentárias e obesas. Com as brincadeiras tradicionais, como, por exemplo, pular corda, elástico, pique alto, etc, fazem com que as crianças se movimentem a todo tempo, gastando energia e dando liberdade para criar proporcionando alegria e prazer. 
As razões para brincar são inúmeras, pois sabemos que a brincadeira só faz bem, e só não entendemos porque em muitos lugares isso incomoda tanto algumas pessoas, pais, professores..., sabemos que o brincar é um direito da criança, como apresentado na Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, denominada Estatuto da Criança e do Adolescente, acrescenta no Capítulo II, Art. 16°, Inciso IV, que toda criança tem o direito de brincar, praticar esportes e divertir-se. 
Então vimos que, a criança tem o direito de brincar pois está amparada por lei, e esta é mais uma razão para brincar, além das inúmeras que já citamos, porque o brincar favorece a descoberta, a curiosidade, uma vez que auxilia na concentração, na percepção, na observação, e além disso as crianças desenvolvem os músculos, absorvem oxigênio, crescem, movimentam-se no espaço, descobrindo o seu próprio corpo. O brincar tem um papel fundamental neste processo, nas etapas de desenvolvimento da criança. Na brincadeira, a criança representa o mundo em que está inserida, transformando-o de acordo com as suas fantasias e vontades e com isso solucionando problemas. 
Para Cunha (1994), o brincar é uma característica primordial na vida das crianças, porque é bom, é gostoso e dá felicidade Além disso, ser feliz e estar mais pré- disposto a ser bondoso, a amar o próximo e a partilhar fraternalmente, são outros pontos positivos dessa prática.
 Os Jogos e a sua Importância
 Pode-se, entretanto, utilizar os jogos, especialmente aqueles que possuem regras, como atividades didáticas. É preciso, porém, que o professor tenha consciência que as crianças não estarão brincando livremente nestas situações, pois há objetivos didáticos em questão. (RCNEI, 2008, vol 1) 
Winnicott (1982, p.163): “A brincadeira é a prova evidente e constante da capacidade de criar, que quer dizer vivência”.
 Freire (1945, p.43) diz que: A escola pensa estar educando para o aprendizado dos símbolos, e estes, representados pelos números, letras e outros sinais, são reconhecidos socialmente. Considerando que a procedência de brincar implica em diversas áreas de conhecimento e atinge todas as partes do cognitivo, social e o emocional.
 Froebel (2001, p.58) assim conceitua a ludicidade: É a qualidade daquilo que estimula através da fantasia, do divertimento ou da brincadeira, trata-se de um conceito bastante utilizado na educação, principalmente a partir da criação da ideia de “jardim de infância”, bem como o uso de jogos e brinquedos, que deviam ser organizados e sutilmente dirigidos pelo professor.
 O brincar deve ter lugar prioritário na vida da criança. Por ser uma das linguagens expressivas do ser humano, proporciona a comunicação, a descoberta do mundo, a socialização e o desenvolvimento integral. (CECB.EDU, 2013)
  O lúdico é um instrumento que permite a inserção da criança na cultura, por meio do qual se podem permear suas vivências internas com a realidade externa. É um facilitador para a interação com o meio, embora seja muito pouco explorado. (ibidem, 2013)
 O brincar é uma atividade culturalmente definida e representa uma necessidade parao desenvolvimento infantil. Historicamente, o homem sempre brincou, por meio dos diversos povos e culturas e no decorrer da história, mas ao longo do tempo, as formas de brincar, os espaços e os tempos de brincar, os objetos foram se transformando.(ibidem, 2013)
 As brincadeiras na rua, em casa e na escola, e as festas, são parte profundamente significativa para a inserção no universo social. Com o brincar, se faz o processo de humanização ética da criança, por isso, deve ser utilizado para o desenvolvimento das crianças, tanto em casa, como na escola, principalmente por isso deve haver parceria entre pais e escola. A criança não se desenvolverá, se um não tiver o auxílio do outro, se um jogar a responsabilidade para outro. Todos são responsáveis pela educação, pelo desenvolvimento da criança. (ibidem, 2013)
   
3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
3.1 Tema e linha de pesquisa
O tema escolhido para ser trabalhado foi a importância do brincar na educação infantil .
 O brincar favorece a criança e o aprendizado.
Está relacionado com as temáticas abordadas no curso, na prática pedagógica atualmente sugere-se que seja utilizada atividades lúdicas como forma de facilitar a motivação do aluno, além de sua adaptação e socialização do mesmo no seio escolar, visto que, através do lúdico, a criança estando motivada se adapta no ambiente no qual está inserido, aprendendo a conviver no dia-a-dia com as pessoas que compõe o meio social no qual está inserido
A realização deste projeto sobre a importância do brinca na educação infantil me permitiu ter uma visão ampla sobre o que de fato O brincar favorece a criança e o aprendizado, pois é brincando que o ser humano se torna apto a viver numa ordem social e num mundo culturalmente simbólicos, onde o professor tem um papel de mediador, contribuindo assim para o meu crescimento profissional.
3.2 Justificativa 
O motivo pela qual escolhi o tema encontra-se ao apresso que tenho por trabalhar com crianças pequenas e também por compreender o brincar e essencial na vida da criança e que jogos e brincadeiras devem ser explorados por todos os professores, pois estamos em uma época onde o construtivismo faz parte da realidade educacional, embora muitos professores ainda não trabalhassem tais realidades vivenciando o tradicionalismo.
Brincar e criar são momentos fundamentais para a criança, pois possibilita ao sujeito, a desenvoltura de sua criatividade no seu contexto social. Portanto, oportunizar as vivências lúdicas a fim de criar possibilidade de encantamento, que o criar, o imaginar e o fantasiar esteja presente no seu cotidiano.
O brincar na educação infantil entende-se como forma de representação corporal, que expõem a criatividade, a coordenação motora, o lúdico, a imaginação que estão para dar lugar a uma manifestação no processo progressivo do desenvolvimento da identidade e da autonomia da criança. Pois,"aprender a brincar de forma simbólica, representando a realidade onde vive, resgatando suas lembranças e valores, regras e fantasias, faz parte do desenvolvimento humano das crianças de hoje e sempre" (OLIVEIRA, 2000: 105).
3.3 Problematização
Hoje o grande desafio dos professores de Educação Infantil é proporcionar aulas interessantes e atraentes, com estratégias pedagógicas para o professor. Motivo pelo qual, procurou-se neste trabalho, mostrar a importância do brincar na educação infantil, o brincar é uma das formas mais comuns do comportamento humano, principalmente durante a infância. Infelizmente, até pouco tempo, o brincar era desvalorizado, destituído de valor a nível educativo. Com o passar dos tempos, houve uma mudança na forma como se compreende o brincar e a sua importância no processo de desenvolvimento da criança, o brincar pode ser uma ferramenta para que a criança desenvolva essas qualidades. Pude perceber também que as praticas utilizadas em sala de aula eram tradicionais, pois havia poucas brincadeiras e muitos conteúdos e escrita, sem a valorização das atividades lúdicas.
 
3.4 Objetivos
Este estudo tem como objetivo: discutir sobre a importância do brincar no processo de desenvolvimento da criança, o papel do professor,visando à construção do conhecimento através de brincadeiras, jogos e brinquedos. iniciado desde a educação, tornando-se as brincadeiras muito mais, prazerosas para o desenvolvimento e da construção de sua identidade.
Promovendo assim a defesa do direito da criança de brincar; Incentivar o brincar que dá oportunidade à criança de escolher livremente o como e com quem quer brincar;criar oportunidades para o resgate de brinquedos e brincadeiras característicos das diferentes regiões do país; Proporcionar momentos agradáveis e de prazer; Criar laços de amizade; Desenvolver a sensibilidade, o raciocínio lógico, a expressão corporal, a capacidade de concentração, a memória, a inteligência , o cuidado, o capricho e a criatividade; estimular o trabalho em grupo; Incentivar o trabalho em equipe;promover o hábito de brincar. Ampliar as possibilidades expressivas nas brincadeiras, jogos e demais situações de interação. Explorar e identificar elementos da musica para se expressar, interagir com outros,produzir trabalhos de arte utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da colagem e da construção.
3.5 Conteúdos
O tema do projeto escolhido é a importância do brincar na educação infantil ,os conteúdos a serem trabalhados são a importância do brincar, um olhar para o lúdico ,criança, o papel do professor e o desenvolvimento infantil.podendo assim trabalhar este tema nas matérias de Português, matemática, ciências, geografia, historia, artes.
O brincar é muito importante na vida da criança por que é através do mesmo que a criança desenvolve, conhece e compreende o seu desenvolvimento para o aprendizado e se expressarem no mundo que o cerca. Com base nas palavras de Vigotsky destacou a importância da brincadeira para o aprender, o desenvolvimento infantil, segundo o autor, vem auxiliando cada vês mas a criança no seu aprendizado, no faz de conta a criança tem a oportunidade de ser aquilo que ainda não é ou seja ser o que ela imagina ser ou seja através do seu imaginário ela vive suas próprias fantasias num mundo cheio de fantasias e encantando, também as crianças agi como se fosse maiores ou ate imita os adultos, exercitar-se na compreensão de papéis sociais e poder usar, de modo simbólico, objetos e ações que ainda não lhe são permitidos. Dessa forma, enquanto brinca, a criança realiza muitas descobertas sobre o mundo que a cerca e sobre si mesma, bem como aprende a relacionar-se com o outro, com o mundo em que vive. O faz de conta depende da capacidade de cada criança para simbolizar o seu imaginário das fantasias e, para favorecer esse fazer da criança, é de fundamental importância que o espaço ofereça recursos e materiais variados que permitam a elas expressarem emoções e representarem situações cotidianas das brincadeiras e o aprendizado. Pode-se afirmar que o Brincar; “é de fundamental importância para a aprendizagem da criança por que é através dela que a criança aprende, gradualmente desenvolve conceitos de relacionamento casuais ou sociais, o poder de descriminar, de fazer julgamentos, de analisar e sintetizar, de imaginar e formular e inventar ou recriar suas próprias brincadeiras” (SANTIN, 2001, p.523), ou ainda simplificada nas seguintes palavras de Ferreiro (1988), Brincar “é divertir-se e entreter-se infinitamente em jogos de criança” Lúdico - “que tem caráter de jogos, de aprender brinquedo e divertimento; é uma necessidade básica da personalidade, do corpo e da mente, faz parte das atividades essenciais da dinâmica humana” (FERREIRO, 1988, p.139).
É brincando que a criança começa a se relacionar com as pessoas, que ela descobre o mundo, se desenvolve com o que ela aprendeu, a criança desenvolve com mais saúde, elimina o estresse, aumenta a criatividade e a sensibilidade, estimula a sociabilidade. Brincar é um dos alimentos mais importantes da infância. Brincar é a atividadeque permite que a criança desenvolva, desde os primeiros anos de vida, todo o potencial que tem. Por fim, acredita-se que é a brincadeira que faz a criança ser criança.
As atividades lúdicas são fundamentais para o ensino-aprendizagem dos alunos. Entretanto, o que poucas pessoas sabem é que as crianças aprendem e se desenvolvem nos mais amplos sentidos por meio das brincadeiras e atividades lúdicas (PINHO e SPADA 2007, p. 1-2). O lúdico estimula os alunos fazendo com que eles aprendam um determinado conteúdo através de novas experiências por meio de brincadeiras exercitando seu próprio corpo. O lúdico desempenha um papel vital na aprendizagem, pois através desta prática o sujeito busca conhecimento do próprio corpo, resgatam experiências pessoais, valores, conceitos buscam soluções diante dos problemas e tem a percepção de si mesmo como parte integrante no processo de construção de sua aprendizagem, que resulta numa nova dinâmica de ação, possibilitando uma construção significativa (PINTO e TAVARES, 2010, p. 233). Com todos os benefícios que possui o lúdico vem a cada dia mais sendo inserida e ganha mais força dentro das instituições de ensino. Para Castro e Costa (2011, p. 26) uma das opções para tornar o aprendizado mais simples e prazeroso é a utilização de metodologias alternativas. Essas práticas de ensino fazem com que as aulas não se tornam monótonas e que os alunos não as realizem como se fosse um dever e sim como um prazer em aprender. Dentre estas, a atividade lúdica ocupa espaço bastante privilegiado nas prescrições documentadas (ROCHA, et al, 2012, p. 214). É através das atividades lúdicas que a criança consegue se desenvolver com mais facilidade, pois existe uma interação e assimilação de determinados conteúdos vivenciados. Essa prática possibilita que os alunos exemplifiquem os contextos adquiridos. A inserção do lúdico no ensino torna-se de fundamental importância e é uma ferramenta imprescindível à qual os profissionais devem aderir com o intuito de conseguir uma produtividade por parte desses alunos recém-chegados a esse mundo (MATOS, 2013, p. 137). Com as atividades lúdicas é possível estimular o pensamento das crianças.
A Educação pela vida da lúdicidade propõe-se a uma nova postura existencial cujo paradigma é um novo sistema de aprender brincando, inspirando numa concepção de educação para além da instrução. Para que isso aconteça é preciso que os profissionais da educação reconheçam o real significado do lúdico para aplicá-lo adequadamente, estabelecendo a relação entre o brincar e o aprender. Na visão de Campos (2011) o jogo, nas suas diversas formas, auxilia no processo ensino-aprendizagem, tanto no desenvolvimento psicomotor, isto é, no desenvolvimento da motricidade fina e ampla, bem como no desenvolvimento de habilidades do pensamento, como a imaginação, a interpretação, a tomada de decisão, a criatividade, o levantamento de hipóteses, a obtenção e organização de dados e a aplicação dos fatos e dos princípios a novas situações que, por sua vez, acontecem quando jogamos, quando obedecemos a regras, quando vivenciamos conflitos numa competição, etc. No processo educativo, em especial, na Educação Infantil, o desenvolvimento de atividades lúdicas deve ser considerado como prioridades no delineamento de atividades pedagógicas contidas no planejamento escolar realizado pelos professores e coordenadores. Essa inclusão visa, portanto a flexibilização e dinamização das atividades realizadas ao longo de toda a prática docente, oportunizando a eficácia e significação da aprendizagem. É imprescindível enxergar com novos olhos o verdadeiro universo mágico e encantador do lúdico em sala de aula e conseqüentemente, entendendo-se aí toda a prática cotidiana do aluno, visto que, é na educação infantil que as crianças são capazes de construir a aprendizagem através do brincar, criando e imaginando situações de representações simbólicas entre o mundo real e o mundo a ser construído com base nas suas expectativas e anseios. Nessa perspectiva, é através da atividade lúdica que a criança se prepara para a vida, assimilando a cultura do meio em que vive, a ele se integrando, adaptando-se às condições que o mundo lhe oferece e aprendendo a competir cooperar com seus semelhantes e conviver como um ser social. Portanto, os professores, na posição não de meros transmissores de informações e conhecimentos sistemáticos, mas como mediadores desse conhecimento, devem oportunizar condições para que por meio do desenvolvimento dessas atividades, a criança possa construir de forma autônoma o seu próprio conhecimento.
A Educação traz muitos desafios aos que nela trabalham e aos que se dedicam à sua causa. Pensar em Educação é pensar no ser humano, em sua totalidade, em seu ambiente, nas suas preferências. A esse respeito, Friedmann (2003) expõe que no processo da Educação, o papel do educador é primordial, pois é ele quem cria espaços, oferece os materiais e participa das brincadeiras, ou seja, media a construção do conhecimento. Desse modo, devem-se selecionar materiais adequados, o professor precisa estar atento à idade e as necessidades de seus alunos para selecionar e deixar a disposição materiais adequados. O material deve ser suficiente tanto quanto à quantidade, como pela diversidade, pelo interesse que despertam, pelo material de que são feitos. Outra função do professor é permitir a repetição de jogos. Assim, na visão de Moyles (2002) as crianças sentem grande prazer em repetir jogos que conhecem bem, sentem-se seguros quando percebem que contam cada vez mais habilidades em responder ou executar o que é esperado pelos outros. O educador é mediador, possibilitando, assim, a aprendizagem de maneira criativa e social possível. Para que o ensino seja possível é necessário que o aluno e o educador estejam engajados, o educador deve ser o mediador/ facilitador do processo ensino-aprendizagem infantil. Com isso, Teixeira (1995) menciona que cabe ao educador oferecer inúmeras oportunidades para que se torne prazerosa a aprendizagem por meio dos jogos e brincadeiras.
3.6 Processo de desenvolvimento
Primeiramente vamos conhecer a historia da infância que nos mostram que a criança vê o mundo através dos brinquedos e brincadeiras.
O jeito de lidar, organizar, propor, respeitar e valorizar as brincadeiras das crianças demonstra, através da história da infância, o entendimento que se tem das crianças. O que se observa ao longo dessa narrativa é que sempre existiu formas, jeitos e instrumentos para se brincar, como por exemplo; a bola, cantigas de roda,jogar pedrinhas, brinquedos e uma forma de brincar muito antiga.
Como vimos anteriormente, sempre que se fala em crianças pensa-se em brinquedos, brincadeiras e jogos. A brincadeiras é algo de pertence á criança, a infância. Através do brincar a criança experimenta, organiza-se, regula,constrói normas para si e para o outro.
Ela cria e recria a cada nova brincadeira, o mundo que a cerca, o brincar é uma forma de linguagem que a criança usa para compreender e interagir consigo, com o outro, com o mundo. Utilizar alfabeto móvel para desenvolver a alfabetização, bingo das letras, figuras e palavras, fazendo assim associações. 
 Bingo das Letras - As cartelas devem conter letras variadas. Algumas podem conter só letras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos, misturadas.
 Bingo de palavras - as cartelas devem conter palavras variadas. Algumas podem conter só palavras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos.
 Bingo de iniciais – o professor (a) deve eleger uma palavra iniciada por cada letra do alfabeto e distribuí-las, aleatoriamente, entre as cartelas. (+/- 6 palavras por cartela). O professor (a) sorteia a letra e o aluno assinala a palavra sorteada por ela.
 Bingo de letras variadas - as cartelas devem conter letras variadas. o professor (a) dita palavras e a criança deve procurar, em sua cartela, a inicial da palavra ditada.
 Utilizar DADO com letras e números parapromover atividades lúdicas como a amarelinha das letras.
 Quebra - cabeças com figuras e palavras, para o reconhecimento de palavras e letras.
 CD com a musica do alfabeto.
 Caça palavras
 01 – o professor (a) monta o quadro e dá só uma pista: “Ache 5 nomes de animais” por exemplo.
 02 - o professor (a) monta o quadro e escreve, ao lado, as palavras que o aluno deve achar.
 03 - A o professor (a) dá um texto ao aluno e destaca palavras a serem encontradas por ele, dentro do texto.
 Brincadeiras livres com bolas para promover a socialização.
3.7 Tempo para a realização do projeto
Durante todo o ano letivo dentro de uma proposta lúdica com brincadeiras e jogos os professores do 2 período deverão utilizar jogos e brincadeiras para o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, valorizando assim a ludicidade.
3.8 Recursos humanos e materiais
Para o desenvolvimento do projeto foi necessário diversas pesquisas em acervos da internet Google acadêmico e livros diversos. Para a execução do projeto o professor devera organizar o seu material, bem como a elaboração do mesmo através de sucatas, ou os materiais oferecidos pela escola.
3.9 Avaliação
A avaliação é feita através de registros e observações, visando perceber o desenvolvimento da criança diante das atividades propostas.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educação infantil é uma fase de muitas descobertas. Pode-se concluir que com o lúdico a criança tem a oportunidade de organizar seu mundo seguindo seus próprios passos e utilizando melhor seus recursos. Ao utilizar o lúdico como instrumento facilitador no ensino- aprendizagem percebe-se que esta é uma proposta criativa e recreativa de caráter físico ou mental, que permitirá ao educando criar, imaginar, fazer de conta, funcionar como laboratório de aprendizagem.
 A ação do professor de educação infantil como mediador das relações entre crianças e os diversos universos sociais nos quais elas interagem, possibilita a criação gradativamente, desenvolver capacidades ligadas à tomadas de decisões à construção de regras à cooperação. Por meio da música, e dos jogos pedagógicos a criança aprende a se descobrir a descobrir as suas habilidades através do mundo sonoro da expressão corporal descobre a sua individualidade e o meio social na sua totalidade, com a participação dos educadores essas crianças buscam adequar os seus hábitos e costumes, desenvolvendo uma melhor capacidade interagir, coletivamente expressando seus diferentes modos e até mesmo as individualidades. As atividades lúdicas fazem parte da formação humana e são imprescindíveis ao desenvolvimento geral do indivíduo, pois funcionam como linguagem, meio de expressão e comunicação, instrumento de alegria, diversão, práticas de emoções e construção do conhecimento.
REFERÊNCIAS
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 Sistema educacional Relacionados Educação infantil – Creche. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/creche
 
 
 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
ana carla da silva
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Arapiraca
2016
ana carla da silva
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagoga em Pedagogia.
Orientador: Prof. Okçana Battini
Arapiraca
2016

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