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U N I V E R S I D A D E F E D E R A L F L U M I N E N S E D E P A R T A M E N T O D E E N G E N H A R I A D E P R O D U Ç Ã O P R O F . N Í S S I A B E R G I A N T E 2 ° S E M E S T R E / 2 0 1 3 N I S S I A B E R G I A N T E @ I D . U F F . B R S L . 4 4 7 P V ENGENHARIA DE MÉTODOS I EMENTA DO CURSO 1. INTRODUÇÃO; 2. EVOLUÇÃO DAS TEORIAS ADMINISTRATIVAS; 3. ADM. DE PESSOAL 4. ESTRUTURA E DESENHO ORGANIZACIONAL 5. CULTURA ORGANIZACIONAL 6. DINÂMICA ORGANIZACIONAL (ADM. DA PRODUÇÃO); 7. PROCESSOS ORGANIZACIONAIS 8. GRÁFICOS DE PROCESSAMENTO 9. FORMULÁRIOS 10. LAYOUTS E ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DO TRABALHO AVALIAÇÃO Critérios: 1. A avaliação dos alunos será composta da presença, de exercícios/trabalhos e de 2 avaliações de aprendizagem. 2. A nota final da disciplina será composta pela média ponderada (diferentes pesos): Nota de presença e participação em aula Nota de exercícios em sala Notas de trabalhos apresentados em sala (grupo e individual) Nota da avaliação de aprendizagem; * Lembrando que é preciso uma frequência de 75% para aprovação LIVRO-TEXTO I ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS ANTONIO CURY 2007 LIVRO-TEXTO II CRIANDO ORGANIZAÇÕES EFICAZES HENRY MINTZBERG 2009 LIVRO-TEXTO III ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO NIGEL SLACK STUART CHAMBERS ROBERT JOHNSON 2009 RECOMENDAÇÃO LIVRO: A META SUGESTÃO: www.estantevirtual.com.br INTRODUÇÃO CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DE PLÁGIO E ÉTICA VOCÊ SABE O QUE É PLÁGIO? COMO FAZER PESQUISAS BIBLIOGRÁFICAS? COMO FAZER AS CITAÇÕES? QUAL O CRITÉRIO DE NOSSA DISCIPLINA? INTRODUÇÃO A Produção Acadêmica Qual o objetivo com o curso? Interesse pela carreira acadêmica? Conhece o Periódicos CAPES? Referências Bibliográficas. introdução CURRÍCULO LATTES introdução CURRÍCULO LATTES introdução CURRÍCULO LATTES A ORGANIZAÇÃO “...o maior obstáculo à cooperação harmônica entre o trabalhador e a direção reside na ignorância da administração a respeito do que realmente consiste em um dia de serviço do trabalhador.” Frederick Winslow Taylor AULA 03 O CONHECIMENTO “O último elemento causador de perda de tempo é o mau funcionamento da informação.” Peter F. Drucker INTRODUÇÃO “a organização enfrenta um grande paradoxo: quanto mais incerto o futuro, mais ela precisa estar preparada para enfrentá-lo, tendo que definir alternativas para garantir o seu desenvolvimento e perenidade no mercado, o que significa não somente assegurar o bom desempenho no presente, mas também prover de competência e de capacitação seus profissionais para enfrentar os desafios do futuro, sob condições de constantes e bruscas mudanças” (ORLICKAS, 2001, p. 32). A EVOLUÇÃO DAS TEORIAS DAS ORGANIZAÇÕES Com a chegada do século XX a sociedade modificou-se completamente. No passado prevalecia a oficina, os profissionais autônomos, os mestres e seus ofícios e os artesãos. As organizações crescem rapidamente. E no século XX temos um grande período de crescimento de teorias de administração com suas mais diversas abordagens. A administração da empresa industrial. Teoria geral da Administração e As principais abordagens das organizações A ESCOLA CLÁSSICA Caráter descritivo, prescritivo e normativo; Estrutura formal Divisão do Trabalho Supervisão funcional Departamentalização Organização como um sistema fechado Teoria da Administração Científica: Estados Unidos – 1900; Frederick Winslow Taylor; Visava melhorar a eficiência do trabalhador; Estudos de Tempos e Movimentos; Princípio de que o trabalho podia ser estudado, organizado e racionalmente definido. Teoria Clássica da Administração Europa – 1916; Henry Fayol ; Visava a atuação do administrador ; Planejamento, organização, direção e controle – princípios gerais e funções de administração. A ORGANIZAÇÃO “O indivíduo atinge sua maior prosperidade, isoladamente, quando alcança o mais alto grau de eficiência, isto é, quando diariamente consegue o máximo rendimento.” Frederick Taylor A ORGANIZAÇÃO “Controlar é velar para que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas. Dirigir é conduzir a empresa, tendo em vista os fins visados, procurando obter as maiores vantagens possíveis de todos os recursos de que ela dispõe. ” Henri Fayol A ESCOLA CLÁSSICA Teoria da Administração Científica 1) Foco nas tarefas (operários); 2) Preocupação com o aumento da produtividade pelo aumento da eficiência operacional – abordagem de baixo para cima (Organização Racional do Trabalho) 3) Supervisão múltipla Teoria Clássica da Administração 1) Foco na estrutura da organização 2) Preocupação em aumentar a eficiência da empresa por meio da forma de organização e de sua estrutura – foco na chefia – Administração de cima para baixo. 3) Funcionário deve ter apenas uma chefia direta VANTAGENS DA ESCOLA CLÁSSICA Otimização dos movimentos produtivos; Padronização de ferramentas; Redução nos tempos de produção; Ajuste da produção dos operários; Distribuição do trabalho; Ajuste salarial; Definição do custo unitário; Planejamento separado da execução. PRINCÍPIOS DE FAYOL Divisão do Trabalho Autoridade e Responsabilidade; Disciplina; Unidade de Direção - Cadeia de Comando; Centralização; Estabilidade; Iniciativa; FALHAS DA ESCOLA CLÁSSICA Extremamente mecanicista; Abordagem incompleta da organização; Organização como um sistema fechado; FORDISMO Estados Unidos – 1913; Henry Ford; Alto grau de especialização e Produção com alta supervisão; Produção em massa com alto grau de padronização; Forte pressão sobre o tempo produtivo; Organização da linha de montagem e controle de insumos; Aumento de salário proporcional à produção;. Automóvel montado em 93 min. (Antes: 12h e Hoje: A cada 82 segundos, fábrica Ford - Camaçari, na Bahia) Ford anunciava: “Ford é o melhor automóvel, não porque é mais barato, mas porque vale mais”. http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_2mod/evol_pensamento_adm/pdf/epa _impresso_aula05.pdf FORDISMO A ORGANIZAÇÃO “o trabalho deve vir até o homem, e não o homem até o trabalho” “a economia de pensamento e a redução ao mínimo do movimento do operário, que, se sendo possível, deve fazer sempre uma só coisa com um só movimento”. “Por que toda vez que peço um par de braços vem um cérebro junto? Henry Ford A ORGANIZAÇÃO “Há dois tipo de pessoas que não interessam à uma boa Empresa: As que não fazem o que se manda e as que só fazem o que se manda.” Henry Ford A ORGANIZAÇÃO [...] o operário continua ‘infelizmente’ homem e, inclusive [...] durante o trabalho, pensa demais ou, pelo menos, tem muito mais possibilidade de pensar, principalmente depois de ter superado a crise de adaptação. Ele não só pensa, mas o fato de que o trabalho não lhe dá satisfações imediatas, quando compreende que se pretende transformá-lo num gorila domesticado, pode levá-lo a um curso de pensamentos pouco conformistas. (GRAMSCI, 1984, p. 404) FALHAS DO FORDISMO Defeitos na produção só eram identificados ao final do processo produtivo; A empresa fabricava quase todas as peças usadas na montagem, e para não faltar, gerava-se muito estoque; Problemas com o sindicato; Forte pressão sobre o tempo produtivo; Alienação Problemas sindicais Ford demorou a compreender que o cliente gostaria de produtos customizados (de outras cores e modelos) e que passava a valorizar o conforto e estética.TAYLORISMO-FORDISMO Hans Selye foi o primeiro a definir o estresse para indicar a “síndrome produzida por vários fatores nocivos”, em trabalho publicado na revista Nature em 1936, um período de aguda inovação tecnológica de cariz fordista-taylorista nos EUA. Nesse mesmo ano, Charles Chaplin lança o filme Tempos Modernos. http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/orgdemo/article/viewFile/394/294 TOYOTISMO Japão – 1950 como oposição ao Fordismo Evitar os desperdícios (má-qualidade) da produção em massa; Produção interrompida a qualquer momento para correção de falhas (Qualidade Total) Flexibilização da produção Just in time; Estreita relação com os fornecedores que fabricavam quase todos os componentes utilizados; Gestão e redução de estoques; Menor número de funcionários – maior qualificação nas fábricas; Trabalho em equipe (team work) x padronização (Taylor e Ford): “Somos todos chefes” Descentralização da produção A ORGANIZAÇÃO “Por que não tornar o trabalho mais fácil e mais interessante de forma que as pessoas não tenham que suar? O estilo Toyota não é criar resultado pelo trabalho duro. É um sistema que diz que não há limites para a criatividade das pessoas. Pessoas não vão à Toyota para “trabalhar”, elas vão para “pensar”” Taiichi Ohno A ORGANIZAÇÃO “dados são importantes, mas dou maior ênfase aos fatos” Taiichi Ohno “Antes de construirmos carros nós construímos pessoas” (Carta de Conduta Toyota) FALHAS DO TOYOTISMO "A Toyota expandiu a produção e o número de fornecedores mais rápido do que seu departamento de qualidade podia inspecionar a cadeia produtiva". (http://veja.abril.com.br/070410/5-defeitos-toyota-p-108.shtml Alta competitividade entre as equipes; “A Toyota trabalha com grupos de oito trabalhadores. Se apenas um deles falha, o grupo perde o aumento, portanto este último garante a produtividade assumindo o papel que antes era da chefia. O mesmo tipo de controle é feito sobre o absenteísmo” (WATANABE, 1993, p.5). Corte de custos excessivo/reação lenta às crises/lentidão na correção dos problemas – recalls. FALHAS DO TOYOTISMO http://veja.abril.com.br/noticia/economia/toyota-faz-recall-de-185-mil-carros-no-mundo-todo A ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS A partir da década de 30; Necessidade de humanizar e democratizar a administração; Experiências de Elton Mayo com os trabalhadores da fábrica de Western Eletric em Chicago; Defendia a influência dos fatores psicológicos e sociais sobre a produtividade do trabalho; Compreensão das necessidades sociais e psicológicas do homem. Crítica à especialização do trabalho da Escola Científica que traria monotonia e redução da eficiência. ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS Western Eletric era uma companhia norte-americana que fabricava equipamentos para empresas telefônicas. ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS A fabrica contava com cerca de 40 mil empregados e as experiências realizadas visavam detectar de que modo fatores ambientais - como a iluminação do ambiente de trabalho- influenciavam a produtividade dos trabalhadores. FALHAS DA ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS Visão inadequada dos problemas de relações industriais; Parcialidade nas conclusões; Concepção simplista do operário; Ênfase demasiada nos grupos informais. ESCOLA CLÁSSICA X ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS http://www.professorcezar.adm.br/Textos/Teoria%20das%20relacoes%20humanas.pdf TEORIA DA BUROCRACIA Década de 40; Empresas em grande crescimento de tamanho e complexidade; Uso dos estudos de Max Weber (1864-1920); Para Weber, a empresa era um sistema social, e, como tal, funcionava como a sociedade, e por isso possuía os mesmos problemas e dificuldades; Considerava empresa um organismo vivo. Tarefas divididas de maneira racional. Uso de hierarquia e normas de conduta para disciplinar os trabalhadores. TEORIA DA BUROCRACIA A Burocracia é o único modo de organizar eficientemente um grande número de pessoas, e, assim, expande- se inevitavelmente com o crescimento econômico e político“ WEBER TEORIA DA BUROCRACIA A Teoria da Burocracia vem da premissa de que a burocracia é a organização eficiente por excelência. Para conseguir eficiência, a burocracia explica nos mínimos detalhes como as coisas deverão ser feitas. http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/weber-e-a-teoria-da-burocracia-de-1940-para-os-dias-atuais/60399/ TEORIA DA BUROCRACIA A escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência técnica e não em preferências pessoais. Contratações, Promoções ou transferências dos funcionários são baseadas em critérios, válidos para toda a organização, de avaliação e de classificação, e não em critérios particulares. http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/weber-e-a-teoria-da-burocracia-de-1940-para-os-dias-atuais/60399/ AULA 04 http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/weber-e-a-teoria-da-burocracia-de-1940-para-os-dias-atuais/60399/ TEORIA NEOCLÁSSICA Década de 50; Adaptação da Teoria Clássica às necessidades das empresas da época. Surge a preocupação com as atividades fins da empresa, com os seus objetivos, antes focados na eficiência das atividades meio. “COMO” administrar X “POR QUE”, “PARA QUE” administrar. ESCOLA ESTRUTURALISTA Final da década de 50; Parte da análise e limitações do modelo burocrático e declínio da teoria das relações humanas; Caracterizou-se pelo estudo das teorias já existentes, olhando para a organização como um todo; Por isso não era uma inovação teórica mas uma visão integrada das teorias anteriores. Inaugura um sistema aberto das organizações. Ferreira, Reis e Pereira (2000) ESCOLA ESTRUTURALISTA Sua ideia básica é considerar a organização em todos os seus aspectos como uma só estrutura, fornecendo uma visão integrada da mesma: analisar as influências de aspectos externos sobre a organização, o impacto de seus próprios aspectos internos, as múltiplas relações que se estabelecem entre eles. Etzioni via a organização como um complexo de grupos sociais, cujos interesses pode ou não ser conflitantes. Minimizando esses conflitos, o trabalho pode se tornar mais suportável, embora não seja fonte de satisfação total do trabalhador. Ferreira, Reis e Pereira (2000) ESCOLA ESTRUTURALISTA Características: Submissão do indivíduo à socialização: a necessidade de receber recompensas faz com que o indivíduo aceite desempenhar diferentes papéis sociais no trabalho Conflitos inevitáveis: entre os interesses dos funcionários e os objetivos da empresa Hierarquia como um entrave à comunicação: Necessidade de Incentivos mistos: necessidade de ter incentivos clássicos ($) e humanistas (sociais) Ferreira, Reis e Pereira (2000) TEORIA COMPORTAMENTAL DAS ORGANIZAÇÕES Durante a década de 50; A partir da evolução dos estudos da Teoria das Relações Humanas; Ênfase nas ciências do comportamento e na busca de soluções democráticas e flexíveis para os problemas organizacionais preocupando-se mais com os processos e com a dinâmica organizacional do que com a estrutura; Maslow, McGregor, Chris Arghyris, Likert, Kurt Lewin, Herzberg, defenderam a importância de se investir no desenvolvimento dos recursos humanos como forma de alcançar a produtividade. Nasce a idéia de que administrar é obter resultados através de pessoas. Evolução das teorias sobre a motivação humana Engenharia de Métodos I – Prof. Dr. Fernando Araujo 59 Três teorias específicas e mais conhecidas sobre motivação, que atualmente são muito questionadasno que se refere à sua validade. A saber: Hierarquia das Necessidades (Maslow) Teoria dos Dois Fatores (Herzberg) Teoria X e Y (McGregor) Outras explicações melhores sobre a motivação foram elaboradas desde então, mas devemos reconhecer a contribuição dessas teorias por pelo menos duas razões: 1. Elas representam os fundamentos sobre os quais as teorias modernas se desenvolveram e; 2. Alguns executivos ainda utilizam esses conceitos e terminologias para explicar a motivação de seus funcionários. HIERAQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS Maslow HIERAQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS Maslow Engenharia de Métodos I – Prof. Dr. Fernando Araujo 62 A medida que cada um conjunto dessas necessidades vai sendo atendido, o próximo torna-se dominante. Do ponto de vista motivacional, a teoria de Maslow sugere que, embora quase nenhuma necessidade jamais seja satisfeita por completo, uma necessidade substancialmente satisfeita extingue a motivação. A Hierarquia das Necessidades de Maslow Engenharia de Métodos I – Prof. Dr. Fernando Araujo 63 Também chamada de Teoria da Higiene-Motivação, este autor partiu da ideia de que a relação de uma pessoa com seu trabalho é básica e que essa atitude pode determinar o seu sucesso ou fracasso. Herzberg investigou a seguinte questão: “O que as pessoas desejam de seu trabalho?” Solicitou que os profissionais pesquisados descrevessem em detalhes, situações em que se sentiram excepcionalmente bem ou mal em relação ao seu trabalho. A Teoria dos Dois Fatores de Herzberg Ambiente X Trabalho TEORIA COMPORTAMENTAL DAS ORGANIZAÇÕES Teoria de Herzberg Fonte: http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_3mod/lider_desenv_gerencial/web/Aula13/verprint.htm Os fatores de higiene são aqueles que são necessários para evitar a insatisfação no ambiente de trabalho, mas por outro lado não são suficientes para provocar satisfação. Engenharia de Métodos I – Prof. Dr. Fernando Araujo 65 A Teoria dos Dois Fatores de Herzberg Fatores Higiênicos Fatores Motivacionais São extrínsecos (relacionados ao ambiente do trabalho) São intrínsecos (relacionados ao conteúdo do trabalho) Políticas e administração da empresa Supervisão Condições de trabalho Relações interpessoais Salário, status e segurança Conquistas Reconhecimento Trabalho em si Responsabilidade Crescimento profissional Fatores Motivacionais Não-satisfação Não-satisfaçãoInsatisfação Satisfação – + Fatores Higiênicos Engenharia de Métodos I – Prof. Dr. Fernando Araujo 66 Herzberg concluiu que as respostas dadas pelas pessoas que se sentiam bem com o seu trabalho eram bem diferentes daquelas que se sentiam mal. Como conclusão de seus estudos, Herzberg identificou que os executivos que procuram eliminar os fatores que geram insatisfação podem conseguir paz (fatores higiênicos), mas não necessariamente a motivação dos funcionários (fatores motivacionais). A Teoria dos Dois Fatores de Herzberg Engenharia de Métodos I – Prof. Dr. Fernando Araujo 68 Propôs duas visões distintas do ser humano: uma negativa, chamada de Teoria X, e outra positiva, chamada de Teoria Y. Teoria X: 1. Os funcionários não gostam de trabalhar e evitarão o trabalho sempre que possível. 2. Como não gostam de trabalhar precisam ser coagidos, controlados ou ameaçados. 3. Os funcionários evitam responsabilidades e buscam orientação formal sempre que possível. 4. A maioria dos trabalhadores coloca a segurança acima de todos os fatores associados ao trabalho e mostra pouca ambição. As Teorias X e Y de McGregor Engenharia de Métodos I – Prof. Dr. Fernando Araujo 69 Teoria Y: 1. Os funcionários acham o trabalho algo tão natural quanto descansar ou se divertir. 2. As pessoas demonstrarão autocontrole e auto-orientação se estiverem comprometidos com os objetivos. 3. Na média, as pessoas podem aprender a aceitar, ou até a buscar a responsabilidade. 4. Qualquer pessoa pode ter a capacidade de tomar soluções inovadoras. Não se trata de privilégio exclusivo daqueles em posições hierárquicas mais altas. As Teorias X e Y de McGregor Engenharia de Métodos I – Prof. Dr. Fernando Araujo 70 As Teorias X e Y de McGregor Teoria Y (comportamental): pessoas esforçadas, trabalhar é natural, aceitam responsabilidades e desafios, podem ser auto- motivadas e dirigidas, são criativas e competentes. Motivadas pelo maior esforço, maior participação nas decisões. Teoria X (visão mecanicista): pessoas preguiçosas, evitam trabalhar, evitam responsabilidades, devem ser controladas, são ingênuas e sem iniciativa. Motivadas pelo menor esforço, tem de ser acompanhadas pelo líder. McGregor acreditava que as premissas da Teoria Y seriam mais válidas que as da Teoria X. Assim, propôs práticas de maximizar a motivação do colaborador, como: o processo de tomada de decisão participativo, tarefas desafiadoras que demandam muita responsabilidade e um bom relacionamento em grupo. TEORIA GERAL DE SISTEMAS A partir da década de 60; Surge de estudos do biólogo alemão Ludwig Von Bertalanfly publicados entre 1950 e 1968; Pregava a importância da organização ser vista como um sistema, ou seja, um conjunto de partes interagentes e interdependentes, orientadas para um fim único, dinâmico e mutante, que não fazem sentido se tratadas isoladamente.; Essa visão direcionou o foco de atenção para um visão mais global da empresa e para a influência de seu ambiente externo. Crítica: ênfase desproporcional ao ambiente; cientificidade excessiva no tratamento dos problemas, o funcionamento da organização não é tão previsível SISTEMAS ECONOMIA POLÍTICO/LEGAL CONCORRÊNCIACULTURA E SOCIEDADE T E C N O L O G I A SISTEMAS TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL A partir da década de 60; Do contexto proposto pela Teoria dos Sistemas, o Desenvolvimento Organizacional se preocupa com as mudanças devido ao ambiente não-estável e imprevisível e aos objetivos individuas e organizacionais não integrados. Modelo de administração que propõe maior participação dos trabalhadores na mudança. Preocupa-se com a renovação e reconhecimento de crises. TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL A organização muda quando alterações ocorrem em um desses aspectos. ESTRUTURA COMPORTAMENTOTECNOLOGIA hierarquia administrativa, sistemas e processos de trabalho interno, fluxo de comunicação, definição de missão e políticas organizacionaisSistemas operacionais adotados, equipamentos, engenharia de processos e do produto, pesquisa, métodos Administração dos recursos humanos, relacionamentos e CHA do pessoal. TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL PROCESSO DE MUDANÇA ORGANIZACIONAL DE KURT LEWIN Descongelamento Mudanças desejadas no comportamento Recongelamento ANÁLISE DO CAMPO DE FORÇAS “O grupo é um “campo de forças”, um “espaço vital”, cuja dinâmica resulta da interação de seus membros dentro de um contexto. Por isso, é o campo apropriado para a mudança de idéias, atitudes e práticas. O grupo não é uma soma de indivíduos, e nem é o resultado de psicologias individuais, mas sim um conjunto de relações, em constante movimento.” Kurt Lewin ANÁLISE DO CAMPO DE FORÇAS INDUTORAS RESTRITIVAS ANÁLISE DO CAMPO DE FORÇAS Benefícios do Uso: Faz a equipe raciocinar junto sobre todos os aspectos da mudança em questão, incentivando o pensamento criativo; Encoraja as pessoas a chegar a um consenso sobre a prioridade relativa dos fatores envolvidos em cada lado do “campo”; Oferece um ponto de partida para a ação. Nota: Podemospromover mudanças seja pelo reforço nas “Forças Indutoras”, seja pelo enfraquecimento nas “Forças Restritivas”. EXERCÍCIO CAMPO DE FORÇAS PARA PERDER PESO ANÁLISE DO CAMPO DE FORÇAS Exemplo: Perder Peso Ameaça à saúde Verão Vontade de se exercitar Imagem Embaraço pelo peso Roupas apertadas Roupas não vestem bem Tendência de família Perda de tempo Falta de interesse Anos de alimentação errada Maus conselhos Falta de recursos academia Forças Indutoras Forças Restritivas TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE A ORGANIZAÇÃO E O SEU AMBIENTE:PRIMEIROS PASSOS DO DIAGNÓSTICO TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL DIAGNÓSTICO ATRAVÉS DA PERCEPÇÃO DOS INDIVÍDUOS QUE TRABALHAM NA ORGANIZAÇÃO TEORIA CONTINGENCIAL Ainda na década de 60; Pesquisas de Alfred Chandler demonstraram que algumas empresas sobreviveram à custa de contínuas mudanças e adaptações de seus objetivos e estratégias às novas realidades. Assim, a estrutura das organizações não deve ser estável, fixa, única, universal, pois o mundo já não se comporta desta maneira; A estratégia deve preceder a estrutura (Plano Estratégico antes da Estrutura Organizacional); Cada situação é única e deve ser tratada contingencialmente, separadamente, em função das suas características, seu ambiente externo e dos seus objetivos. ORGANIZAÇÕES INTELIGENTES A partir da década de 80; Defende a idéia de que as empresas, assim como as pessoas, aprendem coisas novas permanentemente e, dessa forma, evitam a obsolescência e antecipam-se às mudanças; Esta abordagem, cujo grande representante foi Peter Senge, visa à evolução constante, através da filosofia da aceitação e discussão do erro como condição de aprendizagem; NÃO É UM NOVO MODELO DE GESTÃO MAS SIM UMA NOVA PREMISSA. ORGANIZAÇÕES INTELIGENTES Dessa forma, as empresas do futuro serão aquelas que descobrirem como fazer com que as pessoas se comprometam e queiram aprender, desde o chão de fábrica até a alta gerência. Para conseguir isso, as organizações devem ser mais coerentes com as mais elevadas aspirações humanas que vão além das necessidades materiais. É necessário que se derrubem as barreiras que nos impedem de aprender, pois o que distinguirá as organizações que aprendem daquelas que pararam no tempo é o domínio de determinadas disciplinas básicas ORGANIZAÇÕES INTELIGENTES Domínio Pessoal Modelos mentais Visão Compartilhada Aprendizagem em Equipe Pensamento Sistêmico ORGANIZAÇÕES INTELIGENTES Eu sou o meu cargo (pessoas não tem noção da relação do cargo que ocupam com os demais. Na hora do fracasso,a culpa é sempre do outro) O inimigo está lá fora (não ter visão sistêmica de suas ações) A ilusão de assumir o controle (pessoas que tem proatividade exagerada com o externo mas não percebem sua contribuição aos problemas) A fixação em eventos (curto prazo, apagando incêndios) A parábola do sapo escaldado A ilusão de aprender com a experiência (nem sempre se experimenta as consequencias diretas das ações tomadas) O mito da equipe gerencial (gerente sabe tudo) DEFICIÊNCIAS NA APRENDIZAGEM ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA A partir da década de 80; O enfoque do planejamento estratégico ganhou amplitude, profundidade e complexidade, dando origem à Administração Estratégica; Tem como objetivo máximo o desenvolvimento dos valores da empresa, sua capacidade gerencial, suas responsabilidades como organismos inseridos na sociedade e seus sistemas administrativos que interligam o processo de tomada de decisão estratégica, tática e operacional, em todos os níveis hierárquicos. O Planejamento Estratégico é o processo de planejamento formalizado e de longo (relativo) alcance. GESTÃO DO CONHECIMENTO O final do século XX e o início do século XXI ; Ela trabalha com os princípios: a empresa vale conforme o seu capital intelectual; o conhecimento é o grande capital das empresas; as pessoas que nela trabalham é que detém o conhecimento da organização; o conhecimento individual ou tácito pode ser gerado, incentivado, compartilhado, criando o conhecimento organizacional; esse conhecimento organizacional deve retomar o ciclo da geração, compartilhamento e armazenamento em mídias. AULA 05 http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/weber-e-a-teoria-da-burocracia-de-1940-para-os-dias-atuais/60399/ Administração de pessoal. Estrutura e desenho organizacional /Cultura A ARQUITETURA ORGANIZACIONAL DO FUTURO Organizações atuando em parceria – alianças globais; Clientes mais exigentes; O ambiente e a organização perdem suas fronteiras; Maior complexidade e incerteza (risco) nas operações; A gestão por processos sucede outras formas de gestão; Necessidade de inovação em processos e produtos. Fonte: Nadler, David A; Gerstein, MarcS. & Shaw, Robert B. Arquitetura organizacional: a chave para a mudança empresarial. A ARQUITETURA ORGANIZACIONAL DO FUTURO Maior autonomia para as unidades da organização; Preocupação com a cultura e valores da organização; Ênfase para o aprendizado e no conhecimento; Delegação e descentralização; Uso intensivo de TI nos negócios. Fonte: Nadler, David A; Gerstein, MarcS. & Shaw, Robert B. Arquitetura organizacional: a chave para a mudança empresarial. DESAFIO ATUAL As organizações competem no século XXI com práticas de gestão do século XX. (Hamel, The Future of The Management, 2007) ORGANIZAÇÃO O processo de organizar apresenta à administração três questões: 1. Como a organização pode ser dividida em departamentos? 2. Como devem os esforços desses departamentos ser coordenados de modo a se conseguir um esforço global unificado? 3. Como deve ser distribuído o trabalho dentro de um departamento? (Harvey Sherman. It all depends: a pragmatic approach to organizations - 1966) ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ELABORAÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Estrutura organizacional é o conjunto ordenado de responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões das unidades organizacionais de uma empresa. A estrutura organizacional é dinâmica. Considera as questões informais e deve buscar o alcance dos objetivos organizacionais. COMPONENTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Sistema de responsabilidade (resultado da alocação de atividades), constituído por: departamentalização; linha e assessoria e especialização do trabalho; Sistema de autoridade (resultado da distribuição do poder), constituído por: amplitude administrativa e níveis hierárquicos; delegação e descentralização/ centralização; Fonte: CAMPANHOLO, Tarcisio. OSM – Organização, Sistemas e Métodos. Apostila. COMPONENTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Sistemas de comunicações (resultado da interação entre unidades organizacionais), constituído por: o que, como, quando, de quem e para quem comunicar; Sistema de decisão (resultado da ação sobre as informações) análise das atividades; análise das decisões; e análise das relações. Fonte: CAMPANHOLO, Tarcisio. OSM – Organização, Sistemas e Métodos. Apostila. COMPONENTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 1 - Sistema de RESPONSABILIDADE (resultado da alocação de atividades): Responsabilidade refere-se à obrigação que uma pessoa tem de fazer alguma coisa para outrem (Jucius e Schhelender, 1968:232) O sistema de responsabilidade refere-se a alocação das atividades inerentes a esta obrigação (Vasconcelos,1972:154) DELEGAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO AUTORIDADE: poder legitimado pela estrutura organizacional, o direito de tomar decisões e fazer com que as mesmas sejam acatadas. RESPONSABILIDADE: é o dever de responder pela obtenção de resultados determinados, pela manutenção de condições preestabelecidas ou, ainda, pela observância de normas, rotinas ou regulamentos. Cada membro de uma organização deve conhecer bem as responsabilidades que lhe são atribuídas, de modo a cumprir corretamente com suas obrigações. Souza (2009) http://riosulnet.globo.com/web/conteudo/7_264081.asp DEPARTAMENTALI ZAÇÃO DEPARTAMENTALIZAÇÃO Cury (2000): (1) É a divisão do trabalho, segundo as especializações existentes e, (2) É o agrupamento de atividades homogêneas, de acordo com um critério específico de homogeneidade, das atividades e correspondente recursos (humanos, financeiros, materiais e equipamentos) em unidades organizacionais. DEPARTAMENTALIZAÇÃO Princípios apresentados por Koontz e O`Donnell (1973, p.49): princípio de maior uso, que estabelece que o departamento que mais uso fizer de uma atividade deve tê-la sob sua responsabilidade e autoridade; princípio de maior interesse, para o qual o departamento que mais interesse tenha por uma atividade deve supervisiona-la; princípio da separação do controle, que estabelece que as atividades de controle devem ser autônomas, independentes e separadas das atividades que estão sendo controladas; e princípio da supressão de concorrência, que estabelece a necessidade de eliminar a concorrência entre departamentos, agrupando atividades correlatas em um único departamento. DEPARTAMENTALIZAÇÃO Outro critério básico está baseado na diferenciação e na integração, cujos princípios são: diferenciação, cujo princípio estabelece que as atividades diferentes devem ficar em departamentos separados. A diferenciação ocorre quando: - o fator humano é diferente; - a tecnologia e a natureza das atividades são diferentes; - os fatores do ambiente externo são diferentes. Integração, cujo princípio estabelece que, quanto mais atividades trabalham integradas, maior razão há para ficarem no mesmo departamento. Os fatores que levam à integração são: - necessidade de coordenação; e Economia de escala. DEPARTAMENTALIZAÇÃO TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO Por Quantidade Por Função (ou Funcional) Por Localização Geográfica Por Produto ou Serviços Mista Por Clientes Por Processos Por Projetos DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR QUANTIDADE Esse tipo de departamentalização envolve agrupar um certo número de pessoas não diferenciáveis que, a partir desta situação, têm obrigação de executar tarefas sob as ordens de um superior. DEPARTAMENTALIZAÇÃO FUNCIONAL Ainda é o mais usado; Vantagens: especialização do trabalho, maior concentração de recursos (economia de escala), orientação das pessoas para atividades exclusivas. Desvantagens: perda da visão do todo; redução da cooperação e comunicação; baixa flexibilidade. Diretor Geral Diretor Financeiro Diretor de Recursos Humanos Diretor Industria DEPARTAMENTALIZAÇÃO TERRITORIAL Agrupamentos de atividades em uma mesma região, território ou área geográfica; Vantagens: melhor conhecimento da região, ações imediatas; facilidade em acompanhar variações locais; vantagens econômicas na região. Desvantagens: ação limitada; duplicação de instalações e pessoal; problemas de coordenação. Diretor de Transportes Região Central Região Norte Região Sul DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PRODUTO OU SERVIÇO Agrupamentos segundo as atividades inerentes a cada um dos produtos ou serviços produzidos; Vantagens: facilita a coordenação dos resultados e a inovação; melhor utilização dos recursos; especialização, flexibilidade; orientação do dept. a todo o produto. Desvantagens: duplicação de instalações e pessoal; problemas de coordenação. Diretor Geral Gerência da Divisão Têxtil Gerência da Divisão de Alimentos Gerência da Divisão Química DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR CLIENTE Agrupamentos pelas necessidades variadas dos clientes; Vantagens: maior entendimento das demandas e do grupo; melhor reconhecimento dos clientes. Desvantagens: duplicação de instalações e pessoal; problemas de coordenação. Diretor Têxtil Departamento Feminino Departamento Infantil Departamento Masculino DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROCESSO Agrupamentos segundos os processos produtivos. Vantagens: maior especialização dos recursos; comunicação mais rápida. Desvantagens: perda da visão global do andamento do processo; flexibilidade restrita nos ajustes dos processos. Diretor Industrial Seção de Pré- montagem Seção de Montagem Seção de Embalagem Seção de Acabamento DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROJETOS Atribuição temporária de atividades e pessoas a projetos. Vantagens: alto grau de responsabilidade do grupo; envolvimento e conhecimento dos projetos; melhor cumprimento de prazos e custos; equipes multifuncionais. Desvantagens: mal uso dos recursos; dupla subordinação; dificuldade em comunicação e tomada de decisão. Diretor Geral Diretor Financeiro Diretor Comercial Diretor de Projetos Projeto A Projeto B DEPARTAMENTALIZAÇÃO MATRICIAL DEPARTAMENTALIZAÇÃO MATRICIAL Sobreposição de dois ou mais tipos de departamentalização sobre a mesma pessoa. Estrutura funcional e estrutura por projetos. Vantagens: uso adequado dos recursos; maior cumprimentos dos prazos e orçamentos. Desvantagens: dupla subordinação; conflitos de interesse entre os chefes funcionais e os chefes de projetos. DEPARTAMENTALIZAÇÃO MATRICIAL Seu maior defeito é que o pessoal envolvido venha a ter dois chefes: verticalmente, tem as ordens de seu chefe de departamento funcional; horizontalmente, as ordens do coordenador ou gerentes do projeto. Conflito linha/projeto (duplicidade de autoridade e comando) Em uma situação de conflito, os funcionários poderão encontrar-se em apuro. Picchiai, Djair. Estruturas Organizacionais Modelos. Universidade Federal de São Paulo. (2010) DEPARTAMENTALIZAÇÃO MATRICIAL DEPARTAMENTALIZAÇÃO MATRICIAL DEPARTAMENTALIZAÇÃO MISTA Tipo mais freqüente. Estrutura que se adapta a realidade organizacional (Chiavenato, 2004). COMPONENTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Sistema de AUTORIDADE Autoridade é o direito para fazer alguma coisa. Ela pode ser o direito de tomar decisões, de dar ordens e requerer obediência. A autoridade pode ser formal ou informal (Jucius e Schelender 1968:234) Fonte: CAMPANHOLO, Tarcisio. OSM – Organização, Sistemas e Métodos. Apostila. SISTEMA DE AUTORIDADE AUTORIDADE FUNCIONALAUTORIDADE HIERÁRQUICA COMPONENTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Sistema de AUTORIDADE Fonte: CAMPANHOLO, Tarcisio. OSM – Organização, Sistemas e Métodos. Apostila. DELEGAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO Um dos princípios básicos da administração é a coerência entre a autoridade e a responsabilidade atribuídas a uma pessoa. Quanto maior a amplitude da autoridade recebida, maior deverá ser a responsabilidade assumida. Da mesma forma, ao assumir grandes responsabilidades, o indivíduo deve ser investido de um grau de autoridade que lhe permita tomar as decisões necessárias ao cumprimento de seus deveres. Souza (2009) http://riosulnet.globo.com/web/conteudo/7_264081.asp A autoridade está sempre atrelada a responsabilidade, e vice e versa NÍVEIS DE INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Estratégico Tático Operacional NÍVEIS DE INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL NÍVEIS DE INFLUÊNCIADA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL http://ideagri.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=335 - http://blogrhinovar.blogspot.com.br/2012/01/estrategico-tatico-operacional-afinal.html ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ELABORAÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Estrutura organizacional é o conjunto ordenado de responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões das unidades organizacionais de uma empresa. A estrutura organizacional é dinâmica. Considera as questões informais e deve buscar o alcance dos objetivos organizacionais. COMPONENTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Sistema de responsabilidade (resultado da alocação de atividades), constituído por: departamentalização; linha e assessoria e especialização do trabalho; Sistema de autoridade (resultado da distribuição do poder), constituído por: amplitude administrativa e níveis hierárquicos; delegação e descentralização/ centralização; Sistemas de comunicações (resultado da interação entre unidades organizacionais), constituído por: o que, como, quando, de quem e para quem comunicar; Sistema de decisão (resultado da ação sobre as informações) Fonte: CAMPANHOLO, Tarcisio. OSM – Organização, Sistemas e Métodos. Apostila. COMPONENTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Sistema de RESPONSABILIDADE (resultado da alocação de atividades): Responsabilidade refere-se à obrigação que uma pessoa tem de fazer alguma coisa para outrem (Jucius e Schhelender, 1968:232) O sistema de responsabilidade refere-se a alocação das atividades inerentes a esta obrigação (Vasconcelos, 1972:154) COMPONENTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Sistema de AUTORIDADE Autoridade é o direito para fazer alguma coisa. Ela pode ser o direito de tomar decisões, de dar ordens e requerer obediência. A autoridade pode ser formal ou informal (Jucius e Schelender 1968:234) Fonte: CAMPANHOLO, Tarcisio. OSM – Organização, Sistemas e Métodos. Apostila. SISTEMA DE AUTORIDADE AUTORIDADE FUNCIONALAUTORIDADE HIERÁRQUICA COMPONENTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Sistema de AUTORIDADE Fonte: CAMPANHOLO, Tarcisio. OSM – Organização, Sistemas e Métodos. Apostila. NÍVEIS DE INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Estratégico Tático Operacional NÍVEIS DE INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL NÍVEIS DE INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL http://ideagri.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=335 - http://blogrhinovar.blogspot.com.br/2012/01/estrategico-tatico-operacional-afinal.html MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Sempre será consequência da estratégia; Devem se ajustar aos objetivos organizacionais. Auxilia no cumprimento da missão da empresa. O primeiro problema que surge é o reconhecimento de onde se torna necessária a coordenação. E o segundo é determinar a quantidade necessária. MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 1 – ESTRUTURA LINEAR Estrutura em linha de operações; Relação Comando- Subordinação; Atividades de execução separadas das de decisão; Conduz a autoridade total do chefe sobre o trabalho. Picchiai, Djair. Estruturas Organizacionais Modelos. Universidade Federal de São Paulo. (2010) MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 1 – ESTRUTURA LINEAR VANTAGENS: Autoridade única. Indicado para pequenas empresas. Mais simples e econômicas. Facilita a unidade de mando e disciplina (disciplina rígida). Clara delimitação de responsabilidade e autoridade. Picchiai, Djair. Estruturas Organizacionais Modelos. Universidade Federal de São Paulo. (2010) MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 1 – ESTRUTURA LINEAR DESVANTAGENS: Tendência burocratizante. Comando único e direto, com menor cooperação das pessoas. Comunicação com distorções. Sobrecarrega a direção e as chefias. A excessiva centralização dificulta a substituição do chefe. Não favorece a especialização Picchiai, Djair. Estruturas Organizacionais Modelos. Universidade Federal de São Paulo. (2010) MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 2 – ESTRUTURA LINEAR STAFF Ligações com linhas verticais: órgão de execução, que está em linha com os demais. Ligações horizontais: órgão de aconselhamento, não tem poder de mando, assiste e apenas indica. Agregar as funções de assistência às funções de linha. Picchiai, Djair. Estruturas Organizacionais Modelos. Universidade Federal de São Paulo. (2010) MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 2 – ESTRUTURA LINEAR STAFF É o modelo de estrutura em que a(s) unidades(s) diretiva(s) conta(m) com uma unidade especial (órgão ou pessoa-staff). O staff deve ser independente em sua atuação com liberdade de opinião. O staff deve servir de apoio, assessoria e recomendações. Picchiai, Djair. Estruturas Organizacionais Modelos. Universidade Federal de São Paulo. (2010) MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 2 – ESTRUTURA LINEAR STAFF O staff tem o direito de assessorar e fazer recomendações ao pessoal de linha, mas não o direito de comandar. O staff deve se adequar e adaptar a linha, e não o contrário. A linha deve ouvir as recomendações do staff, mesmo que não as aceite. Picchiai, Djair. Estruturas Organizacionais Modelos. Universidade Federal de São Paulo. (2010) MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 2 – ESTRUTURA LINEAR STAFF VANTAGENS: Agregar conhecimento novo e especializado a organização. Facilita a utilização de especialistas. Possibilita a concentração de problemas específicos nos órgãos de staff. Picchiai, Djair. Estruturas Organizacionais Modelos. Universidade Federal de São Paulo. (2010) MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 2 – ESTRUTURA LINEAR STAFF DESVANTAGENS: As sugestões, as vezes, confundem-se com as ordens ou entram em conflito com estas. Não são facilmente aceitas as funções exercidas pela unidade staff, criando dificuldades de coordenação interna. Os membros dos órgãos staff não aceitam com facilidade as limitações dos cargos que lhe são pertinentes e tendem a exercer atividades próprias dos órgãos de linha. Picchiai, Djair. Estruturas Organizacionais Modelos. Universidade Federal de São Paulo. (2010) MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 3 – ESTRUTURA FUNCIONAL Picchiai, Djair. Estruturas Organizacionais Modelos. Universidade Federal de São Paulo. (2010) MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 3 – ESTRUTURA FUNCIONAL É aquela em que se encontra uma chefia para cada função; Organiza-se segundo os tipos de recursos técnicos utilizados. A organização se divide segundo diferentes funções, como: produção, finanças, recursos humanos, marketing etc. Picchiai, Djair. Estruturas Organizacionais Modelos. Universidade Federal de São Paulo. (2010) MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 3 – ESTRUTURA FUNCIONAL VANTAGENS: Promove o aperfeiçoamento. Gera mais flexibilidade de adaptação à empresa. Reduz e simplifica os mecanismos de controle. Clara definição de responsabilidades. Facilita o trabalho em equipe (formação de equipes). O especialista sente-se mais valorizado. Maior facilidade de adaptação das capacidades e aptidões à função. Gerry Johnson e Kevan Shcoles “Exploring Corporate Strategy e Picchiai, Djair. Estruturas Organizacionais Modelos. Universidade Federal de São Paulo. (2010) MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 3 – ESTRUTURA FUNCIONAL DESVANTAGENS: Muitas chefias, causando confusão. Gerentes de nível superior ficam sobrecarregados com assuntos de rotina e podem negligenciar aspectos estratégicos. É mais dispendiosa. Confusão quanto aos objetivos. Aumento do conflito inter-funcional. Picchiai, Djair. Estruturas Organizacionais Modelos. UniversidadeFederal de São Paulo. (2010) Problemas com diferentes funções. Por exemplo: conflitos entre marketing e RH MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 4 – ESTRUTURA POR PROJETOS Em uma organização por projetos, todos os recursos necessários para levar ao objetivo de cada projeto são separados, formando-se unidades independentes, cada uma dirigida por um gerente. A este é conferida plena autoridade sobre o projeto, podendo servir-se dos recursos materiais e humanos existentes ou adquiridos fora da organização. Picchiai, Djair. Estruturas Organizacionais Modelos. Universidade Federal de São Paulo. (2010) MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 4 – ESTRUTURA POR PROJETOS h ttp ://tesi-p esso a s.b lo g sp o t.co m .b r/ MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 4 – ESTRUTURA POR PROJETOS A organização que tem um tamanho relativamente grande, cria dentro de si uma estrutura temporária e pequena. Com clara compreensão de seu objetivo concreto, a organização interna do projeto é funcional, com equipes se dividindo em áreas funcionais. Picchiai, Djair. Estruturas Organizacionais Modelos. Universidade Federal de São Paulo. (2010) MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 4 – ESTRUTURA POR PROJETOS VANTAGENS: As vantagens dessa organização giram em torno de sua unidade de objetivos e em sua unidade de mando. A clara compreensão de seu objetivo é a concentração dos esforços sobre ele, criando um forte espírito de equipe. Em seu ambiente (de trabalho) de união, e pequeno, pode- se usar-se eficazmente a comunicação verbal e todos os recursos necessários se acham sob o controle de um único indivíduo. Picchiai, Djair. Estruturas Organizacionais Modelos. Universidade Federal de São Paulo. (2010) MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 4 – ESTRUTURA POR PROJETOS DESVANTAGENS: O aparecimento de uma estrutura nova, transitória e muito visível desconcerta a organização normal. Os serviços se duplicam e os recursos são utilizados ineficientemente. A questão da permanência no emprego, quando do término do projeto, ou a carreira do pessoal comissionado. Picchiai, Djair. Estruturas Organizacionais Modelos. Universidade Federal de São Paulo. (2010) MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 5 – ESTRUTURA POR PROCESSOS O Pensamento por Processo é uma orientação Gerencial para: 1. Agir proativamente na identificação de oportunidades de melhoria nos processos; 2. Aplicar conceitos de processos na solução de Problemas Organizacionais; 3. Atingir ganhos com a transferência de conhecimento e do pensamento por processos para funcionários, clientes e parceiros. http://www.tecproit.com.br/downloads/Artigo-BPM-AGO2009-Wilson-TecProIT.pdf MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 6 – ESTRUTURA POR UNIDADE ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS (UEN) UEN é uma unidade organizacional que deve ter uma estratégia de negócios definida e um gerente com responsabilidades de venda e lucro. (Aacker, 2001) Unidade Estratégica de Negócio – UEN – é uma unidade ou divisão da empresa responsável para desenvolver uma ou mais Áreas Estratégicas de Negócios – AEN http://www.eps.ufsc.br/teses/casaroto/cap3/capit3.htm MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 6 – ESTRUTURA POR UNIDADE ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS (UEN) A divisão depende de dois fatores: 1- Similaridades de negócios ou produtos 2- Magnitude dos negócios ou produtos Assim, uma empresa de eletrodomésticos pode ter nos produtos para cozinha uma UEN. Porém, se um eletrodoméstico de cozinha (um multiprocessador) representar uma percentagem razoável das receitas, por exemplo, 20%, ele também poderá ser isoladamente uma UEN plenamente justificada. http://www.eps.ufsc.br/teses/casaroto/cap3/capit3.htm MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 6 – ESTRUTURA POR UNIDADE ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS (UEN) O tipo de negócio também pode ser a base para a divisão das UENs, como por exemplo "serviços para o setor privado" ou "serviços para concorrências públicas". As UENs podem ser operacionalmente independentes em suas várias funções (Marketing, Vendas, Engenharia, Produção, Contabilidade, Finanças) ou simplesmente o Marketing ser independente ou ainda o Marketing associado a uma ou outra função operacional. http://www.eps.ufsc.br/teses/casaroto/cap3/capit3.htm MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL http://www.tecproit.com.br/downloads/Artigo-BPM-AGO2009-Wilson-TecProIT.pdf NÍVEIS DE INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL O que Parkinson considerou como causas do aumento de custos na estrutura organizacional (Lodi, 1972:51): unidades organizacionais sem objetivos mensuráveis, função vaga e qualitativa, chefia sem agressividade; unidades organizacionais sem meios completos e autônomos para atingirem seus objetivos unidades organizacionais que trabalham abaixo da dimensão necessária COMPONENTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Sistema de COMUNICAÇÕES Comunicação é um processo mediante o qual uma mensagem é enviada por um emissor, através de um determinado canal, e entendida por um receptor (Vasconcellos, 1972:10) COMPONENTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Sistema de COMUNICAÇÕES O sistema de comunicação e a rede por meio da qual as informações que permitem o funcionamento da estrutura de forma integrada e eficaz. No sistema de comunicações deve ser considerado: que/como/quando deve ser comunicado? de quem deve vir a informação? para quem deve ir a informação? por que deve ser comunicado? quanto deve ser comunicado? Fonte: CAMPANHOLO, Tarcisio. OSM – Organização, Sistemas e Métodos. Apostila. SISTEMA DE COMUNICAÇÃO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO COMPONENTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Pode-se considerar mais um sistema componente da estrutura organizacional: o sistema de decisão (resultado da ação sobre as informações). DELEGAÇÃO, CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO DELEGAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO A descentralização pode ter três tipos de natureza: ESTRATÉGICA • Necessária em organizações muito diversificadas que precisam descentralizar seus produtos. ESTRUTURAL • Decorrência da departamentalização vista anteriormente. COMPORTAMENTAL • A alta gerência decide implementar uma organização mais flexível, com certo grau de liberdade para os seus colaboradores. Induz a uma maior responsabilização e riscos. DELEGAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO Vantagens da Descentralização 1. Rapidez nas decisões; 2. Minimização dos conflitos; 3. Identificação dos resultados reais de cada área da organização e de seus gestores; 4. A descentralização do poder dá autonomia o que pode aumentar a satisfação no trabalho, principalmente nos mais jovens; - Ronchi, L. (1971:119) DELEGAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO Desvantagens da Descentralização 1. Inadequado aproveitamento dos especialistas; 2. Possível duplicação de instalações e pessoal; 3. Aumento dos custos de comunicação; 4. Difícil flexibilidade frente a necessidade de mudanças; - Ronchi, L. (1971:119) apud Uzeda (): DELEGAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO A DESCENTRALIZAÇÃO é permanente enquanto a DELEGAÇÃO perdura por um período pré-determinado. A DESCENTRALIZAÇÃO permite novas atribuições de tarefas enquanto na DELEGAÇÃO há uma transferência momentânea de AUTORIDADE porém aquele que delega e é ainda responsável pelos resultados do delegado. Souza (2009) http://riosulnet.globo.com/web/conteudo/7_264081.asp DELEGAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO DELEGAÇÃO Quem delega autoridade torna-se co-responsável pelos atos da pessoa que escolheu para receber a delegação. A responsabilidade serásempre compartilhada e nunca transferida. A delegação deve ser feita, portanto, com muito critério. Souza (2009) http://riosulnet.globo.com/web/conteudo/7_264081.asp DELEGAÇÃO, CENTRALIZAÇÃO, DESCENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO Delegação é a transferência de determinado nível de autoridade de um chefe para seu subordinado, criando a correspondente responsabilidade pela execução da tarefa delegada. Centralização é a maior concentração do poder decisório na alta administração de uma empresa. Descentralização é a menor concentração do poder decisório na alta administração da empresa, sendo, portanto, mais distribuído por seus diversos níveis hierárquicos. Desconcentração – este termo é pouco utilizado atualmente. Significa a descentralização física das atividades de uma empresa.