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Mães de Acari A chacina dos 11jovens, moradores da favéla de Acari no Rio de Janeiro percorreu o mundo. Em 26 de julho de 1.990 ocorreu o sequestro dos 11 jovens e suas mortes. Os jovens foram tirados de um sítio em Suruí, bairro de Magé e levados por um grupo que se identificou sendo policiais. Os sequestradores queriam jóias e dinheiro e após supostamente negociarem a libertação por meio de pagamento, durante cerca de uma hora, segundo a única testemunha do caso, dona Laudicena, já falecida. Os sequestradores , levaram as 11 vítimas a um local abandonado. Em 1993, Edméa da Silva Euzébio, uma das mães , foi assassinada,quando buscava informações sobre o paradeiro do seu filho , Luiz Henrique da silva Euzébio. O inquérito policial sob o número 07/98, na delegacia de homícidios da baixada fluminense, foi, encerrado por falta de provas em 2010, e ninguém foi indiciado. Na luta por jústiça, as mães sofreram perseguições, calúnias e ameaças. Marilene Lima de Souza,de 58 anos, mãe de Rosana de Souza Santos ,desaparecida aos dezoito anos, solicita hoje a Anistia Internacional que pressione o MP,para desarquivar, o inquérito sobre a morte de Edméa, mãe de uma das vitimas assassinadas na praça Onze, em circunstâncias,misteriosas. Nele, além de afirmar quem matou Edméa e o motivo, a testemunha desvendaria o mistério em torno do desaparecimento dos onze jovéns de Acari, cujo crime prescreveu em 25 de julho de 2010. E os corpos das onze vitimas, de Acari ,nunca foram encontrados. Em 31 de março de 2005, o Brasil, foi sacudido por mais uma chacina: 29 pessoas, sendo 7 adolescente. Foram exterminados e queimados em nova Iguaçú, na baixada fluminense, por policiais militares. Em maio de 2005 o Ministério Público denúnciou 11 policiais militares como autores da chacina. Carlos Nobre.
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