Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof Adriano L I Oliveira – alio@cin.ufpe.br 1 Prof. Adriano L. I. Oliveira Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 2 Transformada de Laplace ■ O que são Transformadas? ■ Quais as mais comuns: ■ Laplace ■ Fourier ■ Cosseno ■ Wavelet ■ ..... Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 3 Transformada de Laplace ■ A transf. de Laplace representa entrada, saída e sistema como entidades separadas ■ A relação entre elas é algébrica ■ Transformada de Laplace: ! ! ! ■ onde s = σ + jω é uma variável complexa ■ F(s) é dita a transformada de Laplace de f(t) Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 4 Transformada de Laplace ■ Transformada Inversa de Laplace ! ! ! ! ! ! ! ■ Em geral, o cálculo da transformada inversa é bastante custoso, pois envolve o cálculo de integrais complexas, mas o conjunto de funções importantes para a área de controle é pequeno, permitindo o uso de tabelas que fazem o mapeamento dessas funções e de suas transformadas na qual: Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 5 Transformada de Laplace ■ Algumas transformadas conhecidas Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 6 Transformada de Laplace ■ Propriedades Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 7 Transformada de Laplace ■ Exemplo 1: Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 8 Transformada de Laplace ■ Exemplo 2: Transformada Inversa ! ! ! ■ Pelo teorema do deslocamento em frequência e pela transformada de Laplace de f(t) = t.u(t): ■ Se: F(s) = 1/s2 → f(t) = t.u(t) ■ e: F(s + a) = 1/(s + a)2 → f(t) = e-att.u(t) ■ Então: F1(s) = 1/(s + 3)2 → f(t) = e-3tt.u(t) Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 9 Transformada de Laplace ■ Transformada Inversa: Expansão em Frações Parciais ■ A Expansão em Frações Parciais é uma ferramenta matemática bastante útil no cálculo da transf. de Laplace ■ Objetivo matemático: Simplificar uma função, expandindo-a em funções de menor grau ■ Objetivo para controle: Facilitar o cálculo da transf. de Laplace ■ Métodos: ■ Clearing Fractions ■ Heaviside Cover-Up (ou Resíduos) Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 10 Transformada de Laplace ■ Expansão em Frações Parciais (Clearing Fractions) ■ Exemplo: Fonte: aula de Sinais e Sistemas do prof. Aluízio Ribeiro. Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 11 Transformada de Laplace ■ Expansão em Frações Parciais (Heaviside Cover- Up ou Resíduos) ■ Exemplo: Fonte: aula de Sinais e Sistemas do prof. Aluízio Ribeiro. Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 12 Transformada de Laplace ■ Expansão em Frações Parciais (Uso dos dois métodos) ■ Exemplo: Fonte: aula de Sinais e Sistemas do prof. Aluízio Ribeiro. Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 13 Transformada de Laplace ■ Expansão em Frações Parciais ■ Caso 1: Raízes do denominador são reais e distintas ! ! ■ Caso 2: Raízes do denominador são reais e repetidas ! ! ■ Caso 3: Raízes do denominador são complexas Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 14 Transformada de Laplace ■ Uso de Transf. de Laplace: ■ Resolução de Equações Diferenciais: Resolva a seguinte equação diferencial para y(t) com todas as condições iniciais nulas ! ! ■ A transformada de Laplace para y(t) é: ! ■ que leva a: Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 15 Transformada de Laplace ■ Uso de Transf. de Laplace: ■ Resolução de Equações Diferenciais (cont): ■ Por expansão em frações parciais: ou Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 16 Função de Transferência ■ A função de transferência retrata a relação entre a saída e a entrada de um sistema ■ Geralmente, as funções de entrada e saída se relacionam através de uma equação diferencial linear e invariante no tempo de n-ésima ordem: na qual y(t) é a saída e x(t) é a entrada do sistema Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 17 Função de Transferência ■ Dada a equação diferencial linear e invariante no tempo de n-ésima ordem: ! ■ Calculando a transf. de Laplace: ! ! ■ Se as condições iniciais forem nulas: ! ■ Ou seja: G(s) é a Função de Transferência Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 18 Função de Transferência ■ Função de Transferência como diagrama de bloco: ! ! ! ! ■ E podemos encontrar a saída de um sistema dada a entrada e sua função de transferência: ■ Y(s) = G(s).X(s) X(s) Y(s) G(s) Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 19 Função de Transferência ■ A FT de um sistema é um modelo matemático ■ Método operacional de expressar a equação diferencial que relaciona a entrada à saída do sistema ■ A FT é uma propriedade do sistema ■ Independe do sinal de entrada ■ A FT relaciona a entrada à saída, mas não fornece qualquer informação quanto à estrutura física do sistema ■ Diferentes sistemas podem ter a mesma função de transferência Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 20 Função de Transferência ■ Se a função de transferência de um sistema for conhecida, a saída pode ser estudada para várias formas de entrada a fim de entender a natureza do sistema ■ Se a função de transferência for desconhecida, ela pode ser inferida experimentalmente introduzindo- se sinais de entrada conhecidos e analisando o sinal de saída Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 21 Função de Transferência ■ Quando a entrada é a função impulso, temos: ■ Y(s) = G(s).X(s) ■ X(s) = 1 ⇒ Y(s) = G(s) ■ cuja transformada inversa daria g(t) ■ Essa é a chamada resposta impulsional do sistema e também sua função de transferência ■ Portanto, é possível obter informação completa sobre as características de um sistema excitando-o com um impulso unitário e medindo a sua resposta ■ Na prática, seria um pulso de duração bastante curta Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 22 Função de Transferência ■ Diagrama de blocos ■ Representação gráfica das funções desempenhadas por cada um dos componentes de um sistema e do fluxo de sinais entre eles ■ Todas as variáveis são ligadas umas às outras através de blocos funcionais ■ O bloco traz a representação matemática da operação aplicada sobre a entrada que leva à saída ■ A representação em diagramas de bloco de um sistema não é única Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 23 Função de Transferência ■ Diagrama de blocos ■ Elementos: G(s)X+ - X(s) E(s) Y(s) Ponto de Soma Ponto de Ramificação Sistema de malha fechada Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 24 Função de Transferência ■ Diagrama de blocos ■ Outros tipos: G(s)X+ - X(s) E(s) Y(s) H(s) B(s) Y(s) = E(s)G(s) = [X(s) – B(s)]G(s) = [X(s) – Y(s)H(s)]G(s) Y(s) + Y(s)H(s)G(s) = X(s)G(s) Y(s)/X(s) = G(s)/[1 + H(s)G(s)] (Função de Transferência do sistema) Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 25 Função de Transferência ■ Diagrama de blocos ■ Outros tipos: G1(s)X+ - X(s) Y(s) H(s) G2(s)X+ + Perturbação D(s) B(s) Se D(s) = 0: Y(s)/X(s) = G1(s)G2(s)/[1 + G1(s)G2(s)H(s)] (Função de Transferência do sistema) Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 26 Função de Transferência ■ Exemplo 1: Ache a função de transferência do sistema representado por: ■ dy(t)/dt +2y(t) = x(t) ■ Solução: Tomando a transf. de Laplace: ■ sY(s) + 2Y(s) = X(s) ■ (s + 2)Y(s) =X(s) ■ G(s) = Y(s)/X(s) = 1/(s + 2) Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 27 Função de Transferência ■ Exemplo 2: Dada a função de transferência anterior, ache a resposta do sistema para um degrau unitário; considere nulas as condições iniciais: ■ x(t) = u(t) ■ G(s) = Y(s)/X(s) = 1/(s + 2) ■ X(t) = u(t) ⇒ X(s) = 1/s ■ Logo: Y(s) = G(s).X(s) ■ Y(s) = 1/[s.(s + 2)] ■ Y(s) = 0,5/s – 0,5/(s + 2) ■ Expansão em Frações Parciais ■ y(t) = 0,5 – 0,5e-2t Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 28 Função de Transferência ■ Exemplo 2 (cont.): ■ Solução total pelo MatLab Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 29 Função de Transferência ■ Exercício 1: Ache a função de transferência da equação diferencial: ! ! ■ Solução: Tomando a transf. de Laplace: ■ Y(s)(s3 + 3s2 + 7s + 5) = X(s)(s2 + 4s + 3) ■ Logo: ■ G(s) = Y(s)/X(s) = (s2 + 4s + 3)/(s3 + 3s2 + 7s + 5) Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 30 Função de Transferência ■ Exercício 2: Ache a equação diferencial correspondente à seguinte função de transferência: ■ G(s) = (2s + 1)/(s2 + 6s + 2) ■ Solução: ■ G(s) = Y(s)/X(s) = (2s + 1)/(s2 + 6s + 2) ■ Logo: ■ Y(s)(s2 + 6s + 2) = X(s)(2s + 1) ■ s2Y(s) + 6sY(s) + 2Y(s) = 2sX(s) + X(s) ■ ⇒ d2y/dt2 + 6dy/dt + 2y = 2dx/dt + x Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 31 Função de Transferência ■ Exercício 3: Ache a resposta a uma rampa para um sistema cuja função de transferência é: ■ G(s) = s/[(s + 4)(s + 8)] ■ Solução: Logo: Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 32 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Modelagem matemática de circuitos elétricos ■ Resistores, capacitores e indutores ■ Componentes são combinados em circuitos e encontramos a função de transferência Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 33 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Rede RLC ■ Problema: Encontrar a função de transferência que relaciona a voltagem do capacitor (Vc(s)) com a voltagem de entrada (V(s)) Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 34 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Rede RLC ■ Somando as voltagens no laço e considerando nulas as condições iniciais, temos a seguinte equação diferencial para essa rede: Considerando: Temos: Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 35 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Rede RLC A voltagem de um capacitor é dada por: Temos assim: Ou seja: Calculando a Transformada de Laplace: Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 36 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Rede RLC Ou: Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 37 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Para simplificar, vamos considerar a transf. de Laplace das equações de voltagem da tabela anterior (assumindo nulas as condições iniciais): ■ Capacitor: ! ■ Resistor: ! ■ Indutor: ! ■ Definimos, assim, a seguinte função de transferência: Impedância Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 38 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Rede RLC: ! ! ■ Podemos entender Z(s) como a soma das impedâncias e V(s) como a soma das voltagens. Assim: ■ [Soma das Impedâncias].I(s) = [Soma das Voltagens] Circuito transformado Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 39 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Rede RLC: ■ Resolvendo o problema anterior usando impedâncias: ■ Temos: ! ■ Logo: ! ! ■ Como: ! ! ■ Assim: Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 40 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Rede RLC: ■ Ou: Como encontrado anteriormente.... Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 41 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Análise de Malha ■ Substitua elementos passivos por funções de impedância ■ Substitua fontes e variáveis de tempo por suas transf. de Laplace ■ Assuma uma corrente transformada e uma direção de corrente em cada malha ■ Aplique a lei de Kirchhoff para cada malha ■ Resolva as equações simultâneas para a saída ■ Forme a função de transferência Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 42 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Análise de Malha ■ Exemplo: Malha 1 Malha 2 G(s) = I2(s)/V(s) = ? Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 43 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Análise de Malha ■ Exemplo (cont.): Passo 1: Impedâncias Malha 1 Malha 2 Malha 1: Malha 2: Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 44 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Análise de Malha ■ Exemplo (cont.): Temos: ! ! ! ! ■ De (2): ! ■ Substituindo em (1): Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 45 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Análise de Malha ■ Exemplo (cont.): Ou: Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 46 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Análise de Malha ■ Exemplo (cont.): Observe que as equações paras as malhas 1 e 2 seguiram um mesmo padrão usado anteriormente. Ou seja: Malha 1: I1(s) - I2(s) = Soma das Impedâncias da Malha 1 Soma das Impedâncias comuns Soma das Voltagens da Malha 1 Malha 2: − I1(s) + I2(s) = Soma das Impedâncias comuns Soma das Impedâncias da Malha 2 Soma das Voltagens da Malha 2 Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 47 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Análise de Nós: ■ Exemplo: Encontrar a função de transferência Vc(s)/V(s) para o circuito abaixo, usando análise de nós: ! ! ! ! ! ! ■ Nesse caso, usamos a soma das correntes nos nós ao invés da soma das voltagens nas malhas Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 48 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Análise de Nós: ■ Exemplo (cont.): Da figura anterior, as somas das correntes nos nós VL(s) e VC(s) são, respectivamente: ! ! ! ! ■ Expressando as resistências em termos de condutância ■ G1 = 1/R1 e G2 = 1/R2 Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 49 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Análise de Nós: ■ Exemplo (cont.): Assim: Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 50 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Análise de Nós: ■ Substitua elementos passivos por funções de admitância ■ Y(s) = 1/Z(s) = I(s)/V(s) ■ Substitua fontes e variáveis de tempo por suas transf. de Laplace ■ Substitua as fontes de voltagem transformadas por fontes de corrente transformadas ■ Aplique a lei de Kirchhoff para cada nó ■ Resolva as equações simultâneas para a saída ■ Forme a função de transferência ■ Teorema de Norton ■ Uma fonte de tensão V(s) em série com uma impedância ZS(s) pode ser substituída por uma fonte de corrente I(s) = V(s)/ ZS(s), em paralelo com YS(s) Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 51 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Análise de Nós: Exemplo: ■ Ache a função de transferência VC(s)/V(s) usando análise de nós e circuito transformado com fontes de corrente Circuito Original: Circuito Transformado: Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 52 Função de Transferência de Circuitos Elétricos■ Análise de Nós: Exemplo (cont.): ■ Todas as impedâncias são convertidas para admitâncias ■ Todas as fontes de tensão são convertidas para fontes de corrente colocadas em paralelo com admitância de acordo com o teorema de Norton Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 53 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Análise de Nós: Exemplo (cont.): ■ Como Y(s) = I(s)/V(s) ⇒ I(s) = Y(s)V(s) ■ Somando as correntes no nó VL(s) temos: ! ! ■ Somando as correntes no nó VC(s) temos: ! ■ Combinando essas equações, encontramos, como antes: Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 54 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Análise de Nós: Exemplo (cont.): ■ Como antes, também temos um padrão: Nó 1: VL(s) - VC(s) = Soma das Admitâncias conectadas no Nó 1 Soma das Admitâncias comuns aos Nós Soma das Correntes aplicadas no Nó 1 Nó 2: − VL(s) + VC(s) = Soma das Admitâncias comuns aos Nós Soma das Admitâncias conectadas ao Nó 2 Soma das Correntes aplicadas no Nó 2 Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 55 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Exemplo: Malha 1 Malha 2 Malha 3 Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 56 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Exemplo (cont.): Malha 1: Malha 2: Malha 3: Soma das Impedâncias na Malha 1 I1(s) - I2(s) - I3(s) = Soma das Impedâncias comuns às Malhas 1 e 2 Soma das Impedâncias comuns às Malhas 1 e 3 Soma das voltagens aplicadas à Malha 1 Soma das Impedâncias comuns às Malhas 1 e 2 - I1(s) + I2(s) - I3(s) = Soma das Impedâncias na Malha 2 Soma das Impedâncias comuns às Malhas 2 e 3 Soma das voltagens aplicadas à Malha 2 Soma das Impedâncias comuns às Malhas 1 e 3 - I1(s) - I2(s) + I3(s) = Soma das Impedâncias comuns às Malhas 2 e 3 Soma das Impedâncias na Malha 3 Soma das voltagens aplicadas à Malha 3 Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 57 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Exemplo (cont.): ■ Malha 1: (2s + 2)I1(s) – (2s + 1)I2(s) – I3(s) = V(s) ■ Malha 2: -(2s + 1)I1(s) + (9s + 1)I2(s) – 4sI3(s) = 0 ■ Malha 3: -I1(s) – 4sI2(s) + (4s + 1 + 1/s)I3(s) = 0 ■ As 3 equações devem ser resolvidas simultaneamente para encontrarmos as funções de transferência desejadas (como I3(s)/V(s), por exemplo) Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 58 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Exemplo (cont.): (2s + 2)I1 – (2s + 1)I2 – I3 = V (1) -(2s + 1)I1 + (9s + 1)I2 – 4sI3 = 0 (2) -I1 – 4sI2 + (4s + 1 + 1/s)I3 = 0 (3) De (3): I1 = -4sI2 + (4s + 1 + 1/s)I3 (4) Substituindo (4) em (2): (2s + 1)[4sI2 - (4s + 1 + 1/s)I3] + (9s + 1)I2 – 4sI3 = 0 I2 = -I3(8s2 + 10s + 3 + 1/s)/(8s2 + 13s + 1) (5) ! Substituindo (5) em (4), achamos I1 em função apenas de I3. Assim, temos em (1), I1 e I2 em função de I3 e podemos isolar I3 e calcular a função de transferência I3/V. Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 59 Função de Transferência de Circuitos Elétricos ■ Exemplo (cont.): No MatLab (2s + 2)I1 – (2s + 1)I2 – I3 = V -(2s + 1)I1 + (9s + 1)I2 – 4sI3 = 0 -I1 – 4sI2 + (4s + 1 + 1/s)I3 = 0 MatLab Symbolic Toolbox Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 60 ■ Amplificador Operacional ■ Os amplificadores operacionais são amplificadores de acoplamento direto, de alto ganho, que usam realimentação para controle de suas características Função de Transferência de Circuitos Elétricos Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 61 ■ Amplificador Operacional Amplificador operacional Amplificador operacional inversor Amplificador operacional como função de transferência Função de Transferência de Circuitos Elétricos Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 62 ■ Amplificador Operacional ■ Características: ■ Entrada diferencial: v2(t) – v1(t) ■ Alta impedância de entrada: Zi → ∞ (ideal) ■ Baixa impedância de saída: Zo → 0 (ideal) ■ Alta constante de ganho de amplificação: A → ∞ (ideal) ■ A saída é dada por: vo(t) = A(v2(t) – v1(t)) Função de Transferência de Circuitos Elétricos Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 63 ■ Amplificador Operacional Inversor ■ Se v2(t) está aterrado, o amplificador é chamado de inversor porque passamos a ter: vo(t) = -Av1(t) ■ Na configuração da figura c anterior, a função de transferência do amplificador operacional inversor é: Função de Transferência de Circuitos Elétricos Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 64 ■ Exemplo: Ache a função de transferência Vo(s)/Vi(s) para o circuito abaixo: Função de Transferência de Circuitos Elétricos Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 65 ■ Exemplo (cont.): ■ Como a admitância de componentes paralelos se somam, Z1(s) é o inverso da soma das admitâncias ou: ! ! ! ■ Para Z2(s) as impedâncias se somam: ! ! ■ Assim: Compensador PID Função de Transferência de Circuitos Elétricos Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 66 ■ Amplificador Operacional Não Inversor Função de Transferência de Circuitos Elétricos Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 67 ■ Amplificador Operacional Não Inversor: Exemplo: ■ Ache Vo(s)/Vi(s) Função de Transferência de Circuitos Elétricos Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 68 ■ Amplificador Operacional Função de Transferência de Circuitos Elétricos Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 69 ■ Amplificador Operacional Função de Transferência de Circuitos Elétricos Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 70 Exercícios Sugeridos (Nise) ■ Cap. 2, Problemas: ■ 1, 2, 7, 8, 9, 10, 16, 17, 18, 20a ! ■ No MatLab: ■ 5, 6, 14, 20b Prof. Adriano Lorena I. de Oliveira – alio@cin.ufpe.br 71 A Seguir.... ■ Modelagem no Domínio do Tempo
Compartilhar