Buscar

PARTO REPRODUÇÃO DA FÊMEA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Federal do Piauí
Centro de Ciências Agrárias – CCA
Medicina Veterinária
PROFESSORA: DR. ANA LYS BEZERRA BARRADAS MINEIRO
Disciplina: FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO DA FÊMEA
Parto
Grupo: 
Andreia Pires Miranda
Bruna Leticia Rodrigues Barbosa Lopes
Bruno Rodrigo Dutra Evangelista
Clarissa de Castro e Braga
Gabriela Campos Veloso
Hudson Carneiro Vieira Junior
Igor Rogério Araújo de Sousa
João Gabriel Melo Rodrigues
Mariana Martins da Silva
Parto:
- Processo fisiológico pelo qual o útero prenhe elimina o feto e a placenta do organismo materno.
Sinais de Proximidade do Parto:
-Queda da borda caudal dos ligamentos pélvicos
-Alongamento e edema vulvar 
 -Atividade mamária
-Queda da temperatura corporal 0,5 a 1•C 
-Comportamento
 Variáveis
Sinais de Proximidade do Parto:
-Aumento da glândula mamária ocorre em todos os animais domésticos.
Sinais de Proximidade do Parto:
Na égua, o colostro eliminado forma estruturas parecidas com ‘’pingos de vela’’ – 6 a 48 horas antes do parto.
Substituído por gotas ou jatos de leite 12 a 24 horas depois do parto
Sinais de Proximidade do Parto:
Preparo do ninho - sinal evidente de parto iminente (porca) -comportamento pode estar ausente em sistemas de manejo intensivo.
 Bovinos e ovinos criados em sistema de pastagem permanecem com o rebanho, mas buscam o isolamento pouco antes do início do parto.
Início do Parto
- O parto é iniciado pelo feto e completado por uma complexa interação de fatores endócrinos, neuronais e mecânicos.
- Suas atuações precisas e inter-relações não são totalmente conhecidas.
ALGUMAS TEORIAS SOBRE INICIO DO PARTO.
TEORIA
Queda na concentração de progesterona
POSSÍVEIS MECANISMOS
Bloqueia contrações do miométrio durante a gestação; próximo do parto, a ação bloqueadora da progesterona diminui.
Aumento na concentração de estrógeno
Aumento do volume uterino
Liberação de ocitocina
Liberação de prostaglandinas ( PGF2α.)
Supera o bloqueio progestacional da contratilidade miometrial e/ou aumenta a contratilidade espontânea do miométrio.
Ativação do eixo fetal hipotálamo-hipófise-adrenal
Supera os efeitos do bloqueio progestacional da contratilidade do miométrio.
 Contrações do miométrio, sensibilizado por estrógeno.
Contrações do miométrio; induz luteólise levando à queda da concentração de progesterona (espécies dependentes do corpo lúteo)
Corticosteroides fetais provocam queda da progesterona, elevação de estrógeno e liberação de PGF2α. Esses eventos levam à contratilidade do miométrio.
Possíveis mecanismos para o inicio do parto em animais domésticos:
-Suínos
PGF2α - luteolisina - induz a regressão do CL. 
A elevação de estrógeno reflete aumento no eixo hipófise-adrenal; estrógenos aumentam a liberação de ocitocina e PG.
Possíveis mecanismos para o inicio do parto em animais domésticos:
- Ovina e Caprina
Cortisol fetal atua na placenta induzindo a enzima 17a-hidroxilase a reduzir a P4 plasmática - aumenta os níveis de estrógenos. 
Aumento da sensibilidade da PGF2α e ocitocina.
Possíveis mecanismos para o inicio do parto em animais domésticos:
- Bovina 
Parto iniciado pela luteólise induzida pela PGF2α. 
Cortisol fetal estimula a liberação de PGF2α
Outras trocas endócrinas - similares àquelas de ovinos e caprinos
Possíveis mecanismos para o inicio do parto em animais domésticos:
- Equina
Ocitocina aumenta progressivamente próximo do parto - liberação maciça acionada por um estímulo mecânico promove a síntese de PGF2α. 
Ação conjunta desses dois hormônios resulta na expulsão do feto. 
Possíveis mecanismos para o inicio do parto em animais domésticos:
Cadelas
Redução na proporção progesterona: estrógeno - descolamento placentário-dilatação da cérvix - aumento da contratilidade uterina - parto
Cortisol fetal - conversão placentária de progesterona em estrógeno, 
Queda da progesterona e em razão do aumento nos níveis de prolactina, 
Relaxina- fornecer flexibilidade à pelve e distensão à cérvix uterina
Possíveis mecanismos para o inicio do parto em animais domésticos:
- Gatas
- Liberação de hormônio adrenocorticotrópico fetal e subsequentemente liberação de cortisol - ambos, hormônios importantes para o inicio do parto 
Queda da progesterona
 Estrogênios – sensibiliza o útero a ocitocina
Mecanismos Fetais:
Estudos anos 1960 - hipofisectomia em fetos ovinos abolia o início do parto.
Desviou o foco de atenção do controle materno para o controle fetal do desencadeamento do parto
- Estudos posteriores demonstraram diferenças entre as espécies
Mecanismos Fetais:
- Feto possui inúmeros mecanismos que asseguram a quiescência do miométrio até que seu desenvolvimento uterino esteja completo.
Produção placentária de progesterona bloqueia o miométrio 
 Progesterona materna 
 
Mecanismos Fetais:
Início da atividade miometrial
Dilatação da cérvix
Trabalho de parto
Concentrações de P4
Induzida
 Cortisol fetal (estágios finais da gestação)
 Exceto na égua 
 Demanda metabólica na placenta durante a fase de crescimento fetal
Estimula
Produção placentária de prostaglandina
Ativa o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal fetal
 Concentração do cortisol fetal.
Mecanismos Fetais:
 - O mecanismo após a liberação do cortisol difere entre as espécies dependendo da fonte de progesterona que mantém a gestação.
Ovinos
Cortisol fetal estimula a enzima 172a.- Hidroxilase
Conversão da progesterona para estrógeno
Enzima 172a.- hidroxilase
Estrógenos
Estimula
Secreção de prostaglandina e receptores para ocitocina
Espécies corpo lúteo-dependentes
Cortisol
Liberação de prostaglandina do endométrio
Regressão do corpo lúteo
Síntese de estrógeno
Mecanismos Maternos:
Contribuição materna menos marcante que a fetal porém claramente evidente na hora do parto.
Predileção da égua para parir à noite. 
Ansiedade, estresse e medo prolongam o parto em muitas espécies 
Nas contrações endometriais induzida por liberação de epinefrina
Mecânica do Parto:
Depende de dois processos mecânicos:
 Habilidade do útero em contrair .
Capacidade da cérvix de dilatar suficientemente para permitir a passagem do feto.
Contrações Miometriais.
 
Atividade do miométrio
Influência da progesterona
Ambiente propício para o desenvolvimento do feto
 De baixa amplitude e frequência
Ocorrem durante a maior parte da gestação
Na gestação a termo
Útero troca o domínio da progesterona para dominância estrogênica
Dois caminhos paralelos mobilizados no tecido uterino.
Contrações miometriais
Contrações Miometriais.
Primeiro caminho
Musculatura lisa uterina sai do seu estado de relaxamento para o estado de atividade.
Segundo caminho
Relação estrógeno/progesterona 
de uterotoninas (p. ex., PGF, ocitocina).
Os dois caminhos atuam em conjunto, iniciando intensas e sincrônicas contrações miometriais, levando à dilatação da cérvix e expulsão do feto.
 Contrações Miometriais.
Dilatação da cérvix se deve mais a mudanças nas características físicas do colágeno cervical (amolecimento) do que ao aumento de pressão intra-uterina.
Amolecimento da cérvix depende de hormônios - pode ser influenciado por aumento nos níveis de estrógenos, secreção de relaxina (porca) e prostaglandinas no início do parto. 
Algumas horas antes do início das contrações uterinas, a cérvix amolece, torna-se complacente e dilata-se gradualmente.
Reflexo de Ferguson
Trabalho de Parto
 
 	Contrações uterinas regulares
 
 Dilatação progressiva da cérvix
ESTÁGIOS D0 PARTO
Dilatação da cérvix
Expulsão do feto
Expulsão das membranas fetais
O período de expulsão do feto é o que tem duração menor nas 
espécies monotocas
RESPOSTA AO NASCIMENTO
O feto que depende da placenta para respiração, nutrição e excreção
Desenvolve complexas estruturas e realiza adaptações fisiológicas para a vida extra-uterina
Expulsãoda placenta priva o neonato da: fonte de energia, oxigênio e calor
MATURAÇÃO DOS ÓRGÃOS FETAIS
Desafios extra-uterinos
vários órgãos fetais sofrem mudanças no final da gestação
 
CORTISOL
Maturação pulmonar: alta tensão superficial que ocorre com a primeira respiração
 A expansão pulmonar é facilitada pela secreção de material surfactante, que reduz a tensão superficial dentro dos alvéolos
MATURAÇÃO DOS ÓRGÃOS FETAIS
Produção de glicose a partir das reservas de glicogênio e da gliconeogênese 
 
Suprimento energético do neonato, até que a amamentação seja estabelecida
MATURAÇÃO DOS ÓRGÃOS FETAIS
Aumento na produção de triiodotironina e catecolaminas para aumentar a taxa metabólica e manter a temperatura corpórea em ambientes mais frios
MATURAÇÃO DOS ÓRGÃOS FETAIS
Suínos e ovinos são particularmente sensíveis à baixa temperatura ambiente; 
A temperatura retal do cordeiro cai 2 a 3 °C enquanto a do leitão declina 2 a 5 °C na primeira hora após o nascimento.
MATURAÇÃO DOS ÓRGÃOS FETAIS
ALTERAÇÕES CARDIOVASCULAR
ALTERAÇÕES OCORREM
ALTERAÇÕES CARDIOVASCULAR
Fechamento do ducto arterioso
Uma das mais importantes modificações para a vida extra-uterina
Permitindo a entrada de todo o sangue do organismo para os pulmões/circulação do sangue dos pulmões para todo o organismo
ESTADO IMUNOLÓGICO
Durante a vida pré-natal, o feto sintetiza pouco ou nenhum anticorpo
Adquire da mãe 
Enquanto está no útero (rato, coelho, homem)
ESTADO IMUNOLÓGICO
Anticorpos são secretados pela glândula mamária e recebidos através da amamentação nos animais domésticos
Impermeabilidade da placenta epiteliocorial dos animais domésticos aos anticorpos maternos
ESTADO IMUNOLÓGICO
Imediatamente após o nascimento, as imunoglobulinas são transferidas para o feto por meio do colostro
O intestino é permeável a elas por período de 24 a 36 horas após o nascimento
ESTADO IMUNOLÓGICO
INDUÇÃO DO PARTO
Éguas
Éguas que já tiveram partos complicados
As glândulas mamárias devem estar desenvolvidas e já devem conter colostro
Ocitocina intravenosa lenta diluída
 em solução fisiológica
 
Vacas
Reduzir o intervalo entre partos
Reduzir a incidência de distocia 
Interromper prenhezes anormais
Corticosteróides
dexametasona de curta ação (Dexadreson®; 
15 mL) logo antes, ou a termo
mimetiza o aumento de cortisol fetal
Ovelhas
Otimizar a supervisão visando à máxima sobrevivência dos cordeiros
Não deve ser realizada antes do dia 144 da prenhez
Alguns pesquisadores relataram altas taxas de distocia e mortalidade perinatal após o tratamento com estrógenos
A betametasona e a dexametasona, na dose de 8 a 16 mg, são os corticosteróides mais usados
Cadelas
A administração consecutiva de duas doses de aglepristona, um agonista do receptor de progesterona, no dia 58 da gestação, com intervalo de 9 horas, é adequada para a indução do parto na cadela 
gatas
Aglepristorne (Alizin) – afinidade aos receptores uterinos 3x maior que a progesterona.
Indicado após 65 dias de gestação 
Parto deve ocorrer 30 horas após a aplicação
Referências
BARUSELI, P. Compêndio de Reprodução Animal. Intervet. 2007; cap 2. 
GONÇALVES, P. B. D. Biotécnicas aplicadas à reprodução animal. Roca, 2008. 408 p.
 HAFEZ, E. S. E. Reprodução animal. 4. ed. São Paulo: Manole, 1982. 720 p. 
HAFEZ, E. S. E.; HAFEZ, B. Reprodução animal. 7. ed. São Paulo: Manole, 2004. 513 p.
Obrigado!

Continue navegando