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SUMÁRIO 91 Sistemas de Medidas 1.2 Unidades não oficiais – sistemas Inglês e Americano 9 1.3 Múltiplos e Submúltiplos do Metro 10 1.4 Régua graduada 12 1.4.1 Sistema Métrico 12 1.4.2 Sistema Inglês 12 1.4.3 Tipos de Réguas Graduadas 12 1.4.5 Características da Boa Régua Graduada 15 1.4.6 Conservação. 15 1.5 Paquímetro 18 1.5.1 Princípio do Nônio 18 1.5.2 Processo para Colocação de Medidas em Polegada. 20 1.5.3 Cálculo de Aproximação (sensibilidade) 21 1.5.4 Erros de Leitura 22 1.5.5 Erros de Medição 23 1.5.6 Tipos de Paquímetros 24 1.5.7 Medida do Diâmetro Externo 26 1.5.8 Leitura da Escala Fixa 30 1.5.9 Uso do Vernier (Nônio) 30 1.5.10 Cálculo de Aproximação 31 1.5.11 Leitura de Medidas 31 1.6 Micrômetro 33 1.6.1 Características do Micrômetro 33 1.6.2 Tipos e Usos 34 1.6.3 Micrômetro para Medição em Milímetro. 35 1.6.4 Aproximação do Instrumento: 36 1.7 Goniômetro 37 1.7.1 Tipos e Usos 38 1.7.2 Divisão Angular 39 1.7.3 Leitura do Goniômetro 40 1.8 Relógios Comparadores 42 1.8.1 Medida de ressalto 44 1.8.2 Medida de Rebaixo 45 1.9 Dispositivos para Medidas Internas 47 1.9.1 Utilização 47 1.10 Teste de Metrologia 49 2 Pneus, CUBOS DE RODAS E FREIO 59 2.1 Pneu Sem Câmara ou Tubeless 59 2.2 Significado das inscrições Lateral do Pneu Radial 59 2.2.1 Tabela I - Capacidade de Carga por Pneu 60 2.2.2 Tabela II – Categoria de Velocidade Máxima do pneu 60 2.3 Freios Hidráulicos 60 2.4 Freios 61 2.4.1 Freios Mecânicos, Freios Hidráulicos e Pneumáticos (ar) 61 2.4.2 Cilindro Mestre 62 2.4.3 Freio a Disco 62 2.5 Funcionamento : 63 2.6 Revisar Cilindro Mestre 64 2.7 Revisar Cilindro de Rodas 66 2.8 Revisar Conjunto Pinça de Freio 68 3 SUSPENSÃO 71 3.1 Suspensão Dependente 71 3.2 Suspensão Independente 71 3.3 Mola helicoidal 71 3.4 Feixe de molas 72 3.4.1 Torção 72 3.5 Ponta de Eixo 72 3.6 Articulação Esférica 73 3.7 Suspensão Independente Mac Pherson 73 3.8 Suspensão Independente Torcional (Volks dianteira) 74 3.9 Suspensão Dependente com Feixe de Molas Lâminas (Semi-elípticas) 75 3.10 Suspensão Independente com Molas Helicoidais 76 3.11 Retirar Testar e Revisar Feixe de Molas 76 3.12 Retirar Molas Helicoidais da Suspensão 79 4 SISTEMA DE DIREÇÃO 82 4.1 Coluna de Direção 82 4.2 Árvore de Direção 82 4.3 Caixa de Direção 82 4.3.1 Os sistemas de direção 82 4.3.2 Direção Mecânica 83 4.3.4 Direção Servo-assistida 83 4.4 Alinhamento ou Geometria da Direção 83 4.4.1 Ângulo de Queda ou Inclinação vertical (Câmber) 83 4.4.2 Angulo de Avanço (caster) 84 4.4.3 Convergência ou Divergência 84 4.4.4 Divergência nas Curvas 84 4.5 Remover a Caixa de Direção 84 4.6 Desmontar Caixa de Direção 89 5 SISTEMA DE TRANSMISSÃO 92 5.1 Embreagem 92 5.1.1 Disco de Embreagem 92 5.1.2 Platô de Embreagem 92 5.1.3 Platô de Mola tipo Diafragma 93 5.1.4 Citamos alguns defeitos : 93 5.2 Sistema de Transmissão 93 5.2.1 Transmissão Articulada 93 5.2.2 Junta Elástica 93 5.2.3 Junta Universais 94 5.3 Caixa de Câmbio 94 5.3.1 Árvore Primária 95 5.3.2 Arvore Intermediária 95 5.3.3 Árvore Secundária (convencional) 95 5.3.4 Conjunto Sincronizador 95 5.3.5 Defeitos: 96 5.5 Óleo 96 5.6 Diferencial 96 5.6.1 Pinhão 97 5.6.2 Coroa 97 5.6.3 Engrenagens Satélites 97 5.6.4 Engrenagens Planetárias 97 5.6.5 Caixa do Diferencial 97 5.6.6 Hipoidal 97 5.6.7 Helicoidal 98 5.6.8 Troca de Óleo 98 5.7 Recondicionamento da transmissão articulada 98 5.8 Retirar a Junta Homocinética para Recondicionar 100 5.9 Remover a Embreagem 102 5.9.1 Remover a Embreagem (Só para Veículos V W. 1300/1500/1600) 104 5.10 Revisar Diferencial 104 5.11 Desmontar a Caixa de Câmbio 112 6 SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO 114 6.1 Constituição 114 6.2 Tanque de combustível 115 6.3 Tubulação 115 6.4 Filtros de Combustível 115 6.4.1 Tipos de Filtros 116 6.4.2 Manutenção 117 6.5 Bomba de combustível. 117 6.6 Carburador 117 6.7 Filtro de ar. 117 6.7.1 Constituição 118 6.8 Funcionamento 119 6.9 Manutenção. 120 6.10 Principais Defeitos e suas Causas 121 7 TANQUE DE COMBUSTÍVEL 122 7.1 Constituição. 123 7.1.1 Bóia de comando do indicador de combustível. 124 7.1.2 Comando do indicador de combustível. 124 7.1.3 Tubo de enchimento 124 7.1.4 Tubo de saída do combustível 124 7.1.5 Divisórias internas. 124 7.2 Manutenção. 124 8 Combustíveis. 125 8.1 Gasolina. 125 8.1.1 Obtenção 125 8.2 Álcool. 126 8.2.1 Obtenção. 126 8.3 Álcool Anidro e hidratado 127 8.4 Comparação das propriedades do álcool etílico e da gasolina 127 8.5 Metanol 127 8.6 Combustão Normal. 128 8.7 Detonação. 128 8.8 Auto Ignição. 129 9 Bomba de Combustível 129 9.1 Constituição 130 9.1.1 Tampa 130 9.1.2 Corpo Superior 130 9.1.3 Diafragma 130 9.1.4 Mola 131 9.1.5 Corpo Inferior 131 9.1.6 Balancim 131 9.1.7 Espaçador 131 9.2 Funcionamento 131 9.3 Tipos de Bombas 132 9.3.1 Bomba mecânica. 132 9.3.2 Bomba elétrica 133 9.4 Manutenção. 133 9.5 Principais Defeitos e Causas 134 10 Carburador. 134 10.1 Tipos de Carburadores. 135 10.1.1 Carburadores tipo Descendente 136 10.1.2 Carburadores tipo Horizontal 136 10.1.3 Carburadores tipo Ascendente 136 10.2 Constituição. 137 10.2.1 Sistema de nível constante. 137 10.2.2 Cuba. 138 10.2.3 Bóia 138 10.2.4 Estilete (válvula estilete). 139 10.3 Regulagem de nível 139 10.4 Sistema de partida a frio. 140 10.5 Sistema de marcha lenta. 141 10.5.1 Giclê de marcha lenta. 142 10.5.2 Condutos calibrados. 142 10.5.3 Parafuso de controle da mistura da marcha lenta (agulha). 142 10.5.4 Parafuso de Controle da Rotação da Marcha Lenta 142 10.6 Sistema de Aceleração Rápida. 142 10.6.1 Bomba de Aceleração. 143 10.6.2 Válvulas de Esferas. 143 10.6.3 Pulverizador de Aceleração Rápida. 143 10.7 Sistema Principal. 144 10.7.1 Corpo de Carburador. 144 10.7.2 Difusor. 144 10.7.3 Pulverizador Principal. 145 10.7.4 Borboleta de Aceleração. 145 10.7.5 Giclê Principal. 145 10.7.6 Misturador. 146 10.8 Sistema Suplementar (potência). 146 10.8.1 Cilindro. 147 10.8.2 Êmbolo. 147 10.8.3 Haste. 147 10.8.4 Giclê Complementar. 147 10.8.5 Mola. 147 10.9 Funcionamento do Carburador. 147 10.9.1 Momento 1: Sistema de Partida a Frio 147 10.9.2 Momento 2: Sistema de Marcha Lenta 148 10.9.3 Momento 3: Sistema de Aceleração Rápida. 149 10.9.4 Momento 4: sistema Principal. 150 10.9.5 Momento 5: Sistema Suplementar. 150 10.10 Manutenção. 151 10.11 Ligações Pneumáticas do Carburador (TLDE) 152 10.11.1 Posicionamento das mangueiras no carburador. 152 10.11.2 Ligação do Sistema de Correção da Rotação da Marcha-lenta 153 10.12 Ligações Pneumáticas do Carburador (Brosol) 154 10.12.1 Posicionamento das mangueiras no carburador 154 10.12.2 Ligação do sistema de retardo da abertura da borboleta do 2° estágio (veículos a álcool) motores 1.8 I 155 10.12.3 Ligação do sistema de retardo da abertura da borboleta do 2° estágio (veículos a álcool) motores 2.0 I 155 10.12.4 Ligação do sistema de correção da rotação da marcha-lenta (veículos com climatizador) motores 1.8 I 156 10.12.5 Ligação do sistema de correção da rotação da marcha-lenta (veículos com climatizador) motores 2.0 I 156 10.12.6 Ligação do sistema de correção da rotação da marcha-lenta (somente veículos com climatizador) (bomba de vácuo) 157 10.13 Dispositivo de vácuo corretor da rotação da marcha-lenta (somente veículos com climatizador) 157 10.13.1 Funcionamento 157 10.13.2 Verificar o funcionamento 158 10.14 Regulagem da rotação da correção da marcha-lenta (veículos com climatizador) 159 10.15 Válvula pneumática do 2° estágio (somente veículos a álcool) 159 10.15.1 Funcionamento: 159 10.15.2 Teste da válvula pneumática 160 11 Coletor de Admissão. 160 11.1 Tipos. 162 11.2 Manutenção. 162 12 Conjunto de Escapamento. 162 12.1 Coletor de Escapamento. 164 12.2 Estágio Primário 164 12.3 Estágio Intermediário. 164 12.4 Estágio Secundário. 165 12.4.1 Silencioso com tubo Perfurado. 166 12.4.2 Silencioso com Dois Tubos Perfurados. 166 12.4.3 Silenciosos com Defletores 166 12.5 Funcionamento.168 12.6 Manutenção. 168 13 Sistema de Partida. 169 13.1 Bateria. 169 13.2 Chave de Ignição. 169 13.3 Motor de Partida. 170 13.4 Funcionamento. 170 14 Geradores. 172 14.1 Alternador. 173 14.1.1 Constituição 173 14.2 Funcionamento. 176 14.3 Teste do Alternador e Regulador. 177 14.3.1 Teste do Rotor. 177 14.3.2 Teste do Estator. 177 14.3.3 Teste dos Retificadores. 178 14.3.4 Teste da Ponte Retificadora. 179 14.3.5 Teste do Tri-diodo 179 14.3.6 Teste do Regulador. 179 14.4 Tipos de Reguladores (equivalência) 180 15 Motor de Partida. 184 15.1 Constituição. 185 15.1.1 Carcaça. 185 15.1.2 Massas Polares 186 15.1.3 Bobinas de Campo 186 15.1.4 Induzido. 187 15.1.5 Suporte das Escovas 188 15.1.6 Pinhão de Engrenamento 188 15.1.7 Alavanca de Acionamento 189 15.1. 8 Solenóide 189 15.1.9 Tampa Anterior 190 15.1.10 Tampa Posterior 190 15.2 Funcionamento 191 15.3 Tipos 191 15.3.1 Fuso de Avanço e Engrenamento por Inércia. 191 15.3.2 Fuso de Avanço e Engrenamento por Alavanca. 191 15.3.3 Engrenamento por Induzido Deslizante 192 15.4 Manutenção 193 16 Distribuidor. 193 16.1 Constituição 194 16.1.1 Corpo 195 16.1.2 Tampa. 195 16.1.3 Escova Rotativa (rotor). 196 16.1.4 Eixo de Cames. 197 16.1.5 Avanço Centrífugo 198 16.1.6 Árvore. 199 16.1.7 Engrenagem. 199 16.1.8 Mesa. 200 16.1.9 Avanço a vácuo 200 16.1.10 Conjunto Ruptor (platinados). 201 16.1.11 Capacitor (Condensador). 202 16.2 Funcionamento. 202 16.3 Tipos. 203 17 Sistema de Ignição 204 17.1 Constituição. 204 17.1.1 Bateria. 205 17.1.2 Chave de Ignição. 205 17.1.3 Bobina de Ignição. 205 17.1.4 Distribuidor. 205 17.1.5 Velas de Ignição. 206 17.2 Funcionamento. 206 17.3 Sistema de Ignição Eletrônica. 207 17.3.1 Constituição. 207 17.3.2 Esquemático 208 17.3.3 Manutenção. 208 18 Bobina de Ignição. 209 18.1 Constituição. 210 18.1.1 Núcleo Magnético. 210 18.1.2 Enrolamento Secundário. 210 18.1.3 Enrolamento primário. 210 18.1.4 Terminais do Enrolamento Primário. 211 18.1.5 Terminal do Enrolamento Secundário. 211 18.1.6 Invólucro. 211 18.2 Teste da Bobina de Ignição 211 18.2.1 Valores de Resistência (Bobinas de ignição) 213 18.3 Cuidados e Medidas de Segurança. 215 19 Vela de Ignição. 216 19.1 Constituição. 217 19.1.1 Terminal de Encaixe. 217 19.1.2 Isolante 218 19.1.3 Eletrodo Central. 218 19.1.4 Corpo da Vela. 218 19.1.5 Guarnição (gaxeta) 218 19.1.6 Anel de vedação 218 19.1.7 Eletrodo Lateral (massa) 218 19.2 Funcionamento 218 19.3 Tipos 219 19.3.1 Quanto ao Número de Eletrodos. 219 19.3.2 Quanto à Dissipação de Calor 220 19.4 Manutenção. 221 19.5 Observações 222 20 Pinagem dos equipamentos 224 20.1 Interruptor Pisca Alerta: 224 20.2 Relê Intermitente (Seta): 224 20.3 Motor do Limpador de Para-brisa: 224 20.4 Temporizador do Limpador de Para-brisa: 225 20.5 Alternador e Regulador de Tensão. 225 20.6 Aplicação de Relés 226 �� 1 Sistemas de Medidas A necessidade de um sistema de medidas surgiu quase que simultaneamente com a civilização. Havia a necessidade de medir a distância a percorrer, o numero de ovelhas no rebanho, os dias de caminhada..... Dessa carência, as pessoas, individualmente ou em grupos, criam suas próprias medidas. Durante muito tempo, cada povo utilizava um sistema de unidade diferente para medir comprimentos. Esses sistemas tinham como base o corpo humano. Como por exemplo de medidas que foram definidas, podemos citar o cúbito e a jarda inglesa (yard). O metro, unidade fundamental do sistema métrico, criado na França em 1795, é praticamente igual à décima milionésima parte do quarto do meridiano terrestre (Figura 1); esse valor, escolhido por apresentar caráter mundial, foi adotado, em 20 de maio de 1875, como unidade oficial de medidas por dezoito nações. Observação: A 26 de junho de 1.862, a lei imperial N° 1.157 adotavam, no Brasil, o sistema métrico decimal. 1.2 Unidades não oficiais – sistemas Inglês e Americano Os países Anglo-Saxões utilizavam um sistema de medidas baseado na Jarda Imperial (Yard) e seus derivados não decimais, em particular a polegada inglesa (inch), equivalente a 25,399 956 mm à temperatura de 0° C. Os americanos adotam a polegada milesimal, cujo valor foi fixado em 25,400 050 8 mm à temperatura de 16° Celsius. Em razão da influência Anglo-Saxônica na fabricação mecânica, empregava-se freqüentemente, para as medidas industriais, à temperatura de 20’ C , a polegada de 25,4 mm. Em meados de 1975 a ABNT (associação brasileira de normas técnicas), padronizou o uso do sistema métrico nas industrias Automobilística. 1.3 Múltiplos e Submúltiplos do Metro Temos uma unidade básica para todos os casos, e os múltiplos e submúltiplos são obtidos, respectivamente, multiplicando ou dividindo por dez a unidade básica, quantas vezes for necessária. Para os múltiplos, medidas superiores à unidade, usa-se os prefixos gregos ”quilo”, ”hecto” e ”deca” e para os submúltiplos, medidas inferiores à unidade, os prefixos latinos ”deci”, ”centi” e ”mili”. A variação de uma unidade para seu imediato está na razão de 10, veja a tabela abaixo Múltiplos: “Quilo” = Unidade X 1.000 “Hecto” = Unidade X 100 “Deca” = Unidade X 10 Submúltiplos: “Deci” = Unidade X 0,1 “Centi” = Unidade X 0,01 “Mili” = Unidade X 0,001 MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS DO METRO Terâmetro Tm 1012 1.000.000.000.000 m Gigâmetro Gm 109 1.000.000.000 m Megâmetro Mmm 106 1.000.000 m Quilômetro Km 103 1.000 m Hectômetro Hm 102 100 m Decâmetro Dam 101 10 m METRO (UNIDADE) m ==== 1 m Decímetro dm 10-1 0,1 m Centímetro cm 10-2 Milímetro mm 10-3 0,001 m Micrômetro m 10-6 0,000 001 m Nanômetro nm 10-9 0,000 000 001 m Picômetro pm 10-12 0,000 000 000 001 m Femtômetro fm 10-15 0,000 000 000 000 001 m Attômetro am 10-18 0,000 000 000 000 000 001 m Quadro simplificado geral de todas as unidades de medida de comprimento criada a partir do metro. Nome Quilô-metro Hectô-metro Decâ-metro METRO Decí-metro Centí-metro Milí-metro décimo de mm centésimo de mm microm Símbolo Km hm dam m dm cm mm x-x-x-x x-x-x-x Valor 1.000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m 0,0001m ou 0,1mm 0,00001m ou 0,01mm 0,000001m ou 0,001mm Agora você já pode definir o que são grandezas e unidades, vamos dar alguns exemplos: A altura do quadro da sala é de 2 metros. A espessura da folha dos cadernos é de 0,1 mm (zero vírgula um décimo de milímetro) O quadro e a folha são objetos. A altura e a espessura são grandezas. 2 metros e 0,1 mm são unidades de medidas. � 1.4 Régua graduada O mais elementar instrumento de medição utilizado nas oficinas é a régua graduada (escala). É usada para tomar medidas lineares, quando não há exigência de grande precisão. Para que seja completa e tenha caráter universal, deverá ter graduações do sistema métrico e do sistema inglês. (figura 1). 1.4.1 Sistema Métrico Graduação em milímetros (mm) . 1.4.2 Sistema Inglês Graduação em polegadas ( “ ) A escala ou régua graduada é construída de aço, tendo sua graduação inicial situada na extremidade esquerda. É fabricada em diversos comprimentos: 6 ” (152,4 mm) , 12 “ (304,8 mm). Figura 1 1.4.3 Tipos de Réguas Graduadas A régua graduada apresenta-se em vários tipos, conforme figuras 2, 3 e 4 Figura 2 � Figura 3 Figura 4 O uso da régua graduada torna-se frequente nas oficinas, conforme mostram as figuras 5, 6, 7, 8 e 9. Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 � 1.4.5 Características da Boa Régua Graduada 1 - Ser, de preferência, em aço inoxidável. 2 - Ter graduação uniforme. 3 - Apresentar traços bem finos, profundos e salientadosem preto. 1.4.6 Conservação. 1 - Evitar quedas e contato com ferramentas de trabalho. 2 - Evitar flexioná-la ou torcê-la, para que não se empene ou quebre. 3 - Limpe-a após o uso, para remover o suor e a sujeira. 4 - Aplique-lhe ligeira camada de óleo fino, antes de guardá-la. � RESPOSTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Figura 16 A graduação da escala consiste em dividir 1 cm em 10 partes iguais (figura 17). Figura 17 Na figura 18, no sentido da seta, podemos ler 13 mm Figura 18 � 1.5 Paquímetro Utilizado para a medição de peças, quando a quantidade não justifica um instrumento específico e a precisão requerida não desce a menos de 0,02 mm, 1/128” e 0,001” (figura 1). Figura 1 É um instrumento finamente acabado, com as superfícies planas e polidas. O cursor é ajustado à régua, de modo que permita a sua livre movimentação com um mínimo de folga. Geralmente é construído de aço inoxidável, e suas graduações referem-se a 20º C. A escala é graduada em milímetros e polegadas, podendo a polegada ser fracionária ou milesimal. O cursor é provido de uma escala, chamada nônio ou vernier, que se desloca em frente às escalas da régua e indica o valor da dimensão tomada. 1.5.1 Princípio do Nônio A escala do cursor, chamada nônio (designação dada pelos portugueses em homenagem a Pedro Nunes, a quem é atribuída sua invenção) ou vernier (denominação dada pelos franceses em homenagem a Pierre Vernier, que eles afirmam ser o inventor), consiste na divisão do valor N de uma escala graduada fixa por N.1 (n° de divisões) de uma escala graduada móvel (figura 2). � Figura 2 Tomando o comprimento total do Nônio, que é igual a 9 mm (figura 2), e dividindo pelo n° de divisões do mesmo (10 divisões), concluímos que cada intervalo da divisão do nônio mede 0,9 mm (figura 3). Figura 3 Observando a diferença entre uma divisão da escala fixa e uma divisão do nônio (figura 4), concluímos que cada divisão do nônio é menor 0,1 mm do que cada divisão da escala fixa. Essa diferença é também a aproximação máxima fornecida pelo instrumento. Figura 4 � Assim sendo, se fizermos coincidir o 1° traço do nônio com o da escala fixa, o paquímetro estará aberto em 0,1 mm (figura 5), coincidindo o 2° traço com 0,2 mm (figura 6), o 3° traço com 0,3 mm (figura 7) e assim sucessivamente. Figura 5 Figura 6 Figura 7 1.5.2 Processo para Colocação de Medidas em Polegada. Soma ou leitura no paquímetro em polegada ex. 5” 5/16” + 7/128” = 5” 47/128” 1 – Colocar o paquímetro a medida de 33/128” (leitura com nônio) Divide-se o numerador da fração pelo ultimo algarismo do denominador. O quociente encontrado na divisão será o numero de traços por deslocar na escala fixa pelo zero do nônio (4 traços). O resto encontrado na divisão será a concordância do nônio, utilizando-se o denominador da fração pedida (128). 2 – colocar o paquímetro na medida de 45/64” 1.5.3 Cálculo de Aproximação (sensibilidade) Para se calcular a aproximação (também chamada sensibilidade) dos paquímetros, divide-se o menor valor da escala principal (escala fixa), pelo número de divisões da escala móvel (nônio). A aproximação se obtém, pois, com a fórmula: e a = aproximação a = e = menor valor da escala principal (fixa) n n = número de divisões do nônio (vernier) Exemplo: (figura 8) e = 1 mm n = 20 divisões 1 mm a = = 0,05 mm 20 Figura 8 Observação: O cálculo de aproximação obtido pela divisão do menor valor da escala principal pelo número de divisões do nônio, é aplicado a todo e qualquer instrumento de medição possuidor de nônio, tais como: paquímetros, micrômetros, goniômetros, etc. 1.5.4 Erros de Leitura São causados por dois fatores: a) paralaxe; b) pressão de medição. 1.5.4.1 Paralaxe O cursor onde é gravado o nônio, por razões técnicas, tem uma espessura mínima a. Assim, os traços do nônio TN são mais elevados que os traços da régua TM (figura 9). Figura 9 Colocando-se o paquímetro perpendicularmente a nossa vista e estando superpostos os traços TN e TM, cada olho projeta o traço TN em posições opostas (figura 10). Figura 10 A maioria das pessoas possuem maior acuidade visual em um dos olhos, o que provoca erro de leitura. Recomenda-se a leitura feita com um só olho, apesar das dificuldades em encontrar-se a posição certa. 1.5.4.2 Pressão de Medição É a pressão necessária para se vencer o atrito do cursor sobre a régua, mais a pressão de contato com a peça por medir. Em virtude do jogo do cursor sobre a régua, que é compensado pela mola F (figura 11), a pressão pode resultar numa inclinação do cursor em relação à perpendicular à régua (figura 12). Por outro lado, um cursor muito duro elimina completamente e sensibilidade do operador, o que pode ocasionar grandes erros. Deve o operador regular a mola, adaptando o instrumento à sua mão. Figura 11 Figura 12 1.5.5 Erros de Medição Estão classificados em erros de influências objetivas e de influências sub-objetivas. 1.5.5.1 Erros de Influências Objetivas: São aqueles motivados pelo instrumento: erros de planidade; erros de paralelismo; erros de divisão da régua; erros de divisão do nônio; erros de colocação em zero. 1.5.5.2 Erros de Influências Subjetivas: São aqueles causados pelo operador (erros de leitura). Observação: Os fabricantes de instrumentos de medição fornecem tabelas de erros admissíveis, obedecendo às normas existentes, de acordo com a aproximação do instrumento. 1.5.6 Tipos de Paquímetros Dos diversos tipos de paquímetros existentes, mostramos alguns exemplos (figuras 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20): Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16 � Figura 17 Figura 19 Figura 18 Figura 20 1.5.7 Medida do Diâmetro Externo Medir diâmetro externo é uma operação frequentemente realizada pelo Inspetor de Medição, a qual deve ser feita corretamente, a fim de se obter uma medida precisa e sem danificar o instrumento de medição. 1.5.7.1 Processo de Execução: 1° Passo – Posicione o Padrão. a Observe o número do padrão (figura 1). b Apoie o padrão sobre a mesa, com a face numerada para baixo, ao lado esquerdo da folha de tarefa (figura 2). Figura 1 Figura 2 2° Passo – Segure o Paquímetro. Observação: Utilize a mão direita (figura 3). Figura 3 3° Passo – Faça a Limpeza dos Encostos. Observação: Utilize uma folha de papel limpo. a Desloque o cursor do paquímetro. b Coloque a folha de papel entre os encostos, c Feche o paquímetro até que a folha de papel fique presa entre os encostos. d Desloque a folha de papel para baixo. 4° Passo – Faça a Primeira Medida. a desloque o cursor, até que o encosto apresente uma abertura maior que a primeira medida por fazer no padrão. b Encoste o centro do encosto fixo em uma das extremidades do diâmetro por medir (figura 4). Figura 4 c Feche o paquímetro suavemente, até que o encosto móvel toque a outra extremidade do diâmetro. d Exerça uma pressão suficiente para manter a peça ligeiramente presa entre os encostos. e Posicione os encostos do paquímetro na peça, de maneira que estejam no plano de medição. f Utilize a mão esquerda, para melhor sentir o plano de medição (figura 5). Figura 5 g Faça a leitura da medida. h Abra o paquímetro e retire-o da peça, sem que os encostos a toquem. i Registre a medida feita na folha de tarefa, no local indicado de acordo com o número do padrão. 5° Passo – Complete a Medição dos Demais Diâmetros. a Repita todos os subpassos do 4° passo. 6° Passo – Faça a Medição dos Demais Padrões. a Troque o padrão por outro de número diferente. � 1.5.7.2 Instrumento: Aproximaçãodo Instrumento: Examinando: Cilindros – Padrão PADRÃO – Nº 1 PADRÃO – Nº 2 PADRÃO – Nº 3 PADRÃO – Nº 4 MEDIDAS MEDIDAS MEDIDAS MEDIDAS ORD. LEITURA UNID. ORD. LEITURA UNID. ORD. LEITURA UNID. ORD. LEITURA UNID. 1 1 1 1 2 2 2 2 3 3 3 3 4 4 4 4 5 5 5 5 6 6 6 6 7 7 7 7 PADRÃO – Nº 5 PADRÃO – Nº 6 PADRÃO – Nº 7 PADRÃO – Nº 8 MEDIDAS MEDIDAS MEDIDAS MEDIDAS ORD. LEITURA UNID. ORD. LEITURA UNID. ORD. LEITURA UNID. ORD. LEITURA UNID. 1 1 1 1 2 2 2 2 3 3 3 3 4 4 4 4 5 5 5 5 6 6 6 6 7 7 7 7 1.5.8 Leitura da Escala Fixa Figura 1 Valor de cada traço da escala fixa = 1 mm (figura 1) Daí concluímos que, se deslocarmos o cursor do paquímetro até que o zero do nônio coincida com o primeiro traço da escala fixa, a leitura d medida será 1 mm (figura 2), no segundo traço 2 mm (figura 3), no terceiro traço 3 mm (figura 4), no décimo sétimo traço 17 mm (figura 5), e assim sucessivamente. Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 1.5.9 Uso do Vernier (Nônio) De acordo com a procedência do paquímetro e o seu tipo, observaremos diferentes aproximações, isto é, o nônio com número de divisões diferentes: 10, 20 e 50 divisões (figura 6). Figura 6 � 1.5.10 Cálculo de Aproximação e a = n 1 mm a = e = 1 mm 50 a = 0,02 mm n = 50 divisões Figura 7 Cada divisão do nônio é menor 0,02 mm do que cada divisão da escala (figura 7). Se deslocarmos o cursor do paquímetro até que o primeiro traço do nônio coincida com o da escala, a medida será 0,02 mm (figura 8), o segundo traço 0,04 mm (figura 9), o terceiro traço 0,06 mm (figura 10), O décimo sexto 0,32 mm (figura 11). Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 1.5.11 Leitura de Medidas Conta-se o número de traços da escala fixa ultrapassados pelo zero do nônio (10 mm) e, a seguir, faz-se a leitura da concordância do nônio (0,08 mm). A medida será 10,08 mm (figura 12). Figura 12 � � 1.6 Micrômetro A precisão de medição que se obtém com o paquímetro, às vezes, não é suficiente. Para medições mais rigorosas, utiliza-se o micrômetro, que assegura uma exatidão de 0,01 mm. O micrômetro é um instrumento de dimensão variável que permite medir, por leitura direta, as dimensões reais com uma aproximação de até 0,001 mm (figura 1). Figura 1 O princípio utilizado é o do sistema parafuso e porca. Assim, se, numa porca fixa, um parafuso der um giro de uma volta, haverá um avanço de uma distância igual ao seu passo. 1.6.1 Características do Micrômetro Arco É construído de aço especial e tratado termicamente, afim de eliminar as tensões, e munido de protetor antitérmico, para evitar a dilatação pelo calor das mãos. Parafuso Micrométrico É construído de aço de alto teor de liga, temperado a uma dureza de 63 RC. Rosca retificada, garantindo alta precisão no passo. Contatores Apresentam-se rigorosamente planos e paralelos, e em alguns instrumentos são de metal duro, de alta resistência ao desgaste. Fixador ou Trava Permite a fixação de medidas. Luva Externa Onde é gravada a escala, de acordo com a capacidade de medição do instrumento. Tambor Com seu movimento rotativo e através de sua escala, permite a complementação das medidas. Porca de Ajuste Quando necessário, permite o ajuste do parafuso micrométrico. Catraca Assegura uma pressão de medição constante. 1.6.2 Tipos e Usos Para diferentes usos no controle de peças, encontram-se vários tipos de micrômetros, tanto para medições em milímetros como em polegadas, variando também sua capacidade de medição. � 1.6.3 Micrômetro para Medição em Milímetro. � 1.6.4 Aproximação do Instrumento: Examinando: Cilindros – Padrão PADRÃO – Nº 1 PADRÃO – Nº 2 PADRÃO – Nº 3 PADRÃO – Nº 4 MEDIDAS MEDIDAS MEDIDAS MEDIDAS ORD. LEITURA UNID. ORD. LEITURA UNID. ORD. LEITURA UNID. ORD. LEITURA UNID. 1 1 1 1 2 2 2 2 3 3 3 3 4 4 4 4 5 5 5 5 6 6 6 6 7 7 7 7 PADRÃO – Nº 5 PADRÃO – Nº 6 PADRÃO – Nº 7 PADRÃO – Nº 8 MEDIDAS MEDIDAS MEDIDAS MEDIDAS ORD. LEITURA UNID. ORD. LEITURA UNID. ORD. LEITURA UNID. ORD. LEITURA UNID. 1 1 1 1 2 2 2 2 3 3 3 3 4 4 4 4 5 5 5 5 6 6 6 6 7 7 7 7 1.7 Goniômetro O goniômetro é um instrumento que serve para medir ou verificar ângulos. Na Figura 1, temos um goniômetro de precisão. O disco graduado e o esquadro formam uma só peça, apresentando quatro graduações de 0º a 90º . O articulador gira com o disco do vernier, e, em sua extremidade, há um ressalto adaptável ‘a régua. Figura 1 � 1.7.1 Tipos e Usos Para usos comuns, em casos de medidas angulares que não exijam extremo rigor, o instrumento indicado é o goniômetro simples (transferidor de grau). Figuras 2, 3 e 4. Figura 2 Figura 3 Figura 4 � As figuras de 5 a 9 dão exemplos de diferentes medições de ângulos de peças ou ferramentas, mostrando várias posições da lâmina. Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 1.7.2 Divisão Angular Em todo tipo de goniômetro, o ângulo reto (90º) apresenta 90 divisões. Daí concluímos que cada divisão equivale a 1º. Na figura 10, observamos a divisão do disco graduado do goniômetro. Figura 10 1.7.3 Leitura do Goniômetro Lêem-se os graus inteiros na graduação do disco com o traço zero do nônio (figura 11). O sentido da leitura tanto pode ser da direita para a esquerda, como da esquerda para a direita (figura 12). Figura 11 Figura 12 1.7.3.1 Utilização do Nônio Nos goniômetros de precisão, o vernier (nônio) apresenta 12 divisões à direita, e à esquerda do zero do nônio (figura 13). Se o sentido da leitura for à direita, usa-se o nônio da direita; se for à esquerda, usa-se o nônio da esquerda. Figura 13 � 1.7.3.2 Cálculo de Aproximação a = aproximação e = menor valor do disco graduado = 1º n = número de divisões do nônio = 12 divisões Cada divisão do nônio é menor 5’ do que duas divisões do disco graduado. Se fizermos coincidir o primeiro traço do nônio, a leitura será 0º 5’ (figura 14); o segundo traço, a leitura será 0º 10’ (figura 15); o nono traço, a leitura será 0º 45’ (figura 16). Figura 14 Figura 15 Figura 16 Conhecendo-se o disco graduado e o nônio do goniômetro, pode-se fazer a leitura de qualquer medida (figura 17). Figura 17 1.8 Relógios Comparadores Figura 1 Tanto a escala para ressaltos quanto para rebaixos indicam centésimos de milímetro, sendo que cada volta nesta escala corresponde a um milímetro. Figura 1. É importante observar o sentido do movimento dos ponteiros do relógio comparado, quando forem feitas as leituras. � Com o deslocamento da haste móvel para cima (veja figura 2) o sentido dos ponteiros obedece a ordem indicada e, logicamente, quando a haste se desloca para baixo, o movimento dos ponteiros será contrário ao que aparece na figura 2. A leitura em um relógio comparador é feita através da diferença entre a posiçãoinicial dos ponteiros (com pré-carga na haste móvel) e sua posição final. Veja o exemplo na figura 2. Figura 2 � 1.8.1 Medida de ressalto Na figura (3) o relógio comparador indica uma pré carga de três milímetros; esta haste móvel se deslocou 3 mm para cima. Na figura (4) o ponteiro da escala maior se deslocou de 0,28 mm (vinte e oito centésimos de milímetro) e o ponteiro da escala menor encontra-se entre 3 a 4; portanto, a leitura a ser efetuada será 0,28 mm (vinte e oito centésimos de milímetro) pois não ocorreu mais que uma volta do ponteiro maior. Figura 3 Figura 4 � 1.8.2 Medida de Rebaixo No exemplo abaixo a figura 4 indica uma pré-carga de 4,88* (quatro milímetros e oitenta e oito centésimos de milímetro). Na figura 5 o ponteiro da escala menor se deslocou para 2 mm, como o ponteiro maior deu duas voltas e parou na marca de 0,77 mm (setenta e sete centésimos de milímetro); teremos como leitura 2,77 mm (dois milímetros e setenta e sete centésimos). Mas é necessário se obter a diferença, portanto, faz-se a operação: Lê-se: Dois milímetros e onze centésimos É necessário, após feita a pré-carga, zerar a escala para ressalto / rebaixo. Figura 4 Figura 5 � Em medição de folga através de relógios comparadores, serão bastante utilizadas a expressão FOLGA AXIAL e FOLGA RADIAL. As figuras 6 e 7, mostram o que cada expressão corresponde. Figura 6 Figura 7 � 1.9 Dispositivos para Medidas Internas 1.9.1 Utilização Ovalização é a diferença entre os diâmetros ortogonais: C – D � Conicidade é diferença entre A e B � 1.10 Teste de Metrologia 1) A barra de torção da Kombi tem na parte interna 44 dentes e na parte externa 48 dentes. Pergunta: a) Quantos graus vale cada dente ? b) Qual é a diferença em graus das extremidades. a1 - 360º 44 352 8º 8 8º x 60’ = 480 44 440 10 40 40 x 60’ = 2400 44 220 54” 200 176 Resp. a1) cada dente interno 024 vale: 8º 10’54” a2 - 360º 44 336 7º 024 24 x 60’ = 1440 48 Resp. a2) cada dente externo 144 30’ vale: 7º 30’ 0000 b - 8º 10’ 54 8º - 1º = 7º 1º = 60’ 10’ + 60’ = 70’ 7º 70’ 54” 7º 30’ 0º 40’ 54” Resp. b) A diferença entre os dois é 40’ 54” Qual é o complemento do ângulo de inclinação do pino mestre que mede 7° 30’ 20” 90 = 89 = 60 = 59 = 60 89° 59’ 60” 7° 30’ 20” 82° 29’ 40” � 2) Qual é o replemento do ângulo de queda da roda que mede 1° 30’ ? Replemento = 360° Resposta = 358° 29’ 60’ ou 358° 30’ 3) Qual é o suplemento do ângulo de avanço do pino mestre 3° 45’ 45” Suplemento = 180° Resposta = 176° 14’ 15” � 4) Assinale abaixo a alternativa incorreta dos enunciados, sobre as características de uma boa régua graduada. ( ) Deve ser de preferência, construída de aço inoxidável; ( ) Deve ter graduação uniforme; ( ) Deve apresentar traços bem finos, profundos e salientados em preto; ( ) Deve ter sua superfície polida; ( ) Para que seja completa e tenha caráter universal, deverá ter graduações do sistema métrico e do sistema inglês. 5) Na relação abaixo, assinale com um X a menor aproximação de medida feita pelo paquímetro. ( ) 0,002 mm ( ) 0,003 mm ( ) 0,05 mm ( ) 0,02 mm ( ) 0,001 mm 6) Para que serve o traçador de altura ? 7) Quais são os dois fatores dos erros de leitura do paquímetro causados pelo operador ? ( ) Erros de paralelismo e planicidade; ( ) Pressão de medição e divisão da régua; ( ) Divisão da régua e paralaxe; ( ) Pressão de medição e paralaxe; ( ) Pressão de medição e divisão da régua; 8) Cite quatro cuidados que devemos ter com os instrumentos de medição em geral para o seu bom uso e funcionamento . 9) Identifique os tipos de medição abaixo: a)____________ b)_____________ c)______________ d)______________ 10) O calibrador de boca, o calibrador de folgas, o calibrador tampão, e o calibrador de raios correspondem na figura à seguinte ordem de números: ( ) A - 1 – 2 – 3 – 4; ( ) B - 2 – 3 – 4 – 1; ( ) C - 3 – 2 – 4 – 1; ( ) D - 3 – 4 – 2 – 1; � 11) Identifique o instrumento abaixo e diga para que ele serve. 12) Qual é o complemento do ângulo de inclinação do pino mestre que mede 7° 30’ 20” ? Resposta:_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 13) Qual é o replemento do ângulo de queda da roda que mede 1° 30’ Resposta:_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 14) Qual é o suplemento do ângulo de avanço do pino mestre que mede 3° 45’ 45” ? Resposta_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 15) Identifique a forma de posicionamento do paquímetro, se correto coloque “C” e se incorreto coloque “I”. 16) O micrômetro da Figura, tem tambor com 50 divisões e uma volta do mesmo equivale a 0,50 mm. Cada divisão do tambor vale: ( ) A – 0,1 mm ( ) B – 0,02 mm ( ) C – 0,001 mm ( ) D – 0,01 mm 17) Faça as seguintes transformações: a) 37,8 mm _________ dm c) 12,7 cm _________ mm e) ½” _______ mm b) 0,8 dm _________ mm d) ¾” ____________ mm f) 1 mm = _____ décimos _____ centésimos _____ milésimos � 18) Faça as seguintes leituras dos instrumentos abaixo: Paquímetro Micrômetro Goniômetro Escala Relógio Comparador � 19) Faça as leituras nos goniômetros abaixo: � 20) À esquerda mostramos os relógios comparadores com pressão inicial, à direita a nova posição ocupada pelos ponteiros do mesmo. Quais serão as leituras? I RESSALTO Resposta ................................... mm II REBAIXO Resposta ................................... mm � 2 Pneus, CUBOS DE RODAS E FREIO 2.1 Pneu Sem Câmara ou Tubeless Tem o seu interior revestido por uma camada de borracha macia que impede o ar de sair por sua carcaça e por entre o talão e o aro da roda. Este pneu oferece as seguintes vantagens sobre o pneu com câmara-de-ar. Simplicidade nas operações de desmontagens e montagens. Quando fura, esvazia-se lentamente, devido ao efeito auto-vedador de seu revestimento de borracha macia. Quando furado podem ser ”consertados” sem que a roda seja desmontada. Para tal, usam-se tampões de borracha apropriados. 2.2 Significado das inscrições Lateral do Pneu Radial 1 – Marca e modelo do pneu. 2 – Largura da seção (é a largura do pneu, pela lateral), em milímetros. 3 – Relação entre a altura e a largura da seção. Normalmente indica a série técnica do pneu (70, 60 etc. ). Se não houver identificação, a série é 80. 4 – Se o pneu for radial, terá a letra R estampada; se for diagonal, não haverá inscrição. 5 – Indica o diâmetro interno do pneu, em polegadas. E é equivalente ao diâmetro nominal do aro. 6 – Índice da capacidade de carga do pneu (veja tabela I). 7 – A letra representaa velocidade máxima em que o pneu pode rodar com total segurança (veja tabela II). 8 – Indica reforço especial na estrutura interna do pneu, para que ele possa receber pesos acima do normal. 9 – Do inglês mud and snow, indica condições para enfrentar lama e neve. 10 – O tipo tube type vem com câmara de ar; o tube less não possui câmara. 2.2.1 Tabela I - Capacidade de Carga por Pneu ÍNDICE – CAPACIDADE POR PNEU (Kg) ÍNDICE Kg ÍNDICE Kg ÍNDICE Kg ÍNDICE Kg ÍNDICE Kg 60 250 71 345 82 475 93 650 104 900 61 257 72 355 83 487 94 670 105 925 62 265 73 365 84 500 95 690 106 950 63 272 74 375 85 515 96 710 107 975 64 280 75 387 86 530 97 730 108 1000 65 290 76 400 87 545 98 750 109 1030 66 300 77 412 88 560 99 775 110 1060 67 307 78 425 89 580 100 800 111 1090 68 315 79 437 90 600 101 825 112 1120 69 325 80 450 91 615 102 850 113 1150 70 335 81 462 92 630 103 875 114 1180 2.2.2 Tabela II – Categoria de Velocidade Máxima do pneu CATEGORIA DE VELOCIDADE SÍMBOLO Km / h máx. M 130 N 140 P 150 Q 160 R 170 S 180 T 190 H 210 Y 240 2.3 Freios Hidráulicos É baseado no princípio de os líquidos transmitirem as pressões recebidas em todas as direções. É geralmente constituído por uma combinação de álcool com óleos vegetais e tem por função transmitir em forma instantânea, a pressão do cilindro mestre para os cilindros de rodas. Os líquidos de freio, classificam-se de acordo com as condições de trabalho de cada veiculo, como segue adiante. Liquido para trabalhos leves, liquido para trabalhos médios, liquido para trabalhos pesados e extra pesado. Dentre as qualidades que devem caracterizar um bom líquido de freio, cabe destacar as seguintes: Não deve atacar as peças de borracha. Não deve corroer ou oxidar os metais. Deve ter um ponto de vaporização mais alto que as maiores temperaturas de trabalho a que esta submetido. Se evaporar, tornar-se compressivel, perdendo a propriedade de transmitir a pressão recebida do cilindro mestre. Deve manter-se fluido dentro das mais baixas temperaturas normais de trabalho, pois o contrário dificultaria seu movimento. Deve lubrificar as peças internas do cilindros de rodas e cilindro mestre. Não deve formar sedimentos que possam obstruir os condutos e orifícios do sistema. Ser estável, o que significa que todas as suas características devem ser mantidas por longo tempo. 2.4 Freios Permitem deter o veiculo em uma distância relativamente curta ou reduzir sua velocidade quando este se encontra em movimento ( freio de serviço) ou ainda bloquear o veiculo por um determinado período de tempo (freio de estacionamento). 2.4.1 Freios Mecânicos, Freios Hidráulicos e Pneumáticos (ar) No sistema de Freios Mecânicos, a força aplicada ao pedal se transmite, por meio de varetas ou cabos de aço, as sapatas das diversas rodas abrindo-as e, por meio das guarnições, trava os tambores da roda (freio de estacionamento). No sistema de Freios Hidráulicos, o deslocamento das sapatas para apoiarem-se contra os tambores, obtido mediante a pressão transmitida por uma coluna de líquidos. Ao ser movimentado, o pedal de freio aciona o cilindro mestre que envia líquidos, sob pressão, pelas tubulações de freio, através do êmbolo passando pela válvula de retenção, indo até os cilindros das rodas. Os êmbolos de cada cilindro são deslocados para fora, pressionando as sapatas e as guarnições contra a superfície de trabalho dos tambores de freio. Ao soltar o pedal de freio, baixa a pressão do liquido, as molas de recuperação afastam as sapatas do tambores, fazendo voltar a sua posição inicial e retornando o liquido do cilindro das rodas para o depósito do cilindro mestre, passando com uma pequena dificuldade pela válvula de retenção isto para manter baixa pressão no sistema. 2.4.2 Cilindro Mestre É uma bomba hidráulica que quando acionada mecanicamente, através do pedal de freio, causa frenagem ao veiculo, geralmente, o cilindro mestre e instalado o mais próximo possível do pedal de freio. 2.4.3 Freio a Disco É um mecanismo, utilizado nos carros modernos, que surgiu em substituição ao freio convencional de tambor e sapatas, sendo utilizado, em alguns veículos, nas duas rodas dianteiras e, em outros, nas quatro rodas. 2.4.3.1 Peças fundamentais: Disco de freio. Pastilha. Êmbolo. Coifa de proteção. Parafuso de sangria. 2.4.3.1.1 Disco de freio É um elemento fundamental. Gira com a roda e suporta a ação frenante, exercida sobre suas superfícies, pela pinça de freio, através das pastilhas 2.4.3.1.2 Pastilha É uma peça fabricada com material apropriado para sofrer fricção e é fundida a um corpo metálico que lhe serve com suporte. É montada com a superfície de atrito voltada para a face de atrito do disco, da qual se distância de 0,20 a 0,25 mm, ou as vezes mantém um leve contato 2.4.3.1.3 Êmbolo É feito de ferro fundido, revestido com cromo-níquel e montado na carcaça. Quando é pressionado pelo óleo de freio, empurra a pastilha de encontro ao disco, de forma a criar um ”par frenante”. 2.4.3.1.4 Coifa de proteção É de borracha e serve para proteger o êmbolo, de sujeiras. Anel de vedação do êmbolo, é de borracha e tem a função de manter uma vedação total entre o êmbolo e o cilindro, para evitar que o óleo vaze. Também auxilia no retorno do êmbolo, quando se solta o pedal, logo após uma frenagem. 2.4.3.1.5 Parafuso de Sangria É feito de aço e possui um orifício em seu interior, por onde é retirado o ar que eventualmente penetre no sistema de freio. O parafuso de sangria é instalado sempre na parte superior do sistema hidráulico. 2.5 Funcionamento : A pressão hidráulica obtida de um cilindro mestre entra, através da tubulação de freio, no interior da carcaça, atuando simultaneamente sobre dois pistões por um duto chamado furo de ligação. Os pistões comprimem os anéis de vedação com seção quadrada de borracha e com isso fazem a vedação contra o vazamento do fluido de freio no sistema hidráulico. Ao acionar o freio, gera-se pressão hidráulica nos dois pistões alojados nas carcaças, deslocando-os contra as pastilhas posicionadas em sua frente e pressionando-as contra o disco girante. Isso após terem vencido a folga entre pastilhas e disco, com forças iguais em ambos os lados. A frenagem é determinada pela força de compressão formada peio atrito entre o disco e a pastilhas. O pistão avança no sentido de direção da pastilha, através do anel de vedação, na medida do desgaste do material de atrito. Ao soltar o freio, a pressão hidráulica volta a zero, permitindo o retorno dos pistões à sua posição inicial devido à força residual de elasticidade dos anéis de vedação (efeito ”Roll-Back”). Volta assim a existir a folga, deixando o disco girar livremente � 2.6 Revisar Cilindro Mestre Esta operação é executada quando é necessário trocar reparos ou substituir o cilindro mestre, cilindro de roda, por falta de pressão, vazamento, emperrado ou para facilitar a execução de outros trabalhos. � 1° Passo = Coloque Capas sobre os paralamas 2° Passo = Desfaça as ligações elétricas do cilindro mestre 3° Passo = Desfaça as ligações hidráulicas do cilindro mestre Obs. Drene o fluido (óleo) do sistema, desenrosque todas as conexão e afaste os tubos. Precaução. a) Evite que o fluido atinja os olhos. b) Cuide para não cair fluido de freio na pintura do veiculo . c) Use chave apropriada para desconectar a conexão do cano, para não danificar o sextavado da conexão. 4° Passo = Remova o cilindro mestre. 5° Passo = Prenda o cilindro mestre na morsa Obs. Se possível, fixe o cilindro no suporte apropriado eeste, a morsa. 6° Passo = Retire o reservatório, se tiver 7° Passo = Retire o batente do êmbolo a) Pressione o êmbolo, usando a chave apropriada no alojamento da haste b) Remova o anel retentor do batente do êmbolo, usando chave apropriada ou alicate de bico. 8° Passo = Retire o êmbolo primário com sua mola, puxando-a do seu alojamento a mão. 9° Passo = Retire o êmbolo secundário Nota: Para cada modelo. existe um tipo de parafuso limitador identifique-o, consultando o manual do fabricante. 10° Passo = Limpe todos os elementos desmontados com álcool doméstico e seque com ar comprimido. 11° Passo = Inspecione todos os elementos do cilindro mestre a) Verifique se as superfícies do cilindro e o do êmbolo estão arranhados Obs. Se forem constatado arranhões nas paredes internas, substitua o cilindro b) Verifique se os orifícios de entrada e compensação, do cilindro, estão limpos. Obs. 1- Desobstrua os orifícios usando jatos de ar comprimido para evitar aumentar seus diâmetro 2- Examine os orifícios da tampa do reservatório se não estão obstruídos. 12° Passo = Monte o repara do cilindro mestre, use fluido de freio para lubrificar as peças montadas. 13° Passo = Instale o cilindro mestre no veiculo. 14° Passo = Refaça as ligações hidráulicas das conexões, e as elétricas. Obs. Os primeiros fios de roscas da conexão do tubo rígido devem ser enroscado com a mão. 2.7 Revisar Cilindro de Rodas � 1° Passo = Retire a roda, cubo e tambor da roda. Obs. Faça marca de referência entre cubo e pneu. 2° Passo = Retire as sapatas de freio. Obs. Examine as lonas de freio se tiver gasta substitua. Nota: Para colocar as guarnições de freio (jogo de lonas é rebitado sempre do meio para a extremidade). 3° Passo = Desligue o tubo do cilindro ou flexível, e solte os cilindros. 4° Passo = Examine o cilindro, quanto a vazamento, e superfície do pistão e cilindro, se estão arranhados. Obs. Substitua se apresentar alguns desses defeitos. 5° Passo = Examine o parafuso de sangria, caso esteja obstruído, desobstrua-o ou troque-o 6° Passo = Examine as tubulações e flexível. Obs. Se estiver com rupturas ou entupido, substitua. 7° Passo = Monte os cilindros de roda no tubo ou flexível. 8° Passo = Instale as sapatas de freio. 9° Passo = Instale o cubo, tambor e roda. Obs. Faça coincidir as marcas de referência do cubo a roda. 2.8 Revisar Conjunto Pinça de Freio 1° Passo = Retirar para revisar o conjunto de pinça de freio a disco. Obs. Levante o veículo, coloque sobre cavaletes e retire as rodas. Faça marca de referência entre pneu e cubo. 2° Passo = Retire as pastilhas de freio, removendo os grampos de retenção dos pinos guias das pastilhas. Obs. Examine a pastilha de freio, quanto a sua espessura, se estiver gasta substitua o jogo. 3° Passo = Retire o conjunto pinça de freio. a) Retire o tubo flexível. b) Examine se não esta entupido ou com ruptura. c) Tampe o tubo flexível, assim que saia da pinça, para que o fluído não goteja. 4° Passo = Retire o cubo com o disco de freio. Obs. Existe veículo que esta peça é uma só. 5° Passo = Separe o disco de freio do cubo. Obs. Examine o disco de freio. 1- Verifique se está arranhado. 2- Verifique se a sua espessura esta dentro das especificações do fabricante do veículo. 3- Verifique se não está empenado. 4- Se estiver dentro das medidas pode ser retificado. 6° Passo = Retire os êmbolos e os anéis de vedação da carcaça do cilindro. 7° Passo = Desmonte o cilindro (pinça de freio) separando as carcaças. a) Verifique, se há deformação, desgaste, ruptura no interior dos cilindros e superfície do êmbolo. b) Limpe todos os componentes com álcool doméstico. c) Substitua se apresentar alguns desses defeitos. 8° Passo = Monte o conjunto de freio a disco (pinça de freio). Obs. Monte com fluido de freio para lubrificar a parte interna do cilindro e todos os seus componentes. 9° Passo = Junte a carcaça, e aperte-a com torque recomendado pelo fabricante. 10° Passo = Monte o disco de freio ao cubo e instale o cilindro (pinça de freio). 11° Passo = Sangre o sistema de freios. Obs. Complete o nível de óleo do reservatório de fluido de freio do cilindro mestre. Precaução: Evite derramar óleo sobre a pintura do veículo. Nota: Não deixe o reservatório aberto quando fizer a sangria. 12° Passo = Instale o equipamento para sangria. a) Encaixe o tubo plástico, transparente no parafuso de sangria. b) Introduza a outra parte em um recipiente com óleo de freio. (o recipiente deve ser transparente e inquebrável). c) Peça para alguém pressionar o pedal de freio, lentamente várias vezes, mantendo-o depois embaixo (pressionado), até Segunda ordem. d) Afrouxe o parafuso de sangria até deixar de fluir. Obs. A sangria deve começar na roda mais distante do cilindro mestre, a eliminação do ar é indicada pela ausência de bolhas, no óleo do tubo do recipiente. e) Aperte o parafuso de sangria. Obs. Faça a sangria em cada roda quantas vezes se fizerem necessárias para eliminação total do ar na tubulação. 13° Passo = Instale a roda do veículo no cubo. Obs. Antes de montar a roda examine os rolamentos das rodas, quanto a sulcos e deformações se estiverem bons engraxe-os e faça o ajuste do mesmo. Nota: A graxa do cubo é trocada conforme recomenda o fabricante do veículo (20 mil Km ou 1 ano). Obs. Para ajustar o rolamento proceda da seguinte forma: Encoste a porca depois solte de 1/8 a ¼ de volta e a arruela entre o rolamento e porca deve mover-se na lateral de um lado ao outro com uma leve pressão. � 3 SUSPENSÃO É o conjunto de elementos colocados entre o eixo e o quadro, incumbido de absorver, ou atenuar, as trepidações ocasionadas pelo deslocamento do veiculo. Assim, a suspensão é responsável pelo conforto e pela segurança da carga (passageiros ou objetos) e contribuir para segurança geral do veiculo. Sua constituição basicamente é composta por molas, amortecedores e estabilizadores. A função principal da mola da suspensão é absorver as trepidações conseqüentes das irregularidades da estrada. A função principal dos amortecedores é oferecer resistência as variações bruscas, reduzindo a amplitude e o numero de oscilações das molas, cuja finalidade é absorver os impactos sofrido pelas vibrações das molas. A função principal do estabilizador é diminuir a tendência da carroceria em tombar, quando o veiculo fizer as curvas. Obs. Embora as rodas não sejam classificadas como órgão da suspensão, e notável o papel que desempenham os pneus da roda, na absorção das trepidações causadas por pequenas irregularidades das estradas. As suspensão ainda são classificadas como Dependente e Independente . 3.1 Suspensão Dependente Neste sistema os eixos dianteiro e traseiros, são rígidos e estão ligados ao quadro por meio das molas. Os impactos ou trepidações sofrida por uma das rodas são refletidas no outro lado da suspensão. 3.2 Suspensão Independente É assim chamado porque, os impactos recebidos por uma das rodas não são refletidos na suspensão do outro lado do eixo. As suspensão independente e dependente podem vir equipados com molas helicoidal, feixe de molas (lâminas) e torção (barra ou lâminas). 3.3 Mola helicoidal É uma peça feita de aço temperada, de seção circular, elástica, que reage quando distendida ou comprida. Nos veículos a mola helicoidal desempenha várias funções em vários sistemas, no entanto, vamos apenas falar de sua função no sistema de suspensão. Há vários tipos de molas helicoidal são elas: helicoidal cilíndrica, helicoidal cônica, helicoidal barrica. 3.4 Feixe de molas É um conjunto de lâminas de aço, arqueadas e de comprimentos diferentes. O numero de lâminas varia de acordo com tipo de fax finalidade. As lâminas são fabricadas em aço, ligas de manganês e silício, com a finalidade de aumentar o seu limite de elasticidade.De acordo com os seus comprimentos e funções, as lâminas são chamadas de: Lâmina Mestra, que é a maior, contra Mestra que fica logo após a mestra, as demais são chamadas de terceira, quarta, quinta etc. da maior para menor. As lâminas são montadas uma sobre as outras, por meio de um pino central e amarradas por braçadeiras, ligadas ao chassi na parte elástica por algemas e jumelo. 3.4.1 Torção Neste tipo, uma barra ou lâminas de aço de grande elasticidade é submetida a esforços torcionais, absorvendo os movimentos verticais da roda. Fazem parte da suspensão a ponta de eixo, (esta por sua vez pode ser móvel ou fixa), batentes (coxins), braço de controle inferior e superior (balança) e articulações esféricas que podem ser superior ou inferior. 3.5 Ponta de Eixo É um eixo de aço que se articula com os braços da suspensão. Sua seção terminal é chamada, geralmente manga de eixo . A ponta de eixo é cônica e une-se a seu suporte, por meio de articulações esféricas, ou pino mestre. Em sua extremidade, ha uma parte roscada que permite a instalação e regulagem do cubo, por meio de dois rolamentos cônicos. Atualmente em certos veículos as ponta de eixo são menores, permitindo apenas a instalação de um único rolamento, de diâmetro grande e com duas pistas de esferas ou rolos, montado diretamente no suporte das articulações esféricas. Obs. Ponta de eixo com pino mestre, na extremidades existem bucha que com o tempo de uso desgastam, havendo necessidade de troca. 3.6 Articulação Esférica Peça de aço que faz ligação dos braços da suspensão a ponta de eixo permitindo o movimento das rodas. 3.7 Suspensão Independente Mac Pherson � 3.8 Suspensão Independente Torcional (Volks dianteira) Veja a seguir o deslocamento do braço de controle superior para distribuição das arruelas só no modelo 1300 (com embuchamento). (§ Distribuição de arruelas linha Kombi). Pino Superior Pino Inferior Deslocamento Interno A Externo B Interno C Externo D 5,0 3 § 7 § 7 § 3 § 5,5 4 2 6 6 7 5 3 3 6,0 4 2 6 6 6 4 4 4 6,5 5 3 5 5 6 4 4 4 7,0 5 3 5 5 5 3 5 5 7,5 6 4 4 4 5 3 5 5 8,0 6 4 4 4 4 2 6 6 8,5 7 5 3 3 4 2 6 6 9,0 7 3 3 7 A seguir montagem pino (pivô) esférico modelo 1300L/1600 102 Brasília 18º 30’ a 19º 20’ 105 Brasília 19º 30’ a 20º 20’ 105 Brasília 23º 30’ + 50’ 107 TL 2/4 P. 18º 30’ a 19º 20’ 107 TL 23º 30’ + 50’ 11300 1300 16º 30’ a 17º 20’ 11500 1500/1600 18º 30’ a 19º 20’ 201 Kombi 23º 30’ a 24º 10’ 3.9 Suspensão Dependente com Feixe de Molas Lâminas (Semi-elípticas) � 3.10 Suspensão Independente com Molas Helicoidais 3.11 Retirar Testar e Revisar Feixe de Molas Esta operação consiste em remover as molas ou mesmo a suspensão do veiculo, para examinar, lubrificar, substituir buchas o no caso de feixe de molas substituir lâminas ou rebater, (para levantar a suspensão do veiculo). 1° Passo = Calce as rodas, as que não serão feita a operação. 2° Passo = Afrouxe as rodas Obs. Faça marca de referência entre pneu e cubo. 3° Passo = Levante o veiculo e apoie sobre cavaletes. Obs. Dependendo da marca e tipo do veiculo retire ou não a roda 4° Passo = Retire o amortecedor Nota: existem veículos em que não é necessário retirar o amortecedor. Obs. Na bancada teste o amortecedor, verifique se a sua pressão está correta e se não tem folga, substitua se apresentar defeito. 5° Passo = Solte o feixe de molas, do eixo. a) remova as porcas dos grampos, alienadamente. Obs. geralmente são 4 porcas Precaução: verifique se o pino de centro, não esta quebrado, pois poderá se desmontar as lâminas ao retirar as porcas do grampo. b) remova a chapa de montagem e os grampos ”U”. 6° Passo = Solte o feixe de mola, de suas algemas, removendo os parafusos e porcas 7° Passo = Solte o feixe de molas do suporte. Obs. Dependendo o tamanho e peso do feixe, peça ajuda para retirá-lo. 8° Passo = Prenda o feixe de molas na morsa, verticalmente. 9° Passo = Remova as braçadeiras do feixe de molas. Obs. Remova as porcas e parafusos com os espaçadores, marcando sempre as posições que estão. 10° Passo = Retire o parafuso de centro do feixe de molas. a)Lime a parte remanchada do parafuso, acima da porca. b) Segure a cabeça do parafuso de centro, com alicate de pressão e retire a porca. Obs. Instale, provisoriamente, um pino guia no lugar do parafuso de centro. 11° Passo = Retire o feixe de molas, da morsa. a) Afrouxe lentamente as mandíbulas da morsa. Obs. Evite que o feixe se desmanche. b) Coloque o feixe de molas sobre a bancada. Precaução: não deixe as lâminas caírem no chão, evite acidentes. 12° Passo = Desmanche o feixe de molas, retirando, totalmente o pino guia. 13° Passo = Examine as lâminas, verificando, visualmente, se há lâminas quebradas ou com trincas, e. se há deformação nos olhais. Obs. Substituir as lâminas que estiver danificada. 14° Passo = Examine os componentes. a) Verifique, visualmente, se há desgastes ou deformação nos parafusos, espaçadores, braçadeiras, buchas, pinos e nas placas laterais das algemas. Obs. Substitua o componente que estiver danificado. 15° Passo =Selecione as lâminas e monte o feixe de molas. a) Unte as lâminas, com graxa grafitada. Obs. Alguns fabricantes recomendam colocar polietileno, entre as lâminas. Empilhe as lâminas, determinando suas posições normais. Use pino guia, para alinhar as lâminas. 16° Passo = Prenda o conjunto de lâminas, em uma morsa. a) Coloque as lâminas verticalmente. b) Mantenha as lâminas alinhadas . 17° Passo = Coloque o parafuso de centro. a) Retire o pino guia, e coloque o parafuso de centro. Obs. A cabeça do parafuso de centro deve ficar voltada para a mola mestra, no caso do feixe de molas ser fixada sob o eixo. b) Coloque a porca e aperte-a c) Serre o excesso do parafuso de centro. Obs. Deixe o parafuso de centro, ao serrar uns 2 a 3 mm acima da porca. d) Remanche a extremidade do parafuso, acima da porca, usando martelo. 18° Passo =Monte as braçadeira, colocando os parafusos e espaçadores. 19° Passo = Instale o feixe de molas, no suporte. Obs. Encaixe o olhal da mola, no suporte e aperte-o. 20° Passo = Prenda o feixe de molas, no eixo. a) Encaixe a cabeça do parafuso de centro, furo do assento do feixe ao eixo. b) Coloque os grampos ”U” e a chapa de montagem. c) Coloque as arruelas e porcas, e aperte-as alienadamente. Obs. Há não observação do item (a) o eixo ficará desalinhado. 21° Passo = Examine o pino mestre da ponta de eixo. Obs. Havendo folga, troque o pino e as buchas, passando o alargador para ajustar. 22° Passo = Instale o amortecedor e a roda. Obs. Coloque a roda no ponto de referência do cubo. 23° Passo = Retire os cavaletes. 24° Passo = Dê o aperto final nas rodas. 3.12 Retirar Molas Helicoidais da Suspensão Esta operação o mecânico realiza para reparos, substituição da mola, quanto estiver cansado, ou encapar a mesma com mangueiras, por motivos de barulho ou ainda para substituição de buchas dos braços de controle da suspensão. 1° Passo = Calce o veiculo, afrouxe as rodas, levante o veiculo e apoie sobre cavaletes. 2° Passo = Coloque capas nos para-lamas . 3° Passo = Retire a roda. Obs. Faça marca de referência nos aros e cubos da roda, para não tirar o balanceamento. 4° Passo = Desligue os terminais de direção. Obs. Use extratores (sacador). 5° Passo = Retire as molas. Obs. Na suspensão. Mac Pherson é retirado o conjunto completo, levado para bancada para instalar a ferramenta para comprimir as molas, as demais suspensãotem que instalar a ferramenta para comprimir as molas de veiculo, e em alguns veículos é necessário retirar a suspensão completa (travessa) para desmontar em suporte apropriado. 6° Passo = Remova as articulações esféricas, da ponta de eixo, usando extrator ou sacador apropriado. Obs. Antes de remover, examine se as mesmas não tem folga, se tiver substitua. Nota: marque as posições das articulações no caso de troca. 7° Passo = Com a mola do sistema convencional fora, examine os braços da suspensão, quanto à tortura e as buchas quanto a desgastes. Obs. Em alguns veículos, como Chevette, Opala e Volks, é retirado a travessa da suspensão (corpo) para colocar em um gabarito para medir tortura, isso se aplica também para os braços. 8° Passo = Retire o amortecedor. Obs. Examine se os mesmos estão com sua ação normal e sem folga, substitua se apresentar alguns desses sintomas. 9° Passo = Suspensão sistema Mac Pherson – retire a mola da torre. Obs. Examine, antes de soltar, as posições do batente do rolamento da torre, substitua se tiver danificado. 10° Passo = Examine os componentes e amortecedor. Obs. Existe gabarito para medir a torre. 11° Passo = Instale os componentes da suspensão. Obs. Prossiga os mesmos passos anteriores para montagem. 12° Passo = Suspensão torcional dianteiro 1.300 e Kombi. Montagem da ponta de eixo ao braço de controle; é necessário fazer uma medida com ferramenta apropriada para dar o ângulo de cambarem. Obs. Ver tabela de distribuição de arruelas. 13° Passo = Faça geometria (alinhamento de rodas) Obs. Nos veículos 1.300 e 1.600 os ângulos (cambar e caster.) são obtidos por um cone excêntrico, situado entre o articulador e o alojamento da ponta de eixo superior. Nota- Nos veículos Opala e Chevette com a travessa (corpo) da suspensão fora, o aperto final é dado com o veiculo apoiado no solo ou em cima do aparelho de geometria. 14° Passo = Suspensão torcional traseira – 1.300 e 1.600 – Afrouxe as rodas traseira e os cubos. 15° Passo = Levante o veiculo na dianteira e traseira. Obs. Com ferramenta apropriada para medição em ângulos, colocando o chassi na medição 0°, esta medição é feita na parte interna do veiculo, na seção tubular do chassi (entre o assento dianteiro e traseiro). 16° Passo = Retire a roda e o cubo. Obs. Faça marca de referência entre a roda e o cubo . 17° Passo = Retire o cabo de freio de mão. 18° Passo = Solte o facão do semi-eixo. 19° Passo = Desligue o estabilizador. 20° Passo = Retire a pressão do facão. 21° Passo = Solte os 04 parafusos da tampa de encosto do facão. 22° Passo = Retire a borracha do facão. Obs. Existe 02 borrachas por dentro e por fora. Nota - Existe marca de posição para colocá-la. 23° Passo = Solte a pressão do facão com a ferramenta e retire o eixo de torção e o facão. Obs. Existe lado para o eixo. Precaução - Evite que a ferramenta escape e cause acidente. 24° Passo = Examine os componentes quanto ao desgaste ou rachadura. 25° Passo = Monte os componentes. Obs. Prossiga os passos anteriores para montagem. Observação: O eixo do braço de controle superior do Opala existe um pino ou ressalto ele deve ficar voltado os dois para o mesmo lado. Os calço de cambagem geralmente vai um fino e um grosso. O grosso fica sempre na parte de trás. 4 SISTEMA DE DIREÇÃO É um conjunto de órgãos mecânicos, que se articulam entre si, permitindo os movimentos laterais das rodas dianteiras do veiculo, com as quais também se articulam, com a finalidade de possibilitar a condução do referido veiculo, na direção desejada. Basicamente, o conjunto de direção é constituído por: volante da direção, árvore da direção, caixa da direção, articulação da direção. 4.1 Coluna de Direção É um corpo, geralmente, cilíndrico, metálico, fixado à carroceria do veiculo, no interior do qual se aloja a árvore de direção, na parte superior é alojada o rolamento da coluna de direção, ( alguns veículos existem suporte do rolamento da coluna). 4.2 Árvore de Direção É uma haste cilíndrica, de aço, que por normas de segurança, esta haste é posta uma por dentro da outra, (tipo luva elástica) que numa eventual colisão se encolhe não ferindo o peito do condutor, transmite os movimentos de rotação, causando pelo volante de direção, à caixa de direção. Árvore chamada de retrátil pode ser tipo luva ou garfo tipo encaixe. 4.3 Caixa de Direção É uma carcaça metálica, que tem no seu interior, elementos que combinam para converter os movimentos de rotação, do volante de direção, em movimento retilíneos dos braços e barras de direção, que possibilitam miar o veiculo nas direções desejadas. 4.3.1 Os sistemas de direção Em gerai, todos os sistemas de direção são acionados mecanicamente, porém de acordo com os elementos auxiliares que os caracterizam, podem ser classificados em direção mecânica e direção servo-assistida. 4.3.2 Direção Mecânica Neste tipo, o comando das rodas do veiculo é feito através do acionamento de engrenagens mecânicas, a partir dos movimentos rotativos feitos no volante de direção. 4.3.4 Direção Servo-assistida A direção resulta na combinação de um sistema mecânico, comum, com um sistema auxiliar que pode ser hidráulico ou pneumático. Obs. a) No sistema hidráulico se arrebentar a mangueira de pressão, desligue a correia da bomba hidráulica, pois poderá fundir o mecanismo auxiliar hidráulico. b) Sangria de direção hidráulica: gire a direção de uma a outra extremidade várias vezes, depois em uma das extremidades segure o volante e solte o parafuso de sangria, faça pelo menos 2 a 3 vezes. Os tipos mais comuns das caixas de direção mecânica são: com setor e sem-fim e com cremalheira e sem-fim (pinhão). 4.4 Alinhamento ou Geometria da Direção São os diversos ângulos que formam as rodas do veiculo, vertical e horizontalmente, em relação a um eixo de referência. Objetivo do alinhamento é proporcionar ao veiculo: Fácil condução. Melhor aderência das rodas ao piso. Maior estabilidade. Maior duração dos pneus. 4.4.1 Ângulo de Queda ou Inclinação vertical (Câmber) É a inclinação da parte superior das rodas para fora, em relação a uma linha vertical (ângulo positivo) ou para dentro (ângulo negativo). O objetivo deste ângulo é aproximar o ponto de carga ao ponto de contato do pneu ao solo. Uma das rodas estando mais inclinada tenderá o veiculo a ser puxado/ para este lado. 4.4.2 Angulo de Avanço (caster) Este ângulo é formado pela inclinação, para frente ou para trás, do pino/ ou do suporte de eixo nos tipos de articulação esféricas, na parte superior em relação a uma linha vertical de referência. Sua finalidade é fazer com que o veiculo volte em linha reta após se fazer uma curva. Seu principio é o de um garfo da bicicleta. 4.4.3 Convergência ou Divergência É a diferença de distância entre a frente e a parte traseira das rodas dianteira. A convergência, geralmente de 1,5 a 3 mm, absorve qualquer folga ou trepidação das articulações da direção e permite que as rodas girem paralelas ao eixo do veiculo. Nos veículos de tração dianteira as rodas são divergentes. Este ângulo faz compensar todas as folgas nas articulações da direção. 4.4.4 Divergência nas Curvas A roda que descreve o arco menor nas curvas viram mais eliminando assim o seu arraste. É controlada pelo ângulo (A) dos braços da direção e o eixo horizontal da roda Tem por objetivo reduzir a fricção excessiva dos pneus nas viragens, já que ambas as rodas devem virar em torno de um centro comum. 4.5 Remover a Caixa de Direção Esta operação consiste em remover a caixa de direção, de seu alojamento, no veículo. É realizada sempre que se nota irregularidade no sistema de direção, ou quando é necessária a sua remoção para facilitar a execução de outros serviços. 1° Passo = Retire as rodas dianteiras do veiculo e apoie sobre cavaletes.Obs. Faça marca de referência entre o aro e o cubo. 2° Passo = Retire o volante da direção. a) Remova a porca de fixação. b) Instale o extrator (sacador) e remova o volante. Obs. Para cada tipo de veiculo existem um extrator especial. 3° Passo = Retire o rolamento de coluna. Obs. Em alguns veículos há necessidade de afastar a chave do pisca, ou retirá-lo. Em outros veículos o rolamento vem na carcaça do pisca. a) Examine o rolamento, se estiver com folga, substitua. b) Se na carcaça tiver folga, substitua a mesma. 4° Passo = Retire o braço Pitmann da direção. a) Remova a porca de fixação do braço. Obs. Faça marcas de referência entre o braço e setor. b) Instale o extrator e retire o braço. Obs. Examine o braço Pitmann e terminais, quanto a folga ou deformação. 5° Passo = Separe a árvore de direção do sem-fim. Obs. Existem veículos, nos quais, a árvore de direção e o sem-fim formam um só corpo. a) Remova o parafuso, ou porcas da junta elástica, (universal). b) Examine se não está deformada. 6° Passo = Retire a árvore de direção. Obs. Examine se não está deformada e o comprimento, recomendado pelo fabricante. Ajuste e prense-o 7° Passo = Retire a caixa de direção. 8° Passo = Prenda a caixa de direção, em uma morsa, usando suporte apropriado. 9° Passo = Posicione o setor no centro do sem-fim. a) Gire a árvore do sem-fim, de uma a outra extremidade, contando o numero de voltas. b) Gire a árvore do sem-fim a partir de uma das extremidades até completar o numero de voltas equivalentes à metade do número total anotado. Obs. Neste ponto o setor encontra-se no meio do sem-fim. 10° Passo = Retire o setor da direção, da caixa. a) Retire a porca de travamento do parafuso de ajustagem do setor. b) Retire os parafusos da tampa do setor. c) Retire o setor. 11° Passo = Retire o sem-fim, da caixa de direção. a) Remova os parafusos, ou porcas, da tampado alojamento do sem-fim. b) Remova o sem-fim, com os rolamentos, de seu alojamento. 12° Passo = Retire os anéis, (copos) dos rolamentos da caixa de direção, usando ferramenta apropriada. 13° Passo = Limpe os componente da caixa de direção. 14° Passo = Examine a carcaça da caixa de direção. a) Verifique, visualmente, se há deformação e desgastes nas roscas e alojamentos dos rolamentos. b) Substitua se houver algum desses defeitos. Precaução: Cuide para não ferir-se nas rebarbas. 15° Passo = Verifique, visualmente, se há deformações e desgastes dos rolamentos. Obs. Substitua o rolamento que estiver danificado. 16° Passo = Examine a tampa da caixa de direção. a)Verifique, visualmente se há deformações, desgastes ou trincas, nas roscas do parafuso de regulagem da tampa, na bucha da tampa, ou na tampa da caixa. b) Substitua os elementos que estiverem danificados. 17° Passo = Examine o setor de direção. a) Verifique, visualmente se há desgaste ou deformações, no corpo cilíndrico, na parte estreita, na roscada e no parafuso de regulagem. b) Verifique, visualmente, se há desgastes acentuados e trincas na rondana. c) Verifique se há folga na rondana (lateralmente). Obs. Substitua o setor se apresentar alguns desses defeitos. 18° Passo = Examine o sem-fim. a) Verifique se há deformação, desgastes, empeno ou trincas. b) Substitua se apresentar esses defeitos. 19° Passo = Monte a caixa de direção. 20° Passo = Prenda a caixa no suporte para montar. 21° Passo = Instale as buchas, os anéis (corpos) do rolamento e os vedadores, na carcaça da caixa de direção. Obs. As buchas e vedadores, sempre que forem retirados, devem ser substituídos. 22° Passo = Instale o sem-fim, na caixa de direção. a) Coloque o sem-fim os rolamentos e os calços traseiros em seus alojamentos. b) Coloque os dispositivos de fixação e de regulagem, do sem-fim. Obs. Consulte o manual do fabricante do veiculo, quanto a fixação e a regulagem do sem-fim. c) Coloque os parafusos, ou porcas, de fixação. e aperte-os. 23° Passo = InstaIe o setor de direção, na caixa de direção. a) Centre o setor e coloque-o no seu alojamento. b) Coloque . a tampa do setor e seus parafusos, apertando-os com recomendado. Obs. Desenrosque totalmente o parafuso de regulagem do setor. c) Coloque a porca de travamento do setor. 24° Passo = Abasteça a caixa de direção, com lubrificante recomendado. 25° Passo = Posicione o setor no cento do sem-fim. 26° Passo = Ajuste a folga da caixa de direção. a) Afrouxe a contra-porca do parafuso de regulagem da caixa de direção b) Aperte o parafuso de regulagem, vagarosamente, até sentir que o setor ”encostou” na rosca do sem-fim. c) Mantenha o parafuso de regulagem nesta posição e aperte a contra-porca. d) Movimente a árvore do sem-fim nos dois sentidos, (para poder sentir se o aperto não foi demasiado). 27° Passo = Instale a caixa de direção, no veiculo. 28° Passo = Coloque as rodas, e retire os cavaletes, obs. Faça convergência das rodas. 4.6 Desmontar Caixa de Direção Esta operação consiste em separar todos os componentes da caixa de direção com sem-fim e cremalheira, para uma inspeção. É praticada sempre que são notadas irregularidades na caixa de direção tais como: caixa trancando ou com folgas e barulho. 1° Passo = Levante o veículo, faça marca de referência entre pneu e cubo, apoie sobre cavalete e retire as rodas. 2° Passo = Coloque capa sobre o para-lama. 3° Passo = Retire os braços de articulação a direção. a) Retire articulações (terminais de direção), usando extrator. b) Em alguns veículos não há necessidade de retirar os terminais de direção para retirar a caixa de direção, pois é só desligar as barras de direção. c) Examine os terminais e as barras, quanto a deformações e desgastes. Obs. Terminais de direção com folga fazem barulho. Nota: Nos parafusos de fixação da barra na caixa de direção existe trava para os parafusos. 4° Passo = Desligue o sem-fim da árvore da direção. Obs. Se a árvore de direção estiver com folga proceda da seguinte maneira: a) Solte a carcaça do rolamento da coluna, ou a própria coluna. b) Desligue os soquetes dos fios da parte elétrica. c) Retire a árvore da direção e leve para a bancada, meça distância da árvore (media fornecida pelo fabricante) e depois leve para prensar. GM Chevette = 38,5 mm Monza = 16,5 mm Opala = d) Monte a árvore de direção, proceda da mesma forma da desmontagem. e) Se a folga insistir substitua a árvore. 5° Passo = Retire a caixa de direção do veiculo. a) Prenda a caixa de direção, em uma morsa. Obs. Use mordentes de proteção. b) Remova as coifas sanfonadas, de proteção retirando as braçadeiras. c) Remova as ponteiras e braços articulados. d) Examine as ponteiras e braços articulados se estão deformados ou gastos, e as coifas de proteção se esta rasgada. e) Se alguns desses componentes apresentar defeito, substitua. 6 ° Passo = Retire a bucha de pressão da cremalheira da caixa de direção. a) Remova os parafusos da tampa da bucha de alojamento. b) Remova a mola e bucha de alojamento. 7° Passo = Retire o pinhão (sem-fim) da caixa de direção. a) Remova os dispositivos de fixação do pinhão. Obs. Algumas caixas de direção existem travas de expansão. após o vedador. b) Remova o pinhão, de seu alojamento. 8° Passo = Retire a cremalheira, do interior da caixa de direção 9° Passo = Remova a carcaça, da morsa. 10° Passo = Limpe os componentes da caixa de direção. a) Lave os componentes metálicos, com solvente apropriado. b) Seque os componentes lavados, com jato de ar comprido. Precaução: Use óculos de proteção. c) Examine, visualmente se a carcaça da caixa de direção há deformações ou desgastes. Precaução: Cuide para não se ferir, nas rebarbas. d) Examine se há desgaste nos rolamentos. e) Examine se há desgaste nas buchas
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