Buscar

Resumo - Transtorno de Pânico e Agorafobia


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
1 
 
SÍNDROMES ANSIOSAS 
 
A ansiedade representa um fenômeno fundamental em 
torno do qual diversas teorias psiquiátricas foram 
organizadas. Portanto, o termo “ansiedade” tem 
desempenhado um papel central na teoria 
psicodinâmica, bem como na pesquisa focada na 
neurociência e em várias escolas de pensamento 
fortemente influenciadas pelos princípios cognitivo-
comportamentais. Os transtornos de ansiedade estão 
associados com morbidade significativa e com 
frequência são crônicos e resistentes a tratamento. 
Eles podem ser vistos como uma família de transtornos 
mentais relacionados, mas distintos, que inclui: 
 
(1) transtorno de pânico 
(2) agorafobia 
(3) fobia específica 
(4) transtorno de ansiedade social ou fobia 
(5) transtorno de ansiedade generalizada 
 
Um aspecto fascinante dos transtornos de ansiedade é 
a extraordinária interação entre fatores genéticos e 
experiência. Existe pouca dúvida de que genes 
anormais predispõem a estados de ansiedade 
patológica; entretanto, as evidências indicam com 
clareza que acontecimentos de vida traumáticos e 
estresse também são etiologicamente importantes. 
 
ANSIEDADE NORMAL 
Todo mundo experimenta ansiedade. Ela é 
caracterizada mais comumente como uma sensação 
difusa, desagradável e vaga de apreensão, muitas 
vezes acompanhada por sintomas autonômicos como 
cefaleia, perspiração, palpitações, aperto no peito, leve 
desconforto estomacal e inquietação, indicada por uma 
incapacidade de ficar sentado ou em pé por muito 
tempo. A gama de sintomas presentes durante a 
ansiedade tende a variar entre as pessoas. 
 
 
 
Medo versus ansiedade 
A ansiedade é um sinal de alerta; indica um perigo 
iminente e capacita a pessoa a tomar medidas para 
lidar com a ameaça. O medo é um sinal de alerta 
semelhante, mas deve ser diferenciado da ansiedade. 
Ele é uma resposta a uma ameaça conhecida, externa, 
definida ou não conflituosa; a ansiedade é uma 
resposta a uma ameaça desconhecida, interna, vaga 
ou conflituosa. Essa distinção entre medo e ansiedade 
surgiu de forma acidental. Pode ser difícil fazer essa 
distinção, porque o medo também pode ser devido a 
um objeto inconsciente, reprimido, interno, deslocado 
para outro objeto no mundo exterior. Por exemplo, um 
menino pode ter medo de cachorros latindo porque, na 
verdade, tem medo de seu pai e, inconscientemente, 
associa o pai a cachorros latindo. Apesar disso, de 
acordo com formulações psicanalíticas pós-freudianas, 
a separação entre medo e ansiedade é 
psicologicamente justificável. A emoção causada por 
um carro que se aproxima com rapidez à medida que o 
indivíduo atravessa a rua difere do desconforto vago 
que pode ser experimentado ao conhecer uma pessoa 
nova em um ambiente estranho. A diferença 
psicológica principal entre as duas respostas 
emocionais é a condição súbita do medo e o caráter 
insidioso da ansiedade. 
 
Ansiedade e medo são ambos sinais de alerta e atuam 
como uma advertência de uma ameaça externa ou 
interna. A ansiedade pode ser conceituada como uma 
resposta normal e adaptativa que tem qualidades salva-
vidas e adverte sobre ameaças de dano corporal, dor, 
impotência, possível punição ou frustração de 
necessidades sociais ou corporais; separação de entes 
queridos; ameaça ao sucesso ou à posição individual; 
e, por fim, sobre ameaças à unidade ou integridade. Ela 
impele o indivíduo a tomar as medidas necessárias 
para evitar a ameaça ou reduzir suas consequências. 
Essa preparação é acompanhada por aumento da 
atividade somática e autonômica controlada pela 
interação dos sistemas nervosos simpático e 
parassimpático. Exemplos de uma pessoa que evita as 
ameaças da vida diária incluem aplicar-se na 
preparação de um exame, agarrar uma bola atirada 
contra a cabeça, entrar no dormitório de forma 
sorrateira após a hora estabelecida para evitar punição, 
correr para pegar o último trem. Dessa forma, a 
ansiedade previne prejuízo ao alertar o indivíduo a 
realizar certos atos que evitam o perigo. 
 
Sintomas de ansiedade 
A experiência da ansiedade apresenta dois 
componentes: a percepção das sensações 
fisiológicas (como palpitações e suor) e a percepção 
do estar nervoso ou assustado. Um sentimento de 
vergonha pode aumentar a ansiedade – “os outros 
perceberão que estou assustado”. A maioria das 
pessoas fica atônita ao verificar que os outros não se 
dão conta de sua ansiedade ou, se o fazem, não 
apreciam sua intensidade. Além dos efeitos motores e 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
2 
 
viscerais, a ansiedade afeta o pensamento, a 
percepção e o aprendizado. Tende a produzir confusão 
e distorções da percepção, não apenas do tempo e do 
espaço, mas também das pessoas e dos significados 
dos acontecimentos. Essas distorções podem interferir 
no aprendizado ao diminuir a concentração, reduzir a 
memória e perturbar a capacidade de fazer relações. 
Um aspecto importante das emoções é seu efeito sobre 
a atenção seletiva. Os indivíduos ansiosos ficam 
predispostos a selecionar certos aspectos de seu 
ambiente e subestimar outros em seu esforço para 
provar que se justifica considerar sua situação 
aterradora. Se, de maneira equivocada, justificam seu 
medo, aumentam a ansiedade pela resposta seletiva e 
estabelecem um círculo vicioso de ansiedade, 
percepções distorcidas e ansiedade aumentada. Se, 
como alternativa, se tranquilizam por meio de 
pensamentos seletivos, a ansiedade apropriada pode 
ser reduzida, e eles podem deixar de tomar as 
precauções necessárias. 
 
 
ANSIEDADE PATOLÓGICA 
 
EPIDEMIOLOGIA 
Os transtornos de ansiedade constituem um dos grupos 
mais comunsde doenças psiquiátricas. O Estudo 
Americano de Comorbidade (National Comorbidity 
Study) relatou que 1 em cada 4 pessoas satisfaz o 
critério diagnóstico de pelo menos um transtorno de 
ansiedade e que há uma taxa de prevalência em 12 
meses de 17,7%. 
 
As mulheres (com prevalência durante a vida de 30,5%) 
têm mais probabilidade de ter um transtorno de 
ansiedade do que os homens (prevalência durante a 
vida de 19,2%). 
 
Por fim, sua prevalência diminui com o status 
socioeconômico mais alto. 
 
 
 
 
 
 
FISIOPATOLOGIA 
 
 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
3 
 
 
 
 
 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
4 
 
 
 
 
TRANSTORNO DE PÂNICO 
 
Um ataque intenso agudo de ansiedade acompanhado 
por sentimentos de desgraça iminente é conhecido 
como transtorno de pânico. A ansiedade é 
caracterizada por períodos distintos de medo intenso 
que podem variar de vários ataques durante um dia a 
apenas poucos ataques durante um ano. Os pacientes 
com o transtorno apresentam-se com uma série de 
condições comórbidas, mais comumente agorafobia, 
que se refere a medo ou ansiedade em relação a 
lugares dos quais a saída poderia ser difícil. 
 
 
EPIDEMIOLOGIA 
A prevalência de transtorno de ao longo da vida pânico 
está na variação de 1 a 4%, com a prevalência em 6 
meses de aproximadamente 0,5 a 1,0%, e de 3 a 5,6% 
para ataques de pânico. As mulheres têm três vezes 
mais probabilidade de serem afetadas do que os 
homens, ainda que o subdiagnóstico de transtorno de 
pânico em homens possa contribuir para a distribuição 
distorcida. São poucas as diferenças entre hispânicos, 
brancos e negros. O único fator social identificado como 
contribuindo para o desenvolvimento desse transtorno 
é história recente de divórcio ou separação. O 
transtorno costuma surgir na idade adulta jovem – a 
idade média de apresentação é em torno dos 25 anos 
–, mas tanto transtorno de pânico como agorafobia 
podem se desenvolver em qualquer idade. O transtorno 
de pânico tem sido relatado em crianças e 
adolescentes, embora seja provavelmentesubdiagnosticado nesses grupos. 
 
COMORBIDADE 
Dos pacientes com transtorno de pânico, 91% têm pelo 
menos outro transtorno psiquiátrico. Cerca de um terço 
das pessoas com transtornos de pânico já tinham 
transtorno depressivo maior antes de seu início; e em 
torno de dois terços experimentam transtorno de pânico 
pela primeira vez durante ou após o início de depressão 
maior. Outros transtornos também ocorrem comumente 
em pessoas com transtorno de pânico. Entre aquelas 
com a condição, 15 a 30% também têm transtorno de 
ansiedade social ou fobia social, 2 a 20% têm fobia 
específica, 15 a 30% têm transtorno de ansiedade 
generalizada, 2 a 10% têm TEPT, e até 30% têm TOC. 
Outras condições comórbidas comuns são hipocondria 
ou transtorno de ansiedade relacionado a doenças, 
transtornos da personalidade e transtornos 
relacionados a substâncias. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
6 
 
 
 
QUADRO CLÍNICO 
 
 
 
 
 
FISIOPATOLOGIA 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
8 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
 
 
 
 
 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
9 
 
 
 
 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
Com tratamento, a maioria dos pacientes exibe uma 
melhora importante nos sintomas de transtorno de 
pânico e agorafobia. Os dois tratamentos mais eficazes 
são a farmacoterapia e a terapia cognitivo-
comportamental. As terapias familiar e de grupo 
podem ajudar os indivíduos afetados e suas famílias a 
ajustarem-se ao transtorno e às dificuldades 
psicossociais que ele possa ter precipitado. 
 
 
 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
10 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO 
 
 
 
 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
11 
 
 
AGORAFOBIA 
 
Agorafobia refere-se a um medo ou uma ansiedade em 
relação a lugares dos quais a fuga possa ser difícil. É 
possível que seja a mais incapacitante das fobias, 
porque pode interferir de maneira significativa na 
capacidade de uma pessoa funcionar no trabalho e em 
situações sociais fora de casa. Nos Estados Unidos, a 
maioria dos pesquisadores do transtorno de pânico 
acredita que a agorafobia quase sempre se desenvolve 
como uma complicação em pacientes com esse 
transtorno. Ou seja, acredita-se que o medo de ter um 
ataque de pânico em um lugar público do qual a fuga 
seria angustiante e difícil é que cause a agorafobia. 
Embora frequentemente coexista com o transtorno de 
pânico, o DSM-5 classifica a agorafobia como uma 
condição separada que pode ou não ser comórbida 
com esse transtorno. 
 
 
 
 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
13 
 
CAPS - Centro de Atenção Psicossocial 
Os CAPS são instituições destinadas a acolher os 
pacientes com transtornos mentais, estimular sua 
integração social e familiar, apoiá-los em suas 
iniciativas de busca da autonomia, oferecer-lhes 
atendimento médico e psicológico. Sua característica 
principal é buscar integrá-los a um ambiente social e 
cultural concreto, designado como seu “território”, o 
espaço da cidade onde se desenvolve a vida quotidiana 
de usuários e familiares. Os CAPS constituem a 
principal estratégia do processo de reforma 
psiquiátrica. 
 
Os CAPS possuem caráter aberto e comunitário, 
dotados de equipes multiprofissionais e 
transdisciplinares, realizando atendimento a usuários 
com transtornos mentais graves e persistentes, a 
pessoas com sofrimento e/ou transtornos mentais em 
geral sem excluir aqueles decorrentes do uso de crack 
álcool ou outras drogas. 
A Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011, 
republicada em 21 de maio de 2013 sobre os Centros 
de Atenção Psicossocial e os organiza nas 
modalidades de: 
 CAPS I - atende pessoas de todas as faixas etárias que 
apresentam prioritariamente intenso sofrimento 
psíquico decorrente de transtornos mentais graves e 
persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de 
substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que 
impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar 
projetos de vida. Indicado para municípios ou regiões 
de saúde com população acima de quinze mil 
habitantes; 
 CAPS II - atende prioritariamente pessoas em intenso 
sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais 
graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados 
ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações 
clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e 
realizar projetos de vida. Indicado para municípios ou 
regiões de saúde com população acima de setenta mil 
habitantes. 
 CAPS III - atende prioritariamente pessoas em intenso 
sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais 
graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados 
ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações 
clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e 
realizar projetos de vida. Proporciona serviços de 
atenção contínua, com funcionamento vinte e quatro 
horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando 
retaguarda clínica e acolhimento noturno a outros 
serviços de saúde mental, inclusive CAPS AD. Indicado 
para municípios ou regiões de saúde com população 
acima de cento e cinquenta mil habitantes. 
 CAPS AD - atende pessoas de todas as faixas etárias 
que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente 
do uso de crack, álcool e outras drogas. Indicado para 
municípios ou regiões de saúde com população acima 
de setenta mil habitantes. 
 CAPS AD III - atende pessoas de todas as faixas 
etárias que apresentam intenso sofrimento psíquico 
decorrente do uso de crack, álcool e outras drogas. 
Proporciona serviços de atenção contínua, com 
funcionamento vinte e quatro horas, incluindo feriados 
e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e 
acolhimento noturno. Indicado para municípios ou 
regiões com população acima de cento e cinquenta mil 
habitantes. 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
14 
 
 CAPS i.- atende crianças e adolescentes que 
apresentam prioritariamente intenso sofrimento 
psíquico decorrente de transtornos mentais graves e 
persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de 
substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que 
impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar 
projetos de vida. Indicado para municípios ou regiões 
com população acima de setenta mil habitantes. 
 
 
O objetivo dos CAPS é oferecer atendimento à 
população de sua área de abrangência, realizando o 
acompanhamento clínico e a reinserção social dos 
usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos 
direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e 
comunitários. 
É um serviço de atendimento de saúde mental criado 
para ser substitutivo às internações em hospitais 
psiquiátricos. Os CAPS visam: 
• prestar atendimento em regime de atenção diária; 
• gerenciar os projetos terapêuticos oferecendo cuidado 
clínico eficiente e personalizado; 
• promover a inserção social dos usuários através de 
ações intersetoriais que envolvam educação, trabalho, 
esporte, cultura e lazer, montando estratégias 
conjuntas de enfrentamento dos problemas. Os CAPS 
também têm a responsabilidade de organizar a rede de 
serviços de saúde mental de seu território; 
• dar suporte e supervisionar a atençãoà saúde mental 
na rede básica, PSF (Programa de Saúde da Família), 
PACS (Programa de Agentes Comunitários de Saúde); 
• regular a porta de entrada da rede de assistência em 
saúde mental de sua área; 
• coordenar junto com o gestor local as atividades de 
supervisão de unidades hospitalares psiquiátricas que 
atuem no seu território; 
• manter atualizada a listagem dos pacientes de sua 
região que utilizam medicamentos para a saúde mental.

Mais conteúdos dessa disciplina