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História do Direito

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História do Direito - 2 Semestre
dia: 04/08/2014
Direito Medieval : ele nos apresenta algo muito diferente, a idade media experimentou um dto sem estado, sem lei, sem soberania . Estar aberto a uma alteridade anacrônica, a ordem jurídica medieval é o momento (paulo grossi)entre a oficina da paxe e o laboratorio sapiencial, é uma sociedade de ordem ou de corpus, cada uma com suas iuris dictio, cada ordem dissesse seu proprio poder o seu direito; e assim se estrutura o poder, até pelo pluralismo não podemos pensar em uma unidade. Incompletude do poder político, não havia a ideia de o poder ser ocupado, grossi diferencia o poder e o direito, historicidade e a factualidade do dto, fatos do costume jurídico o que se repete que vira jurisprudencia, dessa forma o dto nao parte de uma autoridade mas da história, podemos dizer " que a época medieval assim como a antiga não conhece a noção de sujeito" conhece o individuo , ser físico Abelardo, Heloísas, é uma epoca sem sujeito. 
Oficina da praxe: é uma época rustica, 1 idade média, o personagem é o notário (cartorario) época caracterizada por um naturalismo e reicentrismo época na qual o dto romano foi esquecido " como se o dto romano fosse arabe " paulo grossi. a partir do sec XI, as coisas mudam a sociedade medieval se torna mais sofisticada, o crescimento comercial, que faz a redescoberta do corpus iuris civilis, e as universidades; e em Bolonha que surgem os primeiros estudiosos (glossadores) que retomando esse livro com uma nova tecnica de leitura e de interpretação, e aqui surge a pradição do ius commune. Autoritas : autoridade mais moral que se faz efetiva independente do poder coercitivo desses textos medievais para com os antigos, todavia é um erro supor que eles simplesmente transplantam o dto romano para o sec XII, na vdd é um reinterpretação os bolonheses fazem uma atualização, é um dto culto de professores e doutores e das universidades (irnerio, arcurcio). O ius commune se opoe aos iura propria, ele não anula e esmaga ou faz desaparecer o iura propria o dto nao deixa de ser factual e continua ligado a historicidade, mas na 2 idade media exige mais respostas e aí o ius commune surge em uma lingua comum doutrinario e universalmente subsidiário, com uma mescla de autoridade. Depois da magna glosa, vem os comentadores com Thomas de Aquino, que retoma Aristóteles; a diferença é que os comentadores se esquematizam de forma diferente aos glosadores (Bártolo) e um momento ainda de ius comune universalmente subsidiário e fazia a ligação entre a praxe e o dto romano. Compilação do dto canonico: corpus iures canoniti (1250). o Século XIV, muita coisa acontece aqui até por ser uma época de transição (Guilherme de Okham- franciscano) fundar o nominalismo falando que as categorias universais não sejam discurso da filosofia mas o particular, é considerado para alguns o fundador do conceito de sujeito de direito ou sujeito subjetivo, encarar a historia do moderno e a historia da subjetividade entao falar dessa mudança de um mundo que era objetivo para um subjetivo ( em que ainda vivemos ) a compreenção dessa transação é fundamental para conhecer o nosso mundo. Faz uma diferenciação de um direito real > usus facto daquilo que deus deu, e o usus upendi > causa uma apropriação do bens , a partir de agora o dto nao está vinculado a res, ao objeto e passa a ser vinculado ao poder do sujeito (usus facto e usus upendi). No sec XV é ainda extremamente dependente do ius commune , na europa ate o sex XVIII e no brasil até o sec XX; no territorio italiano ele desdobra os glosadores e comentadores na epoca dos consiliadores (consilia- conselho). Mercador de Veneza - como o jurista é chamado para resolver conflitos. O sec XV é a epoca da comunes opinium, é também um periodo de transformações e começam aparecer na França e no territorio italiano, e começa aparecer uma nova sensibilidade , uma sensibilidade subjetiva.
Dia : 07/08/2014
O direito e poder nas vésperas da modernidade
*Era dos juristas e consultores 
*Consilium sapientis iudiciale – Consilia- era dos juristas consiliadores 
*Comunis opinio
*Mos italicus [ex Mercador de Veneza] = é o modo italiano de ver a ciência jurídica, modo que desagua na comunis opinio.
Humanismo Jurídico- sec XV e XVI
*“Mos gallicus” ou “Escola Culta do Direito”
* controvérsia com o legado medieval: procedimento histórico e filologico
*Lorenzo Valla( Elegantiae latinae linguae, 1444). Mas, sobretudo, 
*Andrea Alciato (1492-1550) e
*François Hotman ( l’antitribonianus)
O sec XV é uma era de mudanças, o surgimento do sujeito no centro, mas ainda sim se parece muito mais com a Idade Media que com os seculos posteriores, é uma época de mudança de episteme, é uma época da observação das ciências naturais, um salto uma transformação discursiva (eu vi, eu observei e portanto é verdadeiro) é necessário esse salto para as coisas se transformem do saber medieval ( que era divino e não observável ) e essas transformações atingem o direito que é chamado de humanismo jurídico, e passa para o território francês e alguns italiano; cria uma nova linha que bifurca o Mos gallicus (o modo galês), a velha tradição do mos itallicus (que descende diretamente do ius commune) vai prevalecer pelos próximos seculos. O que é o humanismo juridico? Se explica com ua polemica com a tradição medieval (cultiva a tradição e seu passado) época que controverte/briga/refuta o passado; eles falam que o medievo corrompeu a gloriosa cultura antiga, os juristas medievais contaminaram os textos antigos com as interpolações medievais nos textos romanos, é necessario que se volte ao passado glorioso da antiguidade (romanos) através de um procedimento filológico (lingua) e não os corruptores medievais que alteraram o latim romano (Lorenzo Valla – o latim romano era mais culto e mais refinado que o medieval) o fundador da escola culta do direito (Andrea Alciato) ser um humanista na italia era um dificil, por isso Andrea sai da italia e vai para a França em burgues; mas temos 2 juristas mais famosos: François Hotman (L’antitribuniano- manifesto contra as interpolações) Cujácio/Cujas (um frances) apesar de uma certa fugacidade do mos gallicus ( e apesar de ser tipicamente frances) falar disso é importante por ser uma época de transformações. Pensadores da transição para o moderno (secs XV e XVI): Nicolau Maquiavel = separa as considerações políticas de considerações morais (que é uma grande ruptura já que moral e política eram conectadas desde a antiguidade de platão, que acreditava que o rei tem que ser um filosofo pois sao os filosofos que tem a virtude e portanto sao bons; na alegoria do bem comum tempos as virtudes cristãs). 
Nicolau Maquiavel (1469-1527) :
* Separação política e moral
*Nova atitude teórica: observar e instrumentalizar o poder = observei, olhei é um método que tem a ver com essa nova episteme, ele está olhando e explicando o pensamento político, uma atitude moderna. A política não é imoral mas Amoral. “o príncipe para se manter deve saber ser mau ou deixar de ser mal quando for mais conveniente”; “o principe deve encarregar a outrem as penas”.
*Rumo a uma política voluntarista
A política é uma arte/ciência que pode ser manejada, a política é um saber próprio; essa nova atitude teórica dá uma política voluntarista (da vontade do principe, depende de sujeitos) sendo que no medievo (vem da vontade divina), ele é um sintoma de uma sensibilidade moderna nova.
Jean Bodin (1529-1596)
Em os 6 livros sobre a república ele inventa a noção de soberania = é o poder absoluto eperpétuo de uma república.
*Noção cardeal de soberania: poder absoluto e perpétuo da uma república (seis livros sobre a república, liv 1, cap VIII)
*Poder exclusivo, originário,absoluto, indivisível, perpétuo
*mas o “absoluto” não significa “ilimitado” (pactos, bens dos suditos e do reino, “direitos divinos e naturais”, leis de organização do reino.)
*Distinçao entre os planos do governo e do Estado .
Jean Bodin viveu a época das guerras religiosas na França, e preferia a monarquiapor ela ser capaz de manter a unidade do territorio, obsessão pela unidade; o Jean Bodin faz uma distinção clara do ambito do estado e do governo; estamos muito longe da modernidade e bastante próximos da idade media, teórico de transição, alguém que está no caminho.
Texto- fichamento: fernando 
Dia: 11/08/2014
O direito e o poder nas vésperas da modernidade: As raízes do nosso tempo jurídico
Falar de modernidade é um termo equívoco pois tem muitos significados (rev francesa, 1438, bodelaire, tratado de westfallen, primavera dos povos). Para o RM 2 sentidos diferentes: 1° teórico (do pensamento e da reflexão) e o 2° sentido é histórico-social, institucionalidada (nao existe no sec XV, XVI e XVII)
Nicolau Maquiavel (1469-1527) separação entre política e moral; 
Jean Bodin(1529-1596) Noçao cardeal de soberania; poder exclusivo, originario, absoluto, indivisivel, perpetuo; mas o absoluto nao significa ilimitado (pactos, bens dos suditos e do reino, dtos divinos e naturais, leis de organização do reino; distinção entre os planos do governo e do estado.
A modernidade nesse segundo sentido acontece com a rev francesa, e vai aparecer nas instituições, e não quer dizer que nos sec XV, XVI e XVII o direito já seja moderno, pois o direito so sera moderno a partir do sec XIX.
° Mudança de sensibilidades para a modernidade (o sujeito0 pela iconografia : Galleria de degli uffizzi ) as primeiras salas representam o final da idade media : Madonna di ognisanti- do Giotto, a pintura medieval são colocadas de modo hierático enquanto na de giotto eles parecem um pouco humanizado pois o bebe segura a blusa da mae, e a maria segura a perna do bebe, mas ao mesmo tempo o cenário é todo dourado não representa nada que temos na terra ; Madonna di santa trinitá – Cimabue, Madonna Rucellai – Duccio, estao fora do tempo e do espaço e tem suas aureola. outra sala: Annunciazione – Simone Martini (maria se assusta mas mantem-se o fundo dourado); Madonna col bambino – Masaccio (dinamica bem maternal, sao bastante humanizados, esta voltada para seu filho, sorrizo sutil que é um quadro de transição); mais uma sala: Ritrato del Duca di Urbino – Piero della Francesca (inaugura a parte moderna, é um retrato fiel, o fundo não é mais um fundo dourado e sim inserido em um tempo e espaço real e humano); Duca e duchessa di urbino; Madonna con bambino e angeli – Filippo Lippi (os santos personagens estao em um ambito domestico, o fundo é ou um quadro ou uma janela); Pietà – Perugino (humanidade em seu estado puro, permite retratar a humanidade mas também o corpo; Maonna del magnificat – Sandro Botticelli (os rostos e a perspectiva); Annunciazione – Lorenzo di Credi ( o corpo e a perspectiva diferente ambito domestico); Botticelli – Annunciazone (simetrias, tecidos, mudança de sensibilidade) Leonardo da vinci – annunciazone (arvores da regiao toscana, o livros, a perspectiva, as cores); Battesimo di Cristo – Leonardo da vinci e Verrochio; La nascita di Verene – Sandro Botticelli (uma ruptura, cena pagã, é uma ode a beleza, o corpo desnudo da mulher); La primavera – Sandro Botticelli (cupido que vai acertar uma das graças, o zéfiro, flora e a própria venus,, retratar a beleza); Minerva doma il centauro ( exploração do corpo, a paisagem, cores, roupas e paisagem); Sacra famiglia –Michelangelo(cores, uma dinamica circular, perspectiva); Venere d’urbino – tiziano Vecellio (ode a beleza , uma mulher nua, numa cena doméstica, e uma coisa que deisefica )
Dia 12/08/2014
Séc XV e XVI estava havendo uma mudança de sensibilidade em que estava-se entrevendo o surgimento do sujeito, como sempre seja arte seja o direito tem que se compreender dentro de um contexto principalmente num contexto histórico. Tanto no Maquiavel quanto no Jean Bodin traços/índices do moderno.
Agora vamos entrar no séc XVII, o pensamento não é uma coisa que é epiderme, ele não é mera uma superestrutura, mas tem que ser avaliado imbricado com seus contextos aspecto do pensamento do século XVII, é histórico concreto e real, vamos ser mais dialéticos. No texto fichado vemos três rupturas de pensamento: na filosofia, na política e no direito. 
°R. Descartes: vêm de uma tradição racionalista, por ser um francês; importante frisar que ele busca no método para atingir o que é certo seguro e verdadeiro, se para conhecer o que é verdadeiro precisamos de um método precisamos construir a partir do homem o que é verdadeiro, você constrói o seu caminho para o que é certo verdadeiro e seguro. A dúvida hiperbólica é o meio para o método, pois os seus conceitos são construídos socialmente e seus sentidos não são confiáveis; duvide de tudo hiperbolicamente até de você mesmo, e até que você chegue que se você duvida você pensa. A pedra angular na filosofia cartesiana é o pensar, é isso e não Deus/adivinhação. Não é que o Descartes esteja inaugurando a ideia da razão; mas sim a razão ser subjetivada ele traz o campo da razão para o interior do sujeito não uma verdade que tem que ser lida, é através da sua razão que se vai descobrir o que é; quando o sentido é dado a sua vida é mais fácil, quando se traz para dentro do sujeito o sentido das coisas você traz o peso do mundo para dentro de si. Nessa tarefa moderna de revelar o sentido, há sempre a possibilidade de você estar errado, a culpa aí não será de Deus ou do Cosmos. O duvidar portanto o pensar portanto trazer o fundamento é o grande movimento cartesiano, dar sentido ao mundo metodicamente chegando àquilo que é verdadeiro. O Descartes é aquele que inaugura a filosofia moderna “ Eu penso”; e a razão cartesiana é uma razão matemática é uma razão geométrica, acredita-se que pode reduzir tudo a princípios matemáticos, então para entender basta seguir os passos e começa com duvidar.
°T. Hobbes: por que Hobbes é moderno? Primeiramente Hobbes é o primeiro contratualista; o que une todos os contratualistas: primeiramente a ideia de um estado de natureza (indivíduos soltos individualmente); o estado de natureza para hobbes é um estado de tensão e conflitos é a iminência de guerra pois as pessoas são passionais; são levadas pela competição, medo inveja existe uma liberdade ilimitada entre os indivíduos do estado de natureza; coloca-se na balança ter uma liberdade ilimitada mas viver com medo ou criar um pacto feito por eles (engendrar/produzir/criar um artifício que é o contrato social). O pacto só funciona se todos entram no pacto, e todos renunciam a uma parcela de sua liberdade, não podemos fazer justiça privada tem-se que deixar que o Estado(forte e absoluto –Leviata com a espada na mão) resolva a questão, quais são os índices de modernidade: a criação do Estado se dá pela razão (e não de um poder divino) e assim se funda a política moderna; é a razão que produz o Estado “nós resolvemos fazer um pacto para o nosso proveito, criada por sujeitos e usada por sujeitos 2 pés na modernidade”
°J. Locke: é um contratualista como Hobbes, mas são diferentes, não trabalha com a ideia do estado de natureza de medo, nele nasceríamos livres (mas o Estado não é necessariamente absoluto e forte) mas que seria dificil proteger a propriedade (aquilo de proteger aquilo que nos é próprio) sem o pacto. Sec XV oque nos define, que é ter um domínio sobre as nossas faculdades, e esse domínio sobre si que nos diferencia dos animais, esses domínios sobre as minhas paixões; já no sec XVI o que nos define é mais que dominar a si mesmo é dominar as coisas externas(e é dessa tradição que Locke é herdeiro), ou seja, o dominium sue vira dominium rerum (o dominio de si, vira domínio das coisas externas). Para locke entao, existe uma ligação indissociável entre liberdade e propriedade; o que define a minha humanidade é o fato de eu possuir, me defino pela minha liberdade mas sobretudo pela minha liberdade de possuir propriedade. Quem realiza o pacto no contratualismo lockeano é quem é livre, aquele que tem propriedade, ou seja quem realiza o pacto e produz o pacato e diz a política e funda o Estado são os proprietários. Algo que vale para toda a modernidade: as coisassão complexas como as duas faces opostas de uma mesma moeda, e as vezes dialeticamente opostas; se funda o Estado ele busca a emancipação, mas o Leviatan pode ficar forte de mais e estar nos regulando demais (como os regimes totalitarios e as prisões indevidas). O Locke insere o conceito de liberalismo político(liberdade com a propriedade) mas também a liberdade seletiva(homem e proprietário). A vinculação entre liberdade e igualdade é muito tensa.
°H. Grocio: É o correspondente no ambito jurídico àquilo que está acontecendo em hobbes e descartes, vê a razão no sujeito vai reduziro direito à linguagens matemáticas. Vamos seguir os passos cartesianos para se chegar aos direitos naturais, os direitos essenciais que não podem ser evitados, “mesmo que Deus não existisse, ainda sim existiriam direitos naturais” (Deus é indiferente, nos deu o livre arbítrio). Vale ressaltar que ninguem no sec XVII é ateu, eles tentam na verdade conciliar a fé com a razão. Eles fala que se afasta dos casos particulares , assim como os matematicos fizeram, quer se ater naquilo que é abstrato; o direito passa a ser formal, a partir de princípios que se sobrepõe aos fatos. Jusnaturalismo moderno/jusracionalismo que tem outros autores importantes, e mesmo no século XVIII vai ter uma grande fortuna jusnaturalista; direitos eternos, imutáveis . Os direitos são construídos a partir da razão; dedução de sujeito de direito (algo inédito) o sujeito não como alguém que cumpre objetivos prescritivos mas como aquele que dispõe de direitos. A propriedade na idade média é comunal, liberdade não existia já que existir era um vínculo entre pessoas nas relações feudais, mas mesmo que tenhamos um instinto natural de auto preservação o lado oposto é historicamente construído – homens bomba, juca pirama; portanto liberdade de propriedade e até mesmo o dto a vida são construídos historicamente. A propriedade é a projeção da sombra do sujeito sobre a coisa. Conclusão ao jusnaturalismo em geral 
Ler a lei da boa razão – marques de pombal.
Dia: 25/08/2014
História do Dto
° iluminismo jurídico
° rumo à modernidade jurídica
Séc XVII vê o mundo como uma Máquina, construto, artifício; mecanicismo filosofico vai se aplicar também ao direito. 
Ordenações filipinas são o típico exemplo do ius commune no séc XVII; 
Jusnaturalismo do sec XVII : rejeição ao empiríco a redução do concreto em função dos conceitos abstratos (direitos fundamentais)
O séc. XVII é de transformações, mais lentas que na hipermodernidade contudo mais rápidas que na idade média.
Iluminismo Jurídico (séc XVIII): forte movimento intelectual e político de controvérsia com o período anterior.
° produto e prosseguimento do jusnaturalismo
° poder e dto – controvérsia com o antigo regime
° Idealização do príncipe e da razão
Contra o pluralismo jurídico, a uma forma descentralizado, do ius comunne.
Principais teóricos do iluminismo jurídico:
° charles de montesquieu (1689-1755): tripartição dos poderes – só executado no séc XIX
° jean jacques rousseau (1712-1778): cada lei é uma amostra da vontade geral do povo
° cesare beccaria (1738-1794): dos delitos e das penas – racionalização do dto penal
° ludovico muratori (1672-1750): defeitos da jurisprudência(dto da maneira geral) que gera insegurança, elogia à lei racional
° emmanuel kant (1724-1804): 
Mitologias jurídicas da modernidade- paolo grossi (L)
Faceta política do iluminismo jurídico:
Dia: 26/08/2014
Iluminismo jurídico – príncipes iluminados 
Frederico II (1740-1780)- Prússia
Maria Teresa (1740-1780)- Áustria
José I (1750-1777)- Portugal
Marquês de Pombal e a lei da boa razão (1769)
	Importância da lei e controvérsia contra o direito do ancien régime
	A “boa razão: herança jusnaturalista e o recurso às leis das “nações civilizadas”
	Novo lugar do direito canônico
	Uso das glosas de Acúrsio e dos comentários de Bártolo
	Novo papel do costume
O sujeito abstrato kantiano:
° livre
° racional
° autônomo
° capaz
Emancipação no sentido político (aquele que só obedece a uma autoridade legítima), emancipação econômica (todos tem que ter o acesso a produção circulação e consumo dos bens), emancipação intelectual (uma razão que leva ao progresso). Quem é o sujeito? Ele não existe, ele não tem cheiro e não tem sabor, não tem corpo. Mas vivemos no mundo real, no qual as pessoas são de carne e osso com autonomia parcial apenas; como diria Foucault essa é a diferença entre o sujeito transcendental e o sujeito empírico. Igualdade formal faz ao longo dos séculos surgir uma imensa desigualdade material; ao mesmo tempo em que exista uma afirmação formal da igualdade faz surgir uma negação material da mesma. Isso tudo mostra as facetas contraditórias da modernidade, paradoxal.
As “promessas da modernidade”
° Universalidade
° Individualidade
° Autonomia
Quem é o portador da razão é o indivíduo, que é autônomo.
Dia: 09/09/2014
A era das revoluções e dos códigos – a instauração da modernidade jurídica 
Na modernidade da metade final do sec XVIII caminha com passos lentos (para os nossos padrões contemporâneos) mas de forma decisiva.
O contexto revolucionário francês: modelo individualista e estatalista
	Enfatiza o mito contratualista
	Enfatiza a “revolução social” e a ideia de poder constituinte
	As liberdades existem em função (e dependem do) Estado-nação. Fim das “ordenações intermediárias”
	Princípio da legalidade como expressão do exercício da liberdade
	Defesa do direito de propriedade
Digressão: Maurizio Fioravantti diz que houve 2 rupturas para o surgimento da modernidade a rev francesa e a guerra civil norte-americana.
EUA
FRANÇA
individualista
individualista
Historicista- traição dos princípios que estavam em voga, para resgatar os princípios do passado que estavam corretos
Estatalista- rompe com o passado para criar algo totalmente novo. Refundar o nosso tempo, o passado é vil .
Diferenças entre a lei da boa razão e a declaração dos direitos do homem e do cidadão: a primeira fala pelo rei, a segunda pelos representantes dos povo; a primeira tinha itens que vinham com justificativas longas, na segunda temos artigos e ordens diretas. 
A declaração é a representação das vontades do povo francês, mas fala por toda a humanidade já que está pautada na razão e a razão é igual para todas as nacionalidades.
Art 3 da declaração dos direitos do homem e dos cidadão: se na idade média tivemos sociedade de grupos/ordens/os corpos de iuris dictio, aqui na declaração nós temos uma sociedade de indivíduos e estados. Le Chapelier acaba com a existência de sindicatos e associações, pois a sociedade é a relação de indivíduos com o estado e permanência de sindicatos no meio desse processo seria uma reminiscência medieval. Princípio da legalidade (geral) ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo exceto que previsto em lei > a lei terá aspecto central a partir daqui; o índice da liberdade passa a ser a lei.
O code civil de 1804
Momento de rev jacobina : matriz racionalista > o certo é saber que o certo é certo (caetano veloso) eles tinham certeza do que é certo e acabam com tudo aquilo que não for. Dessa forma, esse momento jacobino se repete ao longo do sec XIX e XX com os regimes totalitários, stalinista.
Dia:15/09/2014
Apogeu e crise do Estado liberal
“Para além dos direitos do homem “(L)
O Code Civil de 1804:
Ele quer regulamentar as relações privadas das pessoas; que jamais havia sido assunto do poder político. Uma época que acredita muito na sua própria racionalidade que encapsularia todas as relações privadas em 2281 artigos do code civil francês; comandos universais , impessoais e racionais.
A Europa liberal vai copiar esse código em todos os cantos, até na América Latina começa apressadamente a criação dos códigos. O código é considerado um sistema completo, completude do sistema , tudo está aí não há nada fora do sistema.
“Teixeira de Freitas o traidor da modernidade brasileiro – Ricardo Marcelo Fonseca”
1)Codificação moderna:
Dia: 23/09/2014
Seminário:
1)temas
•expansaoultramarina européia e conquista do novo mundo 
•o dto colonial brasileiro: debates e perfis ( antonio manuel hespanha)
•burocracia e governo no brasil colonial 
•política, magistratura e elites no brasil imperial 
•a ordem escravocrata no brasil imperial
•recepção de ideias europeias e o liberalismo a brasileira (rm)
•bacharelismo liberal e ensino jurídico no brasil (sérgio adorno, rm, sérgio buarque)
•juristas oitocentistas e cultura jurídica brasileira (rm, juliano torres, rebeca dias)
•a codificação do brasil oitocentista (rm, edson uff, andreia )
•A propriedade no brasil oitocentista (marcia mota, sergio,rm)
• direito na época do estado novo
• direito e ditadura militar - 1964 – ato institucional numero 5
2)Regras
Os seminarios deverão ser apresentados entre 30 a 35 minutos; debate de 5 a 10 min subsequentes, depois do debate o professor faz um fecho final. O debate começa com o rm perguntando para alguem aquilo que a pessoa nao falou, outros fazem perguntas pertinentes e o rm diz quem responde;
critérios formais – tempo estipulado, aproveitamento de todos os textos indicados, textos extras a serem conversados com o professor, todos tem que apresentar e todos podem ser interpelados sobre o tema, didática e criatividade na exposição do tema, 
critérios materiais- profundidade e clareza para a exposição do tema, e as respostas às perguntas do professor.
A nota do grupo é 8, os últimos 2 pontos serão dos fichamentos dos outros 10 textos das outras equipes e a apresentação individual, obtenção de mais 1 ponto na nota pela participação de modo pertinente nos debates.
Dia: 29/09/2014
História do direito séc XIX: Apogeu e crise do Estado Liberal
	Positivismo jurídico
	Escola da exegese francesa
	Segue a onda codificatória
	Papel secundário do jurista
	Papel passivo do juiz
	Método de ensino: leitura e exegese
O jurista vai tentar entender o sentido da lei que ele não constrói, mas assim como o legislador quis colocar. O juiz tem que ser a boca inanimada da lei. O juiz dá sentido da norma; ele não coloca sua subjetividade na norma ele não constrói o sentido; pq o sentido da norma esta dado. Existe a completude do sistema, é uma era sistemática, o sistema é racional e a razão dá conta de tudo.
	Escola histórica do direito (mesma época da escola da exegese- area germânica)
	Passadista e contra-revolucionária
	Força de conformação da história ( Volksgeist)
	Valorização do costume
	Polêmica savigny x thibaut
	Savigny dos anos 40: o “sistema de direito romano atual” e o papel da ciência
O romantismo é uma expressão cultural reacionária.
Dia: 30/09/2014
Codificação moderna 
A codificação aparece como elemento da estruturação do dto, para modela o plano jurídico. O mundo cultural vai se manifestar primeiramente na escola da exegese francesa. Como historiadores temos que ver as nuances – que nessa época se deu na escola histórica do direito e savigny na alemanha. O romantismo é um movimento amplo que influenciou a literatura, os antropologia, a filosofia e os juristas (representados na escola histórica do dto). Eles acreditam no concreto no acontecer histórico, em vez de se baseares nas leis eles se baseiam no costume nas tradições.
	Passadista e contra- revolucionária
	Força de conformação da história (volksgeist)
	Valorização do costume
	Polêmica Carl Friedrich von Savigny x Anton thibaut
Existe uma volksgeist italiana, uma volksgeist francesa etc…
Savigny é o maior jurista europeu desde bártolo; 1814 época do impacto da onda codificatória. Thibaut – a necessidade de um projeto codificador para a Alemanha. Savigny – a vocação ‘Beruf” do nosso tempo para a legislação e para a jurisprudência (uma resposta ao livro do thibaut). Quem ganha é o Savigny o corifeu da escola histórica do direito; é o primeiro savigny, depois ele vê o que acontece na vida alemã e passa ao segundo savigny (dos anos 40) :
	O “sitema de direito romano atual”(L)e o papel da ciência
	‘Relações jurídicas’ => ‘instituto jurídico’ => ‘sistema’ 
	Do ‘beruf’ ao ‘system’.
O que esse livro tem de tão impressionante é tentar criar uma teoria geral do direito, retomando as pandectas romanas. O sistema romano do dto atual retoma o patrimônio jurídico dos romanos e o exprime de uma maneira atual, através da ciência e num procedimento de atualização teórica (transformar categorias escritas há 2000 anos antes e retoma-las de forma atual) o dto romano tem que virar ciência para os padrões do sec XIX, as categorias viram cristais lógicos. O conj de institutos jurídicos(da família, da propriedade...) concatenados logicamente viram um sistema. As respostas do savigny dos anos 40 esta dando são cientificista, conceitual encerrado na ciência.
Sistema iuris – Paulo campellini (L)
Pandectistica alemã: fruto do pensamento do savigny dos anos 40
	Bernard Windscheid (1817-1892)
	Conceptualismo (jurisprudência dos conceitos)
	Abstração e cientificismo
Se no inicio do sec XIX a crença era no concreto e no volksgeist; aqui do concreto passamos para o abstrato e para os conceitos .
A juspublicística do sec XIX
	Crise inata da modernidade política: o dilema da tripartição dos poderes- o aparecimento do direito administrativo
	Carl Friedrich von gerber e o nascimento do dto publico – “ no Estado um povo encontra a disciplina jurídica da sua vida coletiva. Nele, um povo chega a ser reconhecido e a valer juridicamente como uma unidade total” ( Lineamentos de direito público)
O pai do direito público, surge a necessidade de tratar as relações do estado com os particulares. O dto público não deixa de ser um produto cultural, surge por uma demanda gradual do povo, a polícia é aquilo que se ocupa da cidade ( do esgoto, da segurança, das ruas) a ciência da polícia é a antecedente da teoria do governo/da administração. 
O dto administrativo já nasce com um defeito, a era liberal vai dizer que nós so podemos obedecer uma autoridade se ela for legitima, ou seja vir da lei, só que quando surge a ideia de administração e de governo fica claro que não dá para governar a cada instante baseado na lei; a administração age no dia a dia com base num poder discricionário.
Estado de dto > Estado legislativo> império da lei.
Características do estado do dto:
	Legalismo rígido na teoria das fontes
	Princípio da legalidade e tripartição dos poderes
	Individualismo nos direitos (dtos individuais, autonomia da vontade)
	Rígida relação Estado-indivíduo
	Critérios censitários e seletivos de participação política.
Dia: 06/10/2014
Equação do dto público 
Estado
 Direito Poder 
Tensões oitocentistas
- agitações operárias (1848)
- incremento capitalista
- crise da ciência jurídica liberal 
1) Crise do Estado liberal no direito publico
- proletariado e a luta pelo voto > crise do modelo “monoclasse”
- Santi-Romano (1909/1910): “ O estado moderno e sua crise” e (1918) “O ordenamento jurídico” 
Dia: 13/10/2014
Aula com o professor Antonio Manuel Hespanha
O dto é uma cultura com enorme poder expressivo
Vantagens: 
o dto faz parte da cultura de um povo (como as pinturas e poesias)
o dto tem uma consistência, uma ordem, organização. 
Desvantagens:
Quando em falamos de cultura (falamos da alta cultura)
Cria a ideia de princípios jurídicos universais dentro da cultura.
Dia: 14/10/2014
Séc XIX é a época do império da lei;
O juspositivismo e o jusnaturalismo estão se relacionando. As leis não tem que ser interpretadas mas sim usadas. O protagonista é o legislador, o jurista é meramente um aplicador.
Nada pode existir entre o Estado e o indivíduo.
Savigny – a ciência é o fundamentador do dto. Monólito que é o estado de dto oitocentista.
Santi-Romano: o estado e sua crise (L) e ordenamento jurídico (L); o dto brota da sociedade.
Sintomas de crise no dto privado
Na França:
	R. Saleilles coloca um problema que parecia proscrito, mas que é da interpretação da lei, os comandos devem ser elasticisados “é necessário ter um olhar para cima dos textos e tambémpara além dos textos, um método de adaptação história, instaurando um regime mais ductio e elástico para o jurista; é preciso elasticisar as leis.” 
	Dto comparado – E. Lambert
Abuso de direito- limitação ao individualismo jurídico exacerbado que é próprio do sec XIX
Cessão de crédito – projeção romana o credito era um vinculo pessoal
Acidente de trabalho- responsabilidade subjetiva passa a ser objetiva.
	F. Geny “complexidade infinita e mobilidade incessante da sociedade. Fetichismo da lei escrita, fetichismo porque a lei não é uma reprodução imperfeita de todo o direito.”
Na Alemanha:
Em promulgado em 1896 e prevê 4 anos de vatio legis e passa a valer em 1900; “Burgerliches Gesetz Buch” BGB. Diferente do code civili napoleônico
	Traz uma ideia de parte geral no código (uma parte teórica, que é abstrata e que deve servir para a propriedade os bens e a família)
	Cláusulas gerais – mulher honesta, boa fé- o próprio juiz pode atualizar os significados com o tempo.
Monumentos legislativos 
1917- México: dtos sociais
1919 –Weimar: estado do povo; o dto de propriedade obriga o proprietário
1917 – dto soviético: anti individualista, renegava todos os pilares do dto liberal do sec xix
Dia: 20/10/2014
Século XX
O direito se transforma quando o mundo se transforma; o direito não flutua na sociedade.
Com a primeira guerra mundial, a urgência a exceção começa a ser fundante. 
	Jurista alemão, teórico do nazismo: Carl Schmmitt ; o que fundaria e explicaria a soberania seria o poder de decretar ou definir o estado de exceção.
Os anos 20 e 30, na ressaca da grande guerra, começam a surgir as inovações do século xx; começam a surgir críticas ao estado liberal individualista, mas os primeiros a pensar na político-economica-social corporativista entre outros foram os regimes fascistas e nazistas. Noção corporativa de Estado, uma sociedade em que existe o nós e aqueles que estão contra nós.
	Na Itália surge o elemento da raça: esse “problema” era estudado pelas ciências humanas, tudo era baseado em função da raça. O racismo é uma coisa constitutiva da construção do mundo.
	Pietro costa: época do autoritarismo
Dia: 21/10/2014
Adorno: aquilo que tinha se passado é uma coisa que sequer pode ser contada; depois do holocausto teremos que repensar nossas formas de narração.
Logo após a 2 guerra mundial, começa a surgir de novo o jusnaturalismo “um neojusnaturalismo” Radbruch.
1948- Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Países querem promulgar novas constituições; que serão radicalmente diferentes das do sec XIX. Elas são mais extensas (princípios, ideiais e valores, respirando ares neojusnaturalistas), abertura a princípios e valores, rigidez constitucional (controle de constitucionalidade dos atos normativos), existência de uma corte suprema (“guardiões da constituição” têm um papel contramajoritário).
Canotilho > constituições dirigentes (sex xx)
Encerra o Estado de direito, e passa-se ao estado constitucional. Encerra a centralidade da lei.

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