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ESQUEMA AP1 – FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL ADULTO SUYANE BRASIL – FISIOTERAPIA 2014.2 AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA - Propedêutica; semiologia. - Avaliar, atribuir valor. - Tem que ser objetiva. - Alguns começam a avaliação pelo estado mental. ANAMNESE - Nome, data da avaliação, raça, sexo, idade, estado civil. - Dados pessoais importante para diagnóstico do pct. - Ocupação/profissão ocupação = o que ele é realmente. profissão = o que ele faz. - Diagnóstico médico nem sempre o pct chega com ele fechado. HISTÓRIA CLÍNICA - QP colocar entre “aspas” da mesma forma que o pct relatou; se caso o pct falar palavrão, não colocar. - HDA como começou; como evoluiu; pct antes da fisio e agora. - sic segundo informações colhidas quando fisio acha a história do pct suspeita, usa então para se resguardar, na HDA. - Caso o pct não fale na HDA, pedir para o acompanhante relatar e citar na ficha. - H.P.P. se o paciente já teve a patologia no mesmo local ou não, alguma patologia que esteja relacionada com atual. - H.S comportamento ou o que pode interferir na vida social do pct. Ex: álcool, cigarro (frequência), moradia (saneamento), trabalho (é adequado – física), esgoto (distância ideal 15 a 20m da caixa d’água). - H. familiar antecedentes = DM, HAS, colesterol, problemas de coração e pulmão; se algum familiar já sofreu AVE; doenças que podem interferir o pct. - H. fisiológica desenvolvimento fisiológico certo da criança (psicomotor); marcha, sustentação da cabeça, começou andar; fala foi tarde; adolescência (jeito e ritmos – algum problema); comportamento (se tem noção de espaço, consciência corporal adequada). - O desenvolvimento neuropsicomotor pode alterar o desenvolvimento postural. - Serve mais na pediatria, mas não deve ser descartado no adulto. - AVD (antes e após da lesão) entender a dinâmica de vida do pct, tanto antes e depois. - Lesão medular alta pct não terá mais marcha treinar para cadeira de rodas. - Saber de como o pct fazia antes e após a lesão, se necessita de acompanhante ou não treinar suas AVD. - Medicamentos (droga e posologia) qual medicamento que o pct está tomando; saber qual substância, como toma o medicamento, em quantas hs, quantas miligramas. - Exames complementares anotar o laudo e colocar o parecer do professor (estágio); evitar olhar o exame antes de olhar para o pct. EXAME FÍSICO E ESPECÍFICOS SSVV - FC, FR, PA alguns autores = T (alta = febre, infecção / baixa = convulsão). - Quando a PA do pct está alta não atende; verificar antes e depois do atendimento se houver intercorrência, aferir no meio do atendimento. - 1º parâmetro da PA alta aumento da FC. - Ausculta pulmonar. INSPEÇÃO - Geral quando o pct chega ver comportamento, expressão, deambulação, como senta, fala. - Local se lembrar da QP, depois olhar o que se associa ao local. - Facial anotar alguma assimetria ou algo mais genérico. PALPAÇÃO - Fazer sempre bilateral. - Edema, cisto sinovial ter certeza da característica movimento passivo. MOVIMENTOS - Passivo ter certeza do tônus; estabelece uma relação do que observa com o movimento que está sendo realizado. - Pct com hipotonia usa 1 lado para ajudar o outro. - Síndrome heminegligência pct usa 1 lado e outro não existe para ele; pode ser corpórea e extracorpórea (geralmente são 2 juntos). - Ativo observa após isso, coloca um pouco de resistência e vai aumentando aos poucos. - Com pct neurológico se importar mais com o tônus do que coma força importa mais com a volta da funcionalidade. REFLEXOS SUPERFICIAIS - Pode ser ausente ou presente. - Tem o primário criança. - Reflexo tônico cervical assimétrico (RTCA) criança roda a cabe para um lado, faz flexão de um braço (lado oposto) e extensão do outro (mesmo lado). - Tempo de reação visual, auditivo, sensitivo, olfatório = não é reflexo. - Sempre se manifesta no adulto lesão córtico-espinais. - Não deve se manifestar no adulto. - Já na criança até 1 ano é normal porque a via córtico-espinal não está totalmente desenvolvida. REFLEXOS – LESÕES CÓRTICO-ESPINAIS 1- TESTE CUTÂNEO PLANTAR - Começa do calcanhar e sobe, na planta, em forma de “L” até em cima. - Com uma caneta, dedo ou martelo neurológico deve-se fazer um trajeto do calcâneo até o quinto dedo e segue para o primeiro dedo - Normal balanceio dos dedos; leve flexão. - Anormal hiperextensão do hálux e dedos abrindo em leque SINAL DE BABINSK. SUCEDÂNEOS DE BABINSK 1.1 TESTE DE CHADDOK - Paciente em decúbito dorsal e o terapeuta contorna o maléolo lateral, de baixo para cima, em forma de “C”. 1.2 TESTEDE OPPENHEINN - Dedo em pinça no tornozelo desliza até a tuberosidade da tíbia. - Paciente em decúbito dorsal e o terapeuta realiza um deslizamento com o polegar e o indicador do dorso do pé até a tuberosidade da tíbia. 1.3 TESTE DE GORDON - Paciente em decúbito dorsal e o terapeuta segura medialmente e lateralmente elevando seus MMII, colocando a mão embaixo da panturrilha comprime os gastrocnêmios e solta o segmento (ou não), mas o importante é perder o contato. 1.4 TESTE DE SHAEFER - Paciente em decúbito dorsal com o pé fora da maca terapeuta prende tendão do calcâneo e solta em dúvida = levanta o pé. 2- TESTE DE ROSSOLINO - Paciente em decúbito dorsal terapeuta faz sequência de percussões na base dos dedos na região plantar. - Anormal fletir os dedos. 3- TESTE CUTÂNEO ABDOMINAL - Apoia o martelo e desliza para fora umbigo = em todas as direções. - Normal balanceio da pele. - Anormal movimento vermiforme da cicatriz umbilical muito lento ou muito rápido. 4- TESTE DE HOFFMANN - Mão pendente e realiza percussão no dedo médio. - Anormal extensão do punho e sinal de “ok”. 5- TESTE DE WANTEMBERG - Mão do pct em supino flete os dedos do pct e resiste à flexão. - Anormal extensão de punho oponência do polegar. REFLEXOS PROFUNDOS - Condições normal = normorreflexia (N) aumentado = hiperreflexia (HIPER) diminuído = hiporreflexia (HIPO) ausente = arreflexia (A) - Dar outro parâmetro em relação à região. - Reflexos calcâneo, patelar, bicipital, tricipital, estilo-radial, massetérico. - Motoneurônios α = movimento β = relação ao retorno da informação. - Marcha é reflexo e automático. - Estímulo tendão ventre do músculo = fuso fibras β volta para as fibras do músculo fibras α controla o movimento grácil e cuneiforme vai para lobo parietal = propriocepção consciente. - Piscar o olho é reflexo parte mais externa = filme lacrimal. - Motoneurônios α fibras extrafusais contração. β faz trabalho do α e γ gera contração. γ fibras intrafusais. 1- REFLEXO PATELAR - Localiza o tendão patelar logo abaixo da patela. - Dúvida resistência para extensão de joelho. - Coloca o dedo ao lado, percute. 2- REFLEXO BICIPITAL - Terapeuta ao lado localiza o tendão do bíceps (dificuldade = coloca resistência para flexão de cotovelo). - Posição de supinação. - Maior parte das pessoas não dar pra ver o movimento só sente tracionar o tendão e visualiza pouca contração. - Percussão em cima do dedo. 3- REFLEXO ESTILO-RADIAL - Posição de pronação segura o membro do pct por baixo. - Localiza o tendão do braquiorradial 2 dedos abaixo do epicôndilo lateral e 2 dedos em direção ao pct. - Sensação de choque. - Alguns autores percuteno punho = dói mais. 4- REFLEXO TRICIPITAL - Pct com abdução de braço, terapeuta segura no cotovelo. - Localiza o tendão do tríceps (fica acima de sua inserção no olecrano da ulna) e percute. 5- REFLEXO PARADOXAL - Lesões medulares mais graves meningites, infecções bacterianas. - Faz percussão num segmento e manifesta reflexo no outro. - Casos mais graves ainda vai para uma via, ativa a mesma do outro lado ou a outra do segmento oposto. 6- REFLEXO MASSETÉRICO - Sem martelo de reflexo. - Pct com olhos fechados, boca entreaberta, passa o dedo abaixo do lábio em direção ao esterno e aboca abre e fecha. - Hiporreflexia pct fica com a boca aberta e demora para fechar. - Hiperreflexia boca do pct trava e depois que abre. 7- REFLEXO DO CALCÂNEO - Pct em DV. - Localiza o tendão do calcâneo e percute. - Movimento flexão plantar. EQUILÍBRIO EQUILÍBRIO INSTÁVEL - 1 pé apoiado. - Equilíbrio instável não é desequilíbrio. - Tônus deve está ajustado. - Informação proprioceptiva. - Esquema corporal. - Estruturas relacionadas cerebelo, córtex cerebral, núcleos da base, área vestibular. EQUILÍBRIO ESTÁVEL - 2 pés apoiados. TESTE DE ROMBERG SIMPLES - Equilíbrio está relacionado com a visão pede para o pct ficar em pé e fechar o olho. - Se ocorrer oscilações em diversos sentidos lesão cerebelar ou déficit proprioceptivo de MI. - Se ocorrer oscilação somente para um lado disfunção vestibular para o lado inclinado. TESTE DE ROMBERG SENSIBILIZADO - Dificultar o pct. - Empurra um pouco o pct para os lados. OBS cognição altera o equilíbrio. TESTE LABIRÍNTICO - Teste de equilíbrio estático. - Coloca o pct em pé, olhos fechados observa se o pct cai para algum dos lados. TESTE DE UTZEMBERGER – FOKUDA - Lesão vestibular. - Pct fica em pé, fecha o olhos, braços para frente, tira 1 pé de cada vez do chão por 1min. - Alteração vestibular em um lado tônus é comprometido. - O ambiente deve estar um pouco escurecido e com menos ruídos possíveis não ocorrer alterações. EQUILÍBRIO DINÂMICO - Marcha inata, somatório de reflexo. - Andar é aprendido = área pré-frontal é ativada para fazer transferência de peso no membro contralateral fase intermediária da marcha contato inicial do calcâneo (começa a transferência do peso) médio pé ponta do pé. MARCHA - Soma de reflexos primitivos SNC. - Olhar o pct assim que ele chega como anda, tem expressão de dor; instabilidade (qual); limitação (borda do pé; região do calcâneo). - Aspectos biomecânicos ação mecânica e SNC. - Início / final voluntário SNC. - Fases neurais 1ª = motivação área pré-frontal voluntário. 2ª = transferência de peso depende da voluntariedade. 3ª = sequência mecânica da marcha. DOENÇAS – MARCHA MARCHA DE TREDELEMBURG - Deficiência no glúteo médio. - Pessoa sedentária e começa a correr sente 1º glúteo médio; 2º quadríceps; 3º glúteo máximo. PCT COM DOENÇA CÉREBRO VASCULAR (DVC – AVE) 1ª FASE = PCT COM HIPOTONIA - Organismo pode receber sensibilidade ou não depois a informação desce = funcionalidade volta aos poucos. - Hipotonia não é atonia há ainda porte sanguíneo, volume muscular pouco músculo precisa de despolarização e nutrientes. - Atonia não chega sangue = não tem estímulo elétrico. - Pct transfere peso mais para o lado rígido lado acometido na frente arrasta o outro membro, usando o peso do quadril para se locomover MARCHA ESCAVANTE. - Maioria dos pcts quando está melhorando organismo manda muito informação = hipertonia liberação do sistema gama. - Neuroplasticidade adaptativa nem sempre é bom. OBS alteração motora é sempre cruzada. 2ª FASE = PCT COM HIPERTONIA - Marcha alterada devido o Padrão de Wernicke-mann. - Padrão de Wernicke-mann MMSS = braço aduzido em relação ao tronco, RI e projeção anterior do ombro e, às vezes, deprimido, flexão de cotovelo, dedos e punho, pronação e desvio ulnar. MMII = extensão de membro (quadril) e de joelho (às vezes, hiperextensão); pé equino (flexão plantar e inversão). - Dificuldade no P.W.M flexão de quadril até transfere o peso para o membro, mas não consegue andar faz rotação, realizando um movimento de meia lua no quadril MARCHA CEIFANTE OU HEUCÓPODE = pct usa o quadril para fazer movimentos em forma de ceifa; passa o membro normal rápido por causa da instabilidade; pelve fica desnivelada (pelve elevado no lado acometido). OBSERVAÇÕES TÔNUS - Demanda todo o processo de propriocepção consciente e inconsciente. - Tônus adequado = propriocepção boa. - Se relaciona com vestíbulo-espinal, tecto espinal, rubro-espinal. - γ mantêm o tônus. TROFIA - Nutrição. - Quanto mais atividade mais vascularização. FORÇA - Córtico-espinal. - α sai da medula,vai para fibras intrafusais. - γ sai da medula, vai para extremidade das fibras dos sáculos, através do nervo fuso espiralar. PCT PARKINSONIANO - Postura fletida de tronco, MMSS (braço abduzido e flexão de cotovelo), cabeça hiperestendida. - Tremores MMSS de repouso quando para o movimento, o tremor volta. - Pct começa a marcha no próprio lugar (como se fosse uma forma de aquecimento dos núcleos da base) eleva poucos os pés, passadas curtas e arrastadas dificuldade em parar a marcha. - A marcha geralmente costuma ser em bloco não tem dissociação de membros. - Fases 1ª = mimetização da marcha; 2ª = marcha de pequenos passos MARCHA PETIT PAS; 3ª = desaceleração (festinação) da marcha fica com tremor de repouso. OBS o tremor por LESÃO CEREBELAR = ocorre durante o movimento. - Nem todo tremor é por lesão cerebelar e nem por disfunção nos núcleos da base ex. frio. PCT COM DISTROFIA MUSCULAR - Pode chegar na fase adulta é mais comum em crianças. - Fraqueza MMII. - Pct pode morrer aos 21 anos insuficiência respiratória. - Pct sentado, ajeita MMII se arrasta na cadeira ajeita novamente as pernas tenta se levantar escala o próprio corpo faz anteriorização de tronco balanceio base alargada aumenta a lordose lombar marcha escarvante nos 2 membros MARCHA ANSERINA OU GALINÁCEA. - Levantar em escalada ou miopático SINAL DE GOWES. - Gestante no final da gravidez se se reter muito líquido = causa compensação na lordose lombar = tem a marcha anserina. INTOXICAÇÃO CEREBELAR - Excesso de excitação das fibras de purkinje. - Pct aumenta a base de apoio vai perdendo equilíbrio de tronco e cabeça MARCHA EBRIOSA OU MARCHA CEREBELAR OU MARCHA ATÁXICA. MARCHA LABIRÍNTICA - Parecida com a marcha cerebelar. - Pct tem uma base alargada. - Casos mais graves pct tem dificuldade de se levantar, sente enjoo. - Tendência do pct ir para a direita ou para esquerda lado acometido. - Pct olha para o chão e não para frente. - Casos menos graves pct caminha somente para o lado acometido. - Pct toma medicação direto -> alterações dos núcleos da base = sinal parkinsoniano. CONTROLE MOTOR - Não realizar devido ao padrão tônico-postural muito hipotônico ou hipertônico. - Índex-nariz E ou D pct abre os braços e leva o dedo ao nariz. - Se o pct erra o alvo para antes dismetria hipometria. Se erra para depois = dismetria hipermetria. - Correto = pct eumétrico. - Precisa de 2 coisas tônus adequado e força muscular. - Índex-nariz-índez oposto E ou D pct abre os braços e leva o dedo à narina oposta. - Índex-índex do terapeuta E ou D pct tenta encostar o dedo no do fisioterapeuta.- Índex-índex pct encostar seu dedo no outro dedo oposto. - Diadococinesia são movimentos rítmicos e alternados. pct fica sentado e com a palma da mão fica fazendo movimento movimentos voltada para baixo e para cima;. eudiacocinesia = pct faz corretamente. para sensibilizar o teste pct faz movimentos com a palma da mão para cima e a outra para baixo, ao mesmo tempo. disdiacocinesia erra um movimento. pct não consegue nenhuma alteração de tônus, fraqueza ou adiacocinesia. - Prova calcanhar-joelho pct sentado ou deitado tenta encontrar o calcanhar de um lado com o joelho do lado oposto, deslizando sobre a tuberosidade da tíbia. - Batida nos pés pct bate os pés no chão de maneira rítmica. sensibilizar só as pontas dos pés, só o calcanhar ou os 2 ao mesmo tempo. - Funções rítmicas diversas estudante inventa o teste; testa a criatividade. Ex: ponta dos dedos; tirar anel e colocar no outro dedo. SENSIBILIDADE OU ESTESIA - Hipoestesia diminuição de sensibilidade = HIPO. - Hiperestesia aumento de sensibilidade = HIPER. - Anestesia não tem sensibilidade = A. - Normostesia sensibilidade normal = N. SENSIBILIDADE TÁTIL - Pode usar algodão, papel higiênico, ponta do martelo neurológico. - Algodão não é confiável porque não sabe o quanto foi utilizado. - Ideal estesiômetro pct de olhos fechados; monofilamentos tem que deformar; usar sempre a mesma força; ângulo 90º. SENSIBILIDADE TÉRMICA - Ideal água = 5 a 7º (frio) ou 50 a 60º (quente). - Pode usar martelo de reflexo exposto ao frio, chave dedo (quente). - Objeto metálico. SENSIBILIDADE DOLOROSA - Martelo de reflexo ponta. - Encosta o martelo no pct a 90º pct com olhos fechados deformidade na pele. - Pct não precisa sentir dor pouco. - Anestesia só indica ausência de sensibilidade. - Sem sensibilidade em cesárea analgesia + anestesia. SENSIBILIDADE PALESTESIA - Sensibilidade vibratória. - Testa com diapasão encosta na superfície óssea e o pct percebe a vibração. - Ouvido acuidade óssea = testa na cabeça / acuidade aérea = testa no ouvido. - Lesão no funículo posterior ou neurosífilis grave deficiência proprioceptiva marcha tabética. SENSIBILIDADE BARESTESIA - Peso. - Pct fecha os olhos coloca peso em cada lado da mão e pergunta qual lado mais pesado. SENSIBILIDADE BAROGNOSIA - Conhecimento da pressão da pele. - Deve-se pressionar os dedos na pele do pct e pede para ele localizar e dizer qual foi a pressão maior. - Pct deve estar com os olhos fechados. - Deve fazer a mesma intensidade de estímulo. SENSIBILIDADE GRAFESTESIA - Reconhecer símbolos gráficos simples. - Pega uma chave e faz um risco no braço do pct (levemente) e pede para ele falar o que foi feito. SENSIBILIDADE CINESTESIA - Propriocepção consciente desperta sensação. - Percepção de sensação do movimento. - Terapeuta dobra e estica a mão do pct e pergunta a ele o que está fazendo. - Pct com olhos fechados. SENSIBILIDADE ARTRESTESIA - Propriocepção consciente desperta sensação. - Desperta o sentido de posição. - Terapeuta dobra o punho do pct para frente e para trás e pede para ele falar a posição do punho dele. NERVOS CRANIANOS - 24 nervos 12 pares. I N. OLFATÓRIO - Nervo terminal (0) caminha junto com o nervo olfatório. Percebe o cheiro do suor, odor da pessoa. - Utiliza café, cravo, canela não colocar cheiros muito forte como, gasolina, porque se não o pct vai fugir do cheiro. - Café de preferência quente não perder o cheiro forte. - Deve-se alternar os cheiros. - 2 narinas fecha 1 na hora de testar a outra. - Pct com olhos fechados. II N. ÓPTICO - Hipermetropia arredondamento do globo ocular = pode ser o arredondamento do esfenoide. - Teste de boxeador colocar os dedos para o pct contar pct pode ter diplopia. - Teste de refração distância de 2 a 3m, apagar a luz da sala médico. - Teste de acuidade visual visão periférica pede para o pct ficar olhando para frente, terapeuta atrás e vai colocando dedo na lateral e pct avisa quando começa a enxergar. - Esperado o pct visualizar 180º (campimetria). - Acromotopsia pct só visualiza as cores preto, branco e tons de cinza. - Daltonismo pct troca cor branco, preto e vermelho. III N. OCULOMOTOR, IV N. TROCLEAR E VI N. ABDUCENTE - IV olhar para baixo e ponta do nariz fisioterapeuta aproxima o dedo até o nariz. déficit de atenção = alteração na convergência ocular. falha = nervosa ou muscular. - VI desloca o olhar para lateral. só consegue se a pessoas estiver problema muscular no olho. só dar certo se fechar um olho e testa o outro. cabeça para frente e só desloca o globo ocular lateralmente. - III pct olha para frente e desloca os olhos em direção um lado, o da lateral está testando o IV nervo e o outro o III nervo. função autonômica apaga a luz da sala; fecha o olho que não será utilizado no teste ou coloca anteparo, usa a lanterna no olho = reação da pupila (possui 2 grupos musculares – dilatação e constrição) - Forma de testar os nervos usar caneta ou dedo. - Lesão dos nervos lesa todos os movimentos só um movimento comprometido = lesão muscular. - Reflexo pupilar verificar a velocidade de constrição se está normal; observar se o trajeto do nervo está normal do mesmo lado. - Reflexo pupilar direto trajeto do nervo, vai para o mesencéfalo, chega no núcleo parassimpático e volta para contrair o músculo circular da íris. - Reflexo pupilar indireto ou consensual joga luz de um lado e observa o outro olho protege do excesso de luminosidade o outro olho. V N. TRIGÊMIO - Misto. - Função sensitiva sensibilidade geral da face e da língua tato, pressão, dor, temperatura, vibração. sensibilidade especial órgãos dos sentidos, exceção do tato. - Função motora mastigação músculos = masseter, pterigoideos medial e lateral, temporal. testa abertura e oclusão da boca com resistência mínima, faz palpação da ATM (sem resistência) pode ter protusão = mandíbula para frente ou retrosão = mandíbula para trás. - Língua azedo, doce, amargo, salgado, umami (glutamato) glutamato em excesso, se transforma em GABA (inibitório) = protege de uma hiperexcitação para não ocorrer cefaleia. VII N. FACIAL - Misto. - Função sensitiva degustação 2/3 anteriores da língua. - Função motora músculos da mastigação. pingar gotas de suco na língua do pct e ele distinguir qual sabor o suco deve está em temperatura ambiente (outras temperaturas – inibe as papilas degustativas = não tem gosto). testar todos os músculos só em caso de paralisias faciais = só testar 0, 1 e 2. - Funções autonômicas controla as glândulas = lacrimais, nasais, salivares (exceto a parótida). VIII N. VESTÍBULO-COCLEAR - Testes de Fokuda, teste de marcha, teste de Romberg. - Testa a audição pega o cabelo e esfrega do lado do ouvido; se não tiver cabelo, esfrega o dedo no ombro em cima da blusa. - Fazer o teste com diapasão. - Condução óssea vibração no topo da cabeça depois no processo mastoideo para ver se a pessoa escuta igual nos dois lados. Se tiver alteração = pode ser artrose estilobigorna. XIX N. GLOSSOFARÍNGEO - Misto. - Função sensitiva testa a degustação no terço posteriorda língua e faz igual o teste do VII nervo. X N. VAGO - É considerado o maior dos nervos várias funções. - Misto. - Teste reflexo de vômito pct abre a boca, com o contonete tenta encostar na úvula ou na orofaringe do pct. normal = lado testado se elevar. o ideal é testar um lado de cada vez. XI N. ACESSÓRIO - Inerva esternocleidomastoideo e trapézio fibras superiores. - Teste resistência para os dois músculos cabeça para baixo e lateralizada ou mão ombro e pct tenta resistir. XII HIPOGLOSSO - Língua. - Teste pct coloca língua para fora alinhada 2 a 3x se estiver desviada = lesão do lado torto. LINGUAGEM - Não trata diferencia alguns tipos para se comunicar melhor com o pct. - Disartria disfunção cerebelar (nem toda) ou problemas nas vias espino-cerebelares. - Lesões diretamente nas áreas de linguagem área de broca quando ativada = como vai falar maioria da pessoas ocorre do lado esquerdo ideia da fala é na área pré-frontal. Já a entonação é ativada no lado oposto (direito), que no caso são as características emocionais da linguagem gestos, caminhar, prazer, volume, entonação. - Disfunção na área de broca pct não gesticula, sorrir pouco, não tem expressão dificuldade de se expressar. - Afasia motora lesão completa = não fala ou só emite sons. - Disfasia motora depressão da fala = fala lentificada. - Afasia sensitiva ou de Wernick pct não entende nada da fala da outra pessoa. - Disfasia sensitiva ou de Wernick acomete o entendimento e compreensão da fala pct escuta, mas não entende tudo, só algumas partes. - Para ter diálogo tem que ter as duas áreas íntegras área de wernick e área de broca lesão no feixe de axônios que conectam as duas áreas = afasia ou disfasia completa ou de condução. - Jargonofasia pct usa sempre a mesma palavra para falar tudo, mudando a expressão a palavra não tem sentido no contexto. - Pode ocorrer infantilização da fala. COMPORTAMENTO - Coisa simples ver se o pct é colaborativo, participativo, não tem bom vocabulário, complicação em entender as coisas. - Mais complexa confusão mental, perdido no tempo e no espaço no momento da avaliação. SINCINESIAS - Muito relevante, mesmo desprezada por alguns profissionais. - Movimento semelhante à alguma coisa não é movimento irradiado. - Fisiológica quando pct tenta equilíbro = abre os braços, no caso é esperado para o controle motor durante a situação; quando a criança começa a aprender a escrever = coloca força demais no lápis. - Associada alguma patologia quando o pct não é bem atendido pelo fisioterapeuta quando teve paralisia facial = volta a sorrir com 2 ângulos da boca e associa com fechamento do olho; no pct hemiparético = fica com o mesmo padrão da patologia, mesmo após ter ficado “bom”. GNOSIAS - Testar só os mais significantes. - Visual já testa o nervo óptico identifica objetos. - Auditiva discrimina voz de homem e de mulher. - Tato sem olhar, consegue identificar objetos estereognosia. PRAXIAS - Habilidade motora para fazer algo mais complexo. - Ex: abrir a garrafa para beber saber toda a sequência. alimentação perceber o que é e sabe o que pegar na hora de comer. - Dispraxia pct tem movimento, mas perde a habilidade sequencial das ações. - Lesão na área motora secundária ou de cerebelo. - Perguntar ao pct como realiza as tarefas do dia-a-dia. MUDANÇAS DE DECÚBITO - Muitas posturas não são funcionais tem que ficar estimulando o pct. - Pct DD para DL esquerdo ou direito roda a cintura escapular e depois a pélvica; ou o contrário; ou as duas ao mesmo tempo. - Pct paraparético não consegue ficar DL vai logo para DV. - Pct para posição de puppy (posição de cachorro) pct com flexão plantar e braço aduzido (normal é flexão) faz transferência de peso no ombro. - Pct com extensão de cotovelo joelho para frente = 4 apoios. - Pct fica todo fletido trabalhar a coluna. - Pct fica de joelhos tem que ter equilíbrio de tronco coloca para fazer atividade de rodar o tronco = gera instabilidade para pct ficar estável = coloca ele para sentar de lado. - Pct coloca pé para frente resistência no ombro, balanceio para frente e para trás até ter estabilidade e ajustar o tônus. - Após isso, pct fica em pé testa a sensibilidade. MANOBRAS DEFICITÁRIAS DA MOTRICIDADE - Para facilitar a vida cria um padrão. - Testes ideal variar de 30s – 1min. - Importante descrever o tempo de início da queda do membro até a queda total (membro despenca) importante para ver a evolução do pct. - Tratamento primeiro deve-se pensar no tônus do pct depois na força. MANOBRA DE MINGAZZINI - Até no máximo 20s sobrecarrega a lombar, pct cansa. - Pct em DD pede para ele levantar os MMII. - Contraindicada pct com hérnia de disco lombar; fraqueza abdominal acentuada. - Testa quadríceps e íliopsoas. - Problema pct não aguenta e a perna tende a cair. MANOBRA DA QUEDA DE MMII EM ABDUÇÃO - Pct em DD flete as pernas, mantendo os pés sobre a maca. - Pct em DV mantém as coxas sobre a maca, elevando somente as pernas. - Pode ser 1min. - Testa rotadores e adutores de quadril. - Problema perna tende a cair para a lateral. MANOBRA DE BARRÉ - Pct em DV mantém as coxas sobre a maca, elevando somente as pernas. - Testa isquiotibiais. - Problema pernas tendem a cair para baixo. - Teste de 1min. MANOBRA DOS BRAÇOS ESTENDIDOS - Primeiro deve-se mostrar ao pct o que ele vai fazer e depois ele faz. - Pct em pé levanta os MMSS para frente sustenta 1min. - Testa deltoide anterior. - Deve ficar perguntando o pct se o braço está pesando, está cansando. - Variação braços estendidos em abdução Testa = deltoide médio e supraespinhal. OBS deve-se ter cuidado na variação do teste porque o pct pode deixar o membro cair devido uma tendinite (altera a força) fazer teste ortopédico = Teste da lata vazia = braço abduzido, como se estivesse segurando uma lata com as mãos, faz movimento de virar a lata para baixo (rotação interna) = se o pct relatar dor ou não conseguir, é sinal de tendinite. MEMÓRIA - Função cognitiva muito relevante. - Sequência instantânea curto prazo longo prazo. MEMÓRIA INSTANTÂNEA TRABALHO - Associada a uma tarefa motora. - Pessoa utiliza no momento se não precisa mais, esquece. - Avaliação pct discar ou escrever um número de telefone falado pelo terapeuta. terapeuta deve falar mais rápido do que a escrita do pct. Teste de Stroop cada folha tem palavras pct lê em 1min20s palavra de cor diferente fala a cor que está na palavra. MEMÓRIA DE CURTO PRAZO - Pessoa pode esquecer livremente se não passar para a memória de longo prazo. - Avaliação dar 3 palavras para o pct e pede para ele repetir. Depois de um tempo (20min), pede para o pct falar as 3 palavras. memória alterada não lembrar das coisas; pct se perde de onde está no momento. - Este tipo de memória é a primeira a ser perdida num pct neurológico informações muito soltas, volátil. MEMÓRIA DE LONGO PRAZO - Pessoa não esquece mais a informação. - Só esquece trauma físico = morte de neurônios que retém as informações. trauma psicológico = deu o branco. desuso = se não utilizar a informação por algum tempo. - Manter uma boa memória de longo prazo ter atenção máxima no que se quer armazenar.minimizar o estresse libera cortisol = atinge hipocampo (inibe as informações para os neurônios de memória de curto prazo). boa alimentação deficiência de magnésio = mg protege os neurônios, uma vez que dá integridade às células da glia; trata doenças neurológicas (aumenta atividade dos neurônios). deve-se acreditar na importância da informação = reter. qualidade de sono profundo. - Alguns autores falam que para guardar uma informação na memória de longo prazo, deve-se excluir outras informações que não estão sendo mais tão utilizadas devido neurônios que poderão estar sendo usados. - Avaliação ver qual acompanhante o pct está, ex: esposa, pedir para ele contar alguma história vivida com a pessoa. O acompanhante deverá falar se é verdade ou não. - Geralmente, esta memória só é afeta em fases terminais. ATENÇÃO - Necessária para todo tipo de memória. VIGILÂNCIA - Pessoa atenta a tudo. Ex: vigia. TENACIDADE - Pessoa atenta a um único estímulo e ignora os outros estímulos. Ex: pessoa que não consegue estudar com barulho. SELETIVA - Pessoa que direciona a atenção para 3 a 5 estímulos. Ex: pessoa raciocina fala presta atenção onde estar algum membro do corpo. - Este tipo de atenção média das pessoas e em homens. - Mulheres até 7 estímulos. - Autista hipertenaz e hipovigio. - Hiperativo movimenta o tempo todo; não é tenaz; déficit de atenção da tenacidade; neurotransmissão é invertida. TESTE DIGIT SPAM - Pct consegue reter a informação fala. - Terapeuta fala os números pct repete. - Vai até de 5 ou 6 algarismos mais do que isso, 8º algarismo, pessoa começa a errar. - Invertido terapeuta fala na ordem e o pct deve repetir de forma invertida. Ex: 5, 2 2, 5. - 4º número pessoa já troca = considera só do 3º para o 4º. OBSERVAÇÃO - Sempre começa o tratamento do pct pelo que ele consegue “quase realizar” terapeuta ajuda na realização depois fecha o diagnóstico cinético-funcional = alterações motoras, sensoriais e cognitivas.
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