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ANHANGUERA JOSIMARA

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP - CAMPUS II
JOSI MARA DA SILVA MARCHEZAN – RA 4152268114
DESAFIO PROFISSIONAL
Curso: GEOGRAFIA (2ª SÉRIE)
RIO VERDE DE MATO GROSSO-MS.
NOVEMBRO / 2016.
UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP - CAMPUS II
JOSI MARA DA SILVA MARCHEZAN – RA 4152268114
DESAFIO PROFISSIONAL
Curso: GEOGRAFIA (2ª SÉRIE)
Disciplinas Norteadoras:
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E TEORIAS DA APRENDIZAGEM
REDES SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE E DIDÁTICA
Tutora a distancia: PROFª JOECIMARA MIQUELINO
RIO VERDE DE MATO GROSSO-MS.
NOVEMBRO / 2016.
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO
	Pág. 04
	DESENVOLVIMENTO
	Pág. 05
	CONTEXTO HISTÓRICO
	Pág. 06
	EDUCAÇÃO ESCOLAR INCLUSIVA 
	Pág. 07
	TENDÊNCIAS EDUCACIONAIS PARA DEFICIENTES AUDITIVOS 
	Pág. 10
	ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS PARA MELHORIA DA APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS NO CONTEXTO REGULAR
	Pág. 11
	CONCLUSÃO
	Pág. 14
	BIBLIOGRAFIA
	Pág. 15
INTRODUÇÃO
A docência é uma das mais antigas profissões da história existindo fatores que colaboram na formação do professor, sendo o mesmo, muitas vezes visto em segundo plano. Contudo esta visão é errônea, pois o professor serve de base na formação de outros profissionais.
Segundo SACRISTÁN (1999), a Profissionalização do professor nada mais é do que o conjunto de comportamentos, conhecimentos, destrezas, atitudes e valores que constituem a especificidade de ser professor.
Considerando que atualmente tem-se uma diversidade de alunos com problemas de aprendizagem, é imperativa a necessidade de profissionais capazes de se adaptar as mais variadas situações cotidianas. Desta forma, o professor deve ser capaz de identificar possíveis problemas de seus alunos e se adaptar para adequar a troca de conhecimento entre aluno e professor de forma satisfatória, resultando no aprendizado adequado do aluno.
Todo indivíduo tem a capacidade de interagir com o ambiente por meio de movimentos e gestos, o que por sua vez evolui conforme seu desenvolvimento. Tudo vai depender da exigência do ambiente, e execução de tarefas a serem desempenhadas.
O Diagrama de NEWEL (1986) demonstra bem a situação descrita, conforme segue:
ORGANISMO
 COMPORTAMENTO
	 AMBIENTE TAREFA
O presente estudo tem por função proporcionar ações de identificação, capacitação profissional, para a inclusão do aluno com problemas auditivos no ensino regular, com finalidade da melhoria da aprendizagem e com estratégias pedagógicas adequadas.
DESENVOLVIMENTO
Em tempos passados, existia uma visão de que alunos com problemas auditivos, ou com quaisquer outros problemas de aprendizagem, deveriam ser encaminhados a Instituições de Ensino específicas, ocorrendo segregação destes alunos. Por sua vez, as referidas Instituições de Ensino não tinham como atender a demanda e as necessidades cada vez mais especiais de seus alunos, considerando a grande diversidade dos mesmos.
Com o passar do tempo e o avanço da tecnologia e das técnicas de aprendizagem, observou-se que em alguns casos realmente se faziam necessárias a interação de uma equipe com uma gama de profissionais (professores, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fisioterapeutas, entre outros), para proporcionar não só ensinamento, mas uma melhor qualidade de vida aos alunos.
Porém, muitos alunos que se encontravam nestas Instituições de Ensino não necessitavam de uma equipe tão “pluralizada”, foi aí que nasceu a possibilidade da capacitação dos profissionais da rede regular de ensino, para absorver os alunos que apesar de precisarem de atendimento diferenciado, não necessitassem de atendimento tão específico, promovendo a inclusão social destes indivíduos.
Por conceito, a Inclusão Social compreende o conjunto de meios e ações que combatem a exclusão, oferecendo aos mais necessitados, oportunidades de acesso a bens e serviços. Sendo assim, a inclusão de pessoas surdas na rede regular, advêm da percepção de construir novos saberes para absorver tal população na rede regular de ensino.
2.1	CONTEXTO HISTÓRICO
Há muito que se aprender sobre a comunicação e a linguagem do deficiente auditivo, pois para muitos professores a linguagem de sinais ainda é desconhecida. Portanto, será apresentado um breve contexto histórico sobre a educação dos surdos.
Durante a Antiguidade e quase toda a Idade Média acreditava-se ser impossível a educação de uma pessoa surda, no inicio do século XVI foi que se começou a acreditar na possibilidade da educação do surdo, através de algumas modificações nas técnicas de ensino.
Foram traçadas estratégias iniciais com atenção voltada à língua falada e escrita, com alfabetos digitais desenvolvidos pelos próprios professores. Partiam do principio de que se não podiam falar, o ensino devia ser iniciado pela leitura, para posteriormente partir para outras formas de comunicação, como gestos e leitura labial.
Para Lacerda (1998), a partir desse período criaram-se iniciativas antecedentes do “oralismo” e outras denominadas “gestualismo”. O Oralismo compreende a técnica que enfatiza a fala, buscando a amplificação da audição, rejeitando de forma rígida o uso da língua de sinais. Embora muito se tenha falado da Linguagem de Sinais (LIBRAS), de acordo com Sá (2002, p.63), atualmente, ainda tem grande força a abordagem educacional oralista
A Linguagem de Sinais surge França inicialmente representada como abordagem gestualista - a partir da observação de grupos de surdos, verificou-se que estes desenvolviam um tipo de comunicação visual-gestual, muito satisfatória.
De acordo com Skliar (2006, p.92), as crianças surdas, não podem ser expostas dentro da linguagem oral por existir um obstáculo fisiológico para que isso ocorra. Isto significa dizer que a língua oral não é a primeira língua, embora seja a única oferecida.
Na década de 90, começa a surgir no Brasil o modelo de educação bilíngüe para pessoas surdas e de inclusão escolar para alunos deficientes auditivos, cujo objetivo é de proporcionar um desenvolvimento cognitivo igual ao de uma criança ouvinte, permeando uma relação estável e harmoniosa entre alunos ouvinte e não ouvintes e com amplo acesso às duas linguagens.
Para Sá (2002, p.68) a educação bilíngüe é mais que o domínio ou uso, em algum nível, de duas línguas, deve ser vista como uma educação multicultural, caso contrário corre o risco da hiper valorização da questão lingüística e o esquecimento dos demais aspectos inter-relacionados.
Nos dias atuais muito se tem desenvolvido na pratica da educação bilíngüe, e cada vez mais os profissionais da área da educação têm buscado capacitação, com a finalidade de melhor atender uma população que antes era marginalizada, mesmo que tal “marginalização” ocorresse de maneira despercebida.
EDUCAÇÃO ESCOLAR INCLUSIVA 
O conceito a Inclusão social surgiu na década de 60 e tem como principal objetivo a inserção das pessoas com algum tipo de deficiência no cotidiano como um todo na sociedade. Daí surgiram instituições especializadas, a fim de promover a interação de pessoas com algum tipo de deficiência nos sistemas sociais de modo geral. Sassaki (2006, p. 33) afirma que: “inserir a pessoa com deficiência na sociedade, sim, mas desde que ela esteja de alguma forma capacitada a superar as barreiras físicas programáticas e atitudinais nela existente”.
Por volta da década de 80, nasce um novo conceito de Inclusão Social, onde o processo de adaptação SOCIEDADE – PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIENCIA busca o preparo do indivíduo para assumir seu papel dentro da sociedade, demonstrando que a Inclusão Social é um processo bilateral em prol da equiparação de oportunidades iguais para todos, indistintivamente.
“Para incluir todas as pessoas, a sociedade deve ser modificadaa partir do entendimento de que ela é que precisa ser capaz de atender as necessidades de seus membros. O desenvolvimento (por meio da educação, reabilitação, qualificação profissional, etc.) das pessoas com deficiência deve ocorrer dentro do processo de inclusão e não como pré-requisito para estas pessoas poderem fazer parte da sociedade, como se elas precisassem pagar ingresso para integrar a comunidade”. (SASSAKI, 2006, p. 40).
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases para Educação Nacional (LDBEN) de 1996, os docentes na elaboração dos planos de aula, segundo a proposta pedagógica de ensino, são incumbidos de zelar pela aprendizagem dos alunos e que estabeleçam estratégias de recuperação para os alunos que tiveram menor rendimento em sala de aula. No Art. 4º, ainda entende que o atendimento educacional especializado deve ser gratuito aos educandos com necessidades especiais e que seja preferencialmente na rede regular de ensino. 
Na Declaração de Salamanca, existe um consenso sobre a inclusão de crianças e jovens com necessidades especiais baseada em arranjos nas escolas, daí o conceito de escola inclusiva. Contudo o grande desafio é justamente no que refere o desenvolvimento de uma pedagogia focada na criança, capaz de educar, incluindo as que possuem desvantagens severas.
“Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; além disso, tais escolas provêm uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional”. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p 17).
Sendo assim, o Ministério da Educação cada vez mais tem dado prioridade à política de Educação Inclusiva, transformando e adequando a Educação Regular e Especial, com a finalidade de complementar a formação dos alunos com algum tipo de deficiência, sem que haja a substituição da educação regular dos mesmos.
Para alcançar este objetivo, é preciso a implementação de cursos de capacitação de professores para que possam prestar este atendimento especializado, além de recursos multifuncionais na prática docente. A diversidade de alunos que necessitem de tal atendimento é muito grande e, isto faz com que o professor reveja suas praticas pedagógicas considerando novos pontos de vista. Introdução de conhecimentos que possibilitam a fundamentação dos professores na pratica de Atendimento Educacional Especializado, desenvolvendo aprendizagem participativa e propiciando uma melhor educação inclusiva.
Uma das maiores questões da Inclusão Escolar para alunos surdos é que os mesmos enfrentam grandes problemas para participarem da vida escolar. A falta de estimulo cognitivo, sócio-afetivo e lingüístico, representa grande perda no desenvolvimento da aprendizagem. 
Segundo Poker (2001, p. 300):
“[...] deficiência da trocas simbólicas, ou seja, o meio escolar não expõe esses alunos a solicitações capazes de exigir deles coordenações mentais cada vez mais elaboradas, que favorecerão o mecanismo da abstração reflexionante e conseqüentemente, os avanços cognitivos”.
Isto significa que as trocas simbólicas estimulam a capacidade representativa dos alunos deficientes auditivos, favorecendo o desenvolvimento do seu pensamento e conhecimento, permitindo afirmar que o convívio com a comunidade ouvinte durante a sua formação escolar é benéfica.
O aluno com surdez deve ter sua vida escolar estimulada desde a educação infantil até o ensino superior, sendo garantido ao mesmo, ferramentas para que possa transpor barreiras que normalmente aparecem no decorrer de sua vida acadêmica. Isto significa que cada vez mais as Instituições Escolares, seja qual for sua natureza, devem se estruturar e aperfeiçoar, a fim de garantir o direito à educação, conforme reza a Constituição Federal, à qualquer cidadão.
Para Dorziat (1998), a escola comum deve ser aperfeiçoada a fim de proporcionar atendimento a todos os alunos, os profissionais da educação devem conhecer e usar a Língua de Sinais, além de programar ações que façam sentido tanto para os alunos em geral quanto para os alunos com deficiência auditiva. Desta forma, mais que o simples uso de uma língua, os alunos com surdez necessitam de ambientes estimuladores, para a exploração de suas capacidades em todos os sentidos.
TENDÊNCIAS EDUCACIONAIS PARA DEFICIENTES AUDITIVOS
Muito se tem falado sobre a inserção de alunos surdos no ambiente escolar regular, muitas vezes eles são direcionados a escolas especiais para surdos ou em salas especiais dentro de escolas comuns. A idéia de inclusão destes alunos é avessa a situações como esta, mas para tanto é preciso que os professores tenham conhecimento e domínio das tendências educacionais direcionadas aos alunos deficientes auditivos. As tendências educacionais para deficientes auditivos compreendem três vertentes: o Oralismo, a Comunicação Total e o Bilingüismo. 
O Oralismo possui uma visão mais restrita, onde a escola em questão se baseia no uso da língua da comunidade na forma oral, como única forma de comunicação. Estimulam a leitura labial em todos os âmbitos da vida do deficiente auditivo. Por conseqüência, os objetivos alcançados não são satisfatórios, pois proporciona déficit cognitivo e dificuldade de relacionamento de forma geral. 
Em contrapartida, a Comunicação Total, abrange toda e qualquer forma de comunicação, considerando as características da pessoa com surdez, potencializando a socialização do aluno e estimulando suas áreas cognitivas, afetivas e lingüísticas. Embora aparentemente atenda aos objetivos propostos, a Comunicação Total também apresenta falhas, pois alunos ainda ficam confinados a um grupo cuja afinidade é a deficiência em comum. Segundo Sá (1999), esta proposta não é funcional por não valorizar adequadamente a Língua de Sinais.
A abordagem educacional Bilíngüe tem o objetivo de capacitar o deficiente auditivo para o uso das duas línguas tanto na vida escolar quanto em sua vida social. O conceito parece simples e fácil, mas não o é, pois os estudos não estão sistematizados e pouco se sabe sobre as formas da aplicação desta abordagem educacional. O fato é que a abordagem bilíngüe engloba a Língua de Sinais e a Língua da Comunidade Ouvinte.
Contudo, ainda assim é mais satisfatória do que as duas abordagens anteriores descritas, pois tanto a tendência Oralista quanto a de Comunicação Total, ignoram a linguagem natural das pessoas surdas, ocasionando perdas significativas na área cognitiva, sócio-afetiva, lingüística e cultural, durante o processo de ensino – aprendizagem destes alunos, desconsiderando a riqueza da estrutura da Linguagem de Sinais.
ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS PARA MELHORIA DA APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS NO CONTEXTO REGULAR 
A priori, ao aceitar alunos que necessitem de um atendimento especial, a instituição escolar deve estar certificada das adequações que precisa fazer. Muitas escolas não possuem estrutura física e didática para acolher (de forma geral) alunos que necessitem de atendimento especializado.
É importante ressaltar que muito já se evoluiu neste aspecto, principalmente em termos de acessos para cadeirante, por exemplo, mas na área do atendimento ao aluno com deficiência visual e auditiva, ainda há um amplo caminho a ser percorrido. O professor seja na rede publica ou privada de ensino precisa assegurar que as adaptações em suas salas de aula permitam inserir o aluno com deficiência, permitindo sua valorização e integração com os demais alunos
Guebert (2007, p.37), define bem a educação inclusiva como a que:
“Valoriza a pessoa com necessidades educativas especiais enquanto um se humano normal dotado de sentimentos, de desejos e de elaborações mentais. Sob esta perspectiva, a limitação passa a ser vista como uma das características do indivíduo e jamais como referência de quem ela é, pois a deficiência é umacaracterística da pessoa, sendo considerada parte dela, e não que a pessoa seja sua deficiência”.
Inicialmente, para que o professor consiga inserir um aluno portador de necessidades especiais em uma sala de aula comum, é conhecer as necessidades exigidas por este aluno. Reconhecendo as dificuldades do seu aluno diante do processo educativo e adotando novas práticas pedagógicas. Inicialmente não á fácil e muito menos imediato, pois as mudanças vão além do âmbito escolar.
Devem ser feitas adaptações curriculares, as quais são muito importantes para o aprendizado dos alunos portadores de deficiência, levando em consideração que cada adaptação é inerente a cada aluno. É um procedimento trabalhoso, e muito questionado, embora a maioria concorde que seja necessária, pois a maior barreira é a quantidade de alunos que, os professores têm que trabalhar, principalmente na rede publica de ensino.
Diante desta situação a Conferencia Nacional de Educação (CONAE), em 2010 estabeleceu a quantidade máxima de 20 (vinte) alunos por sala de aula, embora esta determinação não tenha força de lei, é importante seguir tal regra.
Em relação à organização da escola, além de possuir adaptações físicas como rampas de acesso, mobiliários adequados, a comunidade escolar deve contar com materiais de apoio visual e com Salas de Tecnologia que favoreçam o aprendizado dos alunos surdos por meio de experiências visuais.
O docente pode dispor de material especializado e adaptado para o ensino de Libras, esta pratica é interessante, pois causa interesse em todos sobre a Linguagem de Sinais. As crianças sempre estão abertas a novos saberes e, dessa forma o professor amplia a comunicabilidade e socialização entre alunos ouvintes e surdos.
O apoio humano durante as aulas é de suma importância, o professor necessita de auxilio dentro de sala de aula com seus alunos, pois somente dessa forma pode dar atenção individualizada a cada aluno, de acordo com suas necessidades. 
A interação com professores auxiliares ou com estagiários é muito bem vinda, cada vez mais a rede publica e particular de ensino vem investindo na capacitação de professores na Linguagem de Sinais, em alguns casos as salas de aula contam com um professor auxiliar interprete / tradutor em Libras.
Caso a escola não se enquadre, é imprescindível a necessidade de reflexão sobre o desenvolvimento de ações que valorizem: 
Contratação de instrutor surdo para o ensino da Libras no currículo escolar e em Sala de Recursos Multifuncional para os alunos surdos; 
Capacitação de professores e intérpretes que atuam na escola; 
Fortalecimento entre o professor especialista e o regente da sala de aula, na tomada de decisões que envolvam o uso da Libras; 
Organização de práticas educacionais bilíngües com vistas ao ensino do português – na modalidade escrita;
Estratégia metodológica de ensino de segunda língua, entre outros.
Tais medidas contribuem para um ambiente escolar acolhedor às diferenças dos surdos no processo de constituição da linguagem e do aprendizado de conhecimentos escolares, como sujeitos bilíngües.
O órgão de Atendimento Educacional Especializado (AEE) na área da surdez tem a função de fiscalizar: a qualidade das interações lingüísticas entre surdos e ouvintes, garantindo a manutenção do domínio dessa linguagem pelos profissionais da instituição, bem como a qualificação dos intérpretes de Libras e a presença de temas relacionados à diversidade nos projetos pedagógicos da escola.
CONCLUSÃO
No tocante exposto, concluímos que cabe ao profissional da educação desempenhar uma função de agente facilitador na vida dos seus aluno, considerando que cada vez mais configura um papel social na prática de sua profissão.
A análise do ambiente onde vai desempenhar suas funções, bem como a avaliação da turma a ser trabalhada, são fatores importantes a serem considerados, uma vez que cada indivíduo ou grupo possui necessidades específicas. Desta forma, o Professor consegue planejar suas atividades de forma diferenciada e direcionada a cada grupo, considerando fases de desenvolvimento cognitivo, lingüístico e social. Somente desta forma pode ser atingido o objetivo de Inclusão Social na comunidade escolar.
Embora o objeto de estudo em questão seja a Inclusão de Alunos Surdos na Rede Regular de Ensino, estas práticas não somente aplicáveis nesta situação. Podem ser adaptadas a quaisquer situações e Inclusão Social, para tanto basta investimento, disponibilização de recursos, capacitação de pessoal e principalmente interesse e boa vontade, para garantir os direitos básicos da população.
A observação por parte dos profissionais competentes no tocante as situações de adaptação e adequação do ambiente, bem como da questão pedagógica, tem como conseqüência um melhor índice de aprendizado e envolvimento dos alunos, ouvintes e surdos, bem como a melhora do comportamento dos alunos surdos na rede regular de ensino, em conseqüência ocorrerá na pratica a verdadeira definição de Inclusão Social Escolar.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRASIL, Ministério Público Federal. O acesso de alunos com deficiência às escolas e classes comuns da rede regular. Eugênia Augusta G. Fávero; Luisa de Marillac P. Pantoja; Maria Teresa Eglér Mantoan. Brasília: Procuradoria Federal dos direitos do cidadão, 2004.
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2009.
______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394 de 20.12.1996.
BUENO, José Geraldo Silveira. Diversidade, deficiência e educação. Revista Espaço. Rio de Janeiro: INES. nº 12, p. 3-12, julho-dezembro, 1999.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, Sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. Espanha, jun. 1994.
DORZIAT, Ana. Democracia na escola: bases para igualdade de condições surdos-ouvintes. Revista Espaço. Rio de Janeiro: INES. nº 9, p. 24 -29, janeiro / junho, 1998.
GUEBERT, Miriam Célia Castellain. Inclusão: uma realidade em discussão. 2.ed. Curitiba: Ibepex, 2007.
LACERDA, Cristina. Os processos dialogicos entre aluno surdo e educador ouvinte: Examinando a construção de conhecimentos. Disponível em: 20 de Setembro de 2016.
_________, Cristina. Um pouco da história das diferentes abordagens na educação dos surdos. Disponível em 20 de Setembro de 2016.
POKER, Rosimar Bortolini. Troca simbólica e desenvolvimento cognitivo em crianças surdas: uma proposta de intervenção educacional. UNESP, 2001. 363p. Tese de Doutorado.
QUADROS, Ronice Müller. Educação de Surdos: A aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997. 
SÁ, Nídia Regina Limeira. Cultura, poder e educação de surdos. Manaus: Editora da universidade federal do amazonas, 2002.
SACRISTÁN, J. G. Consciência e acção sobre a prática como libertação profissional dos professores. In: NÓVOA, A. Profissão Professor. 2ª ed. Porto – Portugal: Editora Porto, 1999.
SASSAKI, Romeu Kazume. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 2006.
SKLIAR, Carlos. Atualidade da educação bilíngüe para surdos. 2.ed. Porto Alegre: Mediação, 1999. 
______, Carlos. et al. Educação & Exclusão: Abordagens sócio-antropológicas em educação especial. 5.ed. Porto Alegre: Mediação, 2006.
THOMA, Adriana; LOPES, Maura. A invenção da surdez: Cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz, RS: Ed. Unisc, 2002. 
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