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Gestão de Segurança e Meio Ambiente Aula 1 1 Evolução do trabalho através do tempo Primeira fase – Produção de subsistência (caça, pesca...) Segunda fase – Produção artesanal (agrícola e pastoreio). Aprendeu-se a armazenar, trocar e vender Terceira fase – Produção industrial (energia hidráulica, maquina à vapor e da eletricidade). Grande incremento da produção Quarta fase – Produção em série (automobilística). Linha de produção (sistema de repetição) Quinta fase – Automação tecnológica (robótica e engenharia) Sexta fase – Serviços de terceirizados, autônomos e cooperativas de mão de obra (década de 80). Diminuição das responsabilidades diretas. 2 Definições Higiene do trabalho – propõe-se combater num ponto de vista não-médico as doenças profissionais (condições de trabalho que podem afetar a segurança, saúde bem estar); Segurança de trabalho – também num ponto de vista não-médico, propõe-se combater os acidentes de trabalho quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer educando os trabalhadores a utilizarem medidas preventivas; Segurança- estudo, avaliação e controle dos riscos de operação; Higiene – identificar e controlar as condições de trabalho que possam prejudicar a saúde do trabalhador Doenças profissionais – doenças em que o trabalho é determinante para seu aparecimento; 3 Acidente Se procurarmos num dicionário podemos encontrar “Acontecimento imprevisto, casual que resulta em ferimento, dano, estrago, prejuízo, avaria, ruina e etc”. Os acidentes em geral são o resultado de uma combinação de fatores, entre os quais se destacam as falhas humanas e falhas materiais. Vale a pena lembrar que os acidentes não escolhem hora nem lugar. Podem acontecer em casa, no ambiente de trabalho e nas inúmeras locomoções que fazemos de um lado para o outro, para cumprir nossas obrigações diárias. Quando aos acidentes do trabalho o que se pode dizer é que grande parte deles ocorre porque os trabalhadores se encontram mal preparados para enfrentar certos riscos. 3.1 O que diz a lei “Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho, permanente ou temporária...” 3.2 Lesão corporal É qualquer dano produzido no corpo humano, seja de leve, como por exemplo, um corte no dedo, ou grave, com a perda de um membro. 3.3 Perturbação funcional É o prejuízo do funcionamento de qualquer órgão ou sentido. Por exemplo, a perda da visão, provocada por uma pancada na cabeça, caracteriza uma perturbação funcional. 3.4 Doença profissional também é acidente de trabalho? Doenças profissionais – são aquelas que são adquiridas na sequência do exercício do trabalho em sí. Doenças do trabalho – são aquelas decorrentes das condições especiais em que o trabalho é realizado. Ambas são consideradas como acidentes do trabalho, quando delas decorrer a incapacidade para o trabalho. Um funcionário pode apanhar uma gripe, por contágio com colegas de trabalho. Essa doença, embora possa ter sido adquirida no ambiente de trabalho, não é considerada doença profissional nem do trabalho, porque não é ocasionada pelos meios de produção. Contudo, se o trabalhador contrai uma doença ou lesão por contaminação acidental no exercício de sua atividade, temos aí um caso equiparado a um acidente de trabalho. Por exemplo. Se um operador de um banho de decapagem se queima com ácido ao encher a tina do banho ácido isso é um acidente de trabalho. Noutro caso, se um trabalhador perder a audição por ficar longo tempo sem proteção auditiva adequada, submetido ao excesso de ruído, gerado pelo trabalho executado junto a uma grande prensa, isso caracteriza igualmente uma doença de trabalho. Um acidente de trabalho pode levar o trabalhador a se ausentar da empresa apenas por algumas horas, o que é chamado de acidente sem afastamento. É o que ocorre, por exemplo, quando o acidente resulta num pequeno corte no dedo, e o trabalhador retorna ao trabalho em seguida. Outras vezes, um acidente pode deixar o trabalhador impedido de realizar suas atividades por dias seguidos, ou meses, ou de forma definitiva. Se o trabalhador acidentado não retornar ao trabalho imediatamente ou até no dia seguinte, temos o chamado acidente com afastamento, que pode resultar na incapacidade temporária, ou na incapacidade parcial e permanente, ou ainda na incapacidade total e permanente para o trabalho. Incapacidade temporária – é a perda da capacidade para o trabalho por um período limitado de tempo, após o qual o trabalhador retorna as atividades normais. Incapacidade parcial e permanente – é a diminuição, por toda vida, da capacidade física total para o trabalho. É o que acontece, por exemplo, quando ocorre a perda de um dedo ou de uma vista. Incapacidade total e permanente – é a invalidez incurável para o trabalho. Neste último caso, o trabalhador não reúne condições para trabalhar. O que acontece, por exemplo, se um trabalhador perde as duas vistas num acidente do trabalho. Nos casos extremos o acidente resulta na morte do trabalhador. Nos ambientes de trabalho, os riscos ambientais existentes, capazes de causar danos à saúde do trabalhador em função da sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são classificados em: Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 RISCOS FÍSICOS RISCOS QUÍMICOS RISOCOS BIOLÓGICOS RISOCOS ERGONÔMICOS RISOCOS ACIDENTES Ruídos Poeiras Vírus Esforço físico Interno Arranjo físico inadequado Vibrações Fumos Bactérias Levantamento e transporte manual de peso Máquina ou equipamentos sem proteção Radiações Ionizantes Névoas Protozoários Exigência de postura inadequada Ferramentas inadequadas ou defeituosas Radiação Não Ionizantes Neblina Fungos Controle rígido de produtividade Iluminação inadequada Frio Vapores Bacilos Imposição de ritmos excessivos Eletricidade: gambiarras, choques elétricos Calor Substância Compostos ou Produtos Químicos Trabalhos em turnos e noturnos Probabilidade de incêndio ou explosão Pressões Anormais Jornadas de trabalho prolongadas Armazenamento inadequado Iluminações deficiente Monotonia ou repetitividade Animais peçonhentos Umidade Outros estresses físicos e/ou psíquico Outras situações de riscos que contribuem para acidentes A Constituição Federal determina que o trabalhador tem direito a proteção de sua saúde, integridade física e moral e segurança na execução de suas atividades. O trabalho deve ser executado em condições que contribuam para a melhoria da qualidade de vida e a realização pessoal e social. A segurança e a saúde do trabalhador são de responsabilidade do empregador e dos profissionais envolvidos no ambiente de trabalho. Aula 2 4 Legislação de segurança e saúde do trabalho A segurança e a saúde do trabalho baseiam-se em normas regulamentadoras descritas na Portaria 3214/78 do MTE (Ministério do trabalho e Emprego). Entre essas normas, a NR-18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção, e ainda determina a elaboração do PCMAT (programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) A elaboração e o cumprimento do PCMAT são obrigatórios nos estabelecimentos com 20 ou mais trabalhadores, devendo ser mantido no canteiro de obras a que se refere à disposição dos órgãos de fiscalização. As empresas que possuem menos de 20 trabalhadores ficam obrigadas a elaboras o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais). Estes documentos devem contemplar os aspectos desta NR, recomendações e práticas de segurança e as exigências contidas em outras normas da Portaria,tendo como as principais: NR-4 (SESMT – Serviço Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) (...) SUMÁRIO + TABELA NR-5 (CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes): A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) visa a segurança e saúde do trabalhador no seu ambiente de serviço. Todas as empresas que possuam empregados com atividades em um canteiro de obras devem possuir CIPA, sendo esta organizada quanto ao tipo (por canteiro, centralizada ou provisória) e dimensionada de acordo com as determinações do item 18.33 da NR-18. CIPA centralizada: quando a empresa possui num mesmo município 1 ou mais canteiros de obras ou frentes de trabalho com menos de 70 empregados (18.33.1) CIPA por canteiro: quando a empresa possui 1 ou mais canteiros ou frentes de trabalho com 70 ou mais empregado (18.33.3) CIPA provisória: para caso de canteiro cuja duração de atividades não exceda a 180 dias (18.33.4) Obs.: Em virtude da dificuldade de interpretação da NR-18 (dimensionamento da CIPA subitem 18.33.2 para a Indústria da Construção Civil. Recomendamos para situações de interpretações dúbias, consultar a DRT (Delegacia Regional do Trabalho). NR-6 (EPI – Equipamento de Proteção Individual) O EPI é um dispositivo de uso individual destinado a neutralizar ou atenuar um possível agente agressivo contra o corpo do trabalhador, evitam lesões ou minimizam sua gravidade e protegem o corpo contra os efeitos de substâncias tóxicas, alérgicas ou agressivas, que causam as doenças ocupacionais. Cabe ao empregador: distribuir gratuitamente o EPI adequado à função e ao risco em que o empregado esteja exposto. Fornecer o treinamento adequado ao uso. Fazer controle do preenchimento da ficha de EPI, onde deve constar a descrição do mesmo, juntamente com a certificação (CA) pelo órgão nacional competente (MTE) a data de recebimento e devolução e a assinatura do termo de compromisso. Quanto ao empregado: cabe fazer uso do EPI apenas para finalidades a que se destina. Responsabilizando-se pelo bom uso e conservação. Comunicando qualquer alteração, Equipamento de Proteção Individual: Proteção para os membros superiores – Luvas de proteção de tipo PVC, raspa, grafatex, lona, PVC granulada, vaqueta e malha de aço. E ainda creme de proteção para as mãos. Proteção para membros inferiores – Botas, botinas, peneiras e calçados de proteção. Proteção para a cabeça – Capacetes, protetores faciais e óculos de segurança. Proteção contra queda – Cinto de segurança, trava quedas, talabarte e mosquetão Proteção auditiva – protetores auriculares Proteção respiratória – Máscara contra contaminantes químicos, respiradores autônomos e máscaras de procedimento. Proteção do tronco – Aventais e capas, vestimentas especiais (avental plumbífero para proteção radiológica), jaquetas, coletes e blusas Proteção do corpo inteiro – Macacão para temperaturas extremas; macacão para manuseio de produtos tóxicos, incluindo capacete com viseira, luvas e botas em uma só peça com fechamento de zíper; jaquetas, coletes e blusas, macacão para transporte de produtos radioativos. EPC (Equipamentos de Proteção Coletiva): Capelas para manipulação de produtos químicos ou gases tóxicos; Chuveiros de emergência e lava-olhos; Exaustores; Extintores de incêndio; Plataforma de proteção (Const. Civil); Tapetes e mantes isolantes (eletricidade). NR-7 (PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação de PCMSO por parte de todos os empregados e instituições que admitam trabalhadores como empregados, com o objetivo de promoção e preservação da saúde dos seus trabalhadores. O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico, feitos através dos Atestados de Saúde Ocupacional (ASO), emitidos por médicos do trabalho, realizados na admissão do trabalhador, periodicamente e no memento da demissão. Competente ao empregador: Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO; bem como zelar pela sua eficácia. Custear todos os procedimentos relacionados ao PCMSO se qualquer tipo de repasse ao trabalhador. Aula 3 NR-9 (PPRA – Programa de Prevenção de Riscos ambientais) Tem como objetivo principal a prevenção da saúde e da integridade dos trabalhadores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequentemente controle dos riscos ambientais (agentes físicos, químicos e biológicos) inerentes ao ambiente de trabalho. Na construção civil enquadram-se os riscos físicos, químicos e biológicos, abrangendo ainda os riscos ergonômicos e os de acidentes Riscos físicos: Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como - ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações-ionizantes e não ionizantes, vibrações e etc. Riscos químicos: Consideram-se agentes de risco químico os compostos, as substâncias ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pelas vias respiratórias, pele ou ingestão nas formas de poeira, fumos, gases, neblinas, névoas ou vapores. Riscos biológicos: Consideram-se como agentes de risco biológicos as bactérias, vírus, fungos, parasitas, entre outros. Riscos Ergonômicos: Qualquer fator que possa interferis nas características físicas e mentais do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômicos – levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc. Riscos de acidentes: Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de risco e possa afetar sua integridade e seu bem-estar físico e mental. São exemplos de riso e acidente – as máquinas e equipamentos sem proteção, possibilidade de incêndio e explosão, falta de organização no ambiente, armazenamento inadequado, etc. Prevenção de Acidentes do trabalho Proteção para as mãos Principais riscos para as mãos: Pontos de atrito e enrascamento; pontos de superaquecimento; superfícies rotativas; máquinas de partida automática. Adornos, roupas largas e soltas e cabelos longos soltos; ferramentas manuais; perigos diversos. Principais causas de lesões nas mãos: equipamentos defeituosos; ferramentas danificadas, locais de trabalho inadequados (recursos de apoio e projetos inadequados e/ou deficientes); tédio ou cansaço na execução de trabalho monótono e rotineiro; pelo descaso pra com medidas de segurança estabelecidas por simples desatenção e distração. Principais lesões: LER/DORT; contusões e traumas unguiais; dermatose; queimaduras térmicas e químicas; cortes; fraturas; traumas por estilhaço; esmagamento (músculos e ossos); empalações; amputações. Dispositivos de proteção: Muitas máquinas possuem dispositivos de proteção para garantir que o trabalhador não tenha contato com os componentes móveis; Nenhuma pretensão deverá permitir que esses dispositivos sejam removidos; Os principais dispositivos de proteção são – telas protetoras, grades, interruptores duplos, detectores fotoelétricos e outros mecanismos de liberação rápida. Prevenindo sofrimento/ orientação para você trabalhar com segurança: Sempre que puder usar dispositivos apropriados ao invés das mãos, faça-o; Ao usar qualquer máquina ou ferramenta rotativa, não use luvas e certifique-se que todas as ações foram adotadas para proteger suas mãos; quando tiver que remover um peça que tenha se desprendido de alguma máquina e se alojado em local de difícil acesso, não coloque as mãos em área de risco. Use recurso apropriado. Segurança: Tenha cuidado com ferramentas cortantes, execute força sempre em sentido oposto ao corpo e mantenha-as protegidas quando estiveram fora de uso; Ao movimentar peças e/ou qualquer tipo de carga proteja suas mãos para que não sejam prensadas por ou entre objetos; Evite qualquer contato com temperaturas extremas e ou agentes químicos, se não puder eliminar o risco, proteja-se com luvas especiais. Aula 4 6 Prevenção de combate a incêndios Teoria do fogo: Fogo – É um processo químicode transformação, também denominado combustão e que atinge os materiais combustíveis e inflamáveis, estando sob controle do homem. Incêndio – É todo o fogo não controlado pelo homem que tenha a tendência de se alastras e de destruir. Elementos constituintes de fogo: Quatro elementos presentes em quantidades proporcionais e equilibradas: Combustível; Oxigênio; Calor; Reação em cadeia; Os quatro elementos mencionados constituem o tetraedro do fogo Prevenção de combate a incêndios Fogo Reação química chamada combustão, formada por três elementos: combustível, oxigênio, calor / reação em cadeia Combustível Qualquer elemento ou material que possui a propriedade de queima. Pode ser sólido, líquido ou gasoso. Ex: papel, madeira, gasolina, pano, GLP, etc. Calor É o elemento que serve para dar início ao incêndio, e que mantém a sua propagação. O calor é o fator que mais dificulta a ação de combate a incêndios pelo corpo de bombeiros. Comburente (oxigênio) O segundo elemento do fogo é o oxigênio que atua como comburente. É o oxigênio que possibilita a vida da chama e intensifica a combustão ou queima. REAÇÃO EM CADEIA Classes de Incêndio Classe A: Fogo em materiais de fácil combustão com propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade e deixarem resíduos após a queima. Ex.: madeira, papel, estofados, fibras, pano, etc. Classe B: Fogo em produtos que queimam em sua superfície, não deixando resíduos após a queima, como líquidos combustíveis e inflamáveis. Ex.: querosene, gasolina, etc. Classe C: Fogo em equipamentos elétricos energizados. E: fogo em motores, transformadores, fiação elétrica, tomadas, quando estão energizadas. Classe D: Fogo em produtos químicos especiais conhecidos como materiais pirofóricos. Ex.: zinco, magnésio, zircônio, titânio. Obs.: apenas em contato com o oxigênio do ar atingem a temperatura de ignição e entram em combustão. Prevenção e o combate a incêndio Podem ser realizados utilizando-se os seguintes métodos e equipamentos: Método de extinção (resfriamento); Método de abafamento (areia, manta, etc); Método de isolamento; Extintores de incêndio; Hidrantes (instalações de água); Sprinkler (chuveiros automáticos); Porta corta-fogo; Dispositivos detectores de fumaça e calor; Tipos de extintores: Extintor de água pressurizada (AP): O agente extintor é a água sob pressão. O gás que impulsiona a água geralmente é o gás carbônico ou nitrogênio. É indicado para combater incêndios de classe A. Extintor de pó químico seco (PQS): Utiliza bicarbonato de sódio como agente extintor e um agente propulsor que fornece pressão (gás carbônico ou nitrogênio). Deixa um pequeno resíduo de pó após a utilização. É utilizado para combate a incêndio de classe B e C. Extintor de gás carbônico (CO2): O agente extintor é o gás carbônico que é expelido na forma de nuvem. Não deixa resíduo após o uso. Indicado em incêndios de classe B e C. Componentes do extintor Maneiras de operar um extintor Conduzir o extintor até o local do fogo; Soltar o lacre ou pino de segurança; Direcionar a mangueira para a base do fogo; Acionar o gatilho do extintor. Inspeção de extintores Devem ser inspecionados mensalmente; Observar a etiqueta de informação que acompanha o extintor (capacidade, tipo de extintor, data da última recarga, etc.) Verificar se o ponteiro do manômetro encontra-se na faia verde, amarela ou branca do marcador (vermelho significa que está descarregado); Verificar se a mangueira está rachada ou trincada; Observar se não há ferrugem no cilindro e os lacres estão corretos; Os extintores que não possuem manômetro deverão ser pesados para controle de carga. Quadro resumo Casse extintora Tipo de equipamento a ser utilizado Classe Tipo de fogo Exemplos Água PQS CO2 A Materiais de fácil combustão Madeira, papel, papelão, roupas, plástico SIM NÃO NÃO B Líquidos inflamáveis e gases combustíveis Gasolina, álcool, solventes NÃO SIM SIM C Equipamentos elétricos energizados Computadores, aparelhos eletrodomésticos, Motores NÃO SIM SIM
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