Buscar

metrologia mecânica e eletrica automotiva

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 228 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 228 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 228 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SUMÁRIO
91 Sistemas de Medidas	
1.2 Unidades não oficiais – sistemas Inglês e Americano	9
1.3 Múltiplos e Submúltiplos do Metro	10
1.4 Régua graduada	12
1.4.1 Sistema Métrico	12
 1.4.2 Sistema Inglês	12
1.4.3 Tipos de Réguas Graduadas	12
1.4.5 Características da Boa Régua Graduada	15
1.4.6 Conservação.	15
1.5 Paquímetro	18
1.5.1 Princípio do Nônio	18
1.5.2 Processo para Colocação de Medidas em Polegada.	20
1.5.3 Cálculo de Aproximação (sensibilidade)	21
1.5.4 Erros de Leitura	22
1.5.5 Erros de Medição	23
1.5.6 Tipos de Paquímetros	24
1.5.7 Medida do Diâmetro Externo	26
1.5.8 Leitura da Escala Fixa	30
1.5.9 Uso do Vernier (Nônio)	30
1.5.10 Cálculo de Aproximação	31
1.5.11 Leitura de Medidas	31
1.6 Micrômetro	33
1.6.1 Características do Micrômetro	33
1.6.2 Tipos e Usos	34
1.6.3 Micrômetro para Medição em Milímetro.	35
1.6.4 Aproximação do Instrumento:	36
1.7 Goniômetro	37
1.7.1 Tipos e Usos	38
1.7.2 Divisão Angular	39
1.7.3 Leitura do Goniômetro	40
1.8 Relógios Comparadores	42
1.8.1 Medida de ressalto	44
1.8.2 Medida de Rebaixo	45
1.9 Dispositivos para Medidas Internas	47
1.9.1 Utilização	47
1.10 Teste de Metrologia	49
2 Pneus, CUBOS DE RODAS E FREIO	59
2.1 Pneu Sem Câmara ou Tubeless	59
2.2 Significado das inscrições Lateral do Pneu Radial	59
2.2.1 Tabela I - Capacidade de Carga por Pneu	60
2.2.2 Tabela II – Categoria de Velocidade Máxima do pneu	60
2.3 Freios Hidráulicos	60
2.4 Freios	61
2.4.1 Freios Mecânicos, Freios Hidráulicos e Pneumáticos (ar)	61
2.4.2 Cilindro Mestre	62
2.4.3 Freio a Disco	62
2.5 Funcionamento :	63
2.6 Revisar Cilindro Mestre	64
2.7 Revisar Cilindro de Rodas	66
2.8 Revisar Conjunto Pinça de Freio	68
3 SUSPENSÃO	71
3.1 Suspensão Dependente	71
3.2 Suspensão Independente	71
3.3 Mola helicoidal	71
3.4 Feixe de molas	72
3.4.1 Torção	72
3.5 Ponta de Eixo	72
3.6 Articulação Esférica	73
3.7 Suspensão Independente Mac Pherson	73
3.8 Suspensão Independente Torcional (Volks dianteira)	74
3.9 Suspensão Dependente com Feixe de Molas Lâminas (Semi-elípticas)	75
3.10 Suspensão Independente com Molas Helicoidais	76
3.11 Retirar Testar e Revisar Feixe de Molas	76
3.12 Retirar Molas Helicoidais da Suspensão	79
4 SISTEMA DE DIREÇÃO	82
4.1 Coluna de Direção	82
4.2 Árvore de Direção	82
4.3 Caixa de Direção	82
4.3.1 Os sistemas de direção	82
4.3.2 Direção Mecânica	83
4.3.4 Direção Servo-assistida	83
4.4 Alinhamento ou Geometria da Direção	83
4.4.1 Ângulo de Queda ou Inclinação vertical (Câmber)	83
4.4.2 Angulo de Avanço (caster)	84
4.4.3 Convergência ou Divergência	84
4.4.4 Divergência nas Curvas	84
4.5 Remover a Caixa de Direção	84
4.6 Desmontar Caixa de Direção	89
5 SISTEMA DE TRANSMISSÃO	92
5.1 Embreagem	92
5.1.1 Disco de Embreagem	92
5.1.2 Platô de Embreagem	92
5.1.3 Platô de Mola tipo Diafragma	93
5.1.4 Citamos alguns defeitos :	93
5.2 Sistema de Transmissão	93
5.2.1 Transmissão Articulada	93
5.2.2 Junta Elástica	93
5.2.3 Junta Universais	94
5.3 Caixa de Câmbio	94
5.3.1 Árvore Primária	95
5.3.2 Arvore Intermediária	95
5.3.3 Árvore Secundária (convencional)	95
5.3.4 Conjunto Sincronizador	95
5.3.5 Defeitos:	96
5.5 Óleo	96
5.6 Diferencial	96
5.6.1 Pinhão	97
5.6.2 Coroa	97
5.6.3 Engrenagens Satélites	97
5.6.4 Engrenagens Planetárias	97
5.6.5 Caixa do Diferencial	97
5.6.6 Hipoidal	97
5.6.7 Helicoidal	98
5.6.8 Troca de Óleo	98
5.7 Recondicionamento da transmissão articulada	98
5.8 Retirar a Junta Homocinética para Recondicionar	100
5.9 Remover a Embreagem	102
5.9.1 Remover a Embreagem (Só para Veículos V W. 1300/1500/1600)	104
5.10 Revisar Diferencial	104
5.11 Desmontar a Caixa de Câmbio	112
6 SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO	114
6.1 Constituição	114
6.2 Tanque de combustível	115
6.3 Tubulação	115
6.4 Filtros de Combustível	115
6.4.1 Tipos de Filtros	116
6.4.2 Manutenção	117
6.5 Bomba de combustível.	117
6.6 Carburador	117
6.7 Filtro de ar.	117
6.7.1 Constituição	118
6.8 Funcionamento	119
6.9 Manutenção.	120
6.10 Principais Defeitos e suas Causas	121
7 TANQUE DE COMBUSTÍVEL	122
7.1 Constituição.	123
7.1.1 Bóia de comando do indicador de combustível.	124
7.1.2 Comando do indicador de combustível.	124
7.1.3 Tubo de enchimento	124
7.1.4 Tubo de saída do combustível	124
7.1.5 Divisórias internas.	124
7.2 Manutenção.	124
8 Combustíveis.	125
8.1 Gasolina.	125
8.1.1 Obtenção	125
8.2 Álcool.	126
8.2.1 Obtenção.	126
8.3 Álcool Anidro e hidratado	127
8.4 Comparação das propriedades do álcool etílico e da gasolina	127
8.5 Metanol	127
8.6 Combustão Normal.	128
8.7 Detonação.	128
8.8 Auto Ignição.	129
9 Bomba de Combustível	129
9.1 Constituição	130
9.1.1 Tampa	130
9.1.2 Corpo Superior	130
9.1.3 Diafragma	130
9.1.4 Mola	131
9.1.5 Corpo Inferior	131
9.1.6 Balancim	131
9.1.7 Espaçador	131
9.2 Funcionamento	131
9.3 Tipos de Bombas	132
9.3.1 Bomba mecânica.	132
9.3.2 Bomba elétrica	133
9.4 Manutenção.	133
9.5 Principais Defeitos e Causas	134
10 Carburador.	134
10.1 Tipos de Carburadores.	135
10.1.1 Carburadores tipo Descendente	136
10.1.2 Carburadores tipo Horizontal	136
10.1.3 Carburadores tipo Ascendente	136
10.2 Constituição.	137
10.2.1 Sistema de nível constante.	137
10.2.2 Cuba.	138
10.2.3 Bóia	138
10.2.4 Estilete (válvula estilete).	139
10.3 Regulagem de nível	139
10.4 Sistema de partida a frio.	140
10.5 Sistema de marcha lenta.	141
10.5.1 Giclê de marcha lenta.	142
10.5.2 Condutos calibrados.	142
10.5.3 Parafuso de controle da mistura da marcha lenta (agulha).	142
10.5.4 Parafuso de Controle da Rotação da Marcha Lenta	142
10.6 Sistema de Aceleração Rápida.	142
10.6.1 Bomba de Aceleração.	143
10.6.2 Válvulas de Esferas.	143
10.6.3 Pulverizador de Aceleração Rápida.	143
10.7 Sistema Principal.	144
10.7.1 Corpo de Carburador.	144
10.7.2 Difusor.	144
10.7.3 Pulverizador Principal.	145
10.7.4 Borboleta de Aceleração.	145
10.7.5 Giclê Principal.	145
10.7.6 Misturador.	146
10.8 Sistema Suplementar (potência).	146
10.8.1 Cilindro.	147
10.8.2 Êmbolo.	147
10.8.3 Haste.	147
10.8.4 Giclê Complementar.	147
10.8.5 Mola.	147
10.9 Funcionamento do Carburador.	147
10.9.1 Momento 1: Sistema de Partida a Frio	147
10.9.2 Momento 2: Sistema de Marcha Lenta	148
10.9.3 Momento 3: Sistema de Aceleração Rápida.	149
10.9.4 Momento 4: sistema Principal.	150
10.9.5 Momento 5: Sistema Suplementar.	150
10.10 Manutenção.	151
10.11 Ligações Pneumáticas do Carburador (TLDE)	152
10.11.1 Posicionamento das mangueiras no carburador.	152
10.11.2 Ligação do Sistema de Correção da Rotação da Marcha-lenta	153
10.12 Ligações Pneumáticas do Carburador (Brosol)	154
10.12.1 Posicionamento das mangueiras no carburador	154
10.12.2 Ligação do sistema de retardo da abertura da borboleta do 2° estágio (veículos a álcool) motores 1.8 I	155
10.12.3 Ligação do sistema de retardo da abertura da borboleta do 2° estágio (veículos a álcool) motores 2.0 I	155
10.12.4 Ligação do sistema de correção da rotação da marcha-lenta (veículos com climatizador) motores 1.8 I	156
10.12.5 Ligação do sistema de correção da rotação da marcha-lenta (veículos com climatizador) motores 2.0 I	156
10.12.6 Ligação do sistema de correção da rotação da marcha-lenta (somente veículos com climatizador) (bomba de vácuo)	157
10.13 Dispositivo de vácuo corretor da rotação da marcha-lenta (somente veículos com climatizador)	157
10.13.1 Funcionamento	157
10.13.2 Verificar o funcionamento	158
10.14 Regulagem da rotação da correção da marcha-lenta (veículos com climatizador)	159
10.15 Válvula pneumática do 2° estágio (somente veículos a álcool)	159
10.15.1 Funcionamento:	159
10.15.2 Teste da válvula pneumática	160
11 Coletor de Admissão.	160
11.1 Tipos.	162
11.2 Manutenção.	162
12 Conjunto de Escapamento.	162
12.1 Coletor de Escapamento.	164
12.2 Estágio Primário	164
12.3 Estágio Intermediário.	164
12.4 Estágio Secundário.	165
12.4.1 Silencioso com tubo Perfurado.	166
12.4.2 Silencioso com Dois Tubos Perfurados.	166
12.4.3 Silenciosos com Defletores	166
12.5 Funcionamento.168
12.6 Manutenção.	168
13 Sistema de Partida.	169
13.1 Bateria.	169
13.2 Chave de Ignição.	169
13.3 Motor de Partida.	170
13.4 Funcionamento.	170
14 Geradores.	172
14.1 Alternador.	173
14.1.1 Constituição	173
14.2 Funcionamento.	176
14.3 Teste do Alternador e Regulador.	177
14.3.1 Teste do Rotor.	177
14.3.2 Teste do Estator.	177
14.3.3 Teste dos Retificadores.	178
14.3.4 Teste da Ponte Retificadora.	179
14.3.5 Teste do Tri-diodo	179
14.3.6 Teste do Regulador.	179
14.4 Tipos de Reguladores (equivalência)	180
15 Motor de Partida.	184
15.1 Constituição.	185
15.1.1 Carcaça.	185
15.1.2 Massas Polares	186
15.1.3 Bobinas de Campo	186
15.1.4 Induzido.	187
15.1.5 Suporte das Escovas	188
15.1.6 Pinhão de Engrenamento	188
15.1.7 Alavanca de Acionamento	189
15.1. 8 Solenóide	189
15.1.9 Tampa Anterior	190
15.1.10 Tampa Posterior	190
15.2 Funcionamento	191
15.3 Tipos	191
15.3.1 Fuso de Avanço e Engrenamento por Inércia.	191
15.3.2 Fuso de Avanço e Engrenamento por Alavanca.	191
15.3.3 Engrenamento por Induzido Deslizante	192
15.4 Manutenção	193
16 Distribuidor.	193
16.1 Constituição	194
16.1.1 Corpo	195
16.1.2 Tampa.	195
16.1.3 Escova Rotativa (rotor).	196
16.1.4 Eixo de Cames.	197
16.1.5 Avanço Centrífugo	198
16.1.6 Árvore.	199
16.1.7 Engrenagem.	199
16.1.8 Mesa.	200
16.1.9 Avanço a vácuo	200
16.1.10 Conjunto Ruptor (platinados).	201
16.1.11 Capacitor (Condensador).	202
16.2 Funcionamento.	202
16.3 Tipos.	203
17 Sistema de Ignição	204
17.1 Constituição.	204
17.1.1 Bateria.	205
17.1.2 Chave de Ignição.	205
17.1.3 Bobina de Ignição.	205
17.1.4 Distribuidor.	205
17.1.5 Velas de Ignição.	206
17.2 Funcionamento.	206
17.3 Sistema de Ignição Eletrônica.	207
17.3.1 Constituição.	207
17.3.2 Esquemático	208
17.3.3 Manutenção.	208
18 Bobina de Ignição.	209
18.1 Constituição.	210
18.1.1 Núcleo Magnético.	210
18.1.2 Enrolamento Secundário.	210
18.1.3 Enrolamento primário.	210
18.1.4 Terminais do Enrolamento Primário.	211
18.1.5 Terminal do Enrolamento Secundário.	211
18.1.6 Invólucro.	211
18.2 Teste da Bobina de Ignição	211
18.2.1 Valores de Resistência (Bobinas de ignição)	213
18.3 Cuidados e Medidas de Segurança.	215
19 Vela de Ignição.	216
19.1 Constituição.	217
19.1.1 Terminal de Encaixe.	217
19.1.2 Isolante	218
19.1.3 Eletrodo Central.	218
19.1.4 Corpo da Vela.	218
19.1.5 Guarnição (gaxeta)	218
19.1.6 Anel de vedação	218
19.1.7 Eletrodo Lateral (massa)	218
19.2 Funcionamento	218
19.3 Tipos	219
19.3.1 Quanto ao Número de Eletrodos.	219
19.3.2 Quanto à Dissipação de Calor	220
19.4 Manutenção.	221
19.5 Observações	222
20 Pinagem dos equipamentos	224
20.1 Interruptor Pisca Alerta:	224
20.2 Relê Intermitente (Seta):	224
20.3 Motor do Limpador de Para-brisa:	224
20.4 Temporizador do Limpador de Para-brisa:	225
20.5 Alternador e Regulador de Tensão.	225
20.6 Aplicação de Relés	226
��
1 Sistemas de Medidas
A necessidade de um sistema de medidas surgiu quase que simultaneamente com a civilização. Havia a necessidade de medir a distância a percorrer, o numero de ovelhas no rebanho, os dias de caminhada..... Dessa carência, as pessoas, individualmente ou em grupos, criam suas próprias medidas. 
Durante muito tempo, cada povo utilizava um sistema de unidade diferente para medir comprimentos. Esses sistemas tinham como base o corpo humano. 
Como por exemplo de medidas que foram definidas, podemos citar o cúbito e a jarda inglesa (yard). 
O metro, unidade fundamental do sistema métrico, criado na França em 1795, é praticamente igual à décima milionésima parte do quarto do meridiano terrestre (Figura 1); esse valor, escolhido por apresentar caráter mundial, foi adotado, em 20 de maio de 1875, como unidade oficial de medidas por dezoito nações. 
Observação: 
A 26 de junho de 1.862, a lei imperial N° 1.157 adotavam, no Brasil, o sistema métrico decimal. 
1.2 Unidades não oficiais – sistemas Inglês e Americano 
Os países Anglo-Saxões utilizavam um sistema de medidas baseado na Jarda Imperial (Yard) e seus derivados não decimais, em particular a polegada inglesa (inch), equivalente a 25,399 956 mm à temperatura de 0° C. 
Os americanos adotam a polegada milesimal, cujo valor foi fixado em 25,400 050 8 mm à temperatura de 16° Celsius. 
Em razão da influência Anglo-Saxônica na fabricação mecânica, empregava-se freqüentemente, para as medidas industriais, à temperatura de 20’ C , a polegada de 25,4 mm. Em meados de 1975 a ABNT (associação brasileira de normas técnicas), padronizou o uso do sistema métrico nas industrias Automobilística. 
1.3 Múltiplos e Submúltiplos do Metro
Temos uma unidade básica para todos os casos, e os múltiplos e submúltiplos são obtidos, respectivamente, multiplicando ou dividindo por dez a unidade básica, quantas vezes for necessária. 
Para os múltiplos, medidas superiores à unidade, usa-se os prefixos gregos ”quilo”, ”hecto” e ”deca” e para os submúltiplos, medidas inferiores à unidade, os prefixos latinos ”deci”, ”centi” e ”mili”. A variação de uma unidade para seu imediato está na razão de 10, veja a tabela abaixo 
Múltiplos:
	“Quilo”
	=
	Unidade
	X 1.000
	“Hecto”
	=
	Unidade
	X 100
	“Deca”
	=
	Unidade
	X 10
Submúltiplos:
	“Deci”
	=
	Unidade
	X 0,1
	“Centi”
	=
	Unidade
	X 0,01
	“Mili”
	=
	Unidade
	X 0,001
	MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS DO METRO
	Terâmetro
	Tm
	1012
	1.000.000.000.000 m
	Gigâmetro
	Gm
	109
	1.000.000.000 m
	Megâmetro
	Mmm
	106
	1.000.000 m
	Quilômetro
	Km
	103
	1.000 m
	Hectômetro
	Hm
	102
	100 m
	Decâmetro
	Dam
	101
	10 m
	METRO (UNIDADE)
	m
	====
	1 m
	Decímetro
	dm
	10-1
	0,1 m
	Centímetro
	cm
	10-2
	Milímetro
	mm
	10-3
	0,001 m
	Micrômetro
	m
	10-6
	0,000 001 m
	Nanômetro
	nm
	10-9
	0,000 000 001 m
	Picômetro
	pm
	10-12
	0,000 000 000 001 m
	Femtômetro
	fm
	10-15
	0,000 000 000 000 001 m
	Attômetro
	am
	10-18
	0,000 000 000 000 000 001 m
Quadro simplificado geral de todas as unidades de medida de comprimento criada a partir do metro.
	Nome
	Quilô-metro
	Hectô-metro
	Decâ-metro
	METRO
	Decí-metro
	Centí-metro
	Milí-metro
	décimo de mm
	centésimo de mm
	microm
	Símbolo
	Km
	hm
	dam
	m
	dm
	cm
	mm
	x-x-x-x
	x-x-x-x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Valor
	1.000m
	100m
	10m
	1m
	0,1m
	0,01m
	0,001m
	0,0001m
 ou 0,1mm
	0,00001m
 ou 0,01mm
	0,000001m 
ou 0,001mm
Agora você já pode definir o que são grandezas e unidades, vamos dar alguns exemplos:
A altura do quadro da sala é de 2 metros.
A espessura da folha dos cadernos é de 0,1 mm (zero vírgula um décimo de milímetro)
O quadro e a folha são objetos.
A altura e a espessura são grandezas.
2 metros e 0,1 mm são unidades de medidas.
�
 1.4 Régua graduada
O mais elementar instrumento de medição utilizado nas oficinas é a régua graduada (escala). É usada para tomar medidas lineares, quando não há exigência de grande precisão. Para que seja completa e tenha caráter universal, deverá ter graduações do sistema métrico e do sistema inglês. (figura 1).
1.4.1 Sistema Métrico
Graduação em milímetros (mm) . 	
 1.4.2 Sistema Inglês
Graduação em polegadas ( “ )
			 
			 
A escala ou régua graduada é construída de aço, tendo sua graduação inicial situada na extremidade esquerda. É fabricada em diversos comprimentos:
6 ” (152,4 mm) , 12 “ (304,8 mm).
Figura 1
1.4.3 Tipos de Réguas Graduadas
A régua graduada apresenta-se em vários tipos, conforme figuras 2, 3 e 4
Figura 2
�
Figura 3
Figura 4
O uso da régua graduada torna-se frequente nas oficinas, conforme mostram as figuras 5, 6, 7, 8 e 9.
Figura 5
Figura 6
Figura 7				Figura 8			
Figura 9
�
1.4.5 Características da Boa Régua Graduada
1 - Ser, de preferência, em aço inoxidável.
2 - Ter graduação uniforme.
3 - Apresentar traços bem finos, profundos e salientadosem preto.
1.4.6 Conservação.
1 - Evitar quedas e contato com ferramentas de trabalho.
2 - Evitar flexioná-la ou torcê-la, para que não se empene ou quebre.
3 - Limpe-a após o uso, para remover o suor e a sujeira.
4 - Aplique-lhe ligeira camada de óleo fino, antes de guardá-la.
�
RESPOSTAS
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	11
	12
	13
	14
Figura 16
A graduação da escala consiste em dividir 1 cm em 10 partes iguais (figura 17).
Figura 17
Na figura 18, no sentido da seta, podemos ler 13 mm 
Figura 18
�
1.5 Paquímetro
Utilizado para a medição de peças, quando a quantidade não justifica um instrumento específico e a precisão requerida não desce a menos de 0,02 mm, 1/128” e 0,001” (figura 1). 
Figura 1
É um instrumento finamente acabado, com as superfícies planas e polidas. O cursor é ajustado à régua, de modo que permita a sua livre movimentação com um mínimo de folga. Geralmente é construído de aço inoxidável, e suas graduações referem-se a 20º C. A escala é graduada em milímetros e polegadas, podendo a polegada ser fracionária ou milesimal. O cursor é provido de uma escala, chamada nônio ou vernier, que se desloca em frente às escalas da régua e indica o valor da dimensão tomada.
1.5.1 Princípio do Nônio
A escala do cursor, chamada nônio (designação dada pelos portugueses em homenagem a Pedro Nunes, a quem é atribuída sua invenção) ou vernier (denominação dada pelos franceses em homenagem a Pierre Vernier, que eles afirmam ser o inventor), consiste na divisão do valor N de uma escala graduada fixa por N.1 (n° de divisões) de uma escala graduada móvel (figura 2).
�
Figura 2
Tomando o comprimento total do Nônio, que é igual a 9 mm (figura 2), e dividindo pelo n° de divisões do mesmo (10 divisões), concluímos que cada intervalo da divisão do nônio mede 0,9 mm (figura 3).
Figura 3
Observando a diferença entre uma divisão da escala fixa e uma divisão do nônio (figura 4), concluímos que cada divisão do nônio é menor 0,1 mm do que cada divisão da escala fixa. Essa diferença é também a aproximação máxima fornecida pelo instrumento.
Figura 4
�
Assim sendo, se fizermos coincidir o 1° traço do nônio com o da escala fixa, o paquímetro estará aberto em 0,1 mm (figura 5), coincidindo o 2° traço com 0,2 mm (figura 6), o 3° traço com 0,3 mm (figura 7) e assim sucessivamente.
 Figura 5				Figura 6				Figura 7	
1.5.2 Processo para Colocação de Medidas em Polegada.
Soma ou leitura no paquímetro em polegada ex. 5” 5/16” + 7/128” = 5” 47/128” 
1 – Colocar o paquímetro a medida de 33/128” (leitura com nônio) 
Divide-se o numerador da fração pelo ultimo algarismo do denominador. 
O quociente encontrado na divisão será o numero de traços por deslocar na escala fixa pelo zero do nônio (4 traços). O resto encontrado na divisão será a concordância do nônio, utilizando-se o denominador da fração pedida (128). 
2 – colocar o paquímetro na medida de 45/64” 
		
1.5.3 Cálculo de Aproximação (sensibilidade)
Para se calcular a aproximação (também chamada sensibilidade) dos paquímetros, divide-se o menor valor da escala principal (escala fixa), pelo número de divisões da escala móvel (nônio).
A aproximação se obtém, pois, com a fórmula:
	e			a = aproximação
a = 			e = menor valor da escala principal (fixa)	
	n			n = número de divisões do nônio (vernier)
Exemplo: (figura 8) 
e = 1 mm
n = 20 divisões
	
	1 mm
a = 	 = 0,05 mm
	 20
Figura 8
Observação:
O cálculo de aproximação obtido pela divisão do menor valor da escala principal pelo número de divisões do nônio, é aplicado a todo e qualquer instrumento de medição possuidor de nônio, tais como: paquímetros, micrômetros, goniômetros, etc.
1.5.4 Erros de Leitura
São causados por dois fatores:
a) paralaxe;
b) pressão de medição.
1.5.4.1 Paralaxe
O cursor onde é gravado o nônio, por razões técnicas, tem uma espessura mínima a. Assim, os traços do nônio TN são mais elevados que os traços da régua TM (figura 9).
Figura 9
Colocando-se o paquímetro perpendicularmente a nossa vista e estando superpostos os traços TN e TM, cada olho projeta o traço TN em posições opostas (figura 10).
Figura 10
A maioria das pessoas possuem maior acuidade visual em um dos olhos, o que provoca erro de leitura.
Recomenda-se a leitura feita com um só olho, apesar das dificuldades em encontrar-se a posição certa.
1.5.4.2 Pressão de Medição
É a pressão necessária para se vencer o atrito do cursor sobre a régua, mais a pressão de contato com a peça por medir. Em virtude do jogo do cursor sobre a régua, que é compensado pela mola F (figura 11), a pressão pode resultar numa inclinação do cursor em relação à perpendicular à régua (figura 12). Por outro lado, um cursor muito duro elimina completamente e sensibilidade do operador, o que pode ocasionar grandes erros. Deve o operador regular a mola, adaptando o instrumento à sua mão.
Figura 11						Figura 12	
1.5.5 Erros de Medição
Estão classificados em erros de influências objetivas e de influências sub-objetivas.
1.5.5.1 Erros de Influências Objetivas:
São aqueles motivados pelo instrumento:
erros de planidade;
erros de paralelismo;
erros de divisão da régua;
erros de divisão do nônio;
erros de colocação em zero.
1.5.5.2 Erros de Influências Subjetivas:
São aqueles causados pelo operador (erros de leitura).
Observação:
Os fabricantes de instrumentos de medição fornecem tabelas de erros admissíveis, obedecendo às normas existentes, de acordo com a aproximação do instrumento.
1.5.6 Tipos de Paquímetros
Dos diversos tipos de paquímetros existentes, mostramos alguns exemplos (figuras 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20):
Figura 13
Figura 14
Figura 15						Figura 16
�
		Figura 17
Figura 19
Figura 18					Figura 20
1.5.7 Medida do Diâmetro Externo
Medir diâmetro externo é uma operação frequentemente realizada pelo Inspetor de Medição, a qual deve ser feita corretamente, a fim de se obter uma medida precisa e sem danificar o instrumento de medição.
1.5.7.1 Processo de Execução:
1° Passo – Posicione o Padrão.
 a Observe o número do padrão (figura 1).
 b Apoie o padrão sobre a mesa, com a face numerada para baixo, ao lado esquerdo da folha de tarefa (figura 2).
Figura 1						Figura 2				
2° Passo – Segure o Paquímetro.
Observação:
Utilize a mão direita (figura 3).
Figura 3
3° Passo – Faça a Limpeza dos Encostos.
Observação:
Utilize uma folha de papel limpo.
 a Desloque o cursor do paquímetro.
 b Coloque a folha de papel entre os encostos,
 c Feche o paquímetro até que a folha de papel fique presa entre os encostos.
 d Desloque a folha de papel para baixo.
4° Passo – Faça a Primeira Medida.
 a desloque o cursor, até que o encosto apresente uma abertura maior que a primeira medida por fazer no padrão.
 b Encoste o centro do encosto fixo em uma das extremidades do diâmetro por medir (figura 4).
Figura 4
 c Feche o paquímetro suavemente, até que o encosto móvel toque a outra extremidade do diâmetro.
 d Exerça uma pressão suficiente para manter a peça ligeiramente presa entre os encostos.
 e Posicione os encostos do paquímetro na peça, de maneira que estejam no plano de medição.
 f Utilize a mão esquerda, para melhor sentir o plano de medição (figura 5).
Figura 5
 g Faça a leitura da medida.
 h Abra o paquímetro e retire-o da peça, sem que os encostos a toquem.
 i Registre a medida feita na folha de tarefa, no local indicado de acordo com o número do padrão.
5° Passo – Complete a Medição dos Demais Diâmetros.
 a Repita todos os subpassos do 4° passo.
6° Passo – Faça a Medição dos Demais Padrões.
 a Troque o padrão por outro de número diferente. 
�
1.5.7.2 Instrumento:
Aproximaçãodo Instrumento:
Examinando: Cilindros – Padrão
	PADRÃO – Nº 1
	PADRÃO – Nº 2
	PADRÃO – Nº 3
	PADRÃO – Nº 4
	MEDIDAS
	MEDIDAS
	MEDIDAS
	MEDIDAS
	ORD. LEITURA
	UNID.
	ORD. LEITURA
	UNID.
	ORD. LEITURA
	UNID.
	ORD. LEITURA
	UNID.
	1
	
	
	1
	
	
	1
	
	
	1
	
	
	2
	
	
	2
	
	
	2
	
	
	2
	
	
	3
	
	
	3
	
	
	3
	
	
	3
	
	
	4
	
	
	4
	
	
	4
	
	
	4
	
	
	5
	
	
	5
	
	
	5
	
	
	5
	
	
	6
	
	
	6
	
	
	6
	
	
	6
	
	
	7
	
	
	7
	
	
	7
	
	
	7
	
	
	PADRÃO – Nº 5
	PADRÃO – Nº 6
	PADRÃO – Nº 7
	PADRÃO – Nº 8
	MEDIDAS
	MEDIDAS
	MEDIDAS
	MEDIDAS
	ORD. LEITURA
	UNID.
	ORD. LEITURA
	UNID.
	ORD. LEITURA
	UNID.
	ORD. LEITURA
	UNID.
	1
	
	
	1
	
	
	1
	
	
	1
	
	
	2
	
	
	2
	
	
	2
	
	
	2
	
	
	3
	
	
	3
	
	
	3
	
	
	3
	
	
	4
	
	
	4
	
	
	4
	
	
	4
	
	
	5
	
	
	5
	
	
	5
	
	
	5
	
	
	6
	
	
	6
	
	
	6
	
	
	6
	
	
	7
	
	
	7
	
	
	7
	
	
	7
	
	
1.5.8 Leitura da Escala Fixa
Figura 1
Valor de cada traço da escala fixa = 1 mm (figura 1)
Daí concluímos que, se deslocarmos o cursor do paquímetro até que o zero do nônio coincida com o primeiro traço da escala fixa, a leitura d medida será 1 mm (figura 2), no segundo traço 2 mm (figura 3), no terceiro traço 3 mm (figura 4), no décimo sétimo traço 17 mm (figura 5), e assim sucessivamente.
Figura 2		Figura 3		Figura 4		Figura 5		
1.5.9 Uso do Vernier (Nônio)
De acordo com a procedência do paquímetro e o seu tipo, observaremos diferentes aproximações, isto é, o nônio com número de divisões diferentes: 10, 20 e 50 divisões (figura 6).
Figura 6
�
1.5.10 Cálculo de Aproximação
	e
a = 
	n
	
	1 mm
a = 			e = 1 mm
	50
a = 0,02 mm		n = 50 divisões 			Figura 7
Cada divisão do nônio é menor 0,02 mm do que cada divisão da escala (figura 7).
Se deslocarmos o cursor do paquímetro até que o primeiro traço do nônio coincida com o da escala, a medida será 0,02 mm (figura 8), o segundo traço 0,04 mm (figura 9), o terceiro traço 0,06 mm (figura 10), O décimo sexto 0,32 mm (figura 11).
	Figura 8			Figura 9		 Figura 10			
Figura 11
1.5.11 Leitura de Medidas
Conta-se o número de traços da escala fixa ultrapassados pelo zero do nônio (10 mm) e, a seguir, faz-se a leitura da concordância do nônio (0,08 mm). A medida será 10,08 mm (figura 12).
Figura 12
�
�
1.6 Micrômetro
A precisão de medição que se obtém com o paquímetro, às vezes, não é suficiente. Para medições mais rigorosas, utiliza-se o micrômetro, que assegura uma exatidão de 0,01 mm.
O micrômetro é um instrumento de dimensão variável que permite medir, por leitura direta, as dimensões reais com uma aproximação de até 0,001 mm (figura 1).
Figura 1
O princípio utilizado é o do sistema parafuso e porca. Assim, se, numa porca fixa, um parafuso der um giro de uma volta, haverá um avanço de uma distância igual ao seu passo.
1.6.1 Características do Micrômetro
 Arco
É construído de aço especial e tratado termicamente, afim de eliminar as tensões, e munido de protetor antitérmico, para evitar a dilatação pelo calor das mãos.
Parafuso Micrométrico
É construído de aço de alto teor de liga, temperado a uma dureza de 63 RC. Rosca retificada, garantindo alta precisão no passo.
Contatores
Apresentam-se rigorosamente planos e paralelos, e em alguns instrumentos são de metal duro, de alta resistência ao desgaste.
Fixador ou Trava
 Permite a fixação de medidas.
Luva Externa
Onde é gravada a escala, de acordo com a capacidade de medição do instrumento.
Tambor
Com seu movimento rotativo e através de sua escala, permite a complementação das medidas.
Porca de Ajuste
Quando necessário, permite o ajuste do parafuso micrométrico.
Catraca
Assegura uma pressão de medição constante.
1.6.2 Tipos e Usos
Para diferentes usos no controle de peças, encontram-se vários tipos de micrômetros, tanto para medições em milímetros como em polegadas, variando também sua capacidade de medição.
�
1.6.3 Micrômetro para Medição em Milímetro.
�
1.6.4 Aproximação do Instrumento:
Examinando: Cilindros – Padrão
	PADRÃO – Nº 1
	PADRÃO – Nº 2
	PADRÃO – Nº 3
	PADRÃO – Nº 4
	MEDIDAS
	MEDIDAS
	MEDIDAS
	MEDIDAS
	ORD. LEITURA
	UNID.
	ORD. LEITURA
	UNID.
	ORD. LEITURA
	UNID.
	ORD. LEITURA
	UNID.
	1
	
	
	1
	
	
	1
	
	
	1
	
	
	2
	
	
	2
	
	
	2
	
	
	2
	
	
	3
	
	
	3
	
	
	3
	
	
	3
	
	
	4
	
	
	4
	
	
	4
	
	
	4
	
	
	5
	
	
	5
	
	
	5
	
	
	5
	
	
	6
	
	
	6
	
	
	6
	
	
	6
	
	
	7
	
	
	7
	
	
	7
	
	
	7
	
	
	PADRÃO – Nº 5
	PADRÃO – Nº 6
	PADRÃO – Nº 7
	PADRÃO – Nº 8
	MEDIDAS
	MEDIDAS
	MEDIDAS
	MEDIDAS
	ORD. LEITURA
	UNID.
	ORD. LEITURA
	UNID.
	ORD. LEITURA
	UNID.
	ORD. LEITURA
	UNID.
	1
	
	
	1
	
	
	1
	
	
	1
	
	
	2
	
	
	2
	
	
	2
	
	
	2
	
	
	3
	
	
	3
	
	
	3
	
	
	3
	
	
	4
	
	
	4
	
	
	4
	
	
	4
	
	
	5
	
	
	5
	
	
	5
	
	
	5
	
	
	6
	
	
	6
	
	
	6
	
	
	6
	
	
	7
	
	
	7
	
	
	7
	
	
	7
	
	
1.7 Goniômetro
O goniômetro é um instrumento que serve para medir ou verificar ângulos.
Na Figura 1, temos um goniômetro de precisão. O disco graduado e o esquadro formam uma só peça, apresentando quatro graduações de 0º a 90º . O articulador gira com o disco do vernier, e, em sua extremidade, há um ressalto adaptável ‘a régua.
 Figura 1
�
1.7.1 Tipos e Usos
Para usos comuns, em casos de medidas angulares que não exijam extremo rigor, o instrumento indicado é o goniômetro simples (transferidor de grau). Figuras 2, 3 e 4.
 Figura 2				Figura 3	
 Figura 4
�
As figuras de 5 a 9 dão exemplos de diferentes medições de ângulos de peças ou ferramentas, mostrando várias posições da lâmina.
 Figura 5				Figura 6			Figura 7
Figura 8				Figura 9				
1.7.2 Divisão Angular
Em todo tipo de goniômetro, o ângulo reto (90º) apresenta 90 divisões. Daí concluímos que cada divisão equivale a 1º. Na figura 10, observamos a divisão do disco graduado do goniômetro.
 Figura 10
1.7.3 Leitura do Goniômetro
Lêem-se os graus inteiros na graduação do disco com o traço zero do nônio (figura 11). O sentido da leitura tanto pode ser da direita para a esquerda, como da esquerda para a direita (figura 12).
 Figura 11							Figura 12	
1.7.3.1 Utilização do Nônio
Nos goniômetros de precisão, o vernier (nônio) apresenta 12 divisões à direita, e à esquerda do zero do nônio (figura 13). Se o sentido da leitura for à direita, usa-se o nônio da direita; se for à esquerda, usa-se o nônio da esquerda.
 Figura 13
�
1.7.3.2 Cálculo de Aproximação
a = aproximação
e = menor valor do disco graduado = 1º
n = número de divisões do nônio = 12 divisões
Cada divisão do nônio é menor 5’ do que duas divisões do disco graduado.
Se fizermos coincidir o primeiro traço do nônio, a leitura será 0º 5’ (figura 14); o segundo traço, a leitura será 0º 10’ (figura 15); o nono traço, a leitura será 0º 45’ (figura 16).
 Figura 14					Figura 15
	Figura 16 
Conhecendo-se o disco graduado e o nônio do goniômetro, pode-se fazer a leitura de qualquer medida (figura 17).
Figura 17
1.8 Relógios Comparadores
Figura 1
Tanto a escala para ressaltos quanto para rebaixos indicam centésimos de milímetro, sendo que cada volta nesta escala corresponde a um milímetro. Figura 1.
É importante observar o sentido do movimento dos ponteiros do relógio comparado, quando forem feitas as leituras.
�
Com o deslocamento da haste móvel para cima (veja figura 2) o sentido dos ponteiros obedece a ordem indicada e, logicamente, quando a haste se desloca para baixo, o movimento dos ponteiros será contrário ao que aparece na figura 2.
A leitura em um relógio comparador é feita através da diferença entre a posiçãoinicial dos ponteiros (com pré-carga na haste móvel) e sua posição final. Veja o exemplo na figura 2. 
Figura 2
�
1.8.1 Medida de ressalto
Na figura (3) o relógio comparador indica uma pré carga de três milímetros; esta haste móvel se deslocou 3 mm para cima. Na figura (4) o ponteiro da escala maior se deslocou de 0,28 mm (vinte e oito centésimos de milímetro) e o ponteiro da escala menor encontra-se entre 3 a 4; portanto, a leitura a ser efetuada será 0,28 mm (vinte e oito centésimos de milímetro) pois não ocorreu mais que uma volta do ponteiro maior.
Figura 3						Figura 4
�
1.8.2 Medida de Rebaixo
No exemplo abaixo a figura 4 indica uma pré-carga de 4,88* (quatro milímetros e oitenta e oito centésimos de milímetro). Na figura 5 o ponteiro da escala menor se deslocou para 2 mm, como o ponteiro maior deu duas voltas e parou na marca de 0,77 mm (setenta e sete centésimos de milímetro); teremos como leitura 2,77 mm (dois milímetros e setenta e sete centésimos). Mas é necessário se obter a diferença, portanto, faz-se a operação:
Lê-se: Dois milímetros e onze centésimos
É necessário, após feita a pré-carga, zerar a escala para ressalto / rebaixo.
Figura 4						Figura 5	
�
 Em medição de folga através de relógios comparadores, serão bastante utilizadas a expressão FOLGA AXIAL e FOLGA RADIAL.
As figuras 6 e 7, mostram o que cada expressão corresponde.
Figura 6
Figura 7
 �
1.9 Dispositivos para Medidas Internas
1.9.1 Utilização
Ovalização é a diferença entre os diâmetros ortogonais: C – D
�
Conicidade é diferença entre A e B
�
1.10 Teste de Metrologia
1) A barra de torção da Kombi tem na parte interna 44 dentes e na parte externa 48 dentes.
Pergunta:
a) Quantos graus vale cada dente ?
b) Qual é a diferença em graus das extremidades.
 
a1 - 		360º	44
		352		8º
		 8
8º x 60’ = 480 44
	 440	10
	 40		40 x 60’ = 2400 44
					 220	54”
					 200
						176		Resp. a1) cada dente interno
						024			vale: 8º 10’54”
						
a2 - 		360º	44
		336	 7º
		024		24 x 60’ = 1440	48	Resp. a2) cada dente externo
					 144	30’		vale: 7º 30’
					 0000
b - 8º 10’ 54		8º - 1º = 7º		1º = 60’		10’ + 60’ = 70’
	7º 70’ 54”
	7º 30’
	0º 40’ 54”
Resp. b) A diferença entre os dois é 40’ 54”
Qual é o complemento do ângulo de inclinação do pino mestre que mede 7° 30’ 20”
90 = 89 = 60 = 59 = 60	89°	59’	60”
				 7°	30’	20”
				82°	29’	40”			
�
2) Qual é o replemento do ângulo de queda da roda que mede 1° 30’ ?
Replemento = 360° 		Resposta = 358° 29’ 60’ ou 358° 30’
3) Qual é o suplemento do ângulo de avanço do pino mestre 3° 45’ 45”
Suplemento = 180° 		Resposta = 176° 14’ 15”
�
4) Assinale abaixo a alternativa incorreta dos enunciados, sobre as características de uma boa régua graduada. 
( ) Deve ser de preferência, construída de aço inoxidável; 
( ) Deve ter graduação uniforme; 
( ) Deve apresentar traços bem finos, profundos e salientados em preto; 
( ) Deve ter sua superfície polida; 
( ) Para que seja completa e tenha caráter universal, deverá ter graduações do sistema métrico e do sistema inglês. 
5) Na relação abaixo, assinale com um X a menor aproximação de medida feita pelo paquímetro. 
( ) 0,002 mm 
( ) 0,003 mm 
( ) 0,05 mm 
( ) 0,02 mm 
( ) 0,001 mm 
6) Para que serve o traçador de altura ? 
7) Quais são os dois fatores dos erros de leitura do paquímetro causados pelo operador ? 
( ) Erros de paralelismo e planicidade; 
( ) Pressão de medição e divisão da régua; 
( ) Divisão da régua e paralaxe; 
( ) Pressão de medição e paralaxe; 
( ) Pressão de medição e divisão da régua; 
8) Cite quatro cuidados que devemos ter com os instrumentos de medição em geral para o seu bom uso e funcionamento .
9) Identifique os tipos de medição abaixo:
a)____________ b)_____________ c)______________ d)______________
10) O calibrador de boca, o calibrador de folgas, o calibrador tampão, e o calibrador de raios correspondem na figura à seguinte ordem de números:
( ) A - 1 – 2 – 3 – 4;
( ) B - 2 – 3 – 4 – 1;
( ) C - 3 – 2 – 4 – 1;
( ) D - 3 – 4 – 2 – 1;
�
11) Identifique o instrumento abaixo e diga para que ele serve.
12) Qual é o complemento do ângulo de inclinação do pino mestre que mede 7° 30’ 20” ?
Resposta:_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
13) Qual é o replemento do ângulo de queda da roda que mede 1° 30’ 
Resposta:_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
14) Qual é o suplemento do ângulo de avanço do pino mestre que mede 3° 45’ 45” ?
Resposta_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
15) Identifique a forma de posicionamento do paquímetro, se correto coloque “C” e se incorreto coloque “I”.
16) O micrômetro da Figura, tem tambor com 50 divisões e uma volta do mesmo equivale a 0,50 mm. Cada divisão do tambor vale:
( ) A – 0,1 mm
( ) B – 0,02 mm
( ) C – 0,001 mm
( ) D – 0,01 mm
17) Faça as seguintes transformações:
a) 37,8 mm _________ dm	c) 12,7 cm _________ mm e) ½” _______ mm
b) 0,8 dm _________ mm	d) ¾” ____________ mm f) 1 mm = _____ décimos
									 _____ centésimos
									 _____ milésimos
�
18) Faça as seguintes leituras dos instrumentos abaixo:
Paquímetro
Micrômetro
Goniômetro
Escala
Relógio Comparador
�
19) Faça as leituras nos goniômetros abaixo:
�
20) À esquerda mostramos os relógios comparadores com pressão inicial, à direita a nova posição ocupada pelos ponteiros do mesmo. Quais serão as leituras?
I	RESSALTO
						Resposta ................................... mm
II	REBAIXO
						Resposta ................................... mm
�
2 Pneus, CUBOS DE RODAS E FREIO
2.1 Pneu Sem Câmara ou Tubeless 
Tem o seu interior revestido por uma camada de borracha macia que impede o ar de sair por sua carcaça e por entre o talão e o aro da roda. 
Este pneu oferece as seguintes vantagens sobre o pneu com câmara-de-ar. 
Simplicidade nas operações de desmontagens e montagens.
Quando fura, esvazia-se lentamente, devido ao efeito auto-vedador de seu revestimento de borracha macia.
Quando furado podem ser ”consertados” sem que a roda seja desmontada. Para tal, usam-se tampões de borracha apropriados. 
2.2 Significado das inscrições Lateral do Pneu Radial 
1 – Marca e modelo do pneu.
2 – Largura da seção (é a largura do pneu, pela lateral), em milímetros.
3 – Relação entre a altura e a largura da seção. Normalmente indica a série técnica do pneu (70, 60 etc. ). Se não houver identificação, a série é 80.
4 – Se o pneu for radial, terá a letra R estampada; se for diagonal, não haverá inscrição.
5 – Indica o diâmetro interno do pneu, em polegadas. E é equivalente ao diâmetro nominal do aro.
6 – Índice da capacidade de carga do pneu (veja tabela I).
7 – A letra representaa velocidade máxima em que o pneu pode rodar com total segurança (veja tabela II).
8 – Indica reforço especial na estrutura interna do pneu, para que ele possa receber pesos acima do normal.
9 – Do inglês mud and snow, indica condições para enfrentar lama e neve.
10 – O tipo tube type vem com câmara de ar; o tube less não possui câmara.
2.2.1 Tabela I - Capacidade de Carga por Pneu
	ÍNDICE – CAPACIDADE POR PNEU (Kg)
	ÍNDICE
	Kg
	ÍNDICE
	Kg
	ÍNDICE
	Kg
	ÍNDICE
	Kg
	ÍNDICE
	Kg
	60
	250
	71
	345
	82
	475
	93
	650
	104
	900
	61
	257
	72
	355
	83
	487
	94
	670
	105
	925
	62
	265
	73
	365
	84
	500
	95
	690
	106
	950
	63
	272
	74
	375
	85
	515
	96
	710
	107
	975
	64
	280
	75
	387
	86
	530
	97
	730
	108
	1000
	65
	290
	76
	400
	87
	545
	98
	750
	109
	1030
	66
	300
	77
	412
	88
	560
	99
	775
	110
	1060
	67
	307
	78
	425
	89
	580
	100
	800
	111
	1090
	68
	315
	79
	437
	90
	600
	101
	825
	112
	1120
	69
	325
	80
	450
	91
	615
	102
	850
	113
	1150
	70
	335
	81
	462
	92
	630
	103
	875
	114
	1180
2.2.2 Tabela II – Categoria de Velocidade Máxima do pneu
	CATEGORIA DE VELOCIDADE
	SÍMBOLO
	Km / h máx.
	M
	130
	N
	140
	P
	150
	Q
	160
	R
	170
	S
	180
	T
	190
	H
	210
	Y
	240
2.3 Freios Hidráulicos
É baseado no princípio de os líquidos transmitirem as pressões recebidas em todas as direções. 
É geralmente constituído por uma combinação de álcool com óleos vegetais e tem por função transmitir em forma instantânea, a pressão do cilindro mestre para os cilindros de rodas. 
Os líquidos de freio, classificam-se de acordo com as condições de trabalho de cada veiculo, como segue adiante. Liquido para trabalhos leves, liquido para trabalhos médios, liquido para trabalhos pesados e extra pesado. 
Dentre as qualidades que devem caracterizar um bom líquido de freio, cabe destacar as seguintes: 
Não deve atacar as peças de borracha.
Não deve corroer ou oxidar os metais. 
Deve ter um ponto de vaporização mais alto que as maiores temperaturas de trabalho a que esta submetido. Se evaporar, tornar-se compressivel, perdendo a propriedade de transmitir a pressão recebida do cilindro mestre.
Deve manter-se fluido dentro das mais baixas temperaturas normais de trabalho, pois o contrário dificultaria seu movimento. 
Deve lubrificar as peças internas do cilindros de rodas e cilindro mestre. Não deve formar sedimentos que possam obstruir os condutos e orifícios do sistema. 
Ser estável, o que significa que todas as suas características devem ser mantidas por longo tempo. 
2.4 Freios
Permitem deter o veiculo em uma distância relativamente curta ou reduzir sua velocidade quando este se encontra em movimento ( freio de serviço) ou ainda bloquear o veiculo por um determinado período de tempo (freio de estacionamento). 
2.4.1 Freios Mecânicos, Freios Hidráulicos e Pneumáticos (ar) 
No sistema de Freios Mecânicos, a força aplicada ao pedal se transmite, por meio de varetas ou cabos de aço, as sapatas das diversas rodas abrindo-as e, por meio das guarnições, trava os tambores da roda (freio de estacionamento). 
No sistema de Freios Hidráulicos, o deslocamento das sapatas para apoiarem-se contra os tambores, obtido mediante a pressão transmitida por uma coluna de líquidos. 
Ao ser movimentado, o pedal de freio aciona o cilindro mestre que envia líquidos, sob pressão, pelas tubulações de freio, através do êmbolo passando pela válvula de retenção, indo até os cilindros das rodas. Os êmbolos de cada cilindro são deslocados para fora, pressionando as sapatas e as guarnições contra a superfície de trabalho dos tambores de freio. Ao soltar o pedal de freio, baixa a pressão do liquido, as molas de recuperação afastam as sapatas do tambores, fazendo voltar a sua posição inicial e retornando o liquido do cilindro das rodas para o depósito do cilindro mestre, passando com uma pequena dificuldade pela válvula de retenção isto para manter baixa pressão no sistema. 
2.4.2 Cilindro Mestre
É uma bomba hidráulica que quando acionada mecanicamente, através do pedal de freio, causa frenagem ao veiculo, geralmente, o cilindro mestre e instalado o mais próximo possível do pedal de freio. 
2.4.3 Freio a Disco
É um mecanismo, utilizado nos carros modernos, que surgiu em substituição ao freio convencional de tambor e sapatas, sendo utilizado, em alguns veículos, nas duas rodas dianteiras e, em outros, nas quatro rodas. 
2.4.3.1 Peças fundamentais: 
Disco de freio.
Pastilha.
Êmbolo.
Coifa de proteção.
Parafuso de sangria.
2.4.3.1.1 Disco de freio
É um elemento fundamental. 
Gira com a roda e suporta a ação frenante, exercida sobre suas superfícies, pela pinça de freio, através das pastilhas 
2.4.3.1.2 Pastilha
É uma peça fabricada com material apropriado para sofrer fricção e é fundida a um corpo metálico que lhe serve com suporte. É montada com a superfície de atrito voltada para a face de atrito do disco, da qual se distância de 0,20 a 0,25 mm, ou as vezes mantém um leve contato 
2.4.3.1.3 Êmbolo
É feito de ferro fundido, revestido com cromo-níquel e montado na carcaça. Quando é pressionado pelo óleo de freio, empurra a pastilha de encontro ao disco, de forma a criar um ”par frenante”. 
2.4.3.1.4 Coifa de proteção
É de borracha e serve para proteger o êmbolo, de sujeiras. 
Anel de vedação do êmbolo, é de borracha e tem a função de manter uma vedação total entre o êmbolo e o cilindro, para evitar que o óleo vaze. Também auxilia no retorno do êmbolo, quando se solta o pedal, logo após uma frenagem. 
2.4.3.1.5 Parafuso de Sangria
É feito de aço e possui um orifício em seu interior, por onde é retirado o ar que eventualmente penetre no sistema de freio. O parafuso de sangria é instalado sempre na parte superior do sistema hidráulico. 
2.5 Funcionamento : 
A pressão hidráulica obtida de um cilindro mestre entra, através da tubulação de freio, no interior da carcaça, atuando simultaneamente sobre dois pistões por um duto chamado furo de ligação. 
Os pistões comprimem os anéis de vedação com seção quadrada de borracha e com isso fazem a vedação contra o vazamento do fluido de freio no sistema hidráulico. 
Ao acionar o freio, gera-se pressão hidráulica nos dois pistões alojados nas carcaças, deslocando-os contra as pastilhas posicionadas em sua frente e pressionando-as contra o disco girante. Isso após terem vencido a folga entre pastilhas e disco, com forças iguais em ambos os lados. A frenagem é determinada pela força de compressão formada peio atrito entre o disco e a pastilhas. 
O pistão avança no sentido de direção da pastilha, através do anel de vedação, na medida do desgaste do material de atrito. 
Ao soltar o freio, a pressão hidráulica volta a zero, permitindo o retorno dos pistões à sua posição inicial devido à força residual de elasticidade dos anéis de vedação (efeito ”Roll-Back”). Volta assim a existir a folga, deixando o disco girar livremente 
�
2.6 Revisar Cilindro Mestre
Esta operação é executada quando é necessário trocar reparos ou substituir o cilindro mestre, cilindro de roda, por falta de pressão, vazamento, emperrado ou para facilitar a execução de outros trabalhos.
�
1° Passo = Coloque Capas sobre os paralamas
2° Passo = Desfaça as ligações elétricas do cilindro mestre 
3° Passo = Desfaça as ligações hidráulicas do cilindro mestre 
Obs. Drene o fluido (óleo) do sistema, desenrosque todas as conexão e afaste os tubos. 
Precaução. 
a) Evite que o fluido atinja os olhos.
b) Cuide para não cair fluido de freio na pintura do veiculo . 
c) Use chave apropriada para desconectar a conexão do cano, para não danificar o sextavado da conexão. 
4° Passo = Remova o cilindro mestre. 
5° Passo = Prenda o cilindro mestre na morsa Obs. Se possível, fixe o cilindro no suporte apropriado eeste, a morsa. 
6° Passo = Retire o reservatório, se tiver 
7° Passo = Retire o batente do êmbolo 
a) Pressione o êmbolo, usando a chave apropriada no alojamento da haste 
b) Remova o anel retentor do batente do êmbolo, usando chave apropriada ou alicate de bico. 
8° Passo = Retire o êmbolo primário com sua mola, puxando-a do seu alojamento a mão. 
9° Passo = Retire o êmbolo secundário Nota: Para cada modelo. existe um tipo de parafuso limitador identifique-o, consultando o manual do fabricante. 
10° Passo = Limpe todos os elementos desmontados com álcool doméstico e seque com ar comprimido. 
 11° Passo = Inspecione todos os elementos do cilindro mestre 
a) Verifique se as superfícies do cilindro e o do êmbolo estão arranhados Obs. Se forem constatado arranhões nas paredes internas, substitua o cilindro 
b) Verifique se os orifícios de entrada e compensação, do cilindro, estão limpos. 
Obs. 
1- Desobstrua os orifícios usando jatos de ar comprimido para evitar aumentar seus diâmetro 
2- Examine os orifícios da tampa do reservatório se não estão obstruídos. 
12° Passo = Monte o repara do cilindro mestre, use fluido de freio para lubrificar as peças montadas.
13° Passo = Instale o cilindro mestre no veiculo. 
14° Passo = Refaça as ligações hidráulicas das conexões, e as elétricas. 
Obs. Os primeiros fios de roscas da conexão do tubo rígido devem ser enroscado com a mão.
2.7 Revisar Cilindro de Rodas
�
1° Passo = Retire a roda, cubo e tambor da roda.
Obs. Faça marca de referência entre cubo e pneu.
2° Passo = Retire as sapatas de freio.
Obs. Examine as lonas de freio se tiver gasta substitua.
Nota: Para colocar as guarnições de freio (jogo de lonas é rebitado sempre do meio para a extremidade).
3° Passo = Desligue o tubo do cilindro ou flexível, e solte os cilindros.
4° Passo = Examine o cilindro, quanto a vazamento, e superfície do pistão e cilindro, se estão arranhados.
Obs. Substitua se apresentar alguns desses defeitos.
5° Passo = Examine o parafuso de sangria, caso esteja obstruído, desobstrua-o ou troque-o
6° Passo = Examine as tubulações e flexível.
Obs. Se estiver com rupturas ou entupido, substitua.
7° Passo = Monte os cilindros de roda no tubo ou flexível.
8° Passo = Instale as sapatas de freio.
9° Passo = Instale o cubo, tambor e roda.
Obs. Faça coincidir as marcas de referência do cubo a roda.
2.8 Revisar Conjunto Pinça de Freio
1° Passo = Retirar para revisar o conjunto de pinça de freio a disco.
Obs. Levante o veículo, coloque sobre cavaletes e retire as rodas. Faça marca de referência entre pneu e cubo.
2° Passo = Retire as pastilhas de freio, removendo os grampos de retenção dos pinos guias das pastilhas.
Obs. Examine a pastilha de freio, quanto a sua espessura, se estiver gasta substitua o jogo.
3° Passo = Retire o conjunto pinça de freio.
a) Retire o tubo flexível.
b) Examine se não esta entupido ou com ruptura.
c) Tampe o tubo flexível, assim que saia da pinça, para que o fluído não goteja.
4° Passo = Retire o cubo com o disco de freio.
Obs. Existe veículo que esta peça é uma só.
5° Passo = Separe o disco de freio do cubo.
Obs. Examine o disco de freio.
1- Verifique se está arranhado.
2- Verifique se a sua espessura esta dentro das especificações do fabricante do veículo.
3- Verifique se não está empenado.
4- Se estiver dentro das medidas pode ser retificado.
6° Passo = Retire os êmbolos e os anéis de vedação da carcaça do cilindro.
7° Passo = Desmonte o cilindro (pinça de freio) separando as carcaças.
a) Verifique, se há deformação, desgaste, ruptura no interior dos cilindros e superfície do êmbolo.
b) Limpe todos os componentes com álcool doméstico.
c) Substitua se apresentar alguns desses defeitos.
8° Passo = Monte o conjunto de freio a disco (pinça de freio).
Obs. Monte com fluido de freio para lubrificar a parte interna do cilindro e todos os seus componentes.
9° Passo = Junte a carcaça, e aperte-a com torque recomendado pelo fabricante.
10° Passo = Monte o disco de freio ao cubo e instale o cilindro (pinça de freio).
11° Passo = Sangre o sistema de freios.
Obs. Complete o nível de óleo do reservatório de fluido de freio do cilindro mestre.
Precaução: Evite derramar óleo sobre a pintura do veículo.
Nota: Não deixe o reservatório aberto quando fizer a sangria.
12° Passo = Instale o equipamento para sangria.
a) Encaixe o tubo plástico, transparente no parafuso de sangria.
b) Introduza a outra parte em um recipiente com óleo de freio. (o recipiente deve ser transparente e inquebrável).
c) Peça para alguém pressionar o pedal de freio, lentamente várias vezes, mantendo-o depois embaixo (pressionado), até Segunda ordem.
d) Afrouxe o parafuso de sangria até deixar de fluir.
Obs. A sangria deve começar na roda mais distante do cilindro mestre, a eliminação do ar é indicada pela ausência de bolhas, no óleo do tubo do recipiente.
e) Aperte o parafuso de sangria.
Obs. Faça a sangria em cada roda quantas vezes se fizerem necessárias para eliminação total do ar na tubulação.
13° Passo = Instale a roda do veículo no cubo.
Obs. Antes de montar a roda examine os rolamentos das rodas, quanto a sulcos e deformações se estiverem bons engraxe-os e faça o ajuste do mesmo.
Nota: A graxa do cubo é trocada conforme recomenda o fabricante do veículo (20 mil Km ou 1 ano).
Obs. Para ajustar o rolamento proceda da seguinte forma: Encoste a porca depois solte de 1/8 a ¼ de volta e a arruela entre o rolamento e porca deve mover-se na lateral de um lado ao outro com uma leve pressão.
�
3 SUSPENSÃO
É o conjunto de elementos colocados entre o eixo e o quadro, incumbido de absorver, ou atenuar, as trepidações ocasionadas pelo deslocamento do veiculo. 
Assim, a suspensão é responsável pelo conforto e pela segurança da carga (passageiros ou objetos) e contribuir para segurança geral do veiculo.
Sua constituição basicamente é composta por molas, amortecedores e estabilizadores. 
A função principal da mola da suspensão é absorver as trepidações conseqüentes das irregularidades da estrada. 
A função principal dos amortecedores é oferecer resistência as variações bruscas, reduzindo a amplitude e o numero de oscilações das molas, cuja finalidade é absorver os impactos sofrido pelas vibrações das molas. 
A função principal do estabilizador é diminuir a tendência da carroceria em tombar, quando o veiculo fizer as curvas. 
Obs. Embora as rodas não sejam classificadas como órgão da suspensão, e notável o papel que desempenham os pneus da roda, na absorção das trepidações causadas por pequenas irregularidades das estradas. 
As suspensão ainda são classificadas como Dependente e Independente . 
3.1 Suspensão Dependente
Neste sistema os eixos dianteiro e traseiros, são rígidos e estão ligados ao quadro por meio das molas. Os impactos ou trepidações sofrida por uma das rodas são refletidas no outro lado da suspensão. 
3.2 Suspensão Independente
É assim chamado porque, os impactos recebidos por uma das rodas não são refletidos na suspensão do outro lado do eixo. 
As suspensão independente e dependente podem vir equipados com molas helicoidal, feixe de molas (lâminas) e torção (barra ou lâminas). 
3.3 Mola helicoidal
É uma peça feita de aço temperada, de seção circular, elástica, que reage quando distendida ou comprida. Nos veículos a mola helicoidal desempenha várias funções em vários sistemas, no entanto, vamos apenas falar de sua função no sistema de suspensão. 
Há vários tipos de molas helicoidal são elas: helicoidal cilíndrica, helicoidal cônica, helicoidal barrica. 
3.4 Feixe de molas
É um conjunto de lâminas de aço, arqueadas e de comprimentos diferentes. O numero de lâminas varia de acordo com tipo de fax finalidade. As lâminas são fabricadas em aço, ligas de manganês e silício, com a finalidade de aumentar o seu limite de elasticidade.De acordo com os seus comprimentos e funções, as lâminas são chamadas de: Lâmina Mestra, que é a maior, contra Mestra que fica logo após a mestra, as demais são chamadas de terceira, quarta, quinta etc. da maior para menor. 
As lâminas são montadas uma sobre as outras, por meio de um pino central e amarradas por braçadeiras, ligadas ao chassi na parte elástica por algemas e jumelo. 
3.4.1 Torção
Neste tipo, uma barra ou lâminas de aço de grande elasticidade é submetida a esforços torcionais, absorvendo os movimentos verticais da roda. 
Fazem parte da suspensão a ponta de eixo, (esta por sua vez pode ser móvel ou fixa), batentes (coxins), braço de controle inferior e superior (balança) e articulações esféricas que podem ser superior ou inferior. 
3.5 Ponta de Eixo
É um eixo de aço que se articula com os braços da suspensão. Sua seção terminal é chamada, geralmente manga de eixo . 
A ponta de eixo é cônica e une-se a seu suporte, por meio de articulações esféricas, ou pino mestre. Em sua extremidade, ha uma parte roscada que permite a instalação e regulagem do cubo, por meio de dois rolamentos cônicos. Atualmente em certos veículos as ponta de eixo são menores, permitindo apenas a instalação de um único rolamento, de diâmetro grande e com duas pistas de esferas ou rolos, montado diretamente no suporte das articulações esféricas. 
Obs. Ponta de eixo com pino mestre, na extremidades existem bucha que com o tempo de uso desgastam, havendo necessidade de troca. 
3.6 Articulação Esférica
Peça de aço que faz ligação dos braços da suspensão a ponta de eixo permitindo o movimento das rodas. 
3.7 Suspensão Independente Mac Pherson
�
3.8 Suspensão Independente Torcional (Volks dianteira)
Veja a seguir o deslocamento do braço de controle superior para distribuição das arruelas só no modelo 1300 (com embuchamento). (§ Distribuição de arruelas linha Kombi).
	
	Pino Superior
	Pino Inferior
	Deslocamento
	Interno A
	Externo B
	Interno C
	Externo D
	5,0
	3
	§
	7
	§
	7
	§
	3
	§
	5,5
	4
	2
	6
	6
	7
	5
	3
	3
	6,0
	4
	2
	6
	6
	6
	4
	4
	4
	6,5
	5
	3
	5
	5
	6
	4
	4
	4
	7,0
	5
	3
	5
	5
	5
	3
	5
	5
	7,5
	6
	4
	4
	4
	5
	3
	5
	5
	8,0
	6
	4
	4
	4
	4
	2
	6
	6
	8,5
	7
	5
	3
	3
	4
	2
	6
	6
	9,0
	7
	
	3
	
	3
	
	7
	
A seguir montagem pino (pivô) esférico modelo 1300L/1600
	102
	Brasília
	18º 30’
	a
	19º 20’
	105
	Brasília
	19º 30’
	a
	20º 20’
	105
	Brasília
	23º 30’
	+
	50’
	107
	TL 2/4 P.
	18º 30’
	a
	19º 20’
	107
	TL
	23º 30’
	+
	50’
	11300
	1300
	16º 30’
	a
	17º 20’
	11500
	1500/1600
	18º 30’
	a
	19º 20’
	201
	Kombi
	23º 30’
	a
	24º 10’
3.9 Suspensão Dependente com Feixe de Molas Lâminas (Semi-elípticas)
�
3.10 Suspensão Independente com Molas Helicoidais
3.11 Retirar Testar e Revisar Feixe de Molas 
Esta operação consiste em remover as molas ou mesmo a suspensão do veiculo, para examinar, lubrificar, substituir buchas o no caso de feixe de molas substituir lâminas ou rebater, (para levantar a suspensão do veiculo). 
1° Passo = Calce as rodas, as que não serão feita a operação. 
2° Passo = Afrouxe as rodas 
Obs. Faça marca de referência entre pneu e cubo. 
3° Passo = Levante o veiculo e apoie sobre cavaletes. 
Obs. Dependendo da marca e tipo do veiculo retire ou não a roda 
4° Passo = Retire o amortecedor 
Nota: existem veículos em que não é necessário retirar o amortecedor. 
Obs. Na bancada teste o amortecedor, verifique se a sua pressão está correta e se não tem folga, substitua se apresentar defeito. 
5° Passo = Solte o feixe de molas, do eixo. 
a) remova as porcas dos grampos, alienadamente. 
Obs. geralmente são 4 porcas Precaução: verifique se o pino de centro, não esta quebrado, pois poderá se desmontar as lâminas ao retirar as porcas do grampo. 
b) remova a chapa de montagem e os grampos ”U”. 
6° Passo = Solte o feixe de mola, de suas algemas, removendo os parafusos e porcas 
7° Passo = Solte o feixe de molas do suporte. 
Obs. Dependendo o tamanho e peso do feixe, peça ajuda para retirá-lo. 
8° Passo = Prenda o feixe de molas na morsa, verticalmente. 
9° Passo = Remova as braçadeiras do feixe de molas. 
Obs. Remova as porcas e parafusos com os espaçadores, marcando sempre as posições que estão. 
10° Passo = Retire o parafuso de centro do feixe de molas. 
a)Lime a parte remanchada do parafuso, acima da porca. 
b) Segure a cabeça do parafuso de centro, com alicate de pressão e retire a porca. 
Obs. Instale, provisoriamente, um pino guia no lugar do parafuso de centro. 
 11° Passo = Retire o feixe de molas, da morsa. 
a) Afrouxe lentamente as mandíbulas da morsa. 
Obs. Evite que o feixe se desmanche. 
b) Coloque o feixe de molas sobre a bancada.
Precaução: não deixe as lâminas caírem no chão, evite acidentes. 
12° Passo = Desmanche o feixe de molas, retirando, totalmente o pino guia. 
13° Passo = Examine as lâminas, verificando, visualmente, se há lâminas quebradas ou com trincas, e. se há deformação nos olhais. 
Obs. Substituir as lâminas que estiver danificada. 
14° Passo = Examine os componentes. 
a) Verifique, visualmente, se há desgastes ou deformação nos parafusos, espaçadores, braçadeiras, buchas, pinos e nas placas laterais das algemas. 
Obs. Substitua o componente que estiver danificado. 
15° Passo =Selecione as lâminas e monte o feixe de molas. 
a) Unte as lâminas, com graxa grafitada. 
Obs. Alguns fabricantes recomendam colocar polietileno, entre as lâminas. 
Empilhe as lâminas, determinando suas posições normais. 
Use pino guia, para alinhar as lâminas. 
16° Passo = Prenda o conjunto de lâminas, em uma morsa. 
a) Coloque as lâminas verticalmente. 
b) Mantenha as lâminas alinhadas . 
17° Passo = Coloque o parafuso de centro. 
a) Retire o pino guia, e coloque o parafuso de centro. 
Obs. A cabeça do parafuso de centro deve ficar voltada para a mola mestra, no caso do feixe de molas ser fixada sob o eixo. 
b) Coloque a porca e aperte-a 
c) Serre o excesso do parafuso de centro. 
Obs. Deixe o parafuso de centro, ao serrar uns 2 a 3 mm acima da porca. 
d) Remanche a extremidade do parafuso, acima da porca, usando martelo. 
18° Passo =Monte as braçadeira, colocando os parafusos e espaçadores. 
19° Passo = Instale o feixe de molas, no suporte. 
Obs. Encaixe o olhal da mola, no suporte e aperte-o. 
20° Passo = Prenda o feixe de molas, no eixo.
a) Encaixe a cabeça do parafuso de centro, furo do assento do feixe ao eixo. 
b) Coloque os grampos ”U” e a chapa de montagem. 
c) Coloque as arruelas e porcas, e aperte-as alienadamente. 
Obs. Há não observação do item (a) o eixo ficará desalinhado. 
21° Passo = Examine o pino mestre da ponta de eixo. 
Obs. Havendo folga, troque o pino e as buchas, passando o alargador para ajustar. 
22° Passo = Instale o amortecedor e a roda. 
Obs. Coloque a roda no ponto de referência do cubo. 
23° Passo = Retire os cavaletes. 
24° Passo = Dê o aperto final nas rodas. 
3.12 Retirar Molas Helicoidais da Suspensão 
Esta operação o mecânico realiza para reparos, substituição da mola, quanto estiver cansado, ou encapar a mesma com mangueiras, por motivos de barulho ou ainda para substituição de buchas dos braços de controle da suspensão. 
1° Passo = Calce o veiculo, afrouxe as rodas, levante o veiculo e apoie sobre cavaletes. 
2° Passo = Coloque capas nos para-lamas . 
3° Passo = Retire a roda. 
Obs. Faça marca de referência nos aros e cubos da roda, para não tirar o balanceamento. 
4° Passo = Desligue os terminais de direção. 
Obs. Use extratores (sacador). 
5° Passo = Retire as molas. 
Obs. Na suspensão. Mac Pherson é retirado o conjunto completo, levado para bancada para instalar a ferramenta para comprimir as molas, as demais suspensãotem que instalar a ferramenta para comprimir as molas de veiculo, e em alguns veículos é necessário retirar a suspensão completa (travessa) para desmontar em suporte apropriado. 
6° Passo = Remova as articulações esféricas, da ponta de eixo, usando extrator ou sacador apropriado. 
Obs. Antes de remover, examine se as mesmas não tem folga, se tiver substitua. Nota: marque as posições das articulações no caso de troca. 
7° Passo = Com a mola do sistema convencional fora, examine os braços da suspensão, quanto à tortura e as buchas quanto a desgastes. 
Obs. Em alguns veículos, como Chevette, Opala e Volks, é retirado a travessa da suspensão (corpo) para colocar em um gabarito para medir tortura, isso se aplica também para os braços. 
8° Passo = Retire o amortecedor. 
Obs. Examine se os mesmos estão com sua ação normal e sem folga, substitua se apresentar alguns desses sintomas. 
9° Passo = Suspensão sistema Mac Pherson – retire a mola da torre. 
Obs. Examine, antes de soltar, as posições do batente do rolamento da torre, substitua se tiver danificado. 
10° Passo = Examine os componentes e amortecedor. 
Obs. Existe gabarito para medir a torre. 
11° Passo = Instale os componentes da suspensão. 
Obs. Prossiga os mesmos passos anteriores para montagem. 
12° Passo = Suspensão torcional dianteiro 1.300 e Kombi. 
Montagem da ponta de eixo ao braço de controle; é necessário fazer uma medida com ferramenta apropriada para dar o ângulo de cambarem. 
Obs. Ver tabela de distribuição de arruelas. 
13° Passo = Faça geometria (alinhamento de rodas) 
Obs. Nos veículos 1.300 e 1.600 os ângulos (cambar e caster.) são obtidos por um cone excêntrico, situado entre o articulador e o alojamento da ponta de eixo superior.
 Nota- Nos veículos Opala e Chevette com a travessa (corpo) da suspensão fora, o aperto final é dado com o veiculo apoiado no solo ou em cima do aparelho de geometria. 
14° Passo = Suspensão torcional traseira – 1.300 e 1.600 – Afrouxe as rodas traseira e os cubos. 
15° Passo = Levante o veiculo na dianteira e traseira. 
Obs. Com ferramenta apropriada para medição em ângulos, colocando o chassi na medição 0°, esta medição é feita na parte interna do veiculo, na seção tubular do chassi (entre o assento dianteiro e traseiro). 
16° Passo = Retire a roda e o cubo. 
Obs. Faça marca de referência entre a roda e o cubo . 
17° Passo = Retire o cabo de freio de mão. 
18° Passo = Solte o facão do semi-eixo. 
19° Passo = Desligue o estabilizador. 
20° Passo = Retire a pressão do facão. 
21° Passo = Solte os 04 parafusos da tampa de encosto do facão. 
22° Passo = Retire a borracha do facão. 
Obs. Existe 02 borrachas por dentro e por fora. 
Nota - Existe marca de posição para colocá-la. 
23° Passo = Solte a pressão do facão com a ferramenta e retire o eixo de torção e o facão. 
Obs. Existe lado para o eixo. 
Precaução - Evite que a ferramenta escape e cause acidente. 
24° Passo = Examine os componentes quanto ao desgaste ou rachadura. 
25° Passo = Monte os componentes. 
Obs. Prossiga os passos anteriores para montagem. 
Observação: O eixo do braço de controle superior do Opala existe um pino ou ressalto ele deve ficar voltado os dois para o mesmo lado. 
Os calço de cambagem geralmente vai um fino e um grosso. O grosso fica sempre na parte de trás. 
4 SISTEMA DE DIREÇÃO
É um conjunto de órgãos mecânicos, que se articulam entre si, permitindo os movimentos laterais das rodas dianteiras do veiculo, com as quais também se articulam, com a finalidade de possibilitar a condução do referido veiculo, na direção desejada. 
Basicamente, o conjunto de direção é constituído por: volante da direção, árvore da direção, caixa da direção, articulação da direção. 
4.1 Coluna de Direção
É um corpo, geralmente, cilíndrico, metálico, fixado à carroceria do veiculo, no interior do qual se aloja a árvore de direção, na parte superior é alojada o rolamento da coluna de direção, ( alguns veículos existem suporte do rolamento da coluna). 
4.2 Árvore de Direção
É uma haste cilíndrica, de aço, que por normas de segurança, esta haste é posta uma por dentro da outra, (tipo luva elástica) que numa eventual colisão se encolhe não ferindo o peito do condutor, transmite os movimentos de rotação, causando pelo volante de direção, à caixa de direção. Árvore chamada de retrátil pode ser tipo luva ou garfo tipo encaixe. 
4.3 Caixa de Direção
É uma carcaça metálica, que tem no seu interior, elementos que combinam para converter os movimentos de rotação, do volante de direção, em movimento retilíneos dos braços e barras de direção, que possibilitam miar o veiculo nas direções desejadas. 
4.3.1 Os sistemas de direção 
Em gerai, todos os sistemas de direção são acionados mecanicamente, porém de acordo com os elementos auxiliares que os caracterizam, podem ser classificados em direção mecânica e direção servo-assistida. 
4.3.2 Direção Mecânica
Neste tipo, o comando das rodas do veiculo é feito através do acionamento de engrenagens mecânicas, a partir dos movimentos rotativos feitos no volante de direção. 
4.3.4 Direção Servo-assistida 
A direção resulta na combinação de um sistema mecânico, comum, com um sistema auxiliar que pode ser hidráulico ou pneumático. 
Obs. 
a) No sistema hidráulico se arrebentar a mangueira de pressão, desligue a correia da bomba hidráulica, pois poderá fundir o mecanismo auxiliar hidráulico. 
b) Sangria de direção hidráulica: gire a direção de uma a outra extremidade várias vezes, depois em uma das extremidades segure o volante e solte o parafuso de sangria, faça pelo menos 2 a 3 vezes. 
Os tipos mais comuns das caixas de direção mecânica são: com setor e sem-fim e com cremalheira e sem-fim (pinhão). 
4.4 Alinhamento ou Geometria da Direção
São os diversos ângulos que formam as rodas do veiculo, vertical e horizontalmente, em relação a um eixo de referência. Objetivo do alinhamento é proporcionar ao veiculo: 
Fácil condução.
Melhor aderência das rodas ao piso. 
Maior estabilidade. 
Maior duração dos pneus. 
4.4.1 Ângulo de Queda ou Inclinação vertical (Câmber)
É a inclinação da parte superior das rodas para fora, em relação a uma linha vertical (ângulo positivo) ou para dentro (ângulo negativo). 
O objetivo deste ângulo é aproximar o ponto de carga ao ponto de contato do pneu ao solo. Uma das rodas estando mais inclinada tenderá o veiculo a ser puxado/ para 
este lado. 
4.4.2 Angulo de Avanço (caster) 
Este ângulo é formado pela inclinação, para frente ou para trás, do pino/ ou do suporte de eixo nos tipos de articulação esféricas, na parte superior em relação a uma linha vertical de referência. Sua finalidade é fazer com que o veiculo volte em linha reta após se fazer uma curva. Seu principio é o de um garfo da bicicleta. 
4.4.3 Convergência ou Divergência 
É a diferença de distância entre a frente e a parte traseira das rodas dianteira. A convergência, geralmente de 1,5 a 3 mm, absorve qualquer folga ou trepidação das articulações da direção e permite que as rodas girem paralelas ao eixo do veiculo. Nos veículos de tração dianteira as rodas são divergentes. 
Este ângulo faz compensar todas as folgas nas articulações da direção. 
4.4.4 Divergência nas Curvas
A roda que descreve o arco menor nas curvas viram mais eliminando assim o seu arraste. 
É controlada pelo ângulo (A) dos braços da direção e o eixo horizontal da roda Tem por objetivo reduzir a fricção excessiva dos pneus nas viragens, já que ambas as rodas devem virar em torno de um centro comum. 
4.5 Remover a Caixa de Direção
Esta operação consiste em remover a caixa de direção, de seu alojamento, no veículo. É realizada sempre que se nota irregularidade no sistema de direção, ou quando é necessária a sua remoção para facilitar a execução de outros serviços.
1° Passo = Retire as rodas dianteiras do veiculo e apoie sobre cavaletes.Obs. Faça marca de referência entre o aro e o cubo. 
2° Passo = Retire o volante da direção. 
a) Remova a porca de fixação. 
b) Instale o extrator (sacador) e remova o volante. 
Obs. Para cada tipo de veiculo existem um extrator especial. 
3° Passo = Retire o rolamento de coluna. 
Obs. Em alguns veículos há necessidade de afastar a chave do pisca, ou retirá-lo. Em outros veículos o rolamento vem na carcaça do pisca. 
a) Examine o rolamento, se estiver com folga, substitua. 
b) Se na carcaça tiver folga, substitua a mesma. 
4° Passo = Retire o braço Pitmann da direção. 
a) Remova a porca de fixação do braço. 
Obs. Faça marcas de referência entre o braço e setor. 
b) Instale o extrator e retire o braço. 
Obs. Examine o braço Pitmann e terminais, quanto a folga ou deformação. 
5° Passo = Separe a árvore de direção do sem-fim.
Obs. Existem veículos, nos quais, a árvore de direção e o sem-fim formam um só corpo. 
a) Remova o parafuso, ou porcas da junta elástica, (universal). 
b) Examine se não está deformada. 
6° Passo = Retire a árvore de direção. 
Obs. Examine se não está deformada e o comprimento, recomendado pelo fabricante. Ajuste e prense-o 
7° Passo = Retire a caixa de direção. 
8° Passo = Prenda a caixa de direção, em uma morsa, usando suporte apropriado. 
9° Passo = Posicione o setor no centro do sem-fim. 
a) Gire a árvore do sem-fim, de uma a outra extremidade, contando o numero de voltas. 
b) Gire a árvore do sem-fim a partir de uma das extremidades até completar o numero de voltas equivalentes à metade do número total anotado. 
Obs. Neste ponto o setor encontra-se no meio do sem-fim. 
10° Passo = Retire o setor da direção, da caixa. 
a) Retire a porca de travamento do parafuso de ajustagem do setor. 
b) Retire os parafusos da tampa do setor. 
c) Retire o setor. 
11° Passo = Retire o sem-fim, da caixa de direção. 
a) Remova os parafusos, ou porcas, da tampado alojamento do sem-fim. 
b) Remova o sem-fim, com os rolamentos, de seu alojamento. 
12° Passo = Retire os anéis, (copos) dos rolamentos da caixa de direção, usando ferramenta apropriada. 
13° Passo = Limpe os componente da caixa de direção. 
14° Passo = Examine a carcaça da caixa de direção. 
a) Verifique, visualmente, se há deformação e desgastes nas roscas e alojamentos dos rolamentos. 
b) Substitua se houver algum desses defeitos. Precaução: Cuide para não ferir-se nas rebarbas. 
15° Passo = Verifique, visualmente, se há deformações e desgastes dos rolamentos. Obs. Substitua o rolamento que estiver danificado. 
16° Passo = Examine a tampa da caixa de direção. 
a)Verifique, visualmente se há deformações, desgastes ou trincas, nas roscas do parafuso de regulagem da tampa, na bucha da tampa, ou na tampa da caixa. 
b) Substitua os elementos que estiverem danificados. 
17° Passo = Examine o setor de direção. 
a) Verifique, visualmente se há desgaste ou deformações, no corpo cilíndrico, na parte estreita, na roscada e no parafuso de regulagem. 
b) Verifique, visualmente, se há desgastes acentuados e trincas na rondana. 
c) Verifique se há folga na rondana (lateralmente). 
Obs. Substitua o setor se apresentar alguns desses defeitos. 
18° Passo = Examine o sem-fim. 
a) Verifique se há deformação, desgastes, empeno ou trincas. 
b) Substitua se apresentar esses defeitos. 
19° Passo = Monte a caixa de direção. 
20° Passo = Prenda a caixa no suporte para montar. 
21° Passo = Instale as buchas, os anéis (corpos) do rolamento e os vedadores, na carcaça da caixa de direção. 
Obs. As buchas e vedadores, sempre que forem retirados, devem ser substituídos.
22° Passo = Instale o sem-fim, na caixa de direção. 
a) Coloque o sem-fim os rolamentos e os calços traseiros em seus alojamentos. 
 b) Coloque os dispositivos de fixação e de regulagem, do sem-fim. 
Obs. Consulte o manual do fabricante do veiculo, quanto a fixação e a regulagem do sem-fim. 
c) Coloque os parafusos, ou porcas, de fixação. e aperte-os. 
23° Passo = InstaIe o setor de direção, na caixa de direção. 
a) Centre o setor e coloque-o no seu alojamento. 
b) Coloque . a tampa do setor e seus parafusos, apertando-os com recomendado.
Obs. Desenrosque totalmente o parafuso de regulagem do setor. 
c) Coloque a porca de travamento do setor. 
24° Passo = Abasteça a caixa de direção, com lubrificante recomendado. 
25° Passo = Posicione o setor no cento do sem-fim. 
26° Passo = Ajuste a folga da caixa de direção. 
a) Afrouxe a contra-porca do parafuso de regulagem da caixa de direção 
b) Aperte o parafuso de regulagem, vagarosamente, até sentir que o setor ”encostou” na rosca do sem-fim. 
c) Mantenha o parafuso de regulagem nesta posição e aperte a contra-porca. 
d) Movimente a árvore do sem-fim nos dois sentidos, (para poder sentir se o aperto não foi demasiado). 
27° Passo = Instale a caixa de direção, no veiculo. 
28° Passo = Coloque as rodas, e retire os cavaletes, obs. Faça convergência das rodas. 
4.6 Desmontar Caixa de Direção
Esta operação consiste em separar todos os componentes da caixa de direção com sem-fim e cremalheira, para uma inspeção. É praticada sempre que são notadas irregularidades na caixa de direção tais como: caixa trancando ou com folgas e barulho.
1° Passo = Levante o veículo, faça marca de referência entre pneu e cubo, apoie sobre cavalete e retire as rodas.
2° Passo = Coloque capa sobre o para-lama.
3° Passo = Retire os braços de articulação a direção.
a) Retire articulações (terminais de direção), usando extrator.
b) Em alguns veículos não há necessidade de retirar os terminais de direção para retirar a caixa de direção, pois é só desligar as barras de direção.
c) Examine os terminais e as barras, quanto a deformações e desgastes.
Obs. Terminais de direção com folga fazem barulho.
Nota: Nos parafusos de fixação da barra na caixa de direção existe trava para os parafusos.
4° Passo = Desligue o sem-fim da árvore da direção.
Obs. Se a árvore de direção estiver com folga proceda da seguinte maneira:
a) Solte a carcaça do rolamento da coluna, ou a própria coluna. 
b) Desligue os soquetes dos fios da parte elétrica. 
c) Retire a árvore da direção e leve para a bancada, meça distância da árvore (media fornecida pelo fabricante) e depois leve para prensar. GM Chevette = 38,5 mm Monza = 16,5 mm Opala = 
d) Monte a árvore de direção, proceda da mesma forma da desmontagem. 
e) Se a folga insistir substitua a árvore. 
5° Passo = Retire a caixa de direção do veiculo. 
a) Prenda a caixa de direção, em uma morsa. 
Obs. Use mordentes de proteção. 
b) Remova as coifas sanfonadas, de proteção retirando as braçadeiras. 
c) Remova as ponteiras e braços articulados. 
d) Examine as ponteiras e braços articulados se estão deformados ou gastos, e as coifas de proteção se esta rasgada. 
e) Se alguns desses componentes apresentar defeito, substitua. 
6 ° Passo = Retire a bucha de pressão da cremalheira da caixa de direção. 
a) Remova os parafusos da tampa da bucha de alojamento. 
b) Remova a mola e bucha de alojamento. 
7° Passo = Retire o pinhão (sem-fim) da caixa de direção. 
a) Remova os dispositivos de fixação do pinhão. 
Obs. Algumas caixas de direção existem travas de expansão. após o vedador. 
b) Remova o pinhão, de seu alojamento. 
8° Passo = Retire a cremalheira, do interior da caixa de direção 
9° Passo = Remova a carcaça, da morsa. 
10° Passo = Limpe os componentes da caixa de direção. 
a) Lave os componentes metálicos, com solvente apropriado. 
b) Seque os componentes lavados, com jato de ar comprido. 
Precaução: Use óculos de proteção.
c) Examine, visualmente se a carcaça da caixa de direção há deformações ou desgastes. 
Precaução: Cuide para não se ferir, nas rebarbas. 
d) Examine se há desgaste nos rolamentos. 
e) Examine se há desgaste nas buchas

Continue navegando