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TREINAMENTO DESPORTIVO PARA GRUPOS ESPECIAIS - IDOSOS

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TREINAMENTO DESPORTIVO PARA GRUPOS ESPECIAIS - IDOSOS 
CARLOS EDUARDO BATISTA GONZAGA
Prof. Sinthia Martins
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
FL0017/2 – TRABALHO DE GRADUAÇÃO - TG
02/2018
RESUMO
O envelhecimento populacional é um fato que pode ser observado em todo o mundo, seja nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Diante desse processo de envelhecimento da população observa-se que medidas/estratégias devem ser tomadas para garantir a qualidade de vida e a autonomia/independência dos idosos. A participação em atividades físicas regulares e moderadas pode retardar declínios funcionais, de diminuir o aparecimento de doenças crônicas em idosos saudáveis ou doentes crônicos, além da melhora na qualidade de vida social do idoso.
Palavras-chave: envelhecimento; idoso; autonomia; independência; saúde.
1 INTRODUÇÃO
Diante do processo de envelhecimento da população observa-se que medidas/estratégias devem ser tomadas para garantir a qualidade de vida e a autonomia/independência dos idosos. Neste sentido, uma das estratégias propostas pela Organização Mundial da Saúde é o envelhecimento ativo, onde a atividade física é um dos fatores comportamentais determinante para a adoção de um estilo de vida saudável e a participação ativa no cuidado da própria saúde. A participação em atividades físicas regulares e moderadas pode retardar declínios funcionais, além de diminuir o aparecimento de doenças crônicas em idosos saudáveis ou doentes crônicos
Sabendo disso, é preciso conhecer o cliente e assim diz Fabiano Pinheiro Peres (2013, p. 16) na individualidade biológica, cada pessoa possui características individuais e, por isso, cada um terá uma resposta diferente. E assim destacam Mazo; Lopes e Benedet ti (2004); 
“...especialmente para idosos, a prática de atividade física, quando bem orientada e realizada regularmente, pode ocasionar vários benefícios, tais como manutenção da independência e autonomia maior longevidade, melhora da capacidade fisiológica em portadores de doenças crônicas, além, dos benefícios psicológicos e sociais, como por exemplo, a melhora da autoestima e o contato social.”
Tendo em vista os efeitos que um treinamento desportivo pode trazer a terceira idade, busca-se então o direcionamento que deve ser dado, e as avaliações que devem ser feitas para esse grupo especial. Chegando ao objetivo principal que é verificar a influência do treinamento na aptidão física de mulheres idosas praticantes de atividades em academias de musculação.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Com o aumento da idade as pessoas se tornam menos ativas e com isso ocorre uma perda na capacidade funcional e uma diminuição na prática de atividade física, ocasionando o surgimento de doença que ajudam a deteriorar o processo de envelhecimento. (MATSUDO, 2000). O benefício mais importante do exercício é o aumento de 6 a 10 anos na expectativa de vida ajustada à qualidade de vida. (SHEPHARD, 2003).
O direcionamento do treino é de vital importância quando se almeja resultado no trabalho com o cliente, a avaliação física e de anamnese serão as ferramentas de maior valor nesse princípio de trabalho, é em cima dos dados levantados que os objetivos são estabelecidos, evitando o equívoco e perda de tempo de ambas as partes.
Fabiano Pinheiro Peres (2013, p. 16) a individualidade biológica,
“Cada pessoa possui características individuais e, por isso, cada um terá uma resposta diferente. Sabendo disso, deve-se evitar treinos coletivos em que todas as propostas de treinamento devam, obrigatoriamente, ser individuais. Mesmo dentro do treinamento personalizado, muitos profissionais padronizam treinos, separando os envolvidos apenas por nível de condicionamento, ou seja, iniciante, intermediário e avançado.”
A resposta de cada organismo é evidente, um programa de musculação para idosos não precisa durar mais do que 40 minutos por dia, três vezes por semana, sabendo que a musculação é de importância para o crescimento muscular, pois a partir de uma carga adequada que não exija muito dos tendões e ligamentos é possível iniciar um processo de adaptação muscular sem prejudicá-los e propiciando uma adaptação saudável. 
3 CRONOGRAMA DA PESQUISA
Tendo em vista que o trabalho de pesquisa conta com um curto prazo, a análise dos dados e referencial será feita em cima de programa de treinamento com realização de seis semanas. Será escolhido um objeto de pesquisa para se analisar os ganhos físicos e sociais. Este estudo de campo do tipo comparativo, constitui-se de uma coleta de dados e registro de variáveis para posteriores análises. Este tipo de pesquisa não permite o isolamento e controle de variáveis supostamente relevantes, mas permite estabelecer relações entre as mesmas (RUIZ, 1996).
4 MATERIAL E MÉTODOS
	A pesquisa foi realizada com registros de avaliações físicas de alunos com faixa etária entre 60 e 70 anos da academia FORMA, na cidade de Janaúba-MG, levando em consideração que o intervalo entre avaliações é de seis semanas, são analisadas mudanças fisiológicas e por meio de entrevista com os objetos de pesquisa, se levantou um histórico de mudanças psicológicas, o profissional que acompanha o indivíduo também foi entrevistado buscando saber a mudanças sociais observadas do aluno, após sua entrada na academia.
	Como objetivo geral, foi feita uma pesquisa sobre a melhora na qualidade de vida do idoso que pratica atividade em academias, basicamente, como a fisiologia do indivíduo se difere de um não praticante. Com os resultados, se compara e pontua as mudanças mais consideráveis. Levando também em conta os aspectos sociais.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
	O resultado da pesquisa é uma aluna da FORMA Academia, que teve seu ingresso na musculação com idade de xx anos, o comparativo realizado no intervalo de 6 semanas, então temos lado a lado, as mudanças ocorridas no período. Destacando a ESTATURA, PERCENTUAL DE GORDURA E PERIMETRIAS, destacando a melhora na flexibilidade, na redução de gordura e com a musculatura forte permitiu-lhe sempre uma resistência maior nas rotinas diárias.
�
	Data:
	12/07/2018
	28/08/2018
	M. Corporal:
	82,3 
	81,7 
	Estatura:
	 159cm
	 159cm
	Idade:
	 63 anos
	63 anos 
	FC máxima:
	169 bpm
	169 bpm
	Limiar Anaeróbio:
	169 bpm
	169 bpm
	TMB:
	651 Kcal
	651 Kcal
	D. Cutâneas
	1ºAval
	2ºAval
	Tricipital (mm)
	 43 mm
	37 mm 
	Supraíliaca(mm)
	 42 mm
	35 mm 
	Coxa(mm)
	 50 mm
	 44 mm
	P. de Gordura
	47,03
	43,08
	M. Gorda
	38,71
	35,20
	M. Magra
	43,59
	46,50
	% G. Proposto
	25 %
	25 %
	Massa Proposta
	58,12
	62,00
	Perda de peso
	24,18
	19,70
	IMC=
	32,76
	32,52
	Peso ideal
	50,24 Kg
61,55 Kg
	50,24 Kg
61,55 Kg
	Circunferências
	1ºAval
	2ºAval
	Tórax:
	 97
	 97
	Cintura:
	 99
	 96,5
	Abdômen:
	 103
	 98,5
	Quadril:
	 106
	 105
	Antebraço D:
	 25
	 23
	Antebraço E:
	 25
	 23
	Braço D:
	 35
	 32,5
	Braço E:
	 35
	 32,5
	Coxa D:
	 53
	 53
	Coxa E:
	 53
	 53
	Panturrilha D:
	 39
	 37
	Panturrilha E:
	 40
	 38
	Flexibilidade
	1ºAval
	2ºAval
	Alcance máximo:
	20 
	 31
	Classificação:
	Fraco
	Médio
�
6 CONCLUSÃO
Conclui-se então que, uma atividade física programada em salas de musculação, traz benefícios em todos âmbitos na vida do idoso, acerca que sua autoestima, sua interação social, sua fisiologia e saúde são diretamente atingidos pela prática, levando em conta que deve haver um acompanhamento delicado e constante. O idoso tem a necessidade de um acompanhamento delicado e constante.
Segundo a Psicóloga Débora Oliveira, entrevistada sobre a melhora na qualidade de vida do idoso praticante de atividades físicas, diz: o fato de estarem praticando qualquer modalidade de atividade física, vem somar para que o sujeito tenha ganhos, tanto no social, quanto familiar, pois a disciplina vem somar para outras áreas da sua vida, “durante meu percursode trabalho, sempre incentivo que meus pacientes pratiquem alguma atividade física e sempre com a supervisão de um médico”.
�
REFERÊNCIAS
MATSUDO, S. M. et al. Impacto do envelhecimento nas variáveis antropométricas, neuromotoras e metabólicas da aptidão física. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. v 8, n 4, set, 2000.
SHEPHARD, Roy J. Envelhecimento, atividade física e saúde. São Paulo: P horte, 2003. 485 p.
Peres, Fabiano Pinheiro. Personal trainer: uma abordagem prática do treinamento personalizado / Fabiano Pinheiro Peres; ilustrações Felipe Risi Leonetti. - 1. ed. - São Paulo: Phorte, 2013.
RUIZ, J. A. Metodologia cientifica: guia para eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
Psicóloga Débora Danielle Oliveira Silva, CRP 04/3590, que atende na prefeitura municipal de Janaúba desde agosto de 2011, e faz atendimento clínico atualmente na Clínica Master Vida e atendimentos domiciliares

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