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Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 1 Estabilidade Servomecanismo Prof. Adriano L. I. Oliveira Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 2 Introdução ■ Já vimos que existem três requisitos fundamentais para projetar um sistema de controle: ■ Resposta Transiente ■ Estabilidade ■ Erros de Estado Estacionário ■ Estabilidade é a mais importante especificação de sistema ■ Se o sistema é instável, a resposta em transiente e os erros de estado estacionário são irrelevantes Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 3 Introdução ■ Um sistema linear e invariante no tempo é estável se a resposta natural se aproxima de zero quando o tempo tende a infinito ■ Um sistema linear e invariante no tempo é instável se a resposta natural cresce sem limites quando o tempo tende a infinito ■ Um sistema linear e invariante no tempo é marginalmente estável se a resposta natural nem cai e nem cresce mas permanece constante ou oscila quando o tempo tende a infinito Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 4 Introdução ■ Assim, a definição de estabilidade implica que apenas a resposta forçada permanece à medida que a resposta natural se aproxima de zero ■ Um sistema é dito estável se toda entrada limitada leva a uma saída limitada ■ BIBO – Bounded-Input, Bounded-Output ■ Ou, um sistema é instável se qualquer entrada limitada leva a uma saída ilimitada ■ Um sistema é marginalmente estável se o sistema for estável para algumas entradas limitadas e instável para outras Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 5 Introdução ■ Lembrando nosso estudo sobre polos, polos no semi-plano esquerdo produzem respostas naturais de decaimento exponencial puro ou senóides amortecidas ■ Essas respostas naturais tendem a zero à medida que o tempo tende a infinito ■ Assim, se os polos de um sistema de malha fechada estiverem no semi-plano esquerdo (ou seja, têm parte real negativa), o sistema será estável Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 6 Introdução ■ Assim, sistemas estáveis possuem funções de transferência em malha fechada com polos apenas no semi-plano da esquerda ■ Polos no semi-plano direito produzem respostas naturais na forma de exponenciais crescentes ou senóides exponencialmente crescentes ■ Essas respostas naturais tendem a infinito quando o tempo tende a infinito também ■ Também, polos com multiplicidade maior que 1 no eixo imaginário levam à soma de respostas da forma Atncos(ωt+ φ), onde n = 1, 2, ..., que também tendem a infinito quando o tempo tende a infinito Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 7 Introdução ■ Logo, sistemas instáveis possuem funções de transferência em malha fechada com pelo menos um polo no semi-plano da direita ou polos com multiplicidade maior que 1 no eixo imaginário ■ Por último, sistemas que têm polos no eixo imaginário com multiplicidade 1 geram oscilações senoidais puras como resposta natural ■ Assim, sistemas marginalmente estáveis possuem funções de transferência em malha fechada com apenas polos no eixo imaginário com multiplicidade 1 e polos no semi-plano esquerdo Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 8 Introdução ■ Exemplo 1: Observe que são os polos do sistema completo! Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 9 Introdução ■ Exemplo 1 (cont.): Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 10 Introdução ■ Exemplo 1 (cont.): Sistema equivalente ! ! ! ! ■ Cujos polos são: ■ >> p = [1 3 2 3]; ■ >> r = roots (p) ■ r = ■ -2.6717 ■ -0.1642 + 1.0469i ■ -0.1642 - 1.0469i R(s) C(s) Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 11 Introdução ■ Exemplo 2: Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 12 Introdução ■ Exemplo 3: Sistema original Sistema equivalente Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 13 Introdução ■ Exemplo 3 (cont.): >> p = [1 28 284 1232 1930 20]; >> r = roots (p) r = -9.7992 -8.4517 -5.6186 -4.1200 -0.0104 Sistema Estável! Polos no semi-plano esquerdo. Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 14 Introdução ■ Exemplo 3 (cont.): >> num = [10 20]; >> den = [1 28 284 1232 1930 20]; >> sys = tf(num, den); >> ltiview ({'pzmap'; 'step'}, sys); Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 15 Introdução ■ Analisando o polinômio do denominador, algumas pistas podem dar dicas sobre a instabilidade do sistema: ■ Se os sinais dos coeficientes do denominador forem diferentes (houver sinais positivos e negativos), então o sistema é instável ■ Se há algum sinal negativo, ele só pode ter sido gerado por um produto do tipo (s + a)(s – a) ■ Se potências de s forem perdidas (coeficiente igual a zero), o sistema é instável ■ Se alguma potência tem coeficiente zero, isso quer dizer que ela foi anulada, ou seja, houve um a.sx – a.sx, o que implica que houve troca de sinal (caso anterior) Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 16 Critério de Routh-Hurwitz ■ Garante informação sobre a estabilidade do sistema sem precisar encontrar os polos do sistema ■ Através dele, sabemos quantos polos existem no semi-plano direito, semi-plano esquerdo e eixo imaginário ■ Passos: ■ Gerar a Tabela de Routh ■ Analisar a Tabela de Routh Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 17 Critério de Routh-Hurwitz ■ Geração da Tabela de Routh Básica ■ Considere o sistema abaixo, um sistema equivalente a função de transferência de um sistema de malha fechada: ! ! ! ■ Como estamos interessados nos pólos, vamos nos concentrar no polinômio do denominador e vamos criando a tabela... Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 18 Critério de Routh-Hurwitz ■ Geração da Tabela de Routh Básica ■ Polinômio: a4s4 + a3s3 + a2s2 + a1s + a0 ■ Começamos legendando as linhas com as potências de s da maior para a menor ■ Em seguida, comece com o coeficiente da maior potência de s e atribua ele à primeira posição da tabela (posição onde está sua potência correspondente) ■ A próxima linha recebe o segundo maior coeficiente e as colunas vão sendo completadas alternando assim entre linhas.... ■ Adicione zero na última posição, se necessário Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 19 Critério de Routh-Hurwitz ■ Geração da Tabela de Routh Básica ■ Polinômio: a4s4 + a3s3 + a2s2 + a1s + a0 s4 s3 s2 s1 s0 a4 a3 a2 a1 a0 0 Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 20 Critério de Routh-Hurwitz ■ Geração da Tabela de Routh Básica ■ Polinômio: a4s4 + a3s3 + a2s2 + a1s + a0 ■ A terceira linha deve ter o mesmo número de elementos que a linha anterior ■ Cada elemento será uma divisão onde: ■ O denominador é o primeiro elemento da linha anterior (fixo para todos os elementos dessa linha) ■ O numerador é o determinante das entradas das linhas anteriores, onde a primeira coluna é sempre a primeira coluna anterior; as próximas colunas seguem a sequência: ! ! ! ■ Acrescentando zeros se necessário.... Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 21 Critério de Routh-Hurwitz ■ Geração da Tabela de Routh Básica ■ Polinômio: a4s4 + a3s3 + a2s2 + a1s + a0 s4 s3 s2 s1 s0 a4 a3 a2 a1 a0 0 = 0 Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 22 Critério de Routh-Hurwitz ■ Geração da Tabela de Routh Básica ■ Polinômio: a4s4 + a3s3 + a2s2 + a1s + a0 ■ E assim por diante.... s4 s3 s2 s1 s0 a4 a3 a2 a1 a0 0 = 0 Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 23 Critério de Routh-Hurwitz ■ Geração da Tabelade Routh Básica ■ Exemplo 1: Linhas podem ser simplificadas, mas com cuidado..... Uma linha pode ser toda multiplicada por uma constante (nesse caso, 1/10). MAS preserve o sinal do elemento da primeira coluna! Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 24 Critério de Routh-Hurwitz ■ Geração da Tabela de Routh Básica ■ Exemplo 1 (cont.): Observação: Observe que essa coluna foi necessária para podermos montar a segunda matriz da linha 3. Observe que esse elemento é necessário porque temos que ter o mesmo número de elementos em todas as linhas. Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 25 Critério de Routh-Hurwitz ■ Interpretando a Tabela de Routh Básica ■ Exemplo 1 (cont.): O número de raízes do polinômio que estão no semi-plano direito é igual ao número de mudanças de sinal da primeira coluna da tabela de Routh. Neste exemplo, temos duas mudanças (de 1 para -72 e de -72 para 103), assim, o sistema é instável já que existem polos no semi- plano direito. Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 26 Critério de Routh-Hurwitz ■ Interpretando a Tabela de Routh Básica ■ Exemplo 2: ■ P(s) = 3s7 + 9s6 + 6s5 + 4s4 + 7s3 + 8s2 + 2s + 6 Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 27 Critério de Routh-Hurwitz ■ Interpretando a Tabela de Routh Básica ■ Exemplo 2 (cont.): Ex: -det[3 9; 6 4]/9 Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 28 Critério de Routh-Hurwitz ■ Interpretando a Tabela de Routh Básica ■ Exemplo 2 (cont.): Ex: -det[4.667 0; -4.357 6]/(-4.357) Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 29 Critério de Routh-Hurwitz ■ Interpretando a Tabela de Routh Básica ■ Exemplo 2 (cont.): Análise: Número de mudanças de sinal: 4 ⇒ Há 4 polos no semi-plano direito e três no esquerdo Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 30 Critério de Routh-Hurwitz ■ Casos Especiais ■ 1) A tabela de Routh tem zero apenas na primeira coluna de uma linha ■ Pode gerar uma divisão por zero na próxima linha ■ Solução 1: adicionar um bias (ε): um valor muito baixo, próximo de zero, usado apenas para evitar a divisão por zero ■ O sinal do bias pode ser positivo ou negativo; isso precisa ser analisado depois ■ Solução 2: Uso de coeficientes reversos Fazendo s = 1/d (as raízes de d serão recíprocas às de s): Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 31 Critério de Routh-Hurwitz ■ Casos Especiais ■ 1) A tabela de Routh tem zero apenas na primeira coluna de uma linha ■ Exemplo: Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 32 Critério de Routh-Hurwitz ■ Casos Especiais ■ 1) A tabela de Routh tem zero apenas na primeira coluna de uma linha ■ Exemplo (cont.): Para ε positivo, temos duas mudanças de sinal, assim, o sistema tem dois polos no semi-plano direito sendo instável; Para ε negativo, temos duas mudanças de sinal também, assim, o sistema tem dois polos no semi-plano direito sendo instável. Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 33 Critério de Routh-Hurwitz ■ Casos Especiais ■ 1) A tabela de Routh tem zero apenas na primeira coluna de uma linha ■ Exemplo (cont.): ! ■ Por coeficientes reversos: D(s) = 3s5 + 5s4 + 6s3 + 3s2 + 2s + 1 Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 34 Critério de Routh-Hurwitz ■ Casos Especiais ■ 2) A tabela de Routh tem toda uma linha igual a zero ■ Exemplo: Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 35 Critério de Routh-Hurwitz ■ Casos Especiais ■ 2) A tabela de Routh tem toda uma linha igual a zero ■ Exemplo (cont.): Solução: Voltamos à linha anterior à linha nula e criamos um polinômio auxiliar formado por seus coeficientes apenas. No caso, P(s) = 1s4 + 6s2 + 8. Derivamos esse polinômio: dP(s)/ds = 4s3 + 12s + 0 e usamos esses coeficientes como entradas da tabela. No caso, podemos simplificá-los, dividindo por 4, ficando com 1s3 + 3s + 0. Depois, prosseguimos normalmente.... Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 36 Critério de Routh-Hurwitz ■ Casos Especiais ■ 2) A tabela de Routh tem toda uma linha igual a zero ■ Exemplo (cont.): Como não há mudanças de sinal, o sistema não tem polos no semi-plano direito. Nada pode ser dito sobre a estabilidade ainda (veremos a seguir..). Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 37 Critério de Routh-Hurwitz ■ Casos Especiais ■ 2) A tabela de Routh tem toda uma linha igual a zero ■ Exemplo (cont.): ! ■ Por que isso aconteceu? Vamos olhar novamente o primeiro passo da Tabela: Se considerarmos a linha acima da linha nula como um polinômio, teríamos: s4 + 6s2 + 8. Esse polinômio divide o polinômio original (ou seja, é um de seus fatores). Isso acontece porque há um polinômio par que divide o polinômio original. Nesse caso, acontece a linha nula. O polinômio da linha s4 é ainda um polinômio par (só possui potências pares de s), enquanto o polinômio da linha s5 é dito um polinômio ímpar (só possui potências ímpares de s). Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 38 Critério de Routh-Hurwitz ■ Casos Especiais ■ 2) A tabela de Routh tem toda uma linha igual a zero ■ Exemplo 2: Denominador é ■ s8 + s7 + 12s6 + 22s5 + 39s4 + 59s3 + 48s2 + 38s + 20 (s4 + 3s2 +2) divide o polinômio: s8 + s7 + 12s6 + 22s5 + 39s4 + 59s3 + 48s2 + 38s + 20, gerando a linha nula. Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 39 Critério de Routh-Hurwitz ■ Projeto de Sistema Estável via Routh-Hurwitz ■ Exemplo: ■ Considere o sistema abaixo e sua função de transferência equivalente: ! ! ! ! ! ! ■ Encontre o valor de K para que o sistema seja estável, instável ou marginalmente estável. ■ Considere K > 0 Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 40 Critério de Routh-Hurwitz ■ Projeto de Sistema Estável via Routh-Hurwitz ■ Exemplo (cont.): ■ Tabela de Routh: • Se K > 1386, teremos uma mudança de sinal por causa da terceira linha, gerando um sistema instável; • Se K < 1386, todos os termos da primeira coluna serão positivos, não havendo mudança de sinal. Assim, o sistema será estável; • Se K = 1386, teremos a terceira linha como nula. Isso leva à necessidade de voltar à linha anterior, derivar seu polinômio e considerá-lo assim (considerando K=1386). Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 41 Critério de Routh-Hurwitz ■ Projeto de Sistema Estável via Routh-Hurwitz ■ Exemplo (cont.): ■ Nesse último caso, como não há mudanças de sinal do polinômio par (linha s2) para baixo, o polinômio par tem suas duas raízes no eixo imaginário apenas (do contrário, por simetria, haveria raízes no semi-plano direito) ■ Como não há mudanças de sinal acima do polinômio par também, as raízes restantes estão no semi-plano esquerdo ■ Assim, o sistema é marginalmente estável Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 42 Critério de Routh-Hurwitz ■ Estabilidade na Representação Estado-Espaço ■ Nesse caso, como já vimos, o polinômio do denominador é dado por: det(sI – A), onde A é a matriz do sistema ■ Assim, a Tabela de Routh deve ser aplicada sobre o polinômio gerado por esse determinante ■ Exemplo: Sistema: Tabela de Routh Uma mudança de sinal ⇒ Um polo no semi-plano direito ⇒ Sist. Instável Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 43 Critério de Routh-Hurwitz ■ Exemplo 1: s5 + 3s4 + 5s3 + 4s2 + s + 3 s5 1 5 1 ! s4 3 4 3 ! s3 11/3 0 0 ! s2 4 3 0 ! s1 -11/40 0 ! s0 3 0 0 Duas mudanças de sinal ⇒ 2 polos no SPD e, por consequência, 3 no SPE Polos: -1.6, -0.9±1.5j, 0.2±0.7j + ⇒ - - ⇒ + Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 44 Critério de Routh-Hurwitz ■ Exemplo 2: s5 + 6s3 + 5s2 + 8s + 20 s5 1 6 8 ! s4 0 5 20 ! s3 ! s2 ! s1 ! s0 Zero na primeira coluna: Uso do polinômio reverso.... ! 1 0 6 5 8 20 !! 20 8 5 6 0 1 Polos: 0.6±1.8j, 2j, -2j, -1.3 Obs: Já sabemos que é instável por ter um coeficiente nulo. Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 45 Critério de Routh-Hurwitz ■ Exemplo 2.1: s5 + 6s3 + 5s2 + 8s + 20 s5 20 5 0 ! s4 8 6 1 ! s3 -10 -5/2 0 ! s2 4 1 0 ! s1 0 0 0 ! s0 1 0 0 4s2 + 1 = 0 ⇒ 8s Linha nula 1) De s5 até s2, temos duas mudanças de sinal, logo, temos dois polos no SPD. Há ainda mais um polo que deve estar no SPE. 2) De s2 até s0, a partir do polinômio par, não houve mudanças de sinal. Logo, não há polos no SPE e nem no SPD. Temos então dois polos no eixo imaginário. Polos: 0.6±1.8j, ±2j, -1.3 8 I II Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 46 Critério de Routh-Hurwitz ■ Exemplo 3: s5 – 2s4 + 3s3 - 6s2 + 2s - 4 s5 1 3 2 ! s4 -2 -6 -4 ! s3 0 0 0 ! s2 -3/2 -4/2 0 ! s1 -1/3 0 0 ! s0 -4 0 0 -s4 – 3s2 - 2 = 0 ⇒ -4s3 – 6s Linha nula 1) De s5 até s4, temos uma mudança de sinal, logo, temos um polo no SPD. 2) De s4 até s0, temos nenhuma mudança de sinal. Logo, não há polos no SPD e nem no SPE. Isso implica que temos 4 polos no eixo imaginário (obviamente, temos que ter 2 pares). Polos: 2, ±1.4j, ±j -1 -3 -2 -4 -6-2 -3 x2 I II Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 47 Critério de Routh-Hurwitz ■ Exemplo 4: s6 + 3s5 + 4s4 + 6s3 + 5s2 + 3s + 2 s6 1 4 5 2 ! s5 3 6 3 0 ! s4 2 4 2 0 ! s3 0 0 0 0 ! s2 1 1 0 0 ! s1 0 0 0 0 ! s0 1 0 0 0 I II III 1 2 1 11 2 s4 + 2s2 + 1 = 0 ⇒ 4s3 + 4s 4 41 1 2 1 s2 + 1 = 0 ⇒ 2s Linha nula Linha nula I: Nenhuma mudança de sinal e duas raízes (no SPE) II: Nenhuma mudança de sinal; raízes nem no SPE, nem no SPD ⇒ duas no eixo imaginário III: Mesmo que o anterior. Como houve duas linhas nulas ⇒ multiplicidade dupla nas raízes do eixo Polos: -1, -2, -j, +j, -j,+j Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 48 Exercícios Sugeridos (Nise) ■ Cap. 6, Problemas: ■ 1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 12 ! ■ No MatLab: ■ 7, 10 Prof. Adriano L. I. Oliveira - alio@cin.ufpe.br 49 A Seguir.... ■ Erros de Estado Estacionário
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