Prévia do material em texto
21/12/2015 1 Aula 32.1 Diabetes Mellitus Conceitos Básicos • Transtorno metabólico de etiologias heterogêneas → hiperglicemia e distúrbios no metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras, resultada de defeito na ação ou secreção da insulina. Definição Geralmente associado Dislipidemia HAS Disfunção endotelial Relação direta e independente Glicemia Doença cardiovascular Considerações Iniciais Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 2 Classificação do DM •Crianças e jovens sem excesso de peso, de início abrupto, rápida evolução para cetoacidose. Ocorre a destruição das células beta pancreáticas. Diabetes mellitus tipo 1 •Em adultos com longa história de excesso de peso e hereditariedade, de início insidioso e sintomas mais brandos. Diabetes mellitus tipo 2 • É um estado de hiperglicemia, menos severo que o diabetes tipo 1 e 2, detectado pela primeira vez na gravidez. Diabetes mellitus gestacional Classificação do DM Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 3 Critérios Para Rastreamento DM - Adultos Assintomáticos • Sedentarismo; • Hábitos alimentares não saudáveis; • Obesidade. FATORES DE RISCO da DM Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 4 D ia gn ó st ic o d e D M t ip o 2 e s e u s Es tá gi o s P ré -c lín ic o s Glicemia normal < 110 < 140 < 200 Glicemia alterada >110 e < 126 Tolerancia diminuída à glicose ≥ 140 < 200 DM ≥ 126 ≥ 200 200 (c/ sint. Clássicos***) > 6,5% Glicemia de jejum TTG: 2 h após 75 g de glicose Glicemia casual ** Hemoglobi na glicada (HbA1C) Categoria Não existem evidências para a frequência do rastreamento ideal. • Pessoas que apresentam resultados ▬3 a 5 anos • Tolerância ↓ à glicose • Diabetes gestacional • Glicemia de jejum ↑ Anualmente Rastreamento do DM Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 5 I • Conhecer a história pregressa II • Realizar exame físico: PA, dados antropométricos e IMC III • Identificar fatores de risco IV • Avaliar as condições de saúde V • Solicitar exames necessários Consulta de Rastreamento do DM Consulta de enfermagem para pessoas com ↑ risco de desenvolver DM tipo 2 abordando: Fatores de risco; Estratificação de risco cardiovascular; Orientação sobre mudanças de estilo de vida (MEV). Competência do Enfermeiro Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 6 Histórico (anamnese e exame físico) Diagnóstico das necessidades de cuidado Planejamento da assistênciaImplementação da assistência Avaliação do processo de cuidado Consulta de Enfermagem I • Medidas antropométricas II • Exame da cavidade oral III • Medida da PA e FC IV • Ausculta cardíaca e pulmonar V • Exame dos pés Alguns Aspectos Relevantes do Exame Físico Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 7 Controle glicêmico Tratamento medicamentoso Tratamento não medicamentoso Tratamento do DM TRATAMENTO DE 2ª LINHA Associação de biguanidas + sulfonilureias. Estimulam a secreção de insulina. Pode causar hipoglicemia e ganho de peso TRATAMENTO DE 1ª LINHA ↑ a captação muscular de glicose, ↓ a produção hepática de glicose, ↓triglicérides, ↓LDL e ↑HDL Tratamento do DM Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 8 A insulina → tratamento de 3ª linha Indicada → casos de difícil manejo e glicemia > 300 mg/dL; O SUS distribui as formas NPH e regular Outras insulinas: lentas (Glargina e Determir ) Ultra rápida 10 a 15 min: Aspart e lispro Essas não podem misturar na seringa Tratamento do DM • Mantém-se assintomático; • Previne-se complicações agudas e crônicas; • Promove qualidade de vida; •↓ a mortalidade; • Orienta o ajuste farmacológico; • Metas da American Diabetes Association (2013): - HbA1C < 7% e < 8 para crianças e idosos - Glicemia de jejum 70-130 mg/dL - Pós-pandrial < 180 mg/dL I Controle glicêmico Tratamento do DM Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 9 • Hábitos alimentares saudáveis; • Estímulo à atividade física regular; • ↓ do consumo de bebidas alcoólicas; • Abandono do tabagismo. II Tratamento não medicamentoso Tratamento do DM Tratamento medicamentosoIII Tratamento do DM Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 10 Complicações Agudas Hipoglicemia Cetoacidose SHNCH Crônicas Microvasculares Macrovasculares PRODUTOS DA GLICAÇÃO (AGE- produtos finais da glicação avançada ) → Neurotóxico e destroem a bainha de mielina. Além da glicemia ↑ lesionar o endotélio e ↓ a irrigação vascular dos nervos AGE- mediadores patogênicos das complicações diabéticas Complicações do DM Cetoacidose Diabética Deficiência absoluta ou relativa de insulina. -Principalmente no DM tipo 1 e LADA (Glicemia capilar >250mg/dl). Sintomas: polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, vômitos, desidratação, hiperventilação e alteração do estado mental. Síndrome Hiperosmolar Hiperglicêmica Não Cetótica Hiperglicemia grave ( > 600 mg/dl a 800 mg/dL) acompanhada de desidratação e alteração do estado mental, na ausência de cetose. Ocorre APENAS no DM tipo 2. Mortalidade mais ↑ do que a Cetoacidose diabética. Hipoglicemia ↓ dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores ↓ de 70 mg/dL. Ocorre, principalmente, em paciente em uso de insulinoterapia. Sintomas: fome, tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, coma, convulsão, sudorese*, taquicardia, apreensão, tremor. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 11 Complicações Crônicas Microvasculares Retinopatia Nefropatia Neuropatia Macrovasculares Doença coronariana Doença cerebrovascular Doença vascular periférica Complicações do DM Determinação e Foco nos estudos!! Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 12 Aula 32.2 Diabetes Mellitus Conceitos Avançados •Auto-imune latente do adulto, representa pacientes adultos que possuem auto anticorpos contra as células- beta e progressão rápida para insulinoterapia. Idade entre 25 e 65 a. → Presença de anticorpos anti GAD para diferenciar do tipo 2. Diabetes mellitus tipo 1,5 ou tipo LADA Classificação do DM Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 13 Glicemia Valores (mg/dL) Jejum <92 Glicemia após 1h <180 Glicemia após 2h 153 Rastreamento entre 24 a 28 sem. com o teste de tolerância a glicose (TOTG)- ↑dos hormônios contra reguladores nessa fase. Valores do manual da Sociedade Brasileira de Diabetes Valores Preconizados para o Diagnóstico de DMG Glicemia de jejum e hemoglobina glicada (HbA1C) Lipidograma Creatinina sérica Exame de urina tipo 1, microalbuminúria ou relação albumina/creatinina Fundoscopia Rotina Complementar Mínima Frequência: • 1 x ao ano, em regra; • HbA1C = 2 x ao ano; 3 x ao ano, quando > da meta. ECG: quando risco cardiovasculares. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 14 Índice ROMA-IR e quicki – avalia a resistência a insulina (insulina x glicose no sangue ) Insulina é necessária para calcular o índice ROMA-IR Rotina Complementar Específica Efeito insulinotrópico e → Antihiperglicemiante das incretinas GLP-1 Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 15 Após a alimentação o intestinolibera Hormonio (GLP1 ou Incretina Ação de ↑ a insulina e ↓ a glicemia Tem meia vida de 2 min, sendo degradado pela DPP-4 Novas terapias com mimeticos do glp1 ou que atuem Inibindo a enzima DPP-4 que degrada a GLP-1 são promissoras Novo Tratamento Farmacológico da Diabetes Mellitus Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 16 Novos Tratamentos ANÁLOGO DO GLP 1 Liraglutida e exenatide- análogo do GLP-1 Capazes de ↑ a secreção de insulina apenas quando a glicemia se ↑ Age no hormônio GLP-1 Controlam o incremento inadequado do glucagon observado nos diabéticos Efeitos adversos: Naúseas, vômitos e diarréia. Auxilia na ↓ do peso e a PAS. Uso: SC diária Medicamentoso Novos Tratamentos INIBIDORES DO SGT2 Dapagliflozina inibidor de SGLT2 Inibidores do contra transporte sódio glicose 2 nos túbulos proximais dos rins ↓a glicemia via inibição da receptação de glicose nos rins Promovendo glicosúria ↓ risco de hipoglicemia e ajuda na perda de peso Medicamentoso Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 17 Novos Tratamentos INIBIDORES DA DPPIV Enzima DPPIV Quebra GLP1 que atua na regulação da relação glicose/insulina Permitindo um ↑ tempo de ação do GLP1 Melhor controle glicêmico ( Sitagliptina, vildagliptina, saxagliptina e linagliptina) Medicamentoso Fatores de risco para úlceras nos pés Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 18 Ú lc er as n o s Pé s - D M isquêmico claudicação intermitente Pé frio ausência dos pulsos neuropático Sistema Nervoso Periférico ↑ temperatura alteração da sensibilidade misto Pé Diabético Pé Diabético Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 19 I • Avaliação da pele II • Avaliação musculoesquelética III • Avaliação vascular IV • Avaliação neurológica Exame Físico dos Pés Sintomas da DM Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 20 Diagrama de Rastreamento e Diagnóstico para o DM tipo 2 Controle Glicêmico (Adulto) – AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2013 • Alcançar HbA1c <7%; • Glicemia de jejum = 70 – 130 mg/dL; • Glicemia pós-prandial < 180 mg/dL. • Metas mais flexíveis a certos grupos = HbA1c <8%. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 21 • As insulinas reduzem a HbA1c em até 3,0%, sendo as hipoglicemias o principal limitante. • A insulina regular também pode ser aplicada por vias intravenosa e intramuscular, em situações que requerem um efeito clínico imediato. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 22 0. (AOCP/FUNDASUS/2015) De acordo com a estratificação de risco para uma pessoa com Diabetes Mellitus (DM), uma pessoa com glicemia de jejum alterada e intolerância à sobrecarga de glicose pode ser considerada como a) risco baixo. b) risco médio. c) risco alto. d) risco extremo. e) risco neutro. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 23 Normoalbuminúria < 17 mg/L Microalbuminúria 17 a 173 mg/L Macroalbuminúria 174 mg/L Nefropatia Diabética Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 24 Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 25 Sua APROVAÇÃO depende de seu Esforço! Aula 32.3 Diabetes Mellitus Questões Básicas Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 26 1. (HU-UFS) Sobre o Diabetes e suas complicações, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta. ( ) A síndrome hiperosmolar é um estado de hipoglicemia grave, é mais comum em jovens com Diabetes tipo I. ( ) A síndrome hiperosmolar é um estado de hiperglicemia grave (> 600 a 800 mg/dL), desidratação e alteração do estado mental – na ausência de cetose. (hiperglicemia grave) Cetoacidose 1. (HU-UFS) ( ) A retinopatia diabética é a principal forma de cegueira irreversível no Brasil. Ela é assintomática nas suas fases iniciais, mas evolui ao longo do tempo, acometendo a maioria dos portadores de diabetes após 20 anos de doença. ( ) Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores abaixo de 80 a 90 mg/dL. Muitas vezes leva ao quadro de cetoacidose que ocorre principalmente em pacientes com diabetes tipo II. O controle glicêmico e PA p/ prevenção < 70 mg/dL (A) V – F – V – F. (B) F – F – V – V. (C) V – F – F – V. (D) F – V – V – F. (E) V – V – F – F Diabetes tipo I Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 27 2. (Instituto Inês/AOCP/2012) Sobre o Diabetes, assinale a alternativa correta. a) Está demonstrado hoje que indivíduos em alto risco (com tolerância à glicose diminuída) não podem prevenir, nem ao menos retardar, o aparecimento do diabetes tipo 2. b) A terapia nutricional é parte fundamental do plano terapêutico do diabetes, podendo reduzir a hemoglobina glicada entre 1-2% e baseia-se nos mesmos princípios básicos de uma alimentação saudável. (V) _ 2. (Instituto Inês/AOCP/2012) c) A maioria dos casos de Diabetes tipo 1 apresenta excesso de peso ou deposição central de gordura. Em geral, mostram evidências de resistência à ação da insulina e o defeito na secreção de insulina. d) A prática de atividade física é contra-indicada para pacientes com Diabetes do tipo 1 por interferir no metabolismo da glicose e de proteínas, podendo levar o paciente a um quadro agudo de hipoglicemia. (tipo 2) Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 28 3. (HU-UFTM) Um paciente, portador de diabetes mellitus, está em atendimento ambulatorial e apresenta uma ferida no membro inferior esquerdo. Ao realizar o curativo, o enfermeiro constata que o paciente não apresenta melhoras. Para avaliar esse caso hipotético, o enfermeiro deve a) usar escala de Braden Q. b) usar escala de Braden. c) verificar a presença de tecido de necrose seca. d) verificar a ausência de tecido de necrose de liquefação. e) verificar a presença de tecido de granulação. (avaliar o risco de desenvolvimento de UP em crianças) (avaliar o risco de desenvolvimento de UP) (retarda o processo de cicatrização) (verificar a presença) (sinal positivo) 4. (HU-UFPI) Um paciente de 25 anos consulta na emergência apresentando: desidratação, hiperglicemia, acidoses metabólica e cetonúria. Seu acompanhante informa que desde o dia anterior esse paciente não recebeu insulina por ter finalizado o frasco. O médico diagnosticou cetoacidose diabética (CAD). Nesse contexto hipotético, julgue os itens a seguir I - A diabete tipo 1 (DM1) caracteriza-se pela destruição progressiva das células B (Beta), levando à deficiência absoluta de insulina. II - A hipoglicemia pode ser assintomática ou apresentar convulsões nos casos mais graves. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 29 4. (HU-UFPI) III - O frasco de insulina aberto não pode ser conservado em temperatura ambiente. (F) IV - A aplicação de insulina de ação rápida não pode ser por via intramuscular. A quantidade de itens corretos é igual a a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 [temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC) OU sob refrigeração (entre 2°C a 8°C)] (IV e IM em casos que necessitem de ação imediata) 5. (HU-UFPI) Em relação à fisiopatologia da diabetes tipo l, assinale a alternativa incorreta. a) Há maior incidência em crianças, adolescentes e adultos jovens. b) O início dos sintomas é abrupto. c) Tem pouca influência hereditária. d) Tem propensão à cetoacidose diabética, em todos os casos. e) Apresenta os sintomas clássicos de hiperglicemia (poliúria,polidipsia, polifagia e emagrecimento). NULA Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 30 6. (HU-UFC/EBSERH/IAOCP/2014) Síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza-se por hiperglicemia crônica com distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas. Estamos falando da a) pancreatite. b) diabetes mellitus. c) hipertrofia ovariana. d) síndrome de runter. e) lupus. 7. (IAOCP/2015) É uma emergência endocrinológica decorrente da deficiência absoluta ou relativa de insulina, potencialmente letal, com mortalidade em torno de 5%. Ocorre principalmente em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 1, sendo, diversas vezes, a primeira manifestação da doença. O enunciado refere-se à: a) hipoglicemia. b) hiperglicemia (glicemia capilar menor que 250 mg/dl). c) cetoacidose. d) síndrome hiperosmolar não cetótica. e) dislipidemia. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 31 8. (IAOCP/2015) Reflete os níveis médios de glicemia, ocorridos nos últimos dois a três meses, e é recomendado que seja utilizado como um exame de acompanhamento e de estratificação do controle metabólico de indivíduos diabéticos. O enunciado refere-se à: a) glicemia de jejum. b) glicemia capilar. c) glicemia pós-prandial. d) hemoglobina glicada. a) hemoaglutinação de glicose livre 9. (AOCP/2014) Sobre a Classificação da Diabetes Mellitus, assinale a alternativa INCORRETA. a) A apresentação do diabetes tipo 1 é em geral abrupta, acometendo principalmente crianças e adolescentes sem excesso de peso. b) O traço clínico que mais define o tipo 1 é a tendência à hiperglicemia grave e cetoacidose. c) Diabetes gestacional é um estado de hiperglicemia menos severo que o diabetes tipo 1 e 2, detectado pela primeira vez na gravidez. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 32 9. (AOCP/2014) d) O DM tipo 2 costuma ter início insidioso e sintomas mais brandos. Manifesta-se, em geral, em adultos com longa história de excesso de peso e com história familiar de DM tipo 2. e) O termo “tipo 2” é usado para designar a destruição da célula beta, isto é, há um estado de resistência à ação da insulina, associado à ausência na sua secreção, o qual é tão intenso quanto observado no diabetes tipo 1. ACREDITE, sua VITÓRIA está PRÓXIMA Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 33 Aula 32.4 Diabetes Mellitus Questões Avançadas 10. (IDEST/2014) Segundo o Ministério da Saúde, em relação ao tratamento farmacológico no diabetes tipo 2, é incorreto afirmar: a) Se glicemia de jejum estiver muito alta (acima de 270mg/dl) e ou presença de infecção, provavelmente o paciente necessitará de um tratamento com insulina. b) A metiformina é prescrita fracionada em 1 a 3 vezes ao dia, nas refeições. c) Insulina regular é utilizada em situação de compensação aguda. descompensaçãoEXCETO: GLIFAGE XR 1X DIA Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 34 11. (CETRO/2012) Qual o medicamento de escolha para a maioria dos pacientes com Diabetes mellitus do tipo 2, que apresenta maior diminuição das complicações microvasculares, não leva à hipoglicemia e não promove ganho de peso. a) Glibenclamida. b) Insulina NPH. c) Glicazida. d) Insulina regular. e) Metformina. 12. (SES-DF/CESPE/2010) Uma das complicações relacionadas à insulinoterapia de pacientes com DM tipo 2 é o efeito sommogyi, que se caracteriza por hiperglicemia matinal, relacionada a aumento vespertino do cortisol, os quais, associados a baixo nível de insulina, levam a diminuição na captação de glicose em nível muscular e gorduroso. DM tipo 1 Somogyi ou hiperglicemia de rebote - é usado uma dose ↑ de insulina ou a concentração de glicose ↓ rapidamente. Pâncreas ↑ a produção de glucagon - induz a quebra do glicogênio e produz ↑ da glicemia + o corpo passa a absorver ― glicose. Porém ocorre no DM tipo 1 Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 35 13. (HUB/CESPE/2010)O consumo do álcool pode levar a hiperglicemia. Em uma pessoa não portadora de diabetes o fígado e o pâncreas trabalham juntos para ajustar a taxa de açúcar do sangue e prevenir a hipoglicemia: O pâncreas ↓ a liberação de insulina e o fígado fornece o suplemento de glicose. O fígado é o ↑ responsável pela quebra do álcool no sangue mas ele precisa de tempo. Alterações fisiológicas com uso do álcool como depressão do SNC e inibição da gliconeogênese hepática, responsável em grande parte pela hipoglicemia alcoólica hipoglicemia (MPU/CESPE/2013) A respeito da assistência a pacientes com disfunções endócrinas associadas à glicose, julgue os itens seguintes. 14. As insulinas regular e NPH podem ser administradas por via EV ou SC. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 36 15. (MPU/CESPE/2013) A cetoacidose diabética, complicação aguda do diabetes melito, caracteriza-se por hiperglicemia, cetonúria, acidose e desidratação. As manifestações clínicas tardias da cetoacidose diabética são hálito adocicado e respiração de Kussnaul. 16. (MPU/CESPE/2013) A insulina, hormônio secretado pelo pâncreas, é essencial para a utilização da glicose no metabolismo celular, estando associada ao correto metabolismo da proteína e do lipídio. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 37 17. (CESPE/DEPEN/2015) O teste laboratorial que deve ser realizado em paciente com suspeita de DM é a glicemia de jejum, em que se quantifica a glicose sanguínea, normalmente após jejum de oito a doze horas 18. (CESPE/DEPEN/2015) Embora os sinais clínicos poliúria, polidipsia, polifagia e perda inexplicada de peso estejam exclusivamente presentes na DM tipo 1, para que se estabeleça o diagnóstico diferencial dessa patologia em relação à DM tipo 2, é indispensável a dosagem dos níveis sanguíneos de glicose. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 38 19. (CESPE/SESA-ES/2013) A educação continuada dos profissionais de saúde envolvidos, pacientes e familiares de paciente diabéticos, bem como a implementação de ações preventivas do pé diabético são fundamentais para a redução dos riscos de amputação. Acerca desse assunto, assinale a opção correta. a) A correção de deficiências visuais, particularmente a catarata e a melhoria do ambiente doméstico (pisos escorregadios, obstáculos de percurso, luminosidade insuficiente, ausência de corrimãos, suporte ou barras em locais de banho, retirada de tapetes soltos) devem ser incentivadas para minimizar a possibilidade de quedas e lesões em pacientes diabéticos. b) A neuropatia influencia a involução das lesões no pé diabético, uma vez que a dor recorrente é causada pela isquemia crônica. 19. (CESPE/SESA-ES/2013) d) O pé neuroisquêmico é menos suscetível a ulcerações traumáticas, infecção e gangrena. e) E Algumas medidas simples podem evitar a ocorrência do pé diabético, tais como o uso de calçados abertos, com solados rígidos, que ofereçam firmeza na pisada. O material deverá ser preferencialmente de plástico ou sintético e com uma ou duas numerações a mais do que o número usual do paciente. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 39 20. (CESPE/SESA-ES/2013) O diabetes melito é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia) decorrente dos defeitos na secreção e da ação da insulina. Acerca da assistência de enfermagem ao paciente com disfunções endócrinas, assinale a opção correta. a) A insulina, uma proteína produzida pelo pâncreas, controla o nível de glicose no sangue ao regular a produçãodo armazenamento de glicose. b) O diabetes do tipo I é originalmente conhecido como diabetes melito não insulinodependente. Glucagon 20. (CESPE/SESA-ES/2013) c) O diabetes do tipo II é originalmente conhecido como diabetes melito insulinodependente. d) A cetoacidose diabética é um distúrbio metabólico nos diabéticos do tipo II que resulta de uma deficiência de insulina. e) O exercício é extremamente importante no controle do diabetes por causa de seus efeitos sobre a diminuição da glicemia e a redução dos fatores de riscos cardiovasculares. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 21/12/2015 40 Parabéns, você que chegou até aqui já é VITORIOSO(A)! GABARITO O - A 01 - D 02 - B 03 - C 04 - C 05 - NULA 06 - B 07 - C 08 - D 09 - E 10 - C 11 - E 12 - FALSO 13 - FALSO 14 - FALSO 15 - VERDADEIRO 16 - VERDADEIRO 17 - VERDADEIRO 18 - FALSO 19 - A 20 - E Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22