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04. What If

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Módulo 4
Metodologias de análise de risco:
APP, What if, AAF e HAZOP
Metodologias para análise de riscos/perigos
� APP ou APR – Análise Preliminar de Perigo/Risco
� What if – O que aconteceria se?
� AAF – Análise da Árvore de Falhas (Fault Tree Analysis - FTA)
� HAZOP – HAZard and OPerability studies
� FMEA – Failure Mode and Effect Analysis
APP – Análise Preliminar de Perigos
A APP é uma técnica de identificação de perigos que teve origem nos programas de 
segurança militar criados no departamento de defesa dos EUA. Trata-se de uma técnica 
estruturada que tem por objetivo identificar os perigos presentes numa instalação e que 
podem ser ocasionados por eventos indesejáveis.
A APP procura pesquisar quais são os pontos de maior risco do sistema e estabelecer uma 
priorização destes quando da continuação dos estudos de segurança ou de uma análise de 
riscos quantificada. A técnica pode ser utilizada durante as etapas de desenvolvimento, 
estudo básico, detalhamento, implantação e mesmo nos estudos de revisão de segurança 
de uma instalação existente.
O seu desenvolvimento inicia-se com uma explicação sobre o sistema em estudo, e o grupo 
envolvido procura, baseado na sua experiência e competência, identificar os eventos 
indesejáveis. A partir desta identificação o grupo procura descrever quais seriam as causas 
prováveis destes eventos e quais as suas conseqüências ou efeitos. Terminada esta fase, o 
grupo deve classificar cada evento e propor ações ou medidas de prevenção e/ou proteção 
para diminuir as probabilidades de ocorrência do evento ou para minimizar suas 
conseqüências.
PERIGO CAUSA EFEITO CATEGORIA 
DE 
SEREVIDADE 
OBSERVAÇÕES E 
RECOMENDAÇÕES 
 
 
 
 
APP – Análise Preliminar de Perigos
CATEGORIAS DE SEVERIDADE DOS EFEITOS
I – Desprezível
� Se a falha ocorrer não haverá degradação do sistema, nem haverá danos ou lesões às 
pessoas envolvidas.
II – Marginal
� A falha poderá degradar o sistema de certa maneira, porém sem comprometê-lo 
seriamente, não causando danos às pessoas envolvidas (risco considerado como 
controlável). Danos irrelevantes ao meio ambiente e à comunidade externa.
III – Crítica
� A falha irá causar danos consideráveis ao sistema e danos e lesões graves às pessoas 
envolvidas, resultando, portanto, num risco inaceitável que irá exigir ações de prevenção 
e proteção imediatas. Possíveis danos ao meio ambiente devido a liberações de 
substâncias químicas, tóxicas ou inflamáveis, alcançando áreas externas à instalação. 
Pode provocar lesões de gravidade moderada na população externa ou impactos 
ambientais com reduzido tempo de recuperação.
IV – Catastrófica
� A falha provocará uma severa degradação do sistema podendo resultar na sua perda 
total e causando lesões graves e mortes às pessoas envolvidas, resultando num risco 
maior que exigirá ações de prevenção e proteção imediatas. Impactos ambientais 
devido a liberações de substâncias químicas, tóxicas ou inflamáveis, atingindo áreas 
externas às instalações. Provoca mortes ou lesões graves na população externa ou 
impactos ao meio ambiente com tempo de recuperação elevado.
APP – Análise Preliminar de Perigos - Exercício
� Utilizando o formulário APP – Análise Preliminar de Risco em branco disponível no site, 
faça a análise de riscos para a situação:
Perigos para a atividade de troca de pneu em rodovia.
APP – Análise Preliminar de Perigos
Resposta do exercício - troca de pneu em rodovia
PERIGO CAUSA EFEITO CATEGORIA 
DE 
SEREVIDADE 
OBSERVAÇÕES E 
RECOMENDAÇÕES 
 
Atropelamento 
 
- Má 
localização 
- Falta de 
sinalização 
- Falta de 
atenção 
- Lesões 
- Morte 
IV - Parar no 
acostamento 
- Usar o triângulo 
- Manter atenção 
Queda de 
veículo já 
elevado 
 
- Má colocação 
do macaco 
- Mau estado 
do carro ou 
macaco 
- Carro mal 
imobilizado 
- Lesões 
- Danos 
materiais 
 
III - Procedimento 
- Colocação correta 
- Manutenção 
Lesões ao 
usar 
ferramentas/ 
manuseio 
roda 
 
- Imperícia 
 
- 
Impossibilidade 
de 
prosseguir 
operação ou 
dirigir 
III 
 
- Treinamento 
- Manutenção 
Assalto - Local isolado 
- Região 
perigosa 
 
- Danos 
materiais 
- Lesões 
- Morte 
IV - Não realizar a 
operação 
- Conseguir ajuda 
- Meios de defesa 
Veiculo se 
choca com o 
carro parado 
 
- Má 
localização 
- Má 
sinalização 
- Tráfego pelo 
acostamento 
- Danos 
materiais 
- Lesões 
- Morte 
IV 
 
- Usar o acostamento 
- Sinalizar 
- Policiamento 
 
What if –
Técnica de identificação de perigos e operabilidade
O melhor método de identificação de perigos e que permite um exame detalhado do 
processo é o estudo de perigos e operabilidade. Neste método têm-se como técnicas a 
“What If” e a “HAZOP”.
Neste tipo de estudo tem-se como objetivo: 
� Identificar nos fluxogramas disponíveis os perigos presentes nas instalações, em 
projetos ou estruturas existentes
� Identificar problemas operacionais
� Relacionar as diferentes ações de melhoria complementares que permitam obter um 
nível de segurança aceitável
Nestas técnicas a identificação de perigos baseia-se numa pesquisa de desvios da 
operação normal da planta, conduzindo a um documento relacionando desvios e os 
meios previstos para prevenção e proteção.
What if –
Técnica de identificação de perigos e operabilidade
� O conceito é conduzir um exame sistemático de uma unidade ou processo visando 
identificar perigos através de perguntas do tipo ‘O que aconteceria se...?‘. A análise 
pode incluir situações envolvendo edificações, sistemas operacionais - tratamento de 
água e de efluentes, de geração de energia, de fornecimento de calor ou frio e outros -
áreas de armazenamento, procedimentos operacionais, práticas administrativas, 
segurança da planta, etc.
� Isto implica em identificar desvios no processo a partir de um evento inicial, de qualquer 
natureza, podendo ou não ser uma falha de um componente ou sistema.
� O procedimento é poderoso se a equipe que o usar for bastante experiente. Caso 
contrário os resultados podem ser incompletos. Tem, também, a vantagem de mostrar 
pontos de vistas novos e diferentes devido à presença de pessoas de experiência e 
horizontes diversos. A limitação da técnica é dada pelo seu caráter não-sistemático e 
pelo reconhecimento que as respostas, em boa parte, não têm condições de realização. 
Sua eficácia depende da qualidade da documentação, de uma equipe adequadamente 
treinada e de um planejamento adequado.
� A revisão deve ser iniciada com uma explanação básica do processo ou sistema pelo 
engenheiro e/ou técnico de operação da área, com base em todos os procedimentos de 
operação, tanto em marcha normal quanto em paradas e partidas.
� Recomenda-se, sempre que possível, uma visita às instalações. Inicia-se então o 
exame através de uma geração livre de questões que devem ser formuladas na forma: 
“O que aconteceria se...?”.
What if – Técnica de identificação de perigos e operabilidade 
Exemplos de questões
1. Falta de Utilidades
O que aconteceria se não houvesse ar de instrumentação, eletricidade, nitrogênio, água, 
vapor? (combustíveis, energia, gases, vapores)
2. Mudança de Composição
� O que aconteceria se a qualidade das matérias primas sofresse variação?
� O que aconteceria se certas impurezas fossem introduzidas?
3. Condições de Operação Não-Habituais
� Quais são as conseqüências de variações das condições de operação normais (T, P, 
pH, etc.)?
� O que aconteceria se certas vazões fossem interrompidas?
4. Falha de Material
� O que aconteceria se alguns instrumentos particulares ou analisadores sofressem 
“pane”?
� O que aconteceria se certos produtos vazassem para a atmosfera?
� O que aconteceria se certas válvulas não funcionassem corretamente?
5. Regrasde Operação não Respeitadas
� Quais são as conseqüências se certas regras de operação não fossem observadas?
What if – Técnica de identificação de perigos e operabilidade 
Exemplos de questões
6. Conseqüências de Incidentes Externos à Planta/Unidade
� O que aconteceria se houvesse incêndio nas unidades vizinhas?
7. Conseqüências de Incidentes Internos à Planta/Unidade
� O que aconteceria se ocorresse abertura de válvulas de segurança ou discos de 
ruptura?
� Como incidentes internos poderiam afetar as unidades ou as comunidades vizinhas?
8. Manipulação de Produtos
� O que aconteceria se o produto fosse liberado para o solo, atmosfera, água, etc.?
9. Resíduos
� O que aconteceria se os resíduos não fossem armazenados ou tratados 
adequadamente?
What if – Técnica de identificação de perigos e operabilidade 
Modelo de planilha
Atividade O que aconteceria se Causas Conseqüências Observações e Recomendações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
What if –Técnica de identificação de perigos e operabilidade 
Exercício
Considere a atividade “Lavar roupa utilizando máquina lavadora automática”, e:
1) Liste a seqüência de atividades que você teria que fazer para lavar 5 kg de roupa 
utilizando a lavadora automática
2) Utilizando a planilha What if em branco disponível no site indique na primeira coluna da 
planilha cada uma das atividades que você listou no item 1)
3) Para cada uma das atividades faça a pergunta O que aconteceria se... ? e preencha 
todas as outras colunas da planilha
What if –Técnica de identificação de perigos e operabilidade 
Resposta do exercício
1) Liste a seqüência de atividades que você teria que fazer para lavar 5 kg de roupa 
utilizando a lavadora automática:
1. selecionar roupa 
2. ligar a máquina 
3. encher de água
4. adicionar sabão
5. adicionar roupa 
6. programar lavagem 
7. desligar a máquina
8. retirar roupa
9. estender para secagem
10. limpar o filtro
continua
What if – Técnica de identificação de perigos e operabilidade 
Resposta do exercício
continua
Atividade O que aconteceria se Causas Conseqüências Observações e 
Recomendações 
Seleção de 
roupas 
 
Fossem misturadas 
roupas claras e escuras 
 
Falta de critério ou 
conhecimento 
 
Roupas escuras com fiapos 
claros, roupas claras 
manchadas de escuro 
Criar critério de separação 
entre roupas claras e 
escuras e instruir o 
responsável pela atividade 
 
Seleção de 
roupas 
 
Fossem misturadas 
roupas boas e ruins 
Falta de critério ou 
conhecimento 
Roupas boas sujas por 
fiapos 
 
Criar critério de separação 
entre roupas boas e 
instruir o responsável pela 
atividade 
 
Seleção de 
roupas 
 
Fossem batidas roupas 
finas na regulagem de 
roupas grossas 
Falta de 
conhecimento, 
esquecimento 
Danifica roupas boas, 
diminui sua vida útil 
Criar critério e instruir o 
responsável pela atividade 
Seleção de 
roupas 
 
Fossem batidas roupas 
grossas na regulagem 
de roupas finas 
 
Falta de 
conhecimento, 
esquecimento 
 
Roupa fica mal lavada, 
necessitando retrabalho 
 
Criar critério e instruir o 
responsável pela atividade 
 
Adição de 
água 
Fosse lavada pouca 
roupa em nível alto de 
água 
 
Esquecimento, 
distração 
 
Desperdício de água 
 
Lavar apenas quando o 
cesto estiver cheio 
 
What if –Técnica de identificação de perigos e operabilidade 
Resposta do exercício
Atividade O que aconteceria se Causas Conseqüências Observações e 
Recomendações 
Adição de 
água 
 
Fosse lavada muita 
roupa em nível baixo de 
água 
 
Esquecimento, 
distração 
 
Roupa fica mal lavada, 
necessitando retrabalho 
 
Deixar regulagem 
permanentemente no nível 
alto de água 
 
Adição de 
sabão 
 
Fosse adicionado 
excesso de sabão 
Desconhecimento Roupa mal lavada, com 
resíduos de sabão, 
vazamento de espuma, 
risco de escorregamento 
no piso 
 
Utilizar padrão único (copo 
plástico) 
 
Adição de 
sabão 
 
Fosse adicionado pouco 
sabão 
 
Desconhecimento Roupa mal lavada, 
permanece suja 
 
Utilizar padrão único (copo 
plástico) 
 
Retirada da 
roupa 
 
Não fosse retirada a 
roupa lavada 
 
Esquecimento Roupa úmida, com cheiro 
de mofo e amarrotada 
 
Instruir o responsável pela 
atividade; verificar ao 
telefonar no horário do 
almoço. 
 
 
Metodologia HAZOP
(HAZARD AND OPERABILITY STUDIES)
� A análise de perigos e operabilidade é uma técnica para identificação de perigos projetada 
para estudar possíveis desvios de projeto ou de operação de uma instalação.
� A técnica HAZOP de identificação de perigos é um método sistemático de questionamento 
criativo e aberto que prevê uma descrição completa do processo, sistematicamente 
questionando-se toda e qualquer parte deste para levantar como poderiam ocorrer desvios 
e decidir quando estes podem gerar riscos.
� A HAZOP consiste na realização de uma análise crítica da instalação/processo a fim de 
identificar os perigos e/ou problemas de operabilidade por meio de uma série de reuniões, 
durante as quais uma equipe multidisciplinar discute metodicamente o projeto/processo da 
instalação.
� O líder da equipe orienta o grupo através de um conjunto de palavras-guia que focalizam os 
desvios dos parâmetros estabelecidos para o processo ou operação em análise.
� O questionamento é focalizado em cima de cada componente da instalação/processo. 
Submete-se este componente a um certo número de questões, utilizando-se palavras-guia.
� Estas palavras-guia são utilizadas para assegurar que as questões que são levantadas para 
testar a integridade de cada componente da instalação/processo explorarão qualquer 
maneira possível na qual possa ocorrer o desvio de uma dada intenção prevista na 
instalação.
� Como conseqüência ter-se-á um certo número de desvios teóricos. Cada um destes é então 
considerado, analisando-se como ocorre (quais as causas) e quais seriam as 
conseqüências.
HAZOP (HAZARD AND OPERABILITY STUDIES) –
Palavras-guia
PALAVRA-GUIA 
 
DESVIO 
NENHUM Ausência total da intenção (Ex.: ausência de fluxo) 
MAIS 
 
Mais, em relação a um parâmetro físico importante (Ex.: vazão 
maior, temperatura maior, viscosidade maior, pressão maior, 
etc.) 
MENOS 
 
Menos, em relação a um parâmetro físico importante (Ex.: 
vazão menor, temperatura menor, etc.) 
MUDANÇAS NA 
COMPOSIÇÃO 
Alguns componentes em maior ou menor proporção, ou falta 
de um componente. 
COMPONENTES 
A MAIS 
 
Componentes a mais em relação aos que deveriam existir 
(Ex.: fase extra presente - vapor, sólido, impurezas - ar, água, 
ácidos, produtos de corrosão, contaminantes, etc.) 
REVERSO O oposto lógico da intenção (Ex.: fluxo reverso ou reação 
química) 
OUTRA 
CONDIÇÃO 
OPERACIONAL 
Partida, parada, funcionamento de pico, em carga reduzida, 
modo alternativo de operação, manutenção, mudança de 
catalisador, etc. 
 
Metodologia HAZOP 
(HAZARD AND OPERABILITY STUDIES)
O sucesso ou falha da HAZOP depende de quatro aspectos fundamentais:
a) Precisão dos documentos e de outros dados utilizados como base para o estudo
b) Competências e conhecimento da equipe
c) Capacidade da equipe em utilizar a técnica HAZOP como uma “ferramenta auxiliar” de sua 
imaginação para visualizar desvios
d) Capacidade da equipe em manter o senso de proporção, particularmente na avaliação da 
seriedade dos perigos identificados
Exemplo de aplicação da metodologia HAZOP 
(HAZARD AND OPERABILITY STUDIES)
Fluxograma de alimentação de reator
Reator
Reagente 
A
Reagente 
B
Produto C
Exemplo de aplicação da metodologia HAZOP 
(HAZARD AND OPERABILITY STUDIES)
Considere uma instalação na qual os reagentes A e Breagem entre si para formar o produto 
C. Suponha que a química do processo é tal que a concentração de B não deva nunca 
exceder a de A, senão ocorreria uma explosão:
Reação química: A + B = C
A é transferido numa vazão especificada (ou seja, o parâmetro é o “fluxo de A” ou “vazão de 
A”). 
O primeiro desvio é obtido aplicando-se a palavra-guia “NENHUM” à intenção. Isto é
combinado com a intenção para fornecer:
“NENHUM” + “FLUXO DE A” = “NENHUM FLUXO DE A”
Exemplo de aplicação da metodologia HAZOP 
(HAZARD AND OPERABILITY STUDIES)
O fluxograma é então examinado para estabelecer as causas que podem produzir uma 
parada completa do fluxo de A. 
Estas causas podem ser:
a) tanque de armazenamento vazio
b) a bomba falha em operar, devido a:
falha mecânica
falha elétrica
desligamento
outros
c) ruptura da linha
d) válvula de isolamento fechada
Algumas destas são causas claramente possíveis e, portanto, pode-se dizer que este é um 
desvio importante. Outras, não.
Em seguida, para as causas possíveis deve-se passar para a próxima etapa e avaliar as 
conseqüências.
Exemplo de aplicação da metodologia HAZOP 
(HAZARD AND OPERABILITY STUDIES)
Palavra- 
Guia 
Parâme 
tro 
Desvio Causas Efeitos Observações e 
Recomendações 
 
NENHUM FLUXO 
DE A 
Não há 
vazão de A 
 
Tanque de 
armazenamento vazio; 
bomba falha em 
operar; bomba 
desligada; ruptura da 
linha; válvula de 
isolamento fechada. 
Explosão 
 
Alarme de nível baixo e 
monitoramento de nível no tanque; 
indicador de fluxo com alarme e 
bomba reserva; inspeção periódica 
da bomba e da linha; implementar 
procedimento operacional e 
treinamento dos operadores. 
MAIS FLUXO 
DE A 
Quantidad
e 
excessiva 
de 
A no reator 
Bomba dispara Excesso de A no 
reator e 
contaminação 
da saída com A; 
transbordamento 
do reator. 
Retirada de amostra e 
monitoramento no laboratório da 
qualidade; alarme de nível alto no 
reator. 
ASSIM 
POR 
DIANTE 
 
 
 
Exercício HAZOP
Identifique pelo menos mais 3 palavras-guia que poderiam ser utilizadas para ampliar a 
análise HAZOP no caso de alimentação do reator discutido anteriormente.
Resposta do exercício HAZOP
Identifique pelo menos mais 3 palavras-guia que poderiam ser utilizadas para ampliar a 
análise HAZOP no caso de alimentação do reator discutido anteriormente.
Palavra-guia Significado
Não Negação da intenção de projeto
Menor Diminuição quantitativa
Maior Aumento quantitativo
Parte de Diminuição qualitativa
Bem como Aumento qualitativo
Reverso Oposto lógico da intenção de projeto
Outro que Substituição completa
Análise da Árvore de Falhas – AAF
� É uma das ferramentas mais úteis para a análise de risco (sistemas complexos ou 
detalhados). 
� Abordagem é dedutiva (do geral para o específico), o que a faz boa para examinar as 
condições que causaram ou influenciaram em evento indesejável.
� Raramente um acidente ocorre devido a apenas um fator iniciante, mas sim por uma 
conjunção de condições. 
� A vantagem deste método é que ele representa graficamente as relações entre os 
componentes do sistema, tornando-as mais óbvias.
� A Análise da Árvore de Falhas tem este nome por partir de um único evento, que é o 
acidente ou a condição indesejável (ou seu oposto: um não-acidente ou condição 
desejável) chamada de evento de topo.
� O evento de topo pode ser um evento global (falha total do sistema) ou específico (mal 
funcionamento do componente ‘X’).
� O evento de topo é por onde se inicia o traçado da árvore e é resultado (o evento geral) 
de uma seqüência de possíveis eventos (os eventos específicos) a serem investigados. 
� A investigação destes possíveis eventos, relacionados em disposição lógica de série ou 
paralelo, conduz ao traçado de um diagrama que vai se alargando ou estreitando à
medida que se afasta do evento topo para baixo, assumindo assim o formato que lembra 
uma árvore e seus ramos.
� Assim, pode-se identificar precisamente na cadeia causal quando um evento derradeiro 
ocorreu ou pode ocorrer, bem como suas relações e interfaces com os outros eventos.
Análise da Árvore de Falhas – AAF
A AAF é uma ferramenta eficiente para
� Explorar os modos de falhas múltiplas
� Investigar condições para eventos desejáveis (como o não-acidente)
� Construir programas gerenciais de prevenção de perigos/riscos
Requisitos para a aplicação da AAF
� Profundo entendimento dos elementos do sistema
� Extenso conhecimento do processo
� Participação intensa da equipe de projeto, operação, utilidades, qualidade, manutenção
Vantagens da AAF
� Permite identificar falhas humanas, de operação e de manutenção
� Permite quantificar eventos
� Permite visualizar as combinações entre efeitos
� Permite análises de custo/benefício
� É muito usada na investigação de acidentes graves (ocorridos ou potenciais, na fase de 
projeto da unidade)
Limitações da AAF
� Exige documentação atualizada
� Requer grande volume de trabalho
� É de difícil aplicação em sistemas muito complexos
Análise da Árvore de Falhas – AAF – Símbolos
� Evento topo, secundário ou contribuinte
� O que vier abaixo requer investigação
� Falha ou evento básico, final do processo de 
investigação deste ramo
� Evento não desenvolvido, por dificuldade ou falta de 
dados
� Comporta “OU” - Pelo menos um dos eventos de 
entrada deve ocorrer para que ocorra a saída
� Comporta “E” - Todos os eventos de entrada devem 
ocorrer para que ocorra a saída
Exemplo
Abaixo temos a representação esquemática do sistema de iluminação elétrica do quarto de 
dormir:
Vamos construir uma árvore de falhas para a situação de quarto escuro.
Lâmpada 1
Lâmpada 2
Fusível
Fonte
Quarto escuro
+ 
+ 
Falha na alimentação
Fonte 
não 
fornece 
energia
Fusível 
queimado
Lâmpadas 
queimadas
Lâmpada 1 
queimada
Lâmpada 2 
queimada
* 
Exemplo
Agora faça a árvore de falhas para o evento desejável: quarto claro.
Exercício
*
Quarto claro
* 
Fonte 
fornece 
energia Fusível ok
Lâmpadas 
funcionando
Lâmpada 1 
funcionando
Lâmpada 2 
funcionando
+ 
Resposta do exercício
Iluminação
funcionando
*
Fim do Módulo 4

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