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Os nucleotídeos são obtidos tanto por produção endógena quanto por absorção de alimentos contendo material celular, pela degradação do ácido nucleico. A degradação dos ácidos nucleicos tem início no estômago com a desnaturação da dupla fita de DNA e dando início a separação dos nucleotídeos formando oligonucleotídeos que são fragmentos de DNA sem uma sequência específica, no duodeno ele sofre a ação de (ribo ou desoxirribo) nucleases pacreáticas quebrando ainda mais os oligonucleotídeos e formando os nucleotídeos. Os nucleotídeos sofrem a ação de nucleotidases que os hidroliza separando o fosfato formando o nucleosídeo, sendo assim o nucleosídeo é uma estrutura formada de açucar (ribose ou desoxirribose) e base nitrogenada (citosina, guanina, timina, adenina ou uracila caso venha de um RNA). Após a separação do fostato o nucleosídeo é absorvido pelos enterócitos Função dos Nucleotídeos: Eles podem ser usados na síntese de novas fitas de DNA, embora já se tenha feito um teste usando marcadores luminosos e demonstrado que pouquíssimo do que se é ingerido é utilizado para essa função, logo se conclui que a produção de nucleotídeo natural do organismo é sufuciente para suprir essa necessidade. Podem ser usados como carreadores de energia, ATP, GTP... Podem ser usados como mensageiro celular, cAMP. Catabolismo de ác. Nucleicos: Os nucleotídeos são transformados em nicleosídeos por hidrolise (nucleotidase) e perca do grupamento fosfato. Os nucleosídeos são clivados em base + ribose-1-fosfato ou desoxirribose-1-fosfato pela ação da nucleosídeo fosforilase, a ribose-1-fosfato é convertida em ribose-5-fosfato (desoxirribose-5-fosfato) pela ação da fosforribomutase. As bases (purinas e pirimidinas) vão ser degradadas por várias ações de desaminação e seu produto final pode variar entre ácido úrico, β-alanina ou β-aminoisobutirato. Catabolismo das purinas: Guanina: A guanina monofosfato (nucletídeo) sofre hidrolize (nucleotidase) e perde seu grupo fosfato e é agora chamada de guanosina, entra no enterócito e perde sua ribose e agora é guanina, sofre desaminação e vira xantina. Adenina: A adenina monofosfato (nucletídeo) que pode sofrer a ação de uma enzima chamada adenilato desaminase e perder um grupamento amina virando IMP (inosina monofosfato) ou pode ser hidrolizada e virar o nucleosídeo adenosina, se a IMP perde o grupamento fosfato ela vira inosina. Tando a adenosina quanto a inosina sofrem a ação de nucleosídeos fosforilases virando hipoxantina. A hipoxantina vai sofrer a ação de uma enzima chamada xantina oxidase (XO) e virar xantina Agora as duas xantinas tanto a derivada da guanina quanto a derivada da adenosina/inosina vão novamente sofrer a ação da XO e virar ácido úrico (urato). Portanto existem 3 formas de se aquirir xantina uma como produto da guanina e outra como produto da hipoxantina que deriva da adenina/inosina. Alopurinol: O alopurinol é um composto análogo a hipoxantina, a diferença é que seu grupo amina está na 8ª prosição e não na 7ª como na hipoxantina, que funciona como um inibidor competitivo, ele tem como alvo a xantina oxidase e diminui a produção de ác. úrico. Seu produto aloxantina também tem função inibitória não competitiva porque bloqueia a ação da XO. OBS: Mesmo tendo a xantina oxidase inativada ainda haverá xantina no organismo, tendo em vista que na rota da guanina a produção de xantina independe da XO.
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