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CPII 2006 Port 1a Regular Niteroi (2)

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Prévia do material em texto

COLÉGIO PEDRO II - MEC 
Exame de Seleção e Classificação à 1ª Série do Ensino Médio - 2006 
Português – Diurno 
 
TEXTO 1: 
 
Carnaval é festa popular, só é autêntico quando tem bagunça. Um crítico russo, Mikhail 
Bakhtin, observou que o Estado tende sempre a absorver a festa, impondo-lhe certa ordem, 
fixando limites para a sua irreverência. Tentando até exigir bons modos para as explosões de 
alegria. O que as autoridades conseguem, entretanto, é estrangular a espontaneidade do 
carnaval. O resultado da repressão é melancólico: transforma a festa em espetáculo 
comercial. 
Por que o Estado age dessa forma? Porque é intrinsecamente autoritário e teme a 
rebeldia. O carnaval não transforma a sociedade, não é (nem pretende ser) revolucionário. O 
espírito do carnaval vive o instante, o presente, não se preocupa com o futuro. Por um 
momento, ele suprime a diferença entre o palco e a platéia, envolve todos na mesma farsa. 
Seu ''igualitarismo'' é limitado, porém efetivo. As hierarquias são momentaneamente 
abolidas. Tudo pode ser virado pelo avesso e transformado no seu contrário. Homem se veste 
de mulher, mulher se veste de homem. Velho finge que é jovem, jovem finge que é velho. A 
linguagem adota o grotesco, adere ao pastelão. 
 (Leandro Konder. A torta e o carnaval. In: Jornal do Brasil on line. Caderno B. 21/02/2004). 
 
 
 
 
 
 
TEXTO 2: 
 
 Uma das festas mais populares no Rio de janeiro, o Carnaval conquista os foliões com 
seu colorido e alegria. Mas por trás do glamour das pomposas fantasias e adereços, 
profissionais se desdobram durante os quatro meses que antecedem a festividade para 
garantir o brilho na Marquês de Sapucaí e, é claro, garantir uma renda extra. 
 A confecção, além de demorada, exige muita dedicação por parte da equipe que engloba 
desde o design de fantasias até costureiras, aderecistas e ferreiros. Mas os ganhos são 
compensadores. O custo de uma fantasia varia muito de acordo com o tipo de material 
utilizado na fabricação, podendo ser de R$150,00 a R$20 mil cada. Já o pagamento de um 
aderecista, por exemplo, pode chegar a R$1,5 mil mensais, dependendo do volume de trabalho.
 
 (Marcia Lomelino. O Fluminense. Caderno Profissões. 12 / 02 / 2006). 
 
 
 
 
 
COLÉGIO PEDRO II-MEC 2
 
 
TEXTO 3: 
 
 Analisando pelo prisma antropológico à luz de Roberto da Matta, poderíamos supor que 
o Carnaval é uma manifestação cultural que liberta o homem e, por isso, deve a todo custo ser 
preservada. Mas há outras vertentes a serem analisadas. 
 Recentemente, durante uma pesquisa num centro de saúde, por contingência acadêmica, 
descobri que no mês de novembro são registrados os maiores índices de gravidez na 
adolescência. A explicação pode ser encontrada nove meses antes, durante o Carnaval. Nessa 
época, vigora o discurso (medíocre, aliás) da permissividade. No Carnaval, segundo dizem, tudo 
é permitido. E seduzidas por esse discurso, meninas se entregam a homens que nunca viram e 
por quem nada sentem. 
 No carnaval, o índice de pessoas contaminadas com o vírus da Aids aumenta em 45%, 
sem se falar de outras doenças sexualmente transmissíveis que proliferam. Milhares de 
gravidezes sem compromisso se consumam para serem encerradas em clínicas de aborto. É 
também no carnaval que milhares de pessoas perdem suas vidas, vítimas do uso de variados 
tipos de drogas, como o álcool, gerador de imprudências no trânsito, de intolerâncias, de 
brigas, de violência e de morte. 
 Mas, se o carnaval causa tantos prejuízos assim, por que ser defendido tão 
apaixonadamente pelas pessoas? (...) 
 Se o carnaval 2005 não acontecer, ninguém perde com isso. Ao contrário, ganha a vida, 
o bom senso e principalmente a ordem pública. 
 (Renivaldo Costa. Pelo fim do carnaval amapaense. http://www.amapabusca.com.br). 
 
 
TEXTO 4: 
 
 Políticos em baixa, ainda assim o Brasil está em alta na folia: dos 14 enredos que as 
escolas do Grupo Especial mostrarão este ano no Sambódromo, dez têm como mote a 
brasilidade sob diversas formas. (...) 
 É mais sintomática do que curiosa a constatação de que, em pleno ano de eleições 
presidenciais, logo de suposta intensificação do debate ideológico, a política tenha passado ao 
largo da imaginação dos carnavalescos. O antropólogo Roberto da Matta aponta o xis da 
questão. 
 — Isso pode ser reflexo do jeitinho brasileiro para não deixar de exaltar sua 
brasilidade. Diante da dificuldade de se orgulhar das práticas sociais de sua elite, o brasileiro 
exalta a natureza — avalia. — Se alguma escola de samba fizesse hoje um enredo sobre os 
políticos, ou suas práticas, em vez de fazer o sambódromo rir e se divertir, ela acabaria 
provocando choro na avenida, porque a decepção nesse aspecto é total. 
 Para o carnavalesco Paulo Menezes, do Império Serrano, a coincidência de a brasilidade 
estar presente em diversos enredos mostra que a defesa da identidade nacional está no 
inconsciente coletivo do país. 
COLÉGIO PEDRO II-MEC 3
 — Os maus políticos jogam a moral do país para baixo, mas nós, brasileiros, sabemos 
que temos nosso valor. Não somos bem representados, mas, independentemente do que nos 
acontece, temos orgulho da nossa terra. Isso pode não se aplicar atualmente à política, mas se 
aplica à cultura, à natureza, à religiosidade, a diversos aspectos da brasilidade. 
 Da Matta afina o coro: 
 — É possível que essa valorização da brasilidade seja reflexo, nos enredos das escolas, 
da busca de um equilíbrio na sociedade que foi afetado pelos sucessivos escândalos políticos. 
Essas notícias, histórias de corrupção criam contradições e despertam a consciência crítica da 
sociedade, mesmo naquelas pessoas de baixa instrução. As escolas de samba podem ter 
captado esse sentimento. 
 (César Tartaglia. Jornal O Globo. Caderno Rio. 19/02/2006). 
 
TEXTO 5: 
 
Marcha De Quarta-Feira De Cinzas 
 (Vinicius de Moraes / Carlos Lyra) 
 
 
Acabou nosso carnaval 
Ninguém ouve cantar canções 
Ninguém passa mais brincando feliz 
E nos corações 
Saudades e cinzas foi o que restou. 
Pelas ruas o que se vê 
É uma gente que nem se vê 
Que nem se sorri, se beija e se abraça 
E sai caminhando 
Dançando e cantando cantigas de amor. 
 
E no entanto é preciso cantar 
Mais que nunca é preciso cantar 
É preciso cantar e alegrar a cidade... 
 
A tristeza que a gente tem 
Qualquer dia vai se acabar 
Todos vão sorrir, voltou a esperança 
É o povo que dança 
Contente da vida, feliz a cantar. 
 
Porque são tantas coisas azuis 
Há tão grandes promessas de luz 
Tanto amor para amar de que a gente nem 
sabe... 
 
Quem me dera viver pra ver 
E brincar outros carnavais 
Com a beleza dos velhos carnavais 
Que marchas tão lindas 
E o povo cantando seu canto de paz. 
 
(Canções populares. In: Antologia poética. Rio de Janeiro, Aguilar, 1974.p.393). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLÉGIO PEDRO II-MEC 4
 
QUESTÃO 1 
 
No texto 1, Leandro Konder faz uma contraposição entre o caráter popular do carnaval e a 
transformação dessa festa, pelas autoridades, em “espetáculo comercial”, estrangulando a sua 
“espontaneidade”. 
Numere os parênteses abaixo, distinguindo os vocábulos retirados do texto que estão 
associados aos aspectos contrapostos anteriormente sobre o carnaval, seguindo o código 
abaixo: 
 
( 1 ) festa popular ( 2 ) espetáculo comercial 
 
( 1 ) “bagunça” 
( 1 ) “irreverência” 
( 2 ) “ordem” 
( 2 ) “bons modos” 
( 1 ) “explosões de alegria” 
( 2 ) “repressão” 
( 1 ) “rebeldia” 
 
Agora marque a opção que contém a seqüência correta. (valor: 0,5) 
 
a ) 1-2-1-2-1-2-1 b ) 1-1-2-2-1-2-1 c ) 2-1-1-2-2-1-2 
d ) 2-2-1-1-2-1-1 e ) 1-2-2-1-1-2-1 
 
QUESTÃO 2 
 Leia o cartum abaixo . 
(Jornal O Globo. Revista. 19/02/2006). 
 
Transcreva do texto 1 a oração que melhor explica essecartum. (valor: 0,5) 
 A oração que melhor explica esse Cartum é “Homem se veste de mulher” 
_______________________________________________________________________ 
 
 
 
 
QUESTÃO 3 (valor: 0,5) 
 
O autor do texto 3 posiciona-se contra o carnaval devido a uma série de conseqüências 
negativas. Retire do 1º parágrafo do texto 3 o vocábulo que introduz esse posicionamento. 
 O vocábulo é MAS 
____________________________________________________________________________ 
 
 
 
QUESTÃO 4 
 
O autor do texto 3 faz a seguinte pergunta no penúltimo parágrafo: “Mas, se o carnaval 
causa tantos prejuízos assim, por que ser defendido tão apaixonadamente pelas pessoas?” 
COLÉGIO PEDRO II-MEC 5
 
 Os textos 1 e 2 respondem de modo diferenciado ao questionamento feito. (valor: 1,0) 
 
a) Que aspecto é abordado no texto 1? 
O aspecto relativo à quebra das hierarquias, com o objetivo de se viver espontaneamente o presente. 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
 
b) E no texto 2? 
O aspecto relativo ao “espetáculo comercial”, ao trabalho, ao lado econômico. 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
 
 
 
QUESTÃO 5 
 
“Se o carnaval 2005 não acontecer, ninguém perde com isso.” (Texto 3, 5º parágrafo) 
 
Reescreva o período acima, passando o verbo acontecer para o pretérito imperfeito do 
subjuntivo. Faça apenas as alterações necessárias. (valor: 0,5) 
Se o carnaval 2005 não acontecesse, ninguém perderia com isso. 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 6 
 
No texto 4, são levantadas hipóteses para explicar a constatação de que dez entre 
quatorze escolas de samba do grupo especial têm como tema de seus enredos a brasilidade. 
Dentre as alternativas abaixo, apenas uma NÃO se configura como uma dessas hipóteses. 
Assinale-a. (valor: 0,5) 
 
 
a ) “Isso pode ser reflexo do jeitinho brasileiro.” 
b ) “Se alguma escola de samba fizesse hoje um enredo sobre os políticos, ou suas práticas, 
em vez de fazer o sambódromo rir e se divertir, ela acabaria provocando choro na avenida 
(...).” 
c ) “Os maus políticos jogam a moral do país para baixo, mas nós, brasileiros, sabemos que 
temos nosso valor.” 
COLÉGIO PEDRO II-MEC 6
d ) “É possível que essa valorização da brasilidade seja reflexo, nos enredos das escolas, da 
busca de um equilíbrio na sociedade que foi afetado pelos sucessivos escândalos políticos.” 
e ) “As escolas de samba podem ter captado esse sentimento.” 
 
 
QUESTÃO 7 
 
Releia os seguintes trechos retirados do texto 4. (valor: 1,0) 
 
“(...) em vez de fazer o sambódromo rir e se divertir, ela acabaria provocando choro na 
avenida.” (3º parágrafo) 
“Isso pode não se aplicar atualmente à política, mas se aplica à cultura (...).” (5º parágrafo) 
 
 A que se referem, no texto 4, os pronomes sublinhados? 
 
a) ela – Este pronome se refere a “alguma escola de samba”. 
____________________________________________________________________________ 
 
b) isso – Este pronome se refere ao fato de termos orgulho de nossa terra. 
____________________________________________________________________________ 
 
QUESTÃO 8 
 
No texto 5, o sujeito poético demonstra tristeza com o término do carnaval. Há, no 
entanto, esperança de recuperar a alegria que com ele se foi. Qual a ação enfatizada no poema 
para que essa esperança se concretize? (valor: 0,5) 
Segundo o texto, para que seja recuperada essa alegria, “é preciso cantar”. 
____________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
REDAÇÃO ( Valor: 5,0 pontos ) 
 
 
Os textos que você leu nesta prova falam todos sobre o carnaval. Podemos constatar, 
porém, que os pontos de vista sobre o assunto diferem entre si. 
Há pessoas que acreditam nesse evento como uma manifestação cultural que faz o homem 
se esquecer de seus problemas; outros pensam nessa festa popular como forma de exaltar o 
que o país tem de melhor; outros, ainda, vêem no carnaval a possibilidade de trabalhar e 
lucrar; e, por fim, há quem ache que essa comemoração poderia acabar simplesmente, pois 
acarreta muitos problemas sociais. 
 
E você, o que pensa sobre o carnaval? 
 
COLÉGIO PEDRO II-MEC 7
Apropriando-se das idéias presentes nos textos e nas questões da prova, mas sem 
repeti-las, apresente os motivos que, na sua opinião, levam as pessoas à defesa ou à 
condenação do carnaval. 
 
O seu texto deverá: 
 
ƒ ter entre 15 (quinze) e 20 (vinte) linhas; 
ƒ ter, no mínimo, três parágrafos; 
ƒ ter introdução, desenvolvimento e conclusão; 
ƒ ser em prosa; 
ƒ ser do tipo dissertativo; 
ƒ estar de acordo com a norma padrão para a modalidade escrita; 
ƒ apresentar letra legível, sem rasuras; 
ƒ ter um título; 
ƒ estar de acordo com a proposta apresentada. 
 
 
 
 
 
 
 As redações serão avaliadas levando-se em conta a capacidade do candidato de desenvolver a 
proposta apresentada dentro do tipo textual exigido, demonstrando ter apreendido o encaminhamento da 
leitura dos textos. 
 Além desses pré-requisitos, serão critérios para atribuição de nota às dissertações a pertinência, a 
relevância e a coerência no tratamento do tema, bem como a coesão e o domínio da norma padrão para a 
modalidade escrita com que os textos dos candidatos foram construídos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLÉGIO PEDRO II-MEC 8
R A S C U N H O 
 
• Utilize este espaço para RASCUNHO (não será considerado para efeitos de correção). 
 
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COLÉGIO PEDRO II-MEC 9
 
R E D A Ç Ã O (Valor:5,0 pontos) 
 
• Esta folha, com seu texto definitivo, será corrigidapela Banca Examinadora. 
• Passe o texto a limpo com atenção. 
 
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